[Música] [Aplausos] [Música] neste o legado que vai poder defrontar o bate papo a saúde está na paraíba em joão pessoa falando sobre educação popular em saúde nesse bloco com pedro cruz que é professor do departamento de promoção da saúde da universidade federal da paraíba que é onde está somos todos paraíba queria começar conversando com você sobre o que é na sua opinião a educação popular sei que não é fácil de definir né é não é fácil de definir porque ele é um conceito extremamente é aberto e fluido é pra que a gente possa dizer sim
de onde a gente vai começar a falar sobre ele mas eu poderia dizer assim inspirado nas palavras do mestre josé francisco de melo neto que é um professor referência nossa da nossa ufpb pra falar do conceito de educação popular e ele diz que é um fenômeno de ensino e de aprendizagem que tem com intencionalidade política define dura que a emancipação de todas as pessoas particularmente aquelas que estão em processo de exclusão de sofrimento de vulnerabilidade de opressão tendo como ponto de partida o mergulho na realidade social para que a partir desse mergulho educadores e educadores
possam compreender aos temas as questões geradoras estão evocando dessa realidade para que o ensino e aprendizagem não seja qualquer ensino e aprendizagem sem esse seja o ensino seja um aprendizado e aplicada a responder às demandas que aquela realidade está pulsando está provocando e fazendo isso de uma forma que também uma característica muito própria da educação popular é fazendo com as pessoas então a gente não chega lá como super homem e mulher maravilha para salvar o mundo não nós chegamos pra ser um elemento a mais nas lutas que aquelas pessoas já empreendem para que possamos junto
com elas a partir do ensino e da aprendizagem entender melhor o mundo entender melhor que essa realidade está demandando e pensarmos assim o que freyre chama de inéditos viáveis o que é possível fazer para a gente superar os problemas e fazemos isso com muita participação das pessoas participar são protagonistas mesmo nessa participação de ficar sentado na cadeira presente assistindo aprendendo como você mesmo fala com o que acontece no chão do cotidiano no chão do cotidiano os territórios da vida os territórios da vida ela é assim eu aprender a fazer educação popular como estudante um projeto
de extensão dessa universidade federal da paraíba e eu aprendido todos os sábados para a comunidade maria de nazaré quando eu comecei e assim no início eu não entendia assim eu era estudante de nutrição não estava no início e eu digo vou eu não sei nada de nutrição tocou pro comunidade falar de nutrição como as pessoas mais experiência calma você vai chegar lá e aí eu vim assim que quando eu chegava lá que eu convivia com as pessoas não a partir do problema de saúde concreto delas mas a partir da vida o problema dentro de casa
relação marido e mulher a relação entre filhos o tráfico é a dificuldade de moradia aí a alimentação começava a surgir as questões de alimentação e eu como estudante de nutrição começava a ser provocado por elas mas não era assim não partiu da doença a partir da dinâmica da vida e das necessidades que se equivocou e e assim eu lembro claramente de uma senhora que uma das senhoras que o acompanhava que depois de um certo tempo a companhia tem um problema de hipertensão e ela acabou s tendo um problema também de diabetes e aí ela veio
me procurar pedro eu eu quero eu preciso de uma dieta e eu não tinha visto ainda de terapia mas aí eu fui mobilizado e atrás aí eu fui atrás de professores e professoras foi atrás de livros seja eu fui atrás do conhecimento científico mobilizado pela vida que pulsa pelas pessoas com as quais a gente convive eu acho que esse é o conhecimento científico que a gente precisa e educação popular traz o caminho pra gente chegar nele eles a questão também que dialoga com o conceito você falou antes sobre educação popular que é como se dá
essa relação é você chegando lá como um acadêmico e e entrando em contato com um saber ancestral leonardo gerações e como é que se dá a isso também quando você volta pra academia assim a gente tem aí algum tipo de dificuldade de estabelecer essa relação também dentro da academia tem tem dificuldade agora sem primeiro a gente como disse assim a gente tem 1 100 de forma de a lógica mas você der a lógica não é você não sabe o que você quer é você fazer qualquer coisa então nós dia logicamente temos firmeza e clareza que
