Crítica à categoria de totalitarismo 3: Totalitarismo como categoria do capitalismo

segue a galera tudo com mais uns a da matriz na área hoje gente o terceiro vídeo chegando ao final a série sobre a categoria do totalitarismo os demais vídeos da série estão linkados aqui embaixo no primeiro eu faço uma introdução e explico como eu estou aqui apresentando a crítica um segundo eu critico a categoria do totalitarismo na sua forma mais concreta o que quer dizer isso e aquilo que é mais concreto mais corriqueiro que é identificado como determinação da categoria é o que eu critico no segundo vídeo lá eu parte da definição de bases que

que identificou vamos dizer assim os aspectos mais gerais mais concretos da categoria do totalitarismo então se você quer entender o início da crítica aquilo que eu fiz no vídeo passado ou tê-la e assista antes de se a categoria de totalitarismo ela tem primeiro um problema policial mico como falei no vídeo passado é uma categoria que é utilizada antes mesmo de ser sistematizada de ser organizado enquanto ferramenta da sociologia essa sistematização acontecem curran na frente logo após a segunda guerra na obra origens do totalitarismo que ela escreveu ainda durante a guerra pois bem a categoria identificada

sistematizada por renais vai ganhar contornos mais concretos na obra de bis existing contudo vizinhos que não há profunda não consegue estabelecer a categoria na sua forma mais abstrata no vídeo passado quando eu falei da crítica de hayek aí é que aponta o totalitarismo tendo como sua característica a ideia desse um estado onde uma das ferramentas deste estado é a existência de um partido único mas não só isso um partido igreja e um partido exército esse partido veja tem muito a ver com uma outra determinação que a gente pode encontrar em ferragens que aquela idéia de

usar o indivíduo dentro da sociedade totalitária como participante do processo para este fala que uma das determinações mas abstratas da categoria do totalitarismo é a transformação social ea participação do indivíduo como ativo nesta transformação social ou seja o estado tomado por um partido único esse estado pretensamente totalitário se utiliza da participação dos indivíduos no seu projeto de poder então pra arens teríamos uma transformação social ocasionada por uma transformação na concepção humana da realidade o estado totalitário seria o causador dessa transformação aquino apontado lá por hayek do partido igreja e do partido exército a partir do

partido exército já ficou clara no vídeo passado a crítica que eu faço é que a idéia de ter um partido exército no poder não pode ser igualada no comunismo real num socialismo soviético e no nazismo no nazismo essa militarização do estado esse terror de estado é parte constituinte de um projeto permanente enquanto que nas experiências socialistas trata se de um processo transitório conjuntural reativo uma vez que um socialismo nada mais é que uma etapa de transição não havendo no comunismo o estado pra exercer esse uso monopolista e coercitiva da força agora a idéia do partido

igreja é que nós devemos nos ater um pouco mais porque o que se diz e carmos essa ideia vamos entender que dizer que é um partido igreja se a gente conseguir se afastar um pouco da idéia natural que vem na nossa cabeça de partido do senso comum temos que pensar no seguinte aí nós estamos falando de uma mudança estrutural na sociedade onde os indivíduos se vejam como parte de um processo em que eles acreditam um processo de transformação onde o indivíduo acredita ou seja estou falando em crença daí a idéia de partido igreja porque a

igreja depende da crença assim como uma estrutura de um projeto totalitário diante portanto a idéia da existência de um partido igreja é o que permite uma população em gaza já dá no projeto de mudança estrutural totalitarismo ante mas isso também não resolve o nosso problema da categoria totalitarismo porque veja bem no socialismo à dependência dessa estrutura totalitarismo ante que conta com o apoio com um engajamento da população é apenas necessária durante a transição pro comunismo depois ela deve desaparecer entretanto nas ditaduras totalitárias como o nazismo isso faz parte estruturalmente do projeto político grupo que chega

