GUERRA DOS FARRAPOS: o mais longo conflito do Brasil | História para o Enem | Mariane Martins

Brasil regencial começou no ano de 1831 e isso impactou todo o território e a gestões que tinham em cada território nacional não foi diferente no Rio Grande do Sul Vamos agora falar sobre a Guerra dos Farrapos ou também conhecida como revolução Farropilha dependendo de cada região tem uma forma de se falar mas estamos falando da maior guerra que o Brasil já teve em território nacional contra o seu próprio povo que é então esse movimento esse grande acontecimento aí que durou mais de 10 anos então bora lá vamos começar a entender período Brasil regencial eu tô

falando de 1831 até 1840 nesse momento o nosso imperador Dom Pedro I ele foi se embora ele foi lá para Portugal e deixou seu filho pequeno aqui o fato de ele ser pequenininho não dava para governar logo vieram os regentes uma espécie de substitutos para cuidar D do Brasil até o príncipe herdeiro poder assumir o trono nesse meio tempo a instabilidade tomou conta do país e um dos motivos para isso é que havia um desejo de centralizar o poder na parte da mão dessas regências os regentes queriam tirar um pouco da Autonomia das províncias é

claro que isso gerou um descontentamento muito significativo e no Rio Grande do Sul não foi diferente nós vamos ter a situação que é o seg seguinte elites e não só a elite Suri Grandense mas também outros grupos dentro dessa sociedade passam a ficar chateados Poxa mas por que que os caras aí não deixam a gente ter a nossa autonomia antes nós tínhamos então eles começam a se incomodar Além disso o Império Brasileiro decide aumentar algumas taxas alguns impostos e isso vai reverberar no preço de um dos produtos mais impactantes e importantes da época que era

a carne o chamado chark às vezes conhecido também como carne do sol ou carne seca dependendo da região do Brasil isso vai gerar um grande incômodo e liderado pel asas figuras mais de Elite do Rio Grande do Sul eles passam a questionar Poxa que situação é essa nós merecemos mais autonomia vamos começar a bater de frente não é justo e aí nós temos uma figura de destaque que vai ser o chamado Bento Gonçalves um estancieiro um homem de Elite do Rio Grande do Sul que passa a levantar esse descontentamento e a estimular essa expressão do

povo e querendo dizer vamos buscar a nossa autonomia E aí nós temos 20 de setembro de 1835 no Rio Grande do Sul várias regiões várias pessoas brandam o centro explora o sul Como assim o centro está falando né da capital desse governo regencial que estava explorando então o sul e claro prejudicando economicamente a região do Rio Grande do Sul e nós vamos ter algumas coisas importantes aqui com relação a essa grande Guerra e uma das marcas é o caráter separatista algumas coisas alguns debates de historiadores falando não o que eles queriam era uma autonomia outros

historiadores vão dizer não eles queriam se separar para conquistar sua autonomia mas um outro ponto importante é a ideia de república o desejo de uma ruptura de vez com a monarquia e a consolidação de uma república algo que já tinha no restante da América Lembrando que o Brasil era a única monarquia desse território aqui americano Vale frisar que no ano seguinte ao início da guerra já no ano de 1836 nós temos a proclamação então da República S Rio Grandense o Rio Grande do Sul vai dizer somos uma república Além disso nós temos nessa longa guerra

a figura do Bento Gonçalves que ao longo desses 10 anos vai ser bastante perseguido preso vai fugir vai ser preso de novo foge tentaram matar ele na prisão sai fugido de um forte anado então ele é uma das figuras mais icônicas além dele nós temos outras figuras como Bento Manuel Davi Canabarro E também o italiano joseppe Garibaldi Além disso nós temos outro outos aspectos com a proclamação em 1836 da República Rio Grandense ou também conhecida como República de Piratini nós vamos ter os embates cada vez mais calorosos o Império Brasileiro vai dizer Precisamos mandar tropas

para conter Não podemos perder esse território e claro em meio a tudo isso nós vamos ter no Rio Grande do Sul uma galera lutando só que é uma galera que não tem armas Preparadas não tem uma estrutura de um ex exo então eles vão lutar com aquilo que eles têm as vestimentas mais simples armas extremamente simples comparadas a do império e aí o nome que se dá para essa guerra Guerra dos Farrapos ou Farroupilha que é a sensação ou a impressão de vestimentas puídas desgastadas muito associadas àqueles que lutaram na guerra pessoas simples que acreditavam

