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Video Transcript:
[Música] Bom dia a todas todos e Tod sejam muito bem-vindos ao quinto encontro do curso de extensão museus sujeitos e territórios em diálogo esse curso é uma iniciativa das cátedras caapora e sustentabilidade da Universidade Federal de São Paulo coordenadas pelas professoras da Unifesp Helena goldstein da cátedra kora e Andreia rabinovici da cátedra sustentabilidade Eu sou Manuela rossin ruffinoni do curso de história da arte da Unifesp e fui convidada para a mesa de hoje agradeço aos colegas pelo convite pela oportunidade de estar aqui com vocês nesta manhã o curso de extenção é composto por cinco encontros
hoje é o quinto e último debate do curso e terá como tema museus e tradições locais esse encontro fechará né o esse ciclo de debates eh no qual temos temos tido a oportunidade de contar com palestrantes convidados de diversas partes do país de diversas regiões trazendo suas experiências muito ricas e suas práticas no campo da da das atividades museológicas eh além também de um público inscrito e também ouvinte muito fiel a quem agradecemos muitíssimo aproveito também para agradecer a equipe de ti que nos acompanha aqui nos Bastidores Mário e Michel muito obrigada eh e também
a Caroline a nossa produtora que vem acompanhando aqui toda a produção do evento e permitindo a viabilização né desse curso de extensão eh como informado nos encontros anteriores as falas e os debates dos cinco encontros darão origem a um e-book terá acesso livre gratuito eh e também lembro a todos os ouvintes que aqueles que não puderam acompanhar os cinco os quatro encontros anteriores né ou mesmo aqueles que não puderem acompanhar o encontro de hoje eh todos estarão disponíveis no canal proec da do YouTube né da Unifesp bom com relação à dinâmica dos trabalhos de hoje
lembro a todos que os inscritos que desejarem receber certificados de participação deverão assinar uma lista de presença que passará no chat mais ou menos no meio né da mesa lá por volta das 11 horas da manhã durante a transmissão e também entregar né aquele material aquela reflexão acerca do curso até dia 19 de dezembro de 2024 sobre as perguntas né Vocês podem encaminhá-las via chat no final das apresentações dos nossos convidados dados nós abriremos para uma breve rodada de perguntas Vamos então à mesa de hoje com o tema museus e tradições locais contamos com a
presença de quatro convidados eu vou apresentá-los brevemente e depois a na entrada da fala de cada um deles farei uma apresentação um pouco mais eh detalhada Recebemos hoje Ana Cristina viio do museu virtual surrupira de encantarias amazônicas de Belém do Pará Carol Barb do museu Caiçara de Ubatuba São Paulo e Júnior dos Santos dos museus orgânicos Nova Olinda Ceará a nossa debatedora é Luciara Ribeiro do atelier Sertão negro de Goiânia Goiás Nossa ex-aluna da graduação e da pós Nossa egressa a quem tenho muito prazer de receber nessa mesa cada um dos palestrantes terá de 15
a 20 minutos para apresentar sua fala e eu aviso né quando estiver chegando o momento eh de concluir né as suas reflexões vou passar a palavra então pra nossa primeira palestrante do dia só um minutinho deixa eu abrir aqui a a apresentação de Ana Cristina veel do museu virtual surrupira de encantarias amazônicas Belém do Pará Ana Cristina é mestranda do ppgci ti da Universidade Federal do Pará em linguagem e identidade graduada em moda e museologia pesquisa memórias afrodiaspóricas na Amazônia inclusão e acessibilidade no ensino superior para pessoas tea E di trabalha com educação museal e
mediação cultural em arte contemporânea seja muito bem-vinda Ana Cristina Olá bom dia muito obrigada pela presença palavra é sua ficaremos aqui nos Bastidores acompanhando muito obrigada Eu que agradeço o convite tá aqui compartilhando um pouco eh do nosso trabalho eh eu sou Ana Cristina Souza sou uma mulher negra de de 57 anos 20 57 anos tô com cabelo tenho cabelos preto já meio grisalho está preso é na em cima com coque Eu tenho uns olhos pretos uso um óculos de amação clara e uso uma blusa branca do eu sou rira eh e falo de um