ao poder e que transforma a sociedade numa sociedade controlada pelo espectro nazista não têm esse instrumento de engajamento da população como algo transitório reativo ou passageiro e sua estrutural veja bem a idéia de ter o indivíduo fazendo parte deste processo é que faz com que o indivíduo faz parte do processo ajuda na transformação ou ele é um inimigo interno o inimigo interno só tem razão de existir se houver um estado no comunismo não há estado portanto quando acontece uma transição do socialismo comunismo isso naturalmente deve desaparecer enquanto que no nazismo não então nós continua mesmo

diante dessa determinação mais abstrata da categoria de totalitarismo continuamos diante de um problema de uma limitação da categoria por exemplo quando morre stalin o controle pretensamente totalitário diminui na união soviética e com isso diminui o engajamento da população nesse projeto de transformação na área de diria que acaba o período totalitário por exemplo e ao mesmo tempo diminui a participação o engajamento popular e isso pode ser visto como tendo relação ou não com o fim da união soviética há algumas décadas depois entretanto a categoria vai ganhar uma nuance ainda mais definida em termos de determinações mais

recentemente com n é bom é copom define a categoria a partir dessa determinação ou seja a participação do indivíduo no projeto totalitarismo ante e não só isso ela consegue modificar um outro problema da categoria em hayens ela entende que a sociedade de controle total é impossível então o totalitarismo seria algo mais sutil algo pretensamente totalitarismo ante isso é o que o bóvio apresenta lá no seu dicionário de verbetes como a categoria ampliada de totalitarismo só que essa categoria ampliada então inclui a experiência chinesa lá do mouse dong as experiências do leste europeu e também o

fascismo italiano e outras formas de racismo no caso do leste europeu de mão zedong nós podemos encaixar isso no mesmo exemplo reativo lá de stalin e da união soviética que pra mim apesar de aparecer o fenômeno da mesma forma o fenômeno não é o mesmo é a mesma coisa que dizer por exemplo repetindo as palavras do surdo que os regimes de estados unidos e união soviética eram os mesmos na guerra porque ambos utilizavam tanques de guerra mas de qualquer forma saímos do problema de ter apenas um exemplo que foi o que eu falei no vídeo

passados e gente de seca as categorias mais concretas do totalitarismo a gente acaba caindo só no nazismo bom mas se cair no sono nazismo isso já está definido não precisaríamos de uma categoria nova assim é bom faz com que não seja apenas o nazismo o exemplo de totalitarismo só que aí é uma outra questão que leva em conta uma crítica de cocô fu co que é citado no texto vai ficar aqui do eduardo idosos que também um texto interessante que aborda esse mesmo assunto porém com outro viés mostra que quando a sociedade é pressionada no

sentido de fechamento de regime ou de práticas totalitárias conforme esta pressão aumenta a reação aumenta o que dificulta o processo sendo assim uma sociedade pretensamente totalitária seria mais eficiente se essas pretensões totalitários não fossem imperceptíveis mas vejam que interessante neste caso o mecanismo totalitarismo ante sai da esfera do estado e entra para a esfera da classe dominante ou seja a classe superior ao estado a classe que controla o estado ou seja o mecanismo totalitarismo ante não é mais necessariamente um mecanismo de estado e aí começa a ficar um pouco mais claro ora se a categoria

do totalitarismo não pode se aplicar as experiências socialistas porque lá ela não tem serventia vamos assim porque você está apenas identificando o fenômeno e não a causa sendo assim embora tenhamos práticas parecidas semelhantes análogas não trata se da mesma coisa de um lado é reativo do outro lado é estrutural e aí passa a fazer todo o sentido porque se a categoria do totalitarismo é um instrumento não do estado mas sim da classe dominante trata se de uma ferramenta contra revolucionária uma ferramenta conservadora no mundo da democracia burguesa liberal uma ferramenta que atende aos interesses do