é o que a educação popular não é só educação pra pobre na educação com o povo como eu disse é um processo tem uma intencionalidade de uma metodologia podemos então fazer na própria universidade então eu como professor posso fazer uma metodologia educativa popular na graduação posso fazer na pós-graduação e aí que assim como a gente aprende pela extensão qual é o caminho é como diz o outro mestre nosso aqui manuel falcão é aprender fazendo e fazer aprendendo então não vou esperar a prova não sei quantas resoluções na universidade para começar a fazer diferente o diferente
que a gente ia ser diferente do hegemónico a gente já vai começando por exemplo disciplina recente que a gente fez aqui na pós-graduação em educação do doutorado mestrado em educação nós conseguimos toda a aula trazer pessoas dos movimentos sociais das práticas populares eram disciplina de educação popular e metade da disciplina era texto teórico em educação popular porque é uma teoria agentes e também aprender as várias dimensões e abordagem mas também transitou trazemos a experiência concreta das pessoas dos movimentos e das práticas populares não só para falar da sua experiência mas também para as suas ideias
sobre educação sobre saúde que essas pessoas têm idéias sobre isso e é interessante quando a gente ouve a palmira mestre palmira lopes falar porque isso tudo o que cê tá nos contando se realiza naquela presença naquela força totalmente palmira assim pra mim ela é difícil falar de como eles é nossa e estudantes residentes ontem falou assim da dificuldade de falar o quê palmeira para mim é uma síntese é de 1 do que a gente gostaria que toda a população brasileira e eu me incluo isso nós possamos seu nós deveríamos ser protagonistas da construção do nosso
destino está entendendo então assim é e palmira ela tem uma capacidade crítica no sentido de olhar para a realidade e e pensar o que é que tá me incomodando o que é que está me me tocando que eu preciso melhorar e tem a capacidade não só aí é um detalhe que muitas pessoas do mundo popular e acadêmico fica só na crítica mas em palmira para mim a síntese perfeita porque ela transcende a crítica na hora em que ela começa também a ser propositivo ela diz não então vamos fazer como ela disse ontem na cantiga dela
precisamos nos organizar e aí a organização é com diálogo com participação com vínculo com humanização com a morosidade com respeito mas vamos nos organizar para enfrentar e além de tudo isso ela tem uma preocupação marcante que é de ter a clareza de que ela tem um conhecimento sagrado conhecimento fundar sagrado não que eu não retiro que não conhecimento também e inatingível conhecimento importante é eu quero dizer que não é sagrado que nenhum conhecimento científico nem o popular deve ser tratado como sagrado são conhecimentos da vida que estão aí para nos mobilizar a gente é ser
mais e ser melhor ea gente também pode criticá los mas ela tem esse conhecimento e tem a clareza dizer o seguinte eu preciso registrar eu preciso registrar e também preciso ir lá pra academia dialogar com o conhecimento acadêmico para ampliar e aprimorar seu conhecimento tão pra mim essa síntese perfeito ela quando ela propõe na academia ela até fazer uma provocação não vou lá pra ver se tudo isso que eu venho fazer isso é se funciona realmente funciona é mas você vê isso que tem muitas pessoas também assim algumas pessoas do mundo popular que não querem
isso disse não eu me basto e é isso que eu disse na minha fala anterior nós ninguém e aí é uma categoria freireana de paulo freire nosso patrono da educação ninguém está acabado nós somos uma obra em permanente construção então nem na academia nem o protagonista popular pode dizer eu sei de tudo não precisa saber de mais nada então essa generosidade dela de dizer que eu quero saber mais isso é fundamental mas eu queria te provocar de novo no lugar que é toda a academia está preparada pra isso não é muitas vezes é bastante resistente
não está em uma luta a luta a luta popular luta social e temos também uma luta acadêmica profunda você vê esse os trabalhos de educação popular por exemplo são trabalhos que são do ponto de vista científico são trabalhos rigorosos também potentes porém são são trabalhos que o esse chão do cotidiano expulsado a vida ele vem para o jeito da gente escrever e aí a gente por exemplo manda muitos artigos às vezes para muitas revistas ea gente não tá no quadrado delimitado pelo conhecimento científico tradicional e que infelizmente muitas pessoas até do nosso campo pedagógico das
