D-24 - Estudantes Surdos e Bilinguismo no Ensino Regular

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UNIVESP
Programa da disciplina D-24 - Conteúdos e Didática de Libras - do curso de Pedagogia Unesp / Univesp...
Video Transcript:
[Música] [Música] Pronto já aguardaram então pegu um caderno de português a gente vai fazer a rotina tá esta é uma aula de língua portuguesa para o quto ano do ensino fundamental em uma escola de São AB pa dia maravilhoso meu dia comeou quando acordi às 11 hor levantei fui escar meus dentes banus que são surdos e sempre estudaram em escola regular também estão na sala duas docentes a professora responsável pelae você colocou o nome agora e a professora intérprete liia que conversa com os surdos em Libras a língua brasileira de sinais escolar chegou Fi para
Escola Nilda eia lecionam na Escola Municipal de ensino básico Nadia e sapina a unidade tornou-se uma escola Polo este ano Escola Polo é aquela que reúne deficientes auditivos e uma estrutura voltada para o aprendizado bilíngue essa fileira aqui ó João lá João os alunos fazem a leitura da crônica o vô Maurício e os livros do crítico Gaúcho e professor de música Artur nestr eu tinha anos estava seg seg er início de inverno fazia muito em Porto aleg meus pais tinham feito uma rea na nossa casa Luc também participa da leitura [Música] o decreto Federal 5626
de 2005 estabelece que estudantes como Lucas Graziele e Mateus tem direito a uma educação Bilu e no ensino regular quer dizer receber letramento em libras e alfabetização em língua portuguesa na mesma escola Nilda conta como é a experiência de lecionar para os surdos como todos que trabalham nessa área ela chama aquele que escuta de aluno ouvinte duas aulas separadas né uma aula que seria do aluno ali ouvinte e a outra do aluno surdo são são diferentes são aulas diferentes em relação à adaptação né mas assim como eu tenho outros alunos que também precisam de intervenção
que eu tenho que fazer uma adaptação em relação à aula do ouvinte vamos dizer assim né mas o o objetivo é o mesmo só a forma de como tá sendo aplicada que é diferente o ensino básico público no Brasil tem 156.000 escolas regulares segundo o MEC nelas estudam 43 milhões de alunos 21.000 são surdos e 10.000 deles frequentam unidades especiais em São Bernardo do Campo a rede Educacional tem 169 unidades entre creches escolas infantis e as do Ciclo Básico cinco delas são escolas Polo e uma especializada no atendimento ao surdo nesta escola Polo há 840
estudantes oito deles com deficiência auditiva o corpo docente é composto por educadores bilíngues professores surdos e intérpretes todos buscam vencer as barreiras da alfabetização bilíngue a estação do ano tava calor tava calor lá vamos ler texto Procura lá o que tava fazendo lá frio Ah é né ah Cadê a palavra frio e cadê a palavra frio mostra PR mim que que tá falando aqui muito frio a professora Lígia chama a atenção para um fator determinante na evolução da aprendizagem do aluno surdo o ensino de Libras já nos primeiros anos de educação ela deve ser a
língua materna dessas crianças que aprendem o português escrito como segua h prendendo libras e meus avôs me chamaram para ser disid então para nós O que é um desafio é esse porque você tem que num curto espaço de tempo você suprir no 10 anos de Déficit que ele tem então ali na sala que a gente tava fazendo você vê eh uma palavra que é tão fácil você precisa ter figura você dispõe de muito mais tempo ele fica mais atrasado em relação à sala né você tem que fazer todo um trabalho diferenciado de lado não sendo
excluído mas porque ele precisa daquilo mas ele consegue avançar ele consegue consue consegue eles T assim você vê mesmo no começo do ano até agora eles têm uma evolução grande entendeu a gente percebe Esta é uma aula de reforço em libras para estudantes com deficiência auditiva e faz parte do aee atendimento educacional especializado o encontro com o professor César que também é surdo acontece duas vezes por semana no contraturno Durante 45 minutos quem vai traduzir a aula é a professora intérprete Jara e nesse momento ele está expando de um telefone próprio para surdos né de
um sistema que chama viable Brasil onde o surdo através de um monitor ele liga para uma central Onde tem um intérprete então ele faz a interpretação O Interprete Vê e faz a ligação já para o outro lugar que ele quer por exemplo ele quer pedir uma pizza ele liga para essa pessoa né el esse sistema e ele aí ele fala o sabor da pizza que ele quer e O Interprete Então fala para pro ouvinte né e ele consegue receber uma pizza por exemplo em casa o que que acontece quando o aluno tem a língua você
percebe o desenvolvimento dele nas outras matérias Então esse contato que a gente tem junto com o professor da classe comum é que vai nos dando o apoio Então a gente vai direcionando tem a intérprete a importância da intérprete dentro da sala de aula né porque ela que vai dar esse suporte da língua para eles e aí você vai percebendo o desenvolvimento dele nos trimestres né A gente trabalha por trimestr então nos trimestres você vai vendo o desenvolvimento como eles vão ganhando conhecimento com a língua tá perguntando se tem se é muito diferente trabalhar em escola
especial e aqui na inclusão sim é muito diferente eu percebi porque lá todo mundo surdo grupo de surdo aprende rápido e aqui diferente porque aqui é nova a inclusão é muito nova então é muito difícil o desenvolvimento dos alunos eh dá uma mais atrasado aí tem alunos que falam um pouco tem mais oralidade lá na escola especial todo mundo surdo a cultura própria a língua própria aprende muito rápido Quais são os pontos mais desafiadores e quais são as estratégias pedagógicas dele o principal da inclusão é que o ouvinte não conhece a língua não conhece a
