Psicanálise na educação inclusiva I Rinaldo Voltolini

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Nesse segundo episódio, Rinaldo Voltolini fala da inserção do psicanalista no campo da Educação e da...
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a formação do professor hoje em dia é como se você estivesse mandando ele para uma expedição polar unido de mapas dos lagos e italianos o psicanalista é como é que se inseriria hoje em dia no debate como é que ele se insere concretamente no debate é na escola através de vários meios através da presença concreta do psicanalista quando ele é convidado a participar de vários modos é convidado a participar por exemplo através de cursos de formação continuada ele é convidado a participar o osso sua presença concreta enquanto profissional naquilo que se convencionou chamar hoje em
dia de educação inclusiva já que parte desses sujeitos a serem incluídos são sujeitos com questões no campo do mental então é assim nesse instante o analista é convidado com uma espécie de especialista a interferido para intervir ou na via da formação dos profissionais que vão lidar com a criança incluída ou diretamente através de alguns papéis por exemplo o papel de acompanhamento terapêutico são profissionais que não por acaso a escola vai começando a requerer em função de que nem tudo é controlável e há 11 é o que está dizendo que é incontrolável não quer dizer que
o que é incontrolável é ineficiente ou inoperante é que exerceu não me atentar para isso que é incontrolável isto me controlar o paradigma disso é a própria história do édipo que não por acaso o filme recorre pra dizer de uma parte importante da constituição do susto o que é o médico ético é aquele que por não se dá o édipo como figura o personagem da história grega tem personagem da mitologia grega o edinho é aquele que por não saber o que o controla segundo sálvio é porque ele tenta controlar com as informações que tem é
que eles se conduz ao pior ele cumpre o seu destino de ensino tarde pelo oráculo justamente porque ele tenta controlar sem se perguntar sobre aquilo que o conta então o as inserções que o psicanalista vai tendo a propósito das demandas que os de educadores fazem sejam professores sejam pais é que permitem que buscava está entre a ii e promova não debate que eu acho que a intervenção do psicanalista embora às vezes a forma pode ser via debate mas o que ele visa no debate é um efeito interpretativo não interpretativo singular do que aquela pessoa está
trazendo mas interpretativo no sentido de trazer para discussão um aspecto que normalmente é negativo e quando isso é trazido ocorre aquilo que é dada a idéia da eureka nem quer dizer descobre-se uma coisa e daí abre-se espaço para um processo de elaboração candidato que a formação dos professores é sempre pensar da forma de elaboração da tese distinção importante que foi devastada a propósito do processo analítico mas que conta para a gente pensar na formação geral ela sofreu de contava com isso na formação dos analistas quando dizia fundamental para a formação de jornalista que ele faça
sua análise porque a formação de jornalista não é feita só no estudo teórico podemos pensar simetricamente a formação do educador seja ele para o professor é hoje em dia uma das invenções contemporâneas a escola faz muito interessante observar o que significa isso né escola pais têm a pretensão de ensinar de ensinar e não transmitir é paz a serem paz é uma certa o protocolo de dicas é o mais comum nesses cursos mas sem levar em conta que a condição para ser pai ou mãe não é pedagógica é quando ela pode ser que está preparado para
ser pai é o fred vai mais ou menos à idéia de que é um filho que inventou um pai não é um curso a presença concreta de um filho que evoquem você o que é da ordem de uma parentalidade não seja você pai ou mãe na ausência de um filho quer dizer estudar teoricamente o que é ser pai te prepara pouco braço de uma frase e metafórica clássica sobre o que é muito usada quando a gente vem simplificar a educação é e que ele usava num contexto específico que era sobre a educação dada aos jovens
da época mas que a gente usa hoje em dia para pensar a formação que é dada aos pedagogos que a frase de que é corre se o risco de o enviar para uma expedição polar um grupo unido de mapas dos lagos italianos é uma metáfora muito esclarecedor porque a formação do professor hoje em dia é como se você estivesse mandando ele para uma expedição polar unido de mapas dos lagos e italianos a criança que ele vai encontrar a sala de aula não é aquele estudo e não por desvio da teoria mas o desvio da formação
que as teorias em particular estudaram sobre a criança é da ordem da verdade mas não daquela criança que está na frente e ver o que a pedagogia fez de maneira geral é que a gente chama de supressão do sujeito ea psicanálise 70 nesses diálogos pelas portas que se abrem né ia convite quando o educador convida o psicanalista via esse convite o psicanalista tem a possibilidade de retomar isso que é da ordem do sujeito o sujeito é a presença concreta de uma criança ea relação transferência que se estabelecem entre a criança eo hábito isso nenhum conhecimento
