E aí gente tudo bem sejam bem-vindos e bem-vindos a mais um vídeo do parabólica e é a terceira já passando pra quarta vez que eu tô começando a gravação desse vídeo porque deu erro nas primeiras gravações mas vocês não se incomodam não a gente vai aqui sempre que a gente grava mais uma vez fica melhor deu erro nas gravações Mas enfim hoje é um vídeo um pouco diferente até mesmo isso explica um pouco do porque o erro não tava tão acostumado mas vai ser legal porque a gente vai falar da estrutura de um engenho de
cana-de-açúcar e se vocês quiserem a gente vai colocar aqui a imagem vou vou machucar com vocês a gente vai basicamente entrar dentro de um engenheiro se vocês gostarem desse vídeo é Peço para que vocês deixem aqui nos comentários inclusive se vocês querem que eu faça que a gente continue fazendo tipos de vídeos assim dá para fazer aí com isso com várias outras coisas estruturas de cidade-estado grega antiga dá para fazer estrutura de feltro trincheira de primeira guerra mundial vai ser muito bacana eu tô bem animada pesado aqui desses problemas técnicos que a gente tem Então
já se inscreve no canal se ainda não for inscrito e curte esse vídeo para ajudar o canal a crescer tem muito conteúdo aqui de história e Filosofia Sociologia Lembrando que referências bibliográficas eu deixo na descrição do vídeo e minhas redes sociais ou na descrição lá embaixo ou no comentário fixado e por lá eu já aviso pessoal inclusive do Twitter já tava sabendo que ia sair um vídeo assim hoje vamos lá então começar antes da gente colocar a mão na massa que é muito legal deixa eu dar uma explicação antes a gente vai falar hoje sobre
a estrutura de um engenho de cana-de-açúcar o açúcar foi o principal produto de exportação no período colonial Brasil barra Portugal o principal produto de exportação entre os séculos 16 e 17 a queda de Açúcar veio trazida pelos portugueses certamente trazer as mudas da África ou das ilhas atlânticas né no meio do Oceano Atlântico onde Portugal inclusive já cultivava cana-de-açúcar já é utilizava mão de obra de pessoas escravizadas na África já ocupava Território que não era dele principalmente nas ilhas atlânticas Madeira Portugal tinha essas Ilhas por tratado com a Espanha se eu não me engano é
o chamado Tratado de alcachovas Toledo e por conta desse Tratado de Portugal ficou com Açores ele é da madeira e a Espanha ficou com as Ilhas Canárias se eu não me engano é antes mesmo da colonização brasileira e já se vendia esse açúcar para Europa acontece com que com a colonização no Brasil pensou se viu que se tinha muito mais Terra no solo fértil para isso principalmente no Norte no Brasil naquele período se falava Norte e Sul mas a gente sabe que é o Nordeste Mas você tinha ainda assim engenho de cana-de-açúcar na extensão territorial
Litorânea brasileira tá mais localizado nas proximidades do litoral Então como a utilização de mão de obra de pessoas escravizadas ou indígenas indígenas foram distantes usados mais engenhos por exemplo ao sul São Vicente São Paulo por conta dos Bandeirantes que capturavam indígenas escravizavam vendiam ir ao norte nordeste principalmente Capitanias de bahia de Todos os Santos e Pernambuco que era grande centro econômico do açúcar você tinha mais utilização de mão de obra de pessoas querem escravizadas a traseiras da África tá é então você tinha esse processo dentro da cana-de-açúcar o boa parte dos Engenhos dos principais engenhos
você tinha um acordo de Portugal no século 16 até a segunda metade do século 16 com a Holanda os holandeses em alguns engenhos eles cuidavam da Montagem manutenção e até transporte desse açúcar né Depois da produção do açúcar para Europa apesar da gente falar do monopólio que tudo que sai do Brasil tem que primeiro para Portugal isso na teoria realmente acontecia em momentos na prática mas não é toda a prática que isso acontecia tinha suas exceções e Portugal tinha essa parceria Econômica com a Espanha até a Espanha ser expulsa do Brasil pelos espanhóis pode vento
da união Ibérica a gente tem vídeo aqui no canal sobre isso depois os espanhóis acabam invadindo o Brasil invade primeiro Salvador de 1624 a 1625 e depois Pernambuco onde eles montam ao Brasil holandesa com a companhia das Índias ocidentais holandesas de Maurício de Nassau e ficam de 1630 a 1654 até serem expulsos depois pela chamada Insurreição Pernambucana e eles nesse período eles Inclusive dominaram a maior parte dos Engenhos de cana-de-açúcar de Pernambuco dominar não maior parte não dominaram os engenhos mas a estrutura se Manteve a estrutura de Engenho que a gente vai falar que se