fundo branco com os quadros na parede eh mais uma vez Bom dia a todos todas e todes é com uma grande satisfação né que eu estou aqui falando um pouco eh do do nosso trabalho O trabalho do museu virtual su pira de encantarias amazônicas a gente pode começar a apresentação né aqui a gente já se reconhece hoje como um coletivo o coletivo surrupira no qual eu vou apresentar aqui o nosso portfólio bom aqui o coletivo né O que é esse coletivo surrupira é um grupo de pesquisadores artistas educadores que atuam junto a uma proposta de
projeto de extensão Museu virtual surrupira de encantarias amazônicas que é vinculado ao curso de museologia da Universidade Federal do Pará eh esse esse coletivo junto juntamente com o museu ele tem o objetivo de realizar ações educativas e artísticas eh decoloniais antirracistas E que combata qualquer preconceito de gênero atuando em um sentido de exaltação das das culturas afrodiaspóricas na Amazônia para a sociedade eh provocando afetos e valorizando a memória a partir do que podemos eh demonstrar através dos patrimônios bom o museu virtual surrupira de encantarias amazônicas ele é esse projeto de extensão né que é vinculado
ao curso de bacharelado de museologia E a faculdade de artes visuais e ao programa de pós-graduações em cidades territórios identidades e educação no Campus de abait etuba no Pará bom o museu ele ele se constitui né a partir desse projeto de extensão e por meio dessas experimentações museais artísticas educativas busca promover ação junto à comunidades de terreiro eh seu sendo objetivo é é produzir pesquisas e ações que difundam os saberes afrodiaspóricos na Amazônia Principalmente as suas mitop poéticas aqui eu trago o rosto é um é um grafite da nossa patrona que é Helena quadros helenas
era eh foi uma uma funcionária do Museu paren Emílio gue que foi uma das fundadoras do museu e eh nos deixou vítima do covid e que também tem tem um trabalho muito grande teve um trabalho reconhecido e grande através do ponto de memória do do bairro da Terra Firme um um bairro periférico aqui que fica na na frente onde funciona a universidade e o campus de pesquisa do Museu Emílio b bom falando um pouco né da da equipe do museu eh hoje o museu ele se constitui a partir né da da da matrona em memória
a Helena do Socorro quadros que foi a nossa querida e ela que deu o nome que junto com o coordenador hoje que é o professor Dr Diogo Jorge de Melo que é da faculdade de artes visuais da UFPA e do curso de museologia tendo como vice-coordenadora a professora mestra Gisele Barroso da CEDUC da secretaria de educação aqui do Pará e nós temos hoje contamos com três bolsistas de extensão que é o Ramon Alcântara a Jennifer Blanco e o Marcelo Campos Esses são os três bolsistas que acompanham o nosso trabalho a gente tem como mascote o
surr pirinha do gambá ele eh vou mostrar aqui ele é o nosso mascote depois eu vou falar um pouquinho por né E tem como coordenação artística pedagógica Cássio Alexandre Souza dos Santos e o Poeta José Veil e a produção em mídia é feita pelo fotógrafo e funcionário da Universidade técnico Alexandre Augusto de Oliveira mora e os coordenadores a Lidiane dos Santos que é a nossa colaboradora aí do município deque de Caxias do Rio de Janeiro o mestre tyon Rodrigues também aí do Arquivo Público é nosso colaborador a historiadora Larice butel que é da secretaria de
de Cultura lá de Parentins onde a gente também desenvolve um trabalho junto ao boi Principalmente ao Boi Garantido eu a museóloga Ana Cristina colaboradora na museóloga Ana Cecília da Cunha Santos e o o Pietro cadura dos Santos que é um graduando esse é a esse é a nossa a o nosso quadro né a nossa equipe que atua dentro das ações do museu surrupira bom o o surrupira eh do gambá eh as ações do do museu surrupira eh promovidas pelo coletivo surrupira esse aqui é o o sur pirinha do gambá ele é o nosso mascote aqu
ele tá do lado do mascote que é o que é o mascote da faculdade de artes visuais aqui da Universidade Federal do Pará e as ações do coletivo né Nós temos ações promovidas pelo museu que eh particularmente é feito através das noches do museu surrupira bom falando um pouquinho né a gente tá falando de mitopoética de culturas afrodiaspóricas na Amazônia eu eu trago aqui e um pouquinho né O que é né O que é o que são essas tradições afrodiaspóricas na Amazônia elas são elas são essas práticas culturais religiosas que resultam n nessa mistura entre