humanas e das sociais cai nessa armadilha de se seduzir pelo discurso acadêmico e científico tradicional aí a gente vem construindo conhecimento é mais fluido vamos assim com esse pulsar do cotidiano da vida e às vezes artigos são recusados mas a gente vai na luta manda pra outra e aí a prova e aqui a gente e mais assim mas a gente teve muitos avanços é a luta é grande e sempre continue nós só estamos na contramão e continuaremos porém a gente ter muitos avanços nas décadas passadas principalmente avança em reconhecer a extensão como atividade acadêmica curricular
emissora de construção e isso que o conhecimento é isso ajudou muito nosso programa de pós-graduação em educação ele tem excelência nisso de acolher para mestrado e doutorado teses e dissertações que partem da extensão vivemos hoje um momento que isso tá ameaçado esses avanços que houveram né porém quer que acontece como eu falei ontem né não vamos parar não nós não vamos parar não pode agora que a gente tem que fazer mais é a prática é agora que a gente tem que mais pra comunidade agora que a gente tem que a palmeira ela é uma expressão
de várias mulheres e homens têm palmeiras nas comunidades do brasil todinho é só gente saber olhar procurar e tá junto delas é que muitas vezes elas ficam invisíveis quando isabel reconhecimento mais ligado e e aí falam invisíveis é como é que a gente acha é indo pra comunidade visitando e conhecendo quem é a pessoa mais antiga dessa comunidade vamos lá conhecer que trabalha com erva medicinal aqui vamos lá conhecer quem é que quem é que é esse que se tem sindicato tem a associação isso isso começa quando a gente vai se disponha a mergulhar como
disse na realidade não é fácil porque a gente da academia a gente vai logo querendo um foco ea gente pra coisa sem foco nos nos inquieta muito mas se a gente tiver tranqüilidade de dizer não o início e se mergulhar conviver e aí naturalmente as questões vão emergindo e as pessoas vão aparecendo e traz uma certa forma uma autocrítica necessária pra academia de um afastamento que houve em relação às pessoas animação que afinal pra que ela serve não é assim e historicamente historicamente a academia ela se constrói dessa forma negando saber popular é negando o
saber e não é só saber popular é o que freia o chamado saber de experiência feito a gente não pode menosprezar a experiência nossa vida experiência nós como é civilização né nós fomos avançando à medida que a gente foi tanta experiência não só científicas e experiências sociais né é onde a gente foi aprendendo com os erros e fomos aprimorando para crescer enquanto humanidade que não pode menosprezar a experiência hoje parece que quer se menospreza né mas é evidente que o que se falou coisa muito importante a gente não pode dizer que a experiência dita tudo
ela é a dona da verdade ela tem que estar disposta assim a críticas e reflexões estamos a academia ajuda muito nisso de fazer uma reflexão crítica da experiência sem destruir a experiência mas sendo que elementos a experiência tem que pode ser aprimorados para que ela seja potencializado que bom parabéns pela sua trajetória abrigar o que você tem esse olhar atento e é muito bonito ver como que se foi construindo foi sendo construída essa proposta é a gente agradece muito você se é sim é pra gente o atual contexto desafiador mas a gente sempre que ao
mesmo tempo isso traz um outro um outro outro elemento que é o que quer dizer que nós temos algo a propor a educação popular ela não é só uma coisa que você vai fazer ali ela como condição a teoria do conhecimento ela tenha princípios éticos políticos apps tecnológicos pedagógicos ela orienta a produção do conhecimento então podemos agora nesse contexto de desmonte das políticas públicas nesse contexto de exclusão nesse contexto de ultra liberalismo nesse contexto de conservadorismo no nosso país a gente pode recorrer à pedagogia freireana como um caminho para a gente superar de forma amorosa
não com ódio esses desafios pública dispara desligada você pela acolhida a ideia a gente volta já [Música] [Aplausos] a gente fala com um mestre em marcas com cellos quase sinônimo de educação popular do brasil em maio seja bem vindo a uma alegria estar aqui com vocês como é que a gente poderia definir para quem talvez nunca tenha ouvido parado para pensar o que é educação popular e saúde na verdade a educação popular a um momento de uma caminhada da humanidade de pessoas preocupadas com esse é um trabalho social com as pessoas mais pobres né e