científico prévio pode te prepara uma porta muito comuns na qual os psicanalistas entrar no campo da educação é um campo que a gente chama de mal-estar docente docentes têm adoecido mais do que nunca e estatística recente a gente observou que eles são a terceira categoria profissional a demandar essências psiquiátricas tem algo de um mal-estar significativo no qual o psicanalista é muitas vezes convidado a mostrar sua posição e é outra vez um campo cível da sua presença funcionar como esse lembrete daquilo que está sendo retocado e que uma vez levado em consideração pode fazer diferença como
se tratam gerado situações coletivas o canal está falando para um público ou está intervindo numa situação coletiva não segue o modelo de uma análise pessoal mas segue um segue modelo digamos assim não segue o sétimo de uma análise pessoal mas segue os princípios o próprio fred oscilou entre duas posições quando perguntado sobre que tipo de contribuição de cigarros e tinha a da educação e oscilou entre duas posições uma era a contribuição teórica ou seja a psicanálise pode ajudar os adultos a se esclarecerem sobre as crianças e outra com a contribuição terapêutica a gente tem esse
primeiro momento em que acredita na contribuição teórica depois em função de certas descobertas que ele vai fazendo ele desacreditada contribuição teórica e passa a postular algo que soa estranho mas que a gente compreende a razão que é todos os educadores deveriam fazer análise sou estranho porque você não pode exceder o fred está atraindo um próprio princípio da psicanálise é que criar uma demanda compulsória de análise por estar numa profissão você deve fazer net e desrespeitando digamos a demanda singular da análise mas a gente compreende a razão por que o fred vai se dando conta que
há algo do saber que não se regra pela via do conhecimento que tem que ser grato pela via da elaboração então nós psicanalistas dedicados à educação temos recentemente trabalhado muito intervindo muito frente a professores na linha do mal-estar docente numa perspectiva laborativa recentemente temos intervido na formação docente através de grupos de discussão de casos de alunos sobretudo no campo da inclusão que é um campo que costuma gerar bastante mal estar docente já que trouxe para a escola um público com o qual estava habituado a trabalhar a política de educação inclusiva é uma política e senti-me
data e da década de 90 temos vinte e poucos anos de experiência dentro dessa política e ela causou na escola basicamente uma modificação importante que é a mudança do público crianças que até esse período né década de 90 era um público-alvo das escolas ditas especiais migraram para a escola regular e o regime de educação especial passou a funcionar de modo transversal em vez de ser restrito luiz 11 que se ocupam especificamente dessas crianças ele funciona de modo transversal em todas as instituições regulares vence com isso os professores é começam a reclamar uma formação que acreditam
não ter tido na sua formação de base quer dizer eu não aprendi a lidar com crianças que não aprendem com a geração desse mal estar com muita freqüência de pedagogos recorrem ao saber-se camerístico e por vezes a intervenção direta do psicanalista dessa forma nós temos feito com muita regularidade intervenções diretas em grupos de discussão de casos em que os professores trazem o que vai mal o que manca e que dispara uma discussão que pretende ir na direção do elaborar atividades que não do esclarecedor o fred quer um autor de do ministro é muito influenciado pelo
mecanismo então base do iluminismo essa idéia de esclarecer né jogar luz foi pouco a pouco se desviando dessa perspectiva originalmente iluminista se dá conta de que tem algo da ordem do saber que não metal - crescimento na ordem do elaborado vivo com espaços para falar principalmente profissionais introduziu na realidade educativo é espaço para falar em vez do psicanalista comparecer aí como alguém que fala sobre a criança ele comparece aí como alguém que abre um espaço para que os educadores fazem sofrer ea partir disso ele intervém na direção disso que tende a ficar oculto tende a
ficar recalcado e que é profundamente influenciador do resultado final a criança e que em educação inclusiva tem uma particularidade importante quando a gente pensa neste novo público que chegou à escola é o tema educação inclusiva é abrangente demais e é bom e útil que a gente faça uma certa de extinção dentro dele porque dependendo do sujeito que está em jogo é a inclusão isso vai evocar no educador do censo completamente distintos por exemplo quando se trata de deficiências sensoriais o cego ou surdo por exemplo quando se trata de deficiências físicas alguém tem dificuldade de mobilidade
a inclusão ou a educação inclusiva parece ir mais pelos eixos do que a gente chama de acessibilidade se trata de pensar como a escola pode criar os meios de acessibilidade um caso no cadeirante é emblemático é que assim se da acessibilidade arquitetônica uma vez resolvido o problema da acessibilidade arquitetônica não tem nada mais que a escola precisa fazer para que esse aluno esteja incluído e de encontros com surdos não é como a política recente sobre a surdez é é a presença de um intérprete de libras na sala de aula isso garante a acessibilidade do aluno