manter importante destacar a cana-de-açúcar nunca deixou de ser cultivada no Brasil mesmo em momentos de crise mesmo quando ela decai mesmo com a descoberta de metais preciosos nas Minas Gerais né que depois se tornar Minas Gerais ela sempre continuou motivada a produção do açúcar além da cachaça entre outras coisas e até no século 20 até hoje depois com a questão do pro álcool lá no governo Geisel aí já são outros 500 mas ela sempre continua tá ela nunca deixou de ser cultivada e na verdade as áreas se expandiram tá bom dito isso vamos agora para
o nosso mapinha aqui a primeira coisa que eu quero passar para vocês é o seguinte o que que se entende como engenho de cana-de-açúcar entre os próprios colonizadores se entendia como Engenho determina a partir de um determinado momento da colonização toda a estrutura da sesmaria toda estrutura da Fazenda produtora de cana-de-açúcar então não era só a parte da produção de açúcar tá então cabia tudo a Senzala casar Grande a roça tudo isso coloquei aqui nesse mapinha então a gente está falando de um engenheiro tá eu coloquei nesse mapa esse desenho na verdade a ideia era
fazer o desenho do próprio punho mas ia demorar muito para fazer E aí eu peguei essa imagem ela tava toda marcada enumerada para legenda Só que eu acho que a marcação tava muito errada errada não ela tava numa ordem que eu não queria que eu não queria seguir que eu queria seguir uma ordem mas organizada eu achei que tava desorganizado então eu refiz a legenda aqui do lado e Já paguei a numeração que tava em cima aqui nas imagens né bendito Photoshop para isso então entendendo que se trata da estrutura do Engenho é toda a
cadeia produtiva social de uma fazenda de queda de Açúcar de uma sesmaria vamos começar então primeiro pela parte hierárquica e social primeiro ponto que a gente tem aqui deixa eu colocar aqui a caneta espera aí sabia que isso ia acontecer sumiu aqui o negócio tá vendo o primeiro ponto é a casa grande é onde vivia a família dona da da da fazenda ou dona do Engenho a casa grande está aqui o número 1 para a gente daqui a pouco eu vou mostrar mais imagens para vocês para a gente entrando um pouco mais tá Quando a
gente chegar na parte da produção do açúcar aqui vivia o senhor de Engenho que era um rico proprietário dessa terra aqui é um exemplo reduzido da Fazenda existiam fazendo desse tamanho ou até maiores que isso ele era aí aqui a gente tá vivendo uma hierarquia social e patriarcal o patriarca o dono da fazenda tinha que ser um homem que recebeu essa sesmaria a partir das capitanias hereditárias Mas a partir mesmo de 1.542 o governo geral né ele recebia essa Fazenda ele tinha que ser um cara que olhasse para ele e falasse Ó você tem o
Rei de Portugal ou o capitão donatário falasse você tem condições de investir e fazer produzir Então tinha que ser uma pessoa notável para época ponto de vista político econômico português ele se ele falecesse deixava fazendo para o seu primogênito para o filho mais velho a esposa dele cuidava dos afazeres domésticos na logística tá porque ela tinha as escravizadas que que trabalhavam para ela forçadamente né O que a gente vai chamar de mucama ama de leite que cuidava dos filhos enquanto pequenos Mas ela não tinha direitos na posse da Fazenda na administração da Fazenda Ah não
sei casos muito extremos na ausência do pai do marido ou geralmente na ausência do marido se deixava alguém de confiança também mas na ausência ela ficaria por um período curto e se separasse ou se morresse o marido o filho ainda fosse muito pequeno aí você tinha que ver isso era só temporário a posse dela porque ela não podia ter a posse da Fazenda de forma definitiva tá então é uma sociedade hierárquica patriarcal a casa grande vocês podem perceber que ela é muito maior e aqui nesse caso eu acho interessante destacar também você poderia ter também
estábulo dentro da própria casa grande porque o cavalo né ele já era já era selado né gera encilhado na verdade ali para o senhor para ele poder cavalgar para ele sair para ele olhar a fazenda para ele para Vila mais próxima enfim ela é muito maior do que só os cômodos de uma casa ela tem até o sistema administrativo é onde funciona a administração dessa Fazenda Tá bom então esse é um ponto muito importante o ponto 2 que é interessante destacar é a capela quer dizer Isso demonstra para a gente melhor demonstra para a gente