culturas africanas trazidas pelos escravizados e encontro com as culturas indígenas locais essas tradições incluem variedades de rituais de celebrações e práticas que refletem na rica herança cultural dessas comunidades das Comunidades amazônicas né e as mitop poéticas amazônicas no qual eh um dos objetivos do museu é trazer essas mitop poéticas junto com essas tradições né Eh é mostrar mesmo eh as mitop poéticas amazônicas elas referem-se a essas narrativas as narrativas de expressões culturais que combinam esses mitos e a poesia para refletir essas cosmovisões e essa identidade cultural que é única na região Amazônica e essas mitopoética
são criações que nascem dessas experiências locais né que movimentam esses valores particulares da da região que refletem uma visão de mundo Única dos povos Amazônicos né quer dizer uma visão que dentro dessa cosmovisão só só encontra-se aqui essas narrativas frequentemente elas envolvem Elementos da natureza né do seu dia a dia dos seres míticos que aqui habitam essas histórias ancestrais que são passada de geração para geração elas elas desempenham um papel fundamental na preservação da memória cultural e na transmissão de conhecimentos tradicionais eh e aqui a gente evidencia né que essa toda essa diversidade mítica e
cultural do território principalmente com às tradições das religiões afrodiaspóricas que ainda são poucos conhecidas pelas popula pela própria população amazônica de forma geral e que sofre principalmente como racismo estrutural e presente em nossa sociedade Como o racismo religioso né que um dos papéis fundamentais hoje do museu é esse combate é trazer a informação trazer principalmente das religiões né afrodiaspóricas para para que a gente atua num trabalho de combate mesmo ao preconceito religioso né e falando né O que é Esse museu O que é o museu virtual né O que é o museu surrupira Esse museu
virtual que não não necessariamente é só esse espaço na internet esse espaço online não e ele traz um conceito de virtualidade que significa algo que está em potência que está aav que está em movimento eh exemplificado na na na metáfora de uma semente né que potencialmente ela ela é uma árvore e É nesse sentido que o museu ele ele ele está ele traz essa não não está atrelado a uma base Física ele não tem uma base ele não tem uma sede né ele tem como uma base física no caso a universidade o curso de museologia
mas as ações elas estão nessa potência né nessa nessa virtualidade e ela busca essas ações que que dialogam com as questões patrimoniais e principalmente as questões patrimoniais que são as questões que são esses patrimônios eh eh são são esses patrimônios que que que vem do afeto né são relações que transformam que viram patrimônios através dessa relação de afeto principalmente né buscando valorizar a memória social e de um determinado grupo ou um segmento Principalmente as populações aqui né as comunidades de terreiro é uma das principais objetivo é trazer né é mostrar Essas atividades é trazer em
diálogo não só eh os os sacerdotes e sacerdotisa mas principalmente os pesquisadores também as pessoas que estão em pesquisa nessa temática né E com isso a gente compreende que o museu surrupira apesar de se utilizar das redes sociais digitais na internet ele possui um caráter de virtualidade né pelo fato dele possuir ele não possui eh o um objeto museal ele traz esse conceito é esse conceito que está em em constante transformações né que tá nessa nessa dinâmica nesse movimento e como as culturas afrodiaspóricas na Amazônia e esse Imaginário social todo dos Encantados dos das encantarias
que são né que fazem parte do dia a dia das Comunidades Principalmente as comunidades que estão dentro das da florestas sendo a sua as suas coleções compreendidas como um acervo intangível que são essas relações né dos Encantados das encantarias dessas memórias sociais composta por saberes e práticas que intencionalmente se relaciona entre diversos sujeitos logo o ato de musealização é compreendido como uma preservação dessa memória mesmo desses patrimônios e patrimônios construídos principalmente nesses atos e acontecimentos e o museu eh a o nosso acervo Hoje ele se constitui principalmente eh nas redes sociais né no na página
do museu virtual no blog do museu virtual sopeiras de cantarias amazônicas na página também do Facebook e do Instagram e a nossa maior base hoje de acerro de toda todas as práticas e ações educativas estão eh dentro do do YouTube do do YouTube é é a base é o acervo que tá disponível de todas as atividades hoje relacionadas o museu ele ele as atividades eles surgem em 2016 mas ele toma eh as atividades eles eles fomentam mesmo durante a o covid que ele toma eh como como um uma forma né de trazer a informação levar