surdo a escola regular e bem com cegos há uma série de revoluções tecnológicas que criaram um instrumentos importantes para que o cego possa ter acesso às informações no mesmo padrão que o vidente então é o assunto da inclusão nesses casos se resolve por medidas práticas agora quando entramos no terreno do mental a história diferente porque a questão não é mais de acessibilidade a questão de transformação do vínculo de aprendizagem não é por acaso que os professores consagraram o tema inclusão na escola que se quando um professor quando aparece na boca do professor tem um aluno
incluído raramente é alguém surdo o cadeirante é alguém com alguma questão mental nesse sentido então se a gente faz essa divisão e começa a pensar que há grande um grande ponto calo no sapato aí da inclusão são as crianças com questões ambientais a gente entra no território muito específico em relação à cop canais têm muito a esclarecer sobretudo pela via daquilo que buscar nós chamamos de estranhamento é o que mais incomoda e veja com não passa pela questão da informação o domínio pedagógico do caso o que mais dificulta o trabalho com essas crianças é que
elas ameaçam a identidade do professor ou seja aquilo no que ele se reconhece como professor que digamos a gente reconhece que o professor se o outro minimamente corresponde como aluno por exemplo sabe pegar um papel com lápis pra ficarmos nível mínimo sabe pegar um papel em lápis e sabe que um lápis é para rabiscar papel depois disso que vai ser buscar a linha se isso vai virar escrita vai se desenvolvendo ao longo do tempo mas os alunos ditos de inclusão normalmente não chegam à escola com esse nível mínimo por exemplo temos que entrar na sala
e ficam se balançando são nomes que entra na sala e não conseguem ficar na sala são alunos que entram na sala e agridem os colegas sem uma razão aparente são alunos que entram na sala e que não falam face a esta realidade do aluno o professor tem de assentir sua identidade e ameaça quando me formei professor não achava que fazia parte das minhas funções por exemplo limpar as fezes demanda de repente se vê às voltas com isso porque ela não fez isso contudo não tem um trabalho com isso que a ordem do estranhamento que me
leva a me diz personalizar que é um trabalho fundamental na questão da inclusão se a gente quer de fato fazer uma inclusão e não recorreu quem tem chamado de uma pseudo inclusão uma exclusão intramuros que é o fazer a criança se matricular mas não inseri la verdadeiramente na escola seria uma inclusão de fachada que foi mais comum tem sido mais comum embora pouco a pouco a gente tem tentado lidar com esse enfrentamento do estrangeiro que essa criança representa um estrangeirismo a escola é importante que a escola comece a lidar faz um trabalho muito se você
tenha do estrangeiro como algo ameaçador que ameaça aquilo que me une ficar que me da unicidade todo mundo que teve uma experiência de choque cultural já viu isso em maior ou menor grau em que a gente está no mundo os atos são totalmente distintos distintos ao ponto de eu não me reconhecerem nada neles é isso é gerador de lúcio então os professores diante dessas crianças que não respondem ao ato educativo o que respondem ao seu modo particular de tal modo que o professor não se reconhece nele criam essa angústia do estrangeiro é um dos grandes
trabalhos que a psicanálise tem feito nesse terreno em um plano elaborado ativo é ajudar o professor a estranhando - essa criança como ia constituição de um sujeito quer dizer é preciso que aqueles traços que o aluno expressa e que o professor não reconhece nada que lentamente começa a reconhecer além da produção de algo e não da disfunção de água que face à angústia o primeiro recurso que os professores tentam fazer a educação inclusiva é o recurso ao diagnóstico fácil angústia primeira pergunta o professor tem é o que ele tem disse pra mim o que ele
tem como se isso fosse imediatamente dizer como eu devo me relacionar com ele mas é claro que a resposta nominativa nem que se ele tem autismo ou ele tem um transtorno do tipo x não resolve o problema embora sirva no primeiro momento para desbloquear o professor e de negociado ele pode se soltar um pouco mais e conseguiu escutar o que essa criança trás mas não é o operativo estipule tipo de conhecimento o diagnóstico mas a gente entende porque o professor recorre ao diagnóstico e tenta criar um nome para esse estrangeiro para saber como se relaciona
que não eu dou pra minimamente encaixava um quadro de referências que eu tenho a partir do qual eu possa se não sei que passa muito comum quando a gente escuta os professores ea demanda é falem sobre os casos que se consigam falar de duas ou três frases apenas porque esses alunos provocam muito uma espécie de não saber que é em geral um angustiante que não sei que passos da então depois da do egito diagnóstico mais como outros professores pensam profissionais auxiliares é que há de novo alguém que possa me ajudar a compor melhor dos casos
porque o mais comum que não é o melhor dos casos é que a gente veja que essa convocação é para que esse profissional entre e substitui o trabalho do professor que aceitam se vêem se ocupa de cielo na sala enquanto o dólar para os outros o que o próprio termo incluído revela paradoxalmente é que se o professor que se eu tenho um aluno incluído é porque senão já está escolhido só uso incluído para este ano ele não diz os outros 35 estão incluídos onde está incluído é esse que eu dê modo disco cível school então
