Quero falar nesse vídeo a respeito da existência de Deus. Quando usamos a expressão “teologia” para falar do estudo de todas as verdades bíblicas de uma forma geral, na verdade, estamos usando uma palavra que é a soma de “teos” com “logia”. “Teos” significa “Deus” no grego, e “logos” significa “palavra, discurso”.
Portanto, o que se ensina não só o que se estuda, mas o que se ensina sobre Deus, passou a ser chamado de teologia. Essa expressão surgiu na filosofia grega e foi usada por Platão, por Aristóteles, mas, posteriormente, os pais da Igreja, como Tertuliano, Eusébio de Cesareia e Agostinho de Hipona, também passaram a usá-la e, até hoje, teologia é adotada para falar do estudo da Bíblia, das doutrinas bíblicas de uma forma geral, mas, em essência, ela retrata o estudo de Deus. E, olhando para a teologia, o ensino bíblico sobre a pessoa de Deus, o ponto de partida que acredito, precisamos levar em conta diz respeito à existência de Deus.
As Escrituras são a base da nossa fé, o fundamento de tudo aquilo que nós cremos, além da nossa regra de fé e prática, como já temos falado. E a Escritura nos ensina, obviamente, não ir além do que está escrito. Em Gálatas 1.
8 e 9, Paulo diz: “Ainda que um anjo do céu tente pregar um evangelho diferente disso, que ele seja considerado anátema. ” A palavra “anátema” significa tanto “abominável como maldito”, ou seja, nós não aceitamos absolutamente nada que venha a poder, de alguma forma, influenciar, determinar ou reger a nossa fé, que não seja a Escritura. No entanto, quando olhamos para o que as Escrituras ensinam a respeito de Deus, nós precisamos entender que o ponto de partida é que a Bíblia apresenta o Deus único e verdadeiro como já existente, sem nenhuma pretensão de provar a sua existência.
Na verdade, quando lemos o início da Bíblia, no livro dos começos, que é Gênesis 1. 1, a primeira declaração que nós encontramos nas Escrituras é justamente essa: “No princípio, criou Deus os céus e a terra. ” Os céus e a terra têm princípio.
Toda a criação tem princípio, mas Deus é o que dá princípio a todas as coisas e Ele é apresentado na Escritura como não tendo princípio. Ele não tem começo. Ele não tem fim de dias.
E Deus já é introduzido nas Escrituras como o Deus existente. A Bíblia não foi escrita para provar a existência de Deus. Ela parte do pressuposto de que o Deus existente é que deu início a todas as coisas.
Mas o que a Bíblia nos informa a respeito de Deus? Se o ponto de partida é reconhecê-lo já como existente e é isso que nós estamos abordando em primeiro lugar, a segunda coisa a ser destacada e enfatizada na sequência é que a Bíblia apresenta Deus como o Deus único e verdadeiro. Eu quero tomar alguns versículos que o enfatizam como Deus único e depois alguns versículos que o enfatizam como o Deus verdadeiro.
No evangelho de Marcos 12. 29, nós vemos que Jesus, indagado por um escriba sobre qual seria o principal de todos os mandamentos, “respondeu Jesus”, diz o verso 29 de Marcos 12: “O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor! ” Na sequência, ele dispara no verso 30: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força.
” Então a Bíblia diz: “O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. ” O próprio Jesus sustenta e enfatiza essa menção, que na verdade é nada mais, nada menos do que uma declaração do Velho Testamento que já constava na lei de Moisés. No Evangelho de João 17.
3, nós temos mais uma afirmação apontando para Deus como único. A Bíblia diz: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. ” De novo, palavras do Senhor Jesus.
Dessa vez ele está orando ao Pai em prol dos seus discípulos, é o que nós chamamos da oração sacerdotal, e Jesus o reconhece como o único Deus. Em Romanos 16. 27, Paulo finaliza a Epístola aos Romanos com a frase: “ao Deus único e sábio seja dada a glória, por meio de Jesus Cristo, pelos séculos dos séculos.
Amém. ” Em 1ª Timóteo 1. 17, o apóstolo Paulo se dirige ao seu discípulo com as seguintes palavras: “Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos.
Amém! ” Eu costumo dizer que quando algumas verdades são repetidas, elas passam do nível de informação para a ênfase. Na Epístola de Judas 1.
25, a Escritura termina dizendo: “ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora e por todos os séculos. ” Aqui Judas não apenas chama Deus de um único Deus, mas ele fala a respeito dessa majestade, do império, do governo de Deus, da sua soberania. Ele diz: “antes de todas as eras”, antes do começo, agora ele diz: “e por todos os séculos”, ou seja, por toda a eternidade.