que tem várias uma trajetória humana muito antiga centenário e mais que chegou em paulo freire que houve uma uma metodologia especial pra isso então eu vi digo que o método da educação popular é um é um conjunto de práticas e também uma teoria que nos ajuda a compreender um pouco esse jeito de trabalhar com as pessoas que são mais pobres são oprimidas que é uma marca da humanidade histórica de um jeito que é cultivo protagonismo trabalhar com eles não para eles né e aí tem todo mal consigo um conjunto de metodologias que é muito fácil
a gente anunciar isso agora como fazer isso tem muitas dificuldades do como fazer isso e terá que fazer isso né então essa um conjunto de reflexões de metodologias e práticas e reflexões teóricas sobre isso e falando em trajetória recentemente recebeu uma homenagem aos seus 45 anos de movimento sanitário é e eu queria voltar um pouco no tempo para entender como é que isso começa era estudante e aimar que aparece o primeiro momento de educação popular é sermos é como estudante porque eu entrei do curso de medicina para ser um pesquisador de laboratório minha grande referência
do professor pardal que inventa coisas a irmã quando entrei no curso de medicina ou foi fazer o estágio no departamento de fisiologia da ufmg que é um centro pesquisa e eu vi que é que a pesquisa de laboratório era muito mais chata do que imaginava o professor pardal era bem mas era todos os protocolos e eu eu comecei eu falei eu vou largar o curso de medicina não vejo mais sentido de ofício e entrei até físico psicoterapia poder mas só que nesse momento se organizou pelo movimento estudantil a primeira semana de saúde comunitária a sala
schoorel que estuda a história do movimento sanitário disse que a primeira reunião nacional do movimento sanitário foi a sesacre primeira semana saúde comunitário que aconteceu em belo horizonte e alguns colegas me eu estava na frente eu era muito ligado ao movimento de jovens cristãos 'muitos das lideranças estava lá eu fui participar e eu ou os jovens entusiasmados que a referência que eu tinha de medicina meu tio que era um grande médico de belo horizonte consultório eu não achava muito chato aquele negócio nem ouvir aquelas pessoas entusiasmada e teve logo depois o estágio no vale do
jequitinhonha a gente tinha o nó nordeste de minas gerais uma região de uma cultura popular muito forte é muito pobre e aí eu fui com mais dois estudantes por 11 povoados engenheiro schnoor povoado vizinho é triste quero a estrada vitória-minas passavam para rolar e foi desativado então foi um povoado em decadência então se olhava aparentemente um povoado é feio mas a gente já vinha com um pouquinho de paulo freire diante dos grandes problemas não procura da resposta faça roda discuta e quando nós começamos fazer isso aquele povoado que aparentemente era feio mostrou um dinamismo que
eu nunca tinha visto e ouvir como agente com um profissional de saúde tem um espaço nós eram estudantes de medicina mal sabiam das coisas mas não fiquei encantado é é assim ah eu estudante a classe média tradicional canetinha e de repente pela saúde eu tinha acesso às é as dinâmicas conjugais da luta social não sei o que eu fiquei encantado diego foi a experiência de de amor mais importante que eu tive na minha vida foi o engenheiro chegou a gente começa a falar dessa trajetória é que hoje é super reconhecida inclusive por ter formado três
grandes gerações de sanitaristas como é que a gente pode olhar sobre essa trabalha com a gente pode ter um olhar sobre essa trajetória e entender esse caminho é com dificuldades conquistas com outras pessoas chegando também o movimento é ouvir o dedo movimento militar houve uma primeira geração quiser a gente não tinha espaço nas instituições para trabalhar então houve uma migração muito grande para as periferias é uma forma de resistência contra a ditadura e de ir para fortalecer a sociedade civil e muitos profissionais de saúde muito os meus colegas foram inclusive montes claros é tentando reconstruir
muitos foram para as igrejas que a igreja foi a um grande guarda-chuva que acolhi essas pessoas então quando eu vim aqui pra paraíba 78 eu encontrei muitos ateus trabalho e eram muito bem acolhidos pela igreja né é então assim ouviu o primeiro leva do movimento sanitário que essa leva de ir pra comunidades ea medida antes mesmo do sul um pouco por u a luta de alguns sanitárias foram criando espaços institucionais edson cordeiro o pias e aí muitos começam a migrar para dentro das instituições e com sucesso a gente sentiu um certo desaparece porque é isso