nas ideias republicanas nas ideias de romper com o Bras e criar a sua própria nação Daí vem esse nome um outro ponto importante é que essa guerra esse conflito não ficou restrito ao Rio Grande do Sul vai se expandir vai chegar ao estado vizinho Santa Catarina vamos ter com a contribuição desse cara italiano na época considerado um galã alto chamado jusepe Garibaldi e suas estratégias para conseguir chegar até a região de Santa Catarina para proclamar para pensar para emancipar também essa região Santa Catarina vai também tentar uma república o nome República Juliana local bastante significativo

dessa contribuição histórica é Laguna A então capital da época de Santa Catarina Desterro atual Florianópolis Ela não apoiou o movimento e é um dos motivos para que a República Juliana fosse perdendo a sua força já no Rio Grande do Sul as batalhas foram algo muito marcantes e Elas tiveram vitórias significativas dos Farrapos mas como se eles estavam muitos lutando com arpão com com braço mesmo com poucas armas e com vestimentas nada Preparadas pro exército a ideia muito Da Lógica da resistência da luta Inclusive a cor vermelha das batalhas do Rio Grande do Sul tá muito

associado a essa ideia de uma resistência de uma luta ressalto aí para vocês a batalha em 1836 de seival que quem venceu Foi sim o Rio Grande do Sul os Farrapos venceram a temida Tropa da monarquia como com muita resistência e foi realmente um impacto para a coroa brasileira um outro ponto interessante e muito importante é a figura feminina de uma Catarinense Ana aqui ela acabou sendo encantada por josepe Garibaldi e não só acompanhou na região de Santa Catarina como foi também lutar no Rio Grande do Sul uma figura feminina O que é muito importante

interessante para desconstruímos a ideia de que um embate uma guerra ela é restrita aos homens uma outra batalha que eu ressalto para vocês é de porongos no finalzinho já dessa guerra nós temos um massacre significativo de lanceiros negros e isso também está marcado na história do Rio Grande do Sul é já na finaleira E falando em finaleira o que que nós precisamos entender bom inicialmente eu falei que o Brasil era um território que estava órfão de um Imperador ele era uma criança o que que acontece no decorrer da Guerra dos Farrapos a gente tem o

Dom Pedro I UnG guri assumindo o Império Brasileiro mesmo um adolescente ele assumiu o Império Brasileiro e no decorrer então a metade final dessa Guerra dos Farrapos já tínhamos o Imperador atuando e algumas coisas vão começar a mudar ali nos anos 1843 1844 as tropas gaúchas passam a sentir o cansaço e até a questão Econômica porque para manter uma guerra depende muito de dinheiro guerra é caro então as tropas passam a sentir esse Impacto financeiro a se desgastar o índice de mortes começa a fazer muita diferença do lado dos Farrapos e o império começa a

crescer frente a essa fragilidade dos Farrapos resultado do que de Caxias amando da monarquia brasileira passa a negociar uma negociação que dia 28 de fevereiro de 1845 vai fazer o chamado cessar fogo acabou a guerra não necessariamente a gente tem uma parada o cessar fogo é aquele momento de vamos parar para negociar e em seguida primeo de março de 1845 nós temos o chamado Tratado de Poncho Verde conhecido pelo Rio Grande do Sul como uma pison rosa há uma negociação entre o Rio Grande do Sul os Farrapos a resistência Gaúcha com o Império Brasileiro Que

negociação é essa bom primeiro continuar sendo o Rio Grande do Sul pertencente ao Brasil certo incorporar quem lutou na Guerra dos Farrapos no próprio exército brasileiro perdoar algumas figuras para elas não serem punidas dar liberdade a aquelas pessoas escravizadas que lutaram ao lado dos Farrapos com a esperança de ganhar a sua liberdade de ganhar a sua alfor então algumas negociações foram feitas Mas apesar dessas negociações a história ficou marcada e muito marcada na história do Rio Grande do Sul hoje apesar de não terem oficialmente vencido A Batalha eles usam esse espaço essa história como um

lugar de memória de se voltar pro passado conhecer a sua história e entender a atualidade deles isso impacta todos os dias na história de cada surri Grandense bom e pra saber mais é só acessar aqui conhecer também aspectos como Cultura a parte mais cultural histórica barra artísticas do Rio Grande do Sul é só acessar aqui beleza até a próxima