Portanto, a Escritura nos apresenta Deus como o Deus único, mas também o apresenta como o Deus verdadeiro. Em João 3. 33 lemos: “Quem, todavia, lhe aceita o testemunho, por sua vez, certifica que Deus é verdadeiro.
” Se você olhar os versículos anteriores (João 3. 31-32), a Escritura diz: “Quem vem das alturas certamente está acima de todos; quem vem da terra é terreno e fala da terra; quem veio do céu, está acima de todos e testifica o que tem visto e ouvido; contudo, ninguém aceita o seu testemunho. ” A ênfase era o testemunho de Cristo como estando numa posição diferenciada do testemunho de um homem qualquer.
E a Bíblia diz: “quem, todavia, lhe aceita o testemunho, por sua vez, certifica que Deus é verdadeiro. ” É possível experimentar uma certificação pessoal da veracidade de Deus. Uma certa ocasião, estava conversando com uma pessoa que se declarou ateu e ele, mesmo curioso, começou a fazer perguntas.
A nossa conversa foi se desenvolvendo e eu lembro que em algum momento eu falei para ele: “Olha, você tem uma fé admirável. ” Ele disse: “Como assim? Eu não tenho fé.
” Eu falei: “Não, você tem fé. Para você acreditar que Deus não existe, você tem que ter uma fé além do normal, porque uma coisa é você dizer se ele existe, eu não tomei conhecimento. A outra.
. . é você tentar garantir a não existência de Deus.
” Inclusive, citei para ele uma declaração que eu li no livro de Watchman Nee, “Sentido da Vida”. Ele, conversando com um ateu, olhou para aquele cara e falou: “Olha, se você garante que Deus não existe, na verdade você só está me comprovando a existência de Deus. ” O cara falou: “Como assim?
” Ele falou: “Não, você é Deus. ” Ele disse: “Você tá maluco? Não sou Deus coisa nenhuma!
” Ele disse: “Você é Deus. Por quê? O ser que nós cremos e chamamos de Deus, ele transcende o tempo e o espaço.
” Ele falou: “Você falar que se Deus existe, você não tem conhecimento, é uma coisa, mas para você garantir que Ele não existe, então você tem que ter vasculhado todos os lugares agora, porque Deus pode não estar aqui na Terra, mas Ele pode estar em outro planeta, ou mesmo Ele pode não estar no lugar da Terra que você está. Ele pode estar escondido no deserto do Saara. Ele pode estar escondido na floresta amazônica.
Então, você não só tem que vasculhar todos os lugares, transcendendo o espaço, mas você tem que transcender o tempo e vasculhar ao mesmo tempo. Porque senão, enquanto você pode estar rodando, procurando Deus, Deus pode estar rodando, fugindo, se escondendo de você. Então, para garantir que Deus não exista, você tem que ter transcendido o tempo e o espaço, vasculhado todos os lugares ao mesmo tempo, garantindo que, de fato, Deus não está em lugar nenhum.
E se você tem essa capacidade”, o cara diz para ele: “Então você é Deus! ” O que o deixou absurdamente confuso na sua lógica. Eu olhei para aquele camarada e falei: “Não é só o seu esforço de tentar dizer que Deus não existe.
” Falei: “Se coloque no meu lado. Eu vou te dar testemunhos. Eu quero falar nesse momento só dos milagres de cura que eu, minha mulher e meus filhos já experimentamos na nossa casa, servindo a Deus.
” Falei: “Eu vou te dar o nome e o telefone de cada um dos médicos da cidade que nos acompanhou. Você conhece o nome das pessoas na cidade, eu te dou o contato e você checa e pergunta para eles se é verdade. ” Falei: “A exceção de um deles que é cristão, congrega na minha igreja, mas tem todos os exames para te comprovar; os outros nem necessariamente partilham da mesma fé, mas eles vão te testemunhar o que aconteceu.
” E quando eu fui descrevendo, dando nome, ele falou: “Meu amigo, no seu lugar, até eu acreditava. ” Então a Bíblia fala sobre essa capacidade de pessoalmente checar. Mas, antes de entrar nesse aspecto que diz respeito ao conhecimento de Deus, eu quero terminar de fundamentar a declaração de Deus como verdadeiro a partir das Escrituras.
Em 1º Coríntios 8. 4 a 8, a Bíblia diz: “No tocante à comida sacrificada a ídolo, sabemos que o ídolo de si mesmo nada é no mundo, e que não há senão um só Deus. Porque, ainda que há também alguns que se chamem deuses”, ou na verdade são chamados pelos outros, “quer no céu ou sobre a terra, como há muitos deuses e muitos senhores, todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas e nós também por ele.