o trabalho do psicanalista na via e laborativa do professor é evitar que por razões de angústia ele exclui como é próprio ao nosso movimento em relação a todo estrangeiro nosso movimento em relação a todo estrangeiro é xenofóbico em relação ao aluno que a gente não compreende é xenofóbico também portanto isso tem a ver com algo que além da elaboração e não da ordem do conhecimento não é saber mais na linha da centopéia que eu vou dominar isso vai ser preciso de um espaço de elaboração para que eu possa abrir escuta o que essa criança traz
ela nasce como um sujeito pra esse professor que sabemos que quando está rompido é quando essa dialética inteiro subjetivo está rompido você recorre a práticas burocratizantes da relação você tende a criar meios e por várias vezes a gente ouviu o depoimento dos professores dizendo a encontrar um jeito de lidar com ele e eu deixo ele fazer o que significa aula inteira olhando para o ventilador gira e isso não perdoo passar lá eu deixo ele fazer o que é diferente de por exemplo professores que vieram fazer essa elaboração tiveram saídas criativas em relação a isso por
exemplo uma professora e lãs exemplo dar à criança fixada no ventilador que gira uma professora que já tinha passado bastante tempo congelado nessa posição de deixar digamos a criança olhando para o ventilador num belo dia tem a idéia de propor para a sala toda atividade da construção de catalent e aí essa criança que até então tinha passado o tempo todo olhando para um ventilador né se interessa pelo cata vento como uma espécie de similar do ventilador que gira mas aceita entrar na tarefa de confecção dos do casamento o que criou uma uma abertura nessa criança
se realmente incluída com o sujeito é um fato simples tampouco fácil mas havia possível de trabalho é a abertura que vem quando a gente ultrapassa a angústia desse estranhamento que frente a angústia desse estranhamento a relação será burocratizada para tentar estafado angústia e resolver de modo pragmático problema durante um tempo na história da psicanálise ea psicanálise ficou com a má fama por causa de uma observação de um psicanalista em particular prometeu ainda acerca do autismo e quer uma hipótese e teológica de que o autismo teria a ver com mães geladeira com mais digamos que se
esfriam que por serem frias não são responsáveis a seus filhos e os seus filhos vão então desenvolvendo uma espécie de auto referência não quer dizer que custou muito caro os psicanalistas por que colocar isso como hipótese causado o autismo é um problema e um erro mas não está fora de questão que mas não como causa mas como conseqüência a produção de mães geladeira quer dizer isso uma criança que não responde eu vou me esperando não é porque eu sofria que a criança não responde mas faça uma criança que não responde eu vou desistindo então eventualmente
pode haver mais geladeiras consequência de uma criança não respondente no campo educacional campo da escola a mesma coisa se o professor começa em um primeiro momento ele pode até estar entusiasmado com a possibilidade de trabalhar com a canon à medida que começa a ser não respondentes sem que ele controle ele vai esvaziando se esfriando a relação tende a burocrático formal a necessidade de um trabalho específico de recuperação da dialética essa razão em suas pesquisas e tem papel interessante por terem a ferramenta para isso o conhecerem disso introduz disse os importantes da relação problemáticos que vão
culminar com um resultado muito ruim e porque tocam nesse campo do elaborar ativo quer dizer quando esta professora pode sentir que esse aluno não se interessava apenas pelo ventilador mas que podia deslocar o seu interesse para a outra coisa que gira essa criança mais para frente quando se interessar pelos ponteiros do relógio então aquilo que gira aquilo que gira pode-se chegar a entusiasmar uma criança e correspondentemente o professor que ocupa dela claro que os professores torcem gostam quando seus alunos do programa eles vêem isso o resultado do seu trabalho então há um campo fértil de
intervenção aí na relação dos professores com essas crianças que costumam ser não respondentes ao ato educativo com certeza o inter vem aí e essa criança renasce para o professor de algum modo o entusiasmo é aquilo que era estrangeiro na visada negativa se torna estrangeiro analisada positiva porque a gente também gosta do estrangeiro a gente quer conhecer lugares diferentes desde que não nos nos aparentem uma coisa muito ameaçadora então desconstruir a idéia de ameaça né desconstruir aquilo que a gente tem chamado de do risco da mão simplificação é de estar diante de um aluno que o
cinto como monstruoso que me amedronte desconstruir essa mostra eficaz ação sexual surge a possibilidade de ver como sujeito a isso certamente não vem por curso isso certamente ninguém projeto leituras isso vem pela possibilidade de espaço de escuta que é uma via com creta onde psicanalista tem introduzido o trabalho no campo educacional
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