através das das Noites do Museu surrupira né E falar e falar né o museu surrupira mas o que é o surrupira quem são quem são essas entidades né Por que que esse nome foi escolhido para representar o museu de encantarias amazônicas eh o museu o A Entidade surrupira eh os surrupira eles têm uma eles passeiam sobre a mitop poéticas e encantarias Encantadas amazônicas em várias em várias partes aqui não só da Amazônia paraense mas na Amazônia maranhense e no Amazonas também porque os surrupira eles são entidades que estão presentes hoje quando a gente fala aqui
de de umbandas a gente fala na Amazônia eh estão presentes aqui o tambor de Mina e a umbanda que eles representam essa ideologia do museu virtual né surrupira de encantarias amazônicas por ser por ser essa entidade ligada às matas ela é é uma entidade que vem das matas ele ele tem um mito semelhante ao Curupira porque eh ele tem os pezinhos virados para trás eh aqui dá para ver aqui aqui um pouquinho dá para ver eh os os pezinhos então ele só tem uma diferença que ele é negro eh mas toda a a essa entidade
ela ela Ela traz né a representação da da Pele Negra e esse mito é considerado pertencente à aldeia do Caboclo velho então surr Piras eles quando eles são eh recebidos eles eles são entidades que que estão presentes no tambor de Mina e na umbanda amazônica hoje a umbanda ela tem né diversos elementos que a gente vai falar um pouquinho mais e é representado pelo Caboco velho logo é uma entidade que resume as religiões afro brasileiras que são esse Caboco né velho que que comanda uma determinada eh comidade de entidades na Amazônia o mito dos Encantados
são sempre discutidos e apresentados pelo museu então Ana desculpa interrompê-la já se foram 15 minutos tá mais 5 minutos para concluir Muito obrigada então eh o o o su pirinha ele mora na no tucumanzeiro que é uma palmeira específica da região Amazônica cheio de espinhos que produz frutos bastante eh conos e apreciados eles contam que que os surras habitam esses lugares e pode ser entendido também né Por como uma os seus frutos e a dáa da natureza eles eles eles geralmente são apresentado como entidade rudes e às vezes não vem ele só vem para fazer
a cura e devemos destacar que as religiões afrodiaspóricas a qual o museu se dedica elas são elas são divididas e nominadas aqui como pajelança né pajelança Cabocla que é o que mais atua aqui dentro da Amazônia que é feita por por um por um cham por uma Pajé que recebe a entidade geralmente do fundo para fazer a cura o tambor de Minas os tóis os candombls E asos umbandas sendo que as a pajelança ainda é um meio tradicional de cura principalmente na floresta nos lugares mais distantes né esses encantar geralmente são são são eh nominados
como Mestres ou como caruanas principalmente na região do Marajó onde são conhecidos e e que que que curam mas também punem aqueles que fazem mal à natureza né que depredam e que fazem o Então nesse sentido a gente tem a noite do museu surrupira tem o terreiro me Museu que é uma atividade de audiovisual onde a gente vai a nas casas né de Candomblé nas casas de umbanda traz esses essas pessoas para falarem um pouco desses trabalhos das entidades a gente tem aqui As Noites do Museu que acontece toda quarta-feira geralmente às 20 horas on
a gente traz são encontros noturnos que são gravados disponibilizados no no canal do Museu do no YouTube então eles trazem esse Imaginário né e e e convidando também aqui com a presença do dos moros no tambor de mina onde trazem O sacerdote para falar né ou pesquisadores também que já tivemos aqui né das Artes africanas então todas as noites a gente traz um uma pessoa para falar né ou das ou do seu sacerdócio ou das suas pesquisas aqui na nos museus temos várias e aqui no meu terreiro meu Museu são vídeos são mini doc está
disponível na nossa página aí no YouTube onde onde apresenta o manifesto né são ações que se caracterizam com a produção de pequenos documentários AF audiovisuais sobre os afr religiosos e seus terreiros que são compreendidos dentro dessa dessa produção a gente traz um manifesto né que é o meu terreiro e o meu museu onde as apresentações das das oficinas ou das Exposições que a gente também já ganhou um prêmio pro ex aqui paraa montagem de uma uma exposição que foi do pai pindor foi um sacerdote muito importante aqui não só como religioso mas como uma forma
