fitoterapia é a terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas sem a utilização de substâncias ativas isoladas ainda que de origem vegetal em 1500 a de. CR o papiro de ebers já descrevia centenas de plantas medicinais no Egito várias plantas também são mencionadas nos papiros e na Grécia teofrasto discípulo de Aristóteles catalogou cerca de 500 espécies vegetais Hipócrates também utilizava drogas de origem vegetal em seus pacientes e deixou a obra Corpus hipocraticum considerada a mais clara e completa da antiguidade no que se refere à utilização de plantas medicinais a partir daí
a fitoterapia foi se desenvolvendo em todo o mundo por exemplo na medicina tradicional ch e também na ayurvédica indiana na Europa a fitoterapia Inclusive tornou-se a forma de tratamento predominante no Brasil a terapêutica Popular foi desenvolvida com as contribuições de negros indígenas e portugueses porém a partir do século XX o desenvolvimento da Indústria Farmacêutica e os processos de produção sintética de princípios ativos das plantas contribuíram para desvalorização do conhecimento tradicional da medicina popular mas ao final da década de 1970 a Organização Mundial de Saúde criou o programa de medicina tradicional com o objetivo de proteger
e promover a saúde dos povos do mundo incentivando a preservação da cultura popular a Organização Mundial de Saúde lançou monografias Acerca das plantas medicinais fruto de uma ampla revisão sistemática da literatura científica com comentários de especialistas do mundo todo para que as plantas pudessem ser utilizadas com segurança e efetividade em 2006 o Brasil também deu um passo criando o programa nacional de plantas medicionais e fitoterápicos com o objetivo de garantir a população brasileira o acesso seguro e o uso racional das plantas medicinais e dos fitoterápicos promovendo o Uso Sustentável da bi diversidade o desenvolvimento da
cadeia produtiva e também da indústria Nacional em 1981 a portaria 22 do Ministério da Saúde definiu o estudo das plantas medicinais como uma das prioridades de investigação Clínica e em 1982 implantou o programa de plantas medicinais para o desenvolvimento de terapêutica complementar com o embasamento científico em 1987 a Organização das Nações Unidas para o desenvolvimento industrial recomendou incluir a utilização de fitoterápicos no Sistema Nacional de assistência à saúde no Brasil o Conselho Federal de Medicina em 1991 e 1992 divulgaram dois pareceres reconhecendo a atividade da fitoterapia como um método terapêutico a Anvisa por meio da
portaria 6 de 1995 normatizou o registro dos fitoterápicos e atualizou em 2000 por meio da RDC número 17 a regulamentação de registros no Brasil no ano 2000 a 10ma conferência nacional de saúde incorporou no Sistema Único de Saúde as práticas de fitoterapia aos Protocolos de tratamento em 2003 a 12ª conferência do Conselho Nacional de saúde determinou que a fitoterapia é uma atividade que pode ser exercida por todos os profissionais de saúde em 2004 a segunda conferência de segurança alimentar e nutricional instituiu a valorização da cultura alimentar incluindo as plantas nativas e medicinais para a saúde
da população Esse caminho todo foi o que levou em 2006 a aprovação da política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS o Conselho Federal de nutricionistas reconheceu a especialidade de fitoterapia na área de nutrição Clínica no mesmo ano em 2006 a resolução do Conselho Federal de nutricionistas de 2007 de número 402 regulamentou a prescrição fitoterápica pelo nutricionista de plantas em Natura frescas ou como droga vegetal nas suas diferentes formas farmacêuticas por exemplo o nutricionista pode prescrever camomila espinheira santa alcaçus eucalipto alcachofra centelha asiática babosa ou Aloe Vera alho castanho da Índia Melissa erva cidreira
hortelã pimenta guaco ginsen maracujá Passiflora guaraná boldo erva doce cáscara sagrada cene e gengibre em 2013 a resolução do CFN 525 regulamentou a prática da fitoterapia pelo nutricionista atribuindo-lhe competências de acordo com essa resolução o nutricionista pode adotar a fitoterapia para complementar a sua prescrição dietética devendo considerar a eficácia a segurança e os efeitos colaterais de cada fitoterápico diferentes partes de uma planta podem ser utilizadas raiz casca flores e folha existem alguns conceitos que são importantes a planta medicinal é todo e qualquer vegetal que possui substâncias que podem ser UTI adas com fins terapêuticos por
exemplo o brócolis possui ação anticancerígenas a matéria prima vegetal é a planta fresca ou droga vegetal ou seus derivados como extrato tintura óleo cera ou suco já o fitoterápico é um medicamento obtido e elaborado empregando-se exclusivamente matérias primas vegetais com finalidade de Prevenção ou seja profilática ou ou curativa ou para fins de Diagnóstico a escolha da forma farmacêutica da forma como o fitoterápico vai ser administrado depende do local de absorção desse fitoterápico da sua velocidade de ação das preferências individuais e da composição química solubilidade do princípio ativo da planta que está sendo utilizada bem não
se recomenda a utilização de fitoterápicos em crianças abaixo de 12 meses para crianças entre 1 ano de vida e 18 meses de vida 1 ano e meio as formas de apresentação recomendadas são as infusões e os xaropes equivalendo a aproximadamente 1/5 da dosagem de um adulto entre os 18 meses e os 30 meses as crianças já podem passar a receber 1/4 da dose média para adultos e quando as crianças atingem 20 kg podem receber 1/3 da dose média para adultos só recebendo a dose para adultos quando ultrapassam os 50 kg ou seja por volta da
adolescência você utiliza plantas medicinais na forma de chás ou infusões deixe seu comentário e se você quiser saber mais sobre esse assunto entre no meu site Andrei torres.com.br