língua então é muito é muito diferente esse é o desafio de como integrar o ouvinte e o surdo no mesmo espaço e porque a comunicação não acontece então isso ele tá aprendendo né a trabalhar que que é mais fácil mais fácil português ler escrever ou aprender com o César libras Mas fácil os dois fácil português fácil e libras fácil vocês pensam que aprendendo a Libras depois Matemática Português fica mais fácil auda e você acha que ajuda você também contraturno ele é muito importante por quê ele dá um respaldo no que a professora tá dando na
sala de aula que o que a gente não consegue fazer porque tem muitas coisas que a gente apesar de mostrar a figura mostrar a imagem falar a palavra ali eh você passa e você mostra tá sendo no texto mas daí você não tem assim o significado como na semana passada nós fizemos uma atividade sobre ditos populares então Eh tinha algumas coisas que eram muito complicadas que nem eh em terra de cego quem tem um olho é rei então foi complicado porque a gente teve que explicar porque era dentro de um texto que tinha essa fala
dizendo que o avô do menino tinha um olho de vidro então nós reforçamos muito no começo da história que esse olho de vdo não ia fazer o voô enxergar porque é um olho uma prótese né então nós batemos muito nisso só que no fim do texto Tava falando que quem tem um olho é rei então assim e falava que o menino imaginava as coisas como se aquele outro olho o que que ele vê então são coisas metáforas né subjetivas que isso não dá Então é isso que faz o trabalho do contraturno para mostrar fora daquele
texto O que quer dizer isso porque na cultura surda não tem isso não tem esse dito popular folclore lendas a gente tem que adaptar para eles passarem PR realidade deles a Univesp Tv já tratou do tema libras em umr na disciplina educação e linguagem do curso de pedagogia da Unesp vamos ver um trecho a Libras língua brasileira de sinais foi reconhecida por lei em 2002 como meio de expressão das Comunidades surdas do Brasil a partir de então libras tornou-se disciplina obrigatória nos cursos de formação de professores em pedagogia fonoaudiologia e licenciaturas na libras os sinais
obedecem a uma gramática própria níveis linguísticos correspondentes aos das línguas orais auditivas em português os fonemas unidades mínimas de Son são representados graficamente pelas letras na língua brasileira de sinais os fonemas equivalem aos quiremas representados pela configuração das mãos mas os sinais só ganham sentidos quando a configuração das mãos é aliada a movimentos direção pontos de articulação e expressões faciais a combinação desses elementos forma um número infinito de sinais assim como a combinação de sons forma uma quantidade infinita de palavras nas línguas faladas o ponto de articulação é o lugar onde o sinal é feito
pode ser um espaço neutro na frente do corpo ou pontos do corpo tocados por uma ou pelas duas mãos os sinais que expressam os verbos trabalhar brincar e consertar por exemplo são feitos no espaço já para os verbos imaginar batizar e pensar Os surdos tocam a testa os sinais podem ter ou não movimento a expressão em pé não tem movimento diferente do sinal para evitar que inclui movimento muito importantes são as expressões faciais que correspondem à entonação das línguas orais para interrogação o surdos Franz a testa com a cabeça inclinada para trás para indicar os
pronomes pessoais eles apontam as frases em geral começam com os substantivos em Libras se diz cinema eu vou e não eu vou ao cinema como em português para nomes próprios ou de ruas Os surdos usam a soletração manual onde cada configuração das mãos equivale a uma letra do alfabeto em português De Volta à Escola Polo em São Bernardo do Campo a legislação também estabelece que as escolas promovam cursos básicos de libras para alunos ouvintes e funcionários O que que vocês acham que é isso Gal galo é a crista Galo essa aula Acontece uma vez por
semana Aonde tá Esse Galo gente [Música] nela Aonde tá tá na cerca a professora Ana fala da importância do ensino de Libras para os pequenos e para os colegas professores então ao mesmo tempo que a gente tá passando a libras para pros surdos a gente tá passando também Pros Outros alunos da da mesma da mesma faixa etária para que eles para que exista essa comunicação essa troca uma menina que deficiente auditiva ela queria ir no banheiro só que aí ela ela pensava que a porta estava fechada aí ela tava andando entrando no banheiro errado aí
eu falei para ela que o banheiro era de homem e não de mulher uma vez eu fui pro shopping e vi um deficiente auditivo que tava procurando uma loja aí eu eu eu falei para ele onde era a loja e ele entendeu Aí eu t televisão apare ser uma pessoinha aqui né aí tava avando sinais aí um dia né tava na escola Professor falou que ia ter livras eu falei o que é libras pensando na cabeça aí chegou a professor falou que era sinais a professora Regiane também se vê na condição de aprendiz somente cursos
fica uma coisa longe da realidade do cotidiano da nossa vivência e das crianças Então não é uma coisa tão prática quanto uma aula de Libras dentro do contexto da sala de aula com as crianças participando você errando símbolos gestos e sinais e as Crianças te corrigindo uma coisa mais viva você consegue eh lidar com a língua de uma forma mais natural ela já notou outra utilidade que os alunos dão para libras várias vezes eles se comunicam em Libras quando a gente tá numa dinâmica mais de de silêncio de observação de de exposição da minha parte
então eles acabam tendo bastante uso desse recurso nesses momentos meio de de fuga da professora o meu amigo Mateus é que ele faltou hoje quando a professora não quer que a gente fala muito eu faço sinais para ele assim por que que você conversa na sala os ano livre professora não ouv
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