cultural e político né de direitos aqui para essas comunidades então ele traz terreiro é um lugar de afeto onde fico os pés e me me raizo em um sentido de encontro com as ancestralidades solo que nos fornece a força da diáspora Negra Africana e nos recria como seres decoloniais espaço permanente ou efêmero onde os corpos constrói os alices do existir e compartilham imanes Aché com o mundo e com os seres que o habitam como os humanos e os Encantados lugar do colo materno da aprendizagem da virtualização de novos acontecimentos também é uma tricha da resistência
e da luta bem como do cuidado e da saúde nesse sentido que por não pensar nos terreiros como espaços museais aceitá-los e entendê-lo como museal não é configurá-lo nos modelos de de museus imperialistas mas reconhecer e po realizar esses corpos como lugares de memórias de formação de identidade não convencionais onde aspectos patrimoniais se fazem pres presentes principalmente os patrimoniais que como o como o Bem Viver que nos reconhece e assim nos realizam bom isso é um Pou um pouco do trabalho do museu que tem né A os ensinamentos a mitopoética e encantarias amazônicas como protagonista
do do nosso trabalho das nossas atividades assim como seos sacerdotes e os pesquisadores que fazem dessa temática uma luta e uma trincheira contra o racismo e o preconceito religioso é um pouco isso o trabalho aqui é um pouco o meu terreiro meu Museu do pai pingo de simaré que foi realizado aqui pelo coletivo lá de eh comandado pela pela Ana Cecília que na época era graduando em museologia e bolsista da pivic realizado lá no lá no bosquinho da Universidade Federal do Pará Aqui é o pai Pingo numa das filmagens aqui é um pouquinho do makeof
aqui da gravação do do do meu terreiro meu Museu do pai Pingo De oxumaré onde ele ele abre o documentário falando desse desse Manifesto aqui tem a apresentação da Seara aqui já é apresentação do documentário lá no no na Seara de umbanda da cabul onin rompato onde o pai Pingo eh atua né tem seus trabalhos aqui é apresentação do filme nessa devolutiva pra comunidade também e aqui meu terreiro meu Museu também outro um outro sacerdote na casa de nag do pai Elber e aqui também é a parte da gravação do documentário aqui é a parte
da e aqui a devolutiva também da comunidade no dia da apresentação do documentário aqui são alguns os ensaios fotográficos do s pirinha do gambá que é o mascote do museu são ensaios que a gente faz com as turmas ou comunidades no no planetário nos parques e museus aqui da cidade par da residência aqui o professor a jos que é um pouquinho no planetário onde os alunos da graduação Geralmente as musei eh fazem esse trabalho aqui é aqui é uma parte do trabalho também e a a própria as próprias eh ações extensionistas eh movimentam e e
geram né um um um dados para nossa própria pesquisa hoje a gente tem três eh Mestrando já do coletivo e uma doutoranda e os três bolsistas que são da graduação em museologia aqui a casa do professor n en que são lei a poesia e a educação museal né que foram desenvolvidas diversas ações educativas como as oficinas e práticas teóricas ao longo das atividades aqui é a Gam mática dos tambores e as bonecas cantos e Encantos de surrupira também a partir dos encontros aqui um encontro precioso da boneca bomi oficina de bonecas de pano também que
é oferecida eh geralmente pela semana dos museus pela pela Primavera de museus a gente sempre tá atuando junto com ibran nessas atividades aqui um encontro precioso bonecas al e oficina de bonecas de pano que foi feita lá durante a Primavera de museus na universidade são os resultados das Bonecas aqui a gramática do tambores uma oficina percussiva e mitopoética esse foi um encontro onde nós levamos e e na universidade onde os tambores tocaram onde a reverência das das ogãs principalmente Aqui foram mulheres porque é muito é muito difícil não mas é É muito raro ter uma
mulher Ogan dentro dos terreiros Porque tem toda uma né todos um umas tradições o rituais mas nessa a gente conseguiu trazer uma uma uma Ogan para para fazer sua percussão e trazer um pouquinho também do se eu acho é para para os participante da semana que continuação da gramática dos do dos aqui é a a algan perdão que eu esqueci o nome dela mas muito importante essa posição feminina aqui p eh fincando o pé dentro desses espaços religiosos as escritas e virtualidades do Imaginário aqui a gente fez uma uma uma uma oficina de três dias