Entretanto, não há esse conhecimento, o conhecimento de Deus, em todos, porque alguns, por efeito da familiaridade até agora com o ídolo, ainda comem dessas coisas como que a eles sacrificadas; e a consciência destes, por ser fraca, vem a contaminar-se. ” Mas ele diz: “Não é a comida que nos recomendará a Deus, pois nada perderemos se não comemos e nada ganharemos se comermos. ” Paulo estava discutindo com cristãos um aspecto cultural de se era possível ou não comer a comida sacrificada a deuses.
E, no meio dessa discussão, ele diz: “Ainda que há aqueles que se chamem, ou seja, chamados de deuses, nós sabemos que não há senão um só Deus. ” Ele diz: “Todavia, para nós”, para nós, os que cremos na Escritura, “há um só Deus e Pai, por meio de quem existimos. ” A ênfase sempre aponta para Deus como Criador: “um só Senhor, pelo qual são todas as coisas.
” Então, essa ênfase bíblica é apresentada com muita clareza. Também em 1ª Tessalonicenses 1. 9, nós lemos: “Pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio”, estava falando de quando Paulo chega pregando o Evangelho, “e como, deixando os ídolos, vos converterdes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura.
” Então, quando olhamos para a Palavra de Deus, obviamente existe toda essa ênfase de um Deus único, de um Deus verdadeiro. Já falei em primeiro lugar que o ponto de partida a Bíblia não argumenta sobre a existência de Deus; apresenta Ele como um fato e a sua existência determinando a existência de todas as outras coisas. Mas a Escritura que rege a nossa fé o apresenta como Deus único e verdadeiro.
Em terceiro lugar, eu quero destacar aqui a questão do conhecimento de Deus. Adiantei, no tópico anterior, que podemos entrar nesse aspecto de um conhecimento pessoal. Às vezes as pessoas perguntam: “Deus é cognoscível ou incognoscível?
” A palavra “cognoscível” é “conhecível”, é a capacidade de ser conhecido. E a resposta certa não é se Deus é um ou outro. A resposta certa é que a gente tem que admitir: os dois, Ele é tanto um quanto o outro.
— Luciano, como é possível tanto uma como outra coisa? Ou Ele é alguém que pode ser conhecido ou Ele é alguém que não pode ser conhecido. Não, eu quero te mostrar que Ele pode ser conhecido, no entanto, Ele não pode ser conhecido na sua plenitude.
Então, as duas declarações se aplicam a Ele e elas, na verdade, acabam se tornando complementares e não divergentes. Então, nós podemos dizer que a cognoscibilidade, a capacidade de conhecer a Deus, está ligada à sua pessoa. Sua pessoa pode ser conhecida, mas a incognoscibilidade, a incapacidade de conhecê-lo, está ligada à sua infinitude e, obviamente, também à limitação do entendimento humano, que não consegue alcançar e abranger essa infinitude.
Então, vamos começar sobre a capacidade de Deus ser conhecido, não só a capacidade, como a sua vontade, o seu. . .
dizer palavras pelas quais serás salvo, tu e toda a tua casa. ” O que isso nos ensina? Que mesmo em meio a boas obras e uma vida correta, é necessário um encontro pessoal com a revelação de Deus através de Jesus Cristo.
A busca por Deus é um ato que deve ser realizado de todo o coração, e a resposta de Deus está disponível para aqueles que se dispõem a buscá-lo genuinamente. Portanto, a declaração bíblica de que é possível conhecer a Deus se fundamenta na disposição humana de abrir o coração e reconhecer a necessidade de Sua presença. dizer palavras mediante as quais será salvo você e toda a sua casa.
” Deus, naquele momento, está procurando se revelar a um homem cujo coração está se voltando totalmente a Ele. Nós temos testemunhos de pessoas em todas as culturas e religiões que, pela sinceridade do coração, pelo anseio do coração, ainda que estivessem cegas, apalpando, sem entender direito como processar essa busca, têm tido testemunhos semelhantes ao de Cornélio. Deus acaba se revelando àqueles que o buscam de todo o coração.
Não existe uma alternativa ao Evangelho. Nessa revelação, Deus vai apontar o evangelho; Deus vai indicar quem prega o evangelho, para que, por meio do evangelho proclamado, essas pessoas sejam não apenas salvas, mas possam conhecer a Deus. Bom, então, diante da pergunta: “Deus pode ser conhecido ou não?
”, dissemos: os dois. Dissemos que a possibilidade de ser conhecido está ligada à sua pessoa, mas a incapacidade de conhecê-lo está ligada à sua infinitude. Ou seja, é impossível conhecer um ser infinito como Deus com capacidades finitas como a nossa mente e o nosso entendimento.
Então, conhecê-lo, no sentido pleno da palavra, não hoje, não agora, isso não está ao nosso alcance. E há algumas declarações da Escritura a respeito de Deus, mostrando Deus como um ser imensurável. Uma delas está no Salmo 145.