que falta criação do sul exigia muitos gestores pessoas que pensar se os caminhos então muitos que trabalhavam com a sociedade civil deixaram e aí todo mundo há a questão da gestão de criação de reflexões debates teóricos ou foi o centro do movimento solitário e as pessoas que trabalhavam com comunidade ficaram um pouco eu lembro victor valla do rio de janeiro ele às vezes falava se o vitor está trabalhando com que a educação popular ainda é como se fosse algo do passado porque agora é construir os caminhos administrativos e políticos de construir então ouviu isso refletiu
muito na brasco os primeiros com grande abraço que a gente não tinha nenhum espaço e aí foi criando uma intelectualidade bastante stokr ática dentro do movimento sanitário foram ocupando cargos de poder tinham muitos recursos né e aí foi e essas pessoas que trabalharam com a sociedade ficarão muito marginais e aí a educação popular também em saúde se transformou antes trabalhavam muito num sentido fora do estado junto aos movimentos sociais com a criação do sus a gente viu que dos novos serviços que estavam sendo criados havia espaço para fazer educação popular também então a gente começou
a pensar esse modo de fazer educação popular nos serviços oficiais que agora tinha espaço para isso então a gente começa assim uma certa desconfiança e mas depois a gente começa assim começa com as práticas pontuais do civismo e vi que aquela prática pontual não era uma atividade a mais ela reformulava a dinâmica do serviço à medida que fortalecia participação e aí começou quando apareceu a rede de educação popular em saúde foi partir de 1991 que a gente teve o primeiro encontro nacional de educação popular então passa a ser uma educação popular que não era mais
do movimento social quero um movimento popular de saúde era principalmente de profissionais que já estavam no serviço de saúde mox antes era um box aí começa a articulação nacional de educação popular e saúde que depois nós 97/98 transformou na rede de educação popular e saúde segue agora olhando pros dias de hoje uma conjuntura política não tão simples vamos a um outro momento em que a educação popular em saúde pode ser novamente percebida a importância que ela sempre teve é eu acho que agora é o momento de muitas perdas este muito sucinta assistindo muito sofrimento mas
também de muitas oportunidades e quando eu fui homenageado coloquei um pouco é significado porque não se eu tiver muita dificuldade de penetrar nos congressos e essa homenagem ela é de alguma forma é s significa uma postura política que revaloriza as pessoas que estão fazendo essa mediação com a sociedade civil que não é só de educação popular tem outros grupos é de pensamento que estão investindo nisso também e o ou esse próprio congresso incorporando metodologias mais participativas aqui do congresso em sociais humanas é uma abertura que tem a ver com a crise eu acho que se
não tiver essa crise os grandes áreas tocar a cia intelectual o que é muito forte porque as pessoas ocupam cargos quem já viu o que a pessoa que ocupa cargo quando lugar que ele vai ele é cercado que ele distribui recursos é ele é paparicado então ele cria uma centralidade que aí só quem é grande que dialoga com ele são auto críticas muito importante fazer num momento como esse né e perceber que os caminhos daqui para frente vão depender de uma reorientação da postura mesmo é senão nós vamos eu acho que a vida social é
muito dinâmica muitas potências e nós deixamos de lado acho que muito dessa crise que nós estamos vivendo porque nós acreditamos muito por um caminho pelo alto e deixamos aquilo que estava o preços que foi um investimento desse caminho junto à sociedade civil as pessoas hoje até pouco tempo falava sociedade civil mas os grupos organizados fortes como st que podiam participar da luta social nos máculo espaços políticos mas a o grosso da população ela precisa de apoios ela pretende criar dessa construção de do seu protagonismo junto então e isso é demanda trabalho e demanda um investimento
muito obrigado pela sua presença parabéns por essa trajetória eu acho que a gente aprende muito ouvindo você falar realmente aprendi inclusive a olhar para o futuro olhando para o passado também né pra gente entender quais são os caminhos que devem seguir muito obrigado obrigado a vocês por essa oportunidade poder trazer um pouco dessas reflexões é uma alegria estar aqui o bate papo a saúde fica por aqui joão pessoa paraíba ea gente se encontra no próximo programa que tem tudo a ver com a saúde dela [Música] [Aplausos] [Música]