a presença de uma sociedade católica religiosa que coincide inclusive com a chegada da Igreja Católica oficialmente né que são os Jesuítas essa Capela era utilizada não é toda fazenda que tinha Capela logicamente mas as mais completas tinham utilizado pela família né uma família católica Portugal era católico a família do Senhor de Engenho mas também trabalhadores livres nos casos até escravizados que tinha aquela questão já no início da colonização a vinda de Africanos para serem escravizados a chamada chamado sincretismo religioso então que seria basicamente uma mistura de religiões uma mistura de fé Isso era uma forma
de resistência dos próprios escravizados e não podiam exercer a fé exercer a sua a sua fé Matriz né aqui no Brasil que eram perseguidos por conta disso e ainda mais porque eram escravizados então às vezes principalmente aqueles que eram de confiança eles começavam ter também essa questão de imposição era uma imposição mas muitos deles olhavam para aquilo frequentavam mas tinham a sua própria fé e aí com o tempo a gente vai ter esse contexto do sincretismo religioso de uma questão de mistura mas como forma de resistência para não serem perseguidos mais porque já são que
são escravizados no ponto 3 nós temos aqui a Senzala Então tá aqui a Senzala é esse prédio aqui aí você vai falar assim então era grande a Senzala que legal não que legal coisa nenhuma a Senzala é assim as principais fazendas setinha além de dezenas chegavam a centenas de pessoas para serem escravizadas que viviam em condições lubres né Na hora de dormir na hora de viver dentro da Senzala tá então a Senzala e ela era sempre vigiada não podia sair você tinha na hora de dormir você não podia você tinha toda uma disciplina dos corpos
aqui lembrando foco uma disciplina dos corpos em cima mas a Senzala tava ali era teto para eles mas não vai achar por favor então era tranquilo que eles tinham uma casinha dele eles foram retirados de sua terra natal para viver uma vida que foi imposta eles e eles eram obrigados forçados é um trabalho forçado escravizado o seu costume seu comportamento é mais do que eu trabalho é o seu próprio costume do seu comportamento o seu cotidiano tava sendo condicionado pela questão da indústria da empresa e a gente vai chamar de empresa açucareira tá bom Por
mais que você tivesse aqueles escravizados aí eu peço sempre para tomar muito cuidado aqueles escravizados que às vezes chegavam a ser de confiança do Senhor que frequentavam a casa grande que tinham certa liberdade para ir nas Vilas Venderam excelente Agrícola de alguns produtos alguns gêneros que cultivados e menores escala na fazenda no engenho não vai falar que isso não é escravização porque está retirando então mudando o costume retirando forçando tá se ele não quisesse viver essa vida Certamente ele ia ser açoitado ia ser morto Tá bom mesma coisa que a gente fala aqui para arma
de leite você acha que é ela tá dentro da casa grande então ela é de confiança ela é escravizada entendendo isso nós temos aqui quarto a roça eu acho interessante destacar ainda dentro dessa hierarquia eles tinham sim algumas fazendas alguns gêneros produzidos por consumo da própria fazenda o que era difícil de tornar essa Fazenda da autossuficiente Vale lembrar que você podia cultivar alguns gêneros mesmo para o consumo ali para ter ali rapidamente e às vezes até tinham excedente que era elevado aqui na setinha aqui para o caminho que levado para as cidades para as Vilas
né para serem vendidos escravizados aqueles que eu falei que era de confiança mas que ela escravizados ou mesmo por vocês estão vendo aqui essas casinhas trabalhadores livres existiam sim trabalhadores livres dentro da Fazenda dos Engenhos que eram assalariados treinavam muito pouco viviam nessas casas e assim às vezes você tinha várias famílias dividindo a casa mas mesmo assim era um livres e eles que cuidavam da coordenação da mão de obras esses trabalhadores livres no sentido de Hora de levantar de levar para o canavial de fiscalizar de evitar evitar confronto de evitar fuga então eles tinham inclusive