3. O texto diz: “Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado; a sua grandeza é insondável. ” Eu acho impressionante essa declaração da Escritura, dizendo que Deus, de fato, é insondável.
É impossível esgotá-lo. É impossível conhecê-lo de forma plena, no sentido completo da palavra. Em Isaías 40.
28, nós lemos: “Será que você não sabe, nem ouviu o que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra, nem se cansa nem se fadiga? A sabedoria dele é insondável. ” O Salmo 147.
5 diz: “Grande é o Senhor nosso e mui poderoso; o seu entendimento não se pode medir. ” Então, olhando para essas declarações das Escrituras, evidentemente nós temos afirmações de um Deus que é imensurável, de um Deus que não pode ser conhecido. Em Romanos 11.
33, a Escritura diz: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! ” De novo, profundidade da riqueza da sabedoria, mas o conhecimento de Deus é algo tão profundo que a Bíblia diz: “seus juízos são insondáveis, seus caminhos são inescrutáveis.
” Ou seja, aquilo que não pode ser compreendido, que não pode ser alcançado, averiguado e esgotado. Então, nós temos essas declarações repetidas, recorrentes da Escritura. Temos também afirmações bíblicas não só de um Deus que é imensurável, como também de pensamentos que nós não alcançamos.
Em Isaías 55. 8 e 9, nós temos a clássica afirmação. Deus diz: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor.
Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos. ” Em Jó 36. 26, o livro de Jó também nos fala da crise de uma pessoa que não consegue entender Deus e pode julgá-lo de uma forma muito equivocada.
Jó 36:26 diz: “Eis que Deus é grande e não o podemos compreender; o número dos seus anos não se pode calcular. ” No Salmo 139. 6, nós lemos: “Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim: é sobremodo elevado, não o posso atingir.
” Em 1º Coríntios 2. 14, a Bíblia diz que “o homem natural, psíquico, não pode entender as coisas do Espírito, porque para ele são loucura. ” A palavra “psíquico” é o homem do psique, entregue à sua mente, à sua razão, porque ele não pode entender as coisas com a mente?
Porque a Bíblia diz: “elas se revelam, elas se discernem espiritualmente. ” No entanto, a pergunta é: Deus será para sempre incognoscível? Nós jamais poderemos conhecê-lo?
Isso é algo que não podemos dizer com certeza. Em 1º Coríntios 13. 9 a 12, o apóstolo Paulo afirma: “porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos.
Quando, porém, vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado. ” Então, o conhecer em parte, a Bíblia diz que “será aniquilado. ” Ele diz: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; mas quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.
” Ou seja, há um avanço e não um retrocesso. No 12, ele diz: “Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente”, sem clareza, lembrando que o espelho deles não tinha a exatidão de reprodução de imagem que o nosso espelho de vidro tem. O deles era de bronze batido, então a imagem ficava distorcida.
Mas ele diz: “então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido. ” Como somos conhecidos por Deus?
No sentido pleno e, de alguma forma, a Bíblia está sugerindo que um dia nós, os salvos, os remidos, que estivermos na presença do Senhor, poderemos conhecer a Deus de forma plena e completa. Não sei se isso significa uma capacidade de entendê-lo imediatamente após entrarmos na sua presença, ou porque temos uma eternidade para buscar esse conhecimento de Deus, mas o fato é que, no sentido pleno, isso hoje não é possível, e temos a esperança de que haverá um avanço. Isto a Bíblia, de fato, confirma que nós conheceremos mais do que podemos conhecer hoje.
Em Gálatas 4. 8, a Bíblia diz: “Outrora, porém, não conhecendo a Deus, serviéveis a deuses que, por natureza, não são. ” No verso 9, ele diz: “mas agora que conheceis a Deus, ou antes, sendo conhecidos por Deus.
” Então, a Bíblia também faz uma distinção entre o que se pode conhecer antes e depois da conversão. Antes da conversão, nós vemos o Espírito Santo trabalhando no coração do homem para que ele possa se arrepender e avançar para aquela experiência mínima básica em Deus. Mas, depois disso, em 1º Coríntios, no mesmo texto que fala da incapacidade de com a nossa mente compreendermos, ele destaca, a partir do verso 9: “mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.
Mas Deus no-las revelou pelo Espírito. ” A Bíblia diz no verso 12 que: “não temos recebido o espírito do mundo, e sim, o que vem de Deus, para. .
. ” "Que conheçamos o que, por Deus, nos foi dado gratuitamente. ” Então, há uma distinção entre antes da conversão e depois, do nível de conhecimento que podemos ter e avançar.
Mas, certamente, o Deus existente, o Deus único e verdadeiro, Ele é cognoscível; Ele é capaz de ser conhecido, ainda que de forma limitada, dada a sua infinitude, e isso é a razão pela qual nós existimos e devemos nos empenhar em buscar esse conhecimento.