capital porque a classe dominante no estado liberal burguês é a classe capitalista e é essa classe que precisa em determinados momentos históricos em determinados momentos da dialética dos antagonismos conforme os antagonismos ficam mais dispostos a classe dominante burguesa precisa fazer alguma coisa em relação a isso em determinados momentos ela reage lançando mão de mecanismos totalitarismo antes mas o que tu defendendo aqui se nós pegarmos a categoria instrumentalizada por hannah arendt a categoria mais lapidada lá na forma que a apresentada por n é bom e se ainda juntarmos isso com a crítica de fukuoka e com

deleuze lá com a sociedade de controle a gente percebe que essa categoria mudou tanto que eu preferia dizer que trata se de uma categoria nova algo recentemente identificado um fenômeno novo como temporã nio que pode estar por trás do breque city da eleição do trump da eleição do bolsonaro do sucesso de empresas como a câmera de analítica lado do steve belão aqui só para ficar nos exemplos mais conhecidos ou seja você tem ali um instrumento que depende da participação popular do engajamento totalitarismo ante que está em todos os segmentos da sociedade na política no judiciário

na polícia na mídia na forma de educação que também começa a ser subvertida então por isso lei o texto do bigode que que eu vou deixar aqui ele fala sobre isso que eu tô chegando aqui nessa conclusão nós estamos muito mais reféns de mecanismos totalitarismo thanks do que de mecanismos totalitarismo antes tradicionais atrelados ao estado ou seja a burguesia já nem precisa mais do estado que sempre foi seu balcão de negócios para se manter na situação que está ela já percebeu que ela é superior ao estado que já não depende mais dos mecanismos de controle

que o estado oferece hoje outros mecanismos de controle já estão sendo apropriados pela classe dominante então a categoria tal qual lá foi apresentada por ana arrais já perdeu completamente a serventia ao contrário hoje ela serve apenas à propaganda imperialista que é instrumentalizada por esses cinco itens que no final das contas são apenas ferramentas totalitarismo antes portanto a categoria tal qual apresentada por hannah arendt hoje serve apenas pra ajudar a promover aquilo que ela supostamente estava ali demonstrando e criticando agora com isso não invalidando a obra da nandi ela tem muitas contribuições noutras áreas noutro as

categorias inclusive nessa porque afinal de contas se hoje a categoria está mais bem fundamentadas e hoje ela se transformou em outra coisa e se hoje ela é uma ferramenta válida para a análise política a contribuição da filósofa é muito importante afinal de contas foi a partir da discussão da instrumentalização que ela apontou que se chegou onde estamos hoje e se você entender aqui pra concluir esse vídeo nanya bom consegue através da identificação de determinações mais abstratas determinar melhor a categoria fugindo das principais críticas entretanto ainda assim eu tenho a dizer primeiro trata se de uma

categoria nova porque não trata se da mesma coisa e segundo foge do estado está além do estado então falar em estado totalitário também perde um pouco o sentido uma vez que no meu entendimento essas ferramentas elas são de controle da classe dominante que controla o estado seria apenas mais uma ferramenta não necessariamente só as ferramentas do estado são utilizadas nessa pretensão totalitária que isso que é bom fala e nesse objetivo de ter a população engajada nessa transformação profunda só que essa transformação é na verdade uma reação conservadora ou seja transformar o pensamento do indivíduo a

fim de manter a estrutura a ordem social tal como está valeu galera e gostou desse vídeo por favor curte compartilha ele fica lá ainda está escrito aqui no canal ativo sininho se não é inscrito se inscreva no canal e se quiser ajudar um pouquinho mais e puder é claro seja um dos nossos apoiadores em qualquer uma das nossas plataformas de apoio aqui na descrição além das fontes do vídeo e do restante da série também vai estar o site do céu da matrix lá todos os nossos endereços para podcast redes sociais e para as nossas plataformas

de apoio ao can moçada falou valeu e até a próxima [Música]