permissão pelo Senhor te de castigos de açoitar sabe mas eles também cuidavam da roça certo que ou era utilizado no próprio Engenho consumo próprio ou também era vendido algum excedente E essas fazendas eram monocultoras né a maior pacheca de Açúcar a grande proporção de terra é para cultura da cana-de-açúcar tanto é que eles precisavam depender também de outras atividades econômicas a pecuária que se desenvolve no sertão do Nordeste ela atende as fazendas os engenhos de cana-de-açúcar com sebo couro carne seca leite tá porque aqui era difícil de se ter tá que vocês estão vendo que
não há espaço não deixaram o espaço para pasto tá bom bom aqui a gente falou então da estrutura segunda parte desse desse gráfico aqui desse mapinha e agora a gente vai falar da produção da cana-de-açúcar ponto importante que eu já quero destacar para vocês é reparem que a gente está sempre vendo o transporte o transporte geralmente no carro de boi repare que a gente está sempre vendo o transporte aqui no carro de boi e reparem também que o transporte é sempre assessorado por uma pessoa você sempre tem assim na maior parte das vezes um homem
a cavalo aqui Certo olha aqui fiscalizando as atividades não só do transporte que geralmente eram os homens livres que viviam aqui ou até mesmo próprio senhor sempre estivesse disponível ali na fazenda então transporte para levar a cana para as outras áreas E por aí vai primeiro ponto o canavial não tem mistério tá aqui o canavial é número 5 certo é a maior parte da fazenda é que tem aqui tá cortado né seria grande foco dessa Fazenda essa fazenda então ela é muito maior porque o canavial precisa ser grande utilizando o transporte a mão de obra
de escravizados para o corte por cultivo e corte da cana-de-açúcar depois se utiliza o transporte do Carro de Boi certo que a gente falou aqui então tá aqui o transporte E aí é levado aí atenção por favor para o moinho da água certo o moinho da água e na verdade é a Moema que que a gente vai falar aqui tá uma Moinho D'água boa parte dos Engenhos tinham preferência a ideia os grandes engenhos eles conseguiam ter por uma questão de ser basicamente automático proximidade com Rios tá não eram todos os engenheiros que conseguiam ter isso
porque ali você consegue ter um Moinho D'água Mas nem todo Engenho vai ter o nível da água por conta da água por causa do Ria se não tiver Rio perto não tem jeito mas a maior parte precisa ter precisa garantir isso e o que que é a cana elevada para essa região onde tem um Moinho na verdade é a Moema o moinho tá aqui que é o número 7 a Moema essa parte aqui que é o número 8 e o que que é a Moema é onde se molha a cana para fazer o que a
gente vai chamar de caldo de cana garapa né Fala aí deixa aí nos comentários que para quem gosta aí de um caldo de cana carne moída lá para comer com pastel de feira de manhãzinha quem que gosta aí de um caldo de cana e aí você morre aquela cana para gerar aquele caldo que ele suco de cana que é garapa né ou caldo de cana mesmo como a gente chama só que nem sempre como eu falei para vocês ela é colocada E aí você vai colocando a cana dentro de um moedor da Moema né E
ela vai saindo o caldo ela vai sendo toda triturada Ali vai sair do caldo se você não tiver Olha só vou colocar aqui para vocês vocês percebem que tem um hiperlink aqui se você não tiver esse processo vamos aqui para Moema você tem alternativas né Tá para fazer a Moema se não for pela água pelos imagens ilustrativas para vocês a primeira imagem aqui é uma uma pintura do Benedito Calixto certo então bastante interior de São Paulo inclusive é um artista do Século XIX início do século 20 é a moagem na fazenda de cachoeira na Fazenda
Cachoeira em Campinas esse tipo de Engenho que a gente está vendo aqui é engenho de Trapiche quem é o Trapiche o Trapiche são essas duas hastes aqui tá bom você não tem um moinho para fazer o engenho girar sozinho tá a roda girar sozinha você coloca a cana de açúcar aqui dentro daqui vai saindo Olha o transporte ó chegando com mais Cana ou indo embora porque deixou essa aqui os escravizados vão lá colocam a cana-de-açúcar E aí essas roda aqui ó ela gira tá vendo ela gira de acordo com esses dois contrapiche aqui nesse caso
o movido por tração animal bom e o cavalo burrinho cavalo menos tá era mais bom eu burro mesmo E aí é girando tá então você precisava ter um espaço relativamente grande para grandes engenhos quando você não tinha Moinho da água e aqui a gente tem uma outra imagem também movida pelo Trapiche pelas duas hastes aqui é um exemplo menor que a gente está vendo mas mesmo assim ainda assim o engenho tá aqui é uma uma pintura do João Batista lebret de 1822 a missão francesa né Engenho manual que faz caldo de cana esse aqui é
um Engenho manual que faz caldo de cana e Menor proporção tá fica um escravizado aqui uma pessoa escravizada aqui e os outros dois vão cheirando e vai colocando reparem que você quer maior mas ainda assim você tinha uma grande exigentes tal grandes moemas um contração humana para além desse exemplo aqui Tranquilo isso né então aqui é um ponto Onde se cria se faz o caldo da cana tá aqui ó vocês percebem que essa casa aqui essa estrutura aqui que a gente tá falando ela é maior porque ela tem outros pontos também que são bem importantes
Como por exemplo o ponto 9 onde tem a Caldeira que tá aqui ó a Caldeira tá mais ou menos essa região aqui ó Tá bom e o que que é a Caldeira tirado o caldo de cana é tem um processo de secagem tal mas eu tô colocando assim de maneira mais mais didática direta para vocês eles colocam entre em caldeirões esse caldo de cana geralmente de ferro mas principalmente de bronze né de cobre desculpe onde ele vai ferver bastante ele vai ser muito fervido lembra sempre a utilização da mão de obra de pessoas escravizadas ele
vai ser fervido numa temperaturas altas e começa a ter uma questão ali de cristalização Na verdade até antes desse processo que tem um processo também de mistura né deles mexerem para ajudar já dar uma cristalizada no caldo de cana mas ele começa a ter uma cristalização esse caldo ele começa a se tornar no fervor ele vai como como dizem né ele vai reduzindo ele vai se tornando que a gente vai chamar de melaço vai ficar aquele caldo de cana que na verdade já não dá mais para beber ele é tipo uma pasta basicamente ele é
grosso e aí tornou esse melaço que que eles fazem eles vão para uma outra estrutura deixa ela te mostrar aqui aí eu já vou mostrar a imagem tá eles vão para uma outra estrutura que tá aqui dentro mesmo né Tá mais ou menos aqui por aí que é o purgar aqui é o ponto onde a gente vai realmente transformar o açúcar o que que é o purgar atenção eles pegam esse melaço e eles vão colocar aí eu vou mostrar a imagem para vocês verem eles vão colocar numa estrutura numa forma que é uma forma cilíndrica
tá com furo embaixo e vão deixar lá por um bom tempo Como assim vou marcar aqui ó clicar aqui na Caldeira porque a gente tem os dois exemplos primeiro ponto aqui é um resquício aqui de um de uma caldeira na fazenda Vassoural em Itu Tá o que que restou e aqui a gente tem a chamada forma do Pão de Açúcar é isso aqui se coloca o melaço aqui certo deixa ele ali por um bom tempo deixa ele dar aquela Secada e repara que tem um orifício embaixo ó onde ele vai pingando Inclusive só que o
que que vai pingando continua como melaço continua no estado líquido tá E aí acaba tendo outros fins tá Depois eu explico para vocês agora o que que fica aqui vou fazer aqui a forma é a forma do chamado Pão de Açúcar e inclusive você já perceberam o Pão de Açúcar no Rio de Janeiro bondinho lá é porque é por causa do formato tá das formas de Pão de Açúcar o açúcar que tá aqui dentro tem ação a partir do momento que vai secando esse melado ele vai se transformando em açúcar a parte mais alta a
parte que fica mais em cima acaba se tornando a parte do açúcar que é a parte mais nobre do açúcar naquele período é o açúcar pouco mais amarelado ainda não é esse açúcar branco que a gente tem hoje tem mais tecnologia para isso eles até depois que outros processos para chegar nesse açúcar em alguns casos mas o que que interessava mas nesse momento é esse açúcar mais amarelado que é o açúcar temerá Esse era o mais caro quero mais vendido na Europa tá que eles tinham maior foco para venda na Europa o que que vem
aqui para baixo que depois andava é aquele açúcar mais marrom porque ele já tá mais úmido Inclusive a parte mais úmida e o que que pingou ali continua como de laço é o açúcar mascavo tá é o açúcar mascavo que também era vendido vendido no Brasil também no mercado interno ainda que que não seja o grande foco mas Também vendido na Europa era uma iguaria mas ele era mais barato tá então ele era mais barato de cima era mais caro e esse aqui era um pouco mais barato do que o temerário tá ele era menos
Nobre assim nesse conceito bom então é esse processo tá aqui para vocês assim voltar lá duas imagens aqui ó tá tudo aqui dentro o engenha tudo né mas o que mais que pode ter num engenho de cana-de-açúcar era isso para para pensar aqui nesse caso aqui a gente não tá tendo um exemplo tá não tá mostrando aqui porque aqui tá focando no açúcar mas grandes engenhos também você colocasse aqui por exemplo número 11 certo a gente poderia colocar piques onde se produzia aguardente ou cachaça e que é o processo da cachaça a cachaça saía a
partir do momento do da Moema tá aquele caldo de cana em vez de ir para Caldeira ou parte daquele caldo de cana ele ia para os alambiques e eu começar a ter fermentação para poder fazer a criação da aguardente da cachaça que era o produto que também vendia na Europa time menores escala do que o açúcar mas era o produto que se vendia também no Brasil que era bom de consumido pessoas escravizadas e até por pessoa trabalhadores livres também tem até aqui no Brasil como uma revolta nativista A gente tem vídeo aqui no canal da
chamada revolta da cachaça quando a cana-de-açúcar de fato entra em crise e tal e Portugal quer vender precisa ganhar dinheiro vai falando vamos vender vinho para o Brasil para o senhor de Engenho no Brasil então proíbe eles de consumirem cachaça a cachaça que é produzido nos próprios engenhos deles ó escravizar pode consumir porque ele não compra cachaça tá ele não pode comprar mas vamos proibir os senhores de Engenho a produzirem cachaça então a consumirem Desculpem então é um produto importante para a história do Brasil a cachaça também tá tem uma questão econômica e também tem
um outro processo que aí já é após melaço tá retirada do melaço daquele que sobrou mas a gente tem também ponto 12 aqui que seria a rapadura ajudava Inclusive a fazer os Quitutes para serem vendidos nas próprias vilas no excedente ou era consumido na própria fazenda era consumido no próprio Engenho essa estrutura aqui não tá marcando para a gente nem os alambiques nenhum processo de da rapadura que são feitos aqui também tá Às vezes você tem uma Alambique aqui mesmo tal mas também são outros produtos A Fazenda ela é focada da produção do açúcar dos
derivados aí da cana-de-açúcar Tá bom então reparem que existe todo uma estrutura e tudo isso que a gente falou aqui a gente vai chamar de engenho bom eu nem preciso dizer o quanto que foi legal foi produzir esse vídeo eu juro para vocês é a quarta vez a primeira vez eu gravei todo bonitinho né foi ver tinha andado corrompido arquivo A segunda foi até a metade a terceira um pouquinho menos e agora a quarta Espero que tenha dado certo não se vocês viram vocês assistiram se foi para o YouTube é porque deu certo se vocês
quiserem Lembrando que a gente faça esse tipo de vídeo explicando a fundo podemos inclusive aproveitar aqui a Marília onde Mozão que você sabe que arquiteta de formação para falar de estrutura de cidades importantes pode ajudar em relação pode ajudar em questões mas dá para falar de cidade grega de [Música] fazer isso mesmo né de um burro medieval quem sabe fazer isso sobre Roma dá para utilizar várias outras coisas eu tinha até pensado olha só essa ideia dentro de criar uma playlist com isso e até mesmo fazer utilizar mais recursos não ficar limitado também só recursos
de ilustrações Você sabem por exemplo que dá para esses dias aí eu fiz um short sobre a questão a questão da construção das pirâmides egípcias dá para jogar lá um Assassin's Creed o homem disso eu fiz isso num outro canal que eu tenho entrando dentro na pirâmide do complexo de dizer para mostrar a câmera a câmera mortuária a câmera funerária né mas dá para fazer isso com outros jogos também eu não sei se com o jogo ia ser legal trazer aqui para o canal acho que o pessoal vai virar o canal de games tal mas
assim se a gente fizer uma playlist focada de repente faz tudo isso utilizando cursos só do texto acho que seria legal né dá para a gente falar de estrutura de primeira guerra mundial né estrutura de trincheira Poxa gente dá para explorar bastante a gente aprender bastante com isso então é isso espero que vocês tenham curtido Espero de coração que vocês tenham gostado desse vídeo dá o like aí primeiro de fevereiro a gente está começando com tudo aí vou ficando por aqui amo vocês é de todo o coração do mundo grande beijo fui