onde foi feito todo um um uma uma apresentação da caboca Mariana que é uma Encantada muito muito comum e as mulheres amazônicas têm a caboca Mariana como uma amiga são as três princesas turcas que passam pelo encantamento e chegam no Marajó que é a princesa Mariana Herondina e a jarina então a gente traz a mitopoética na primeira é feita as escritas ouvindo seus pontos e na segunda a gente faz uma ambientação das fotografias onde eh dentro do meu trabalho de moda eu eu faço a a visualização desse trabalho monto junto com os participantes e no
final a gente faz todo o material um documentário que tá disponível também no nosso na nosso no nosso canal do YouTube Então são Encantados aqui um pouquinho das fotografias eh finais aqui dessas oficinas da visualidade do Imaginário da mitopoética da caboca Mariana que a boca Mariana é uma entidade muito importante principalmente em determinados lugares aqui da Amazônia que essa mulher essa amiga e essa pessoa que também tá ali para cobrar para né para melhorar a vida né esses esses viveres em lugares tão longes e que onde a medicina ainda é a floresta e os seus
Encantados esses esse todo esse Imaginário aqui um pouquinho mais do makeof da da da Oficina da caboca Mariana hoje a gente tem uma mestranda que tem um trabalho de cartilhas né como metodologia também para para apresentar esses Encantados essa caboca que é muito importante que tem um um carinho muito grande das mulheres amazônicas aqui a participação na primavera dos museus aqui a organização já dos eventos a seminário dentro da Universidade que foram três dias também importante e aqui um pouquinho do coletivo né que é aqui os integrantes o Diogo o professor Diogo a professora Gisele
o Marcos eu e é um pouco isso esse trabalho que tá dentro da Universidade que também atravessa os portãos da Universidade tá dentro do bairro da Terra Firme esse bairro eh periférico que mas que tem junto com o com a junto com o ponto de memória da Terra Firme fazer um trabalho muito muito intenso dentro da periferia Principalmente dentro do com os jovens da Periferia fazendo esse essa trazendo jovens da da da Periferia da Terra Firme para dentro da Universidade pros bosquinos pros lugares também as atividades geralmente são ao ar livre são eh espaços aproveitados
dentro da natureza na própria Universidade ou até mesmo atravessando a a a o outro lado da da da da Avenida que já é o bairro da da terrafirme que também tem um tem uma forte mobilização de resistência principalmente dos jovens né que é um bairro considerado violento sem perspectiva mas que a educação e principalmente as atividades museais que estão ali culturais estão transformando e hoje a gente tem junto com o cursinho que funciona Popular a gente já tem muitos alunos que atravessaram essa avenida é um pouco isso o nosso trabalho e agradeço a oportunidade mais
uma vez de estar aqui falando um pouco muito obrigada Ana Cristina ficamos todos aqui curiosíssimo para conhecer um pouco mais de cada uma dessas várias práticas que você apresentou É uma pena que nosso tempo é curto mas com certeza teremos aí perguntas né Já temos várias manifestações no chat será um prazer né abrirmos depois para conhecer um pouco mais a agradecemos muitíssimo sua participação e sua apresentação e vou passar a palavra então pra segunda palestrante de hoje tá segunda eh colega aqui da mesa Carol Barbosa vou fazer uma breve apresentação Carol Barbosa representando o museu
Caiçara de Ubatuba São Paulo Carol é ativista Caiçara e atua diretamente com movimentos sociais criados pelas comunidades tradicionais contribui com as políticas públicas culturais do município atuando dentro de conselhos é vice-presidente do Conselho diretor do museu Caiçara de Ubatuba graduando em museologia militante do Fórum de comunidades tradicionais e da Coordenação Nacional de comunidades tradicionais Caiçaras é integrante do comitê de salvaguarda do fandango Caiara representando o Ubatuba no ifan Carol Barbosa seja muito bem-vinda agradecemos desde já a sua presença e a palavra é sua eh Bom dia a todas as pessoas eu sou Carol Barbosa né
uma mulher parda mãe né Eh eh e e de cabelos castanhos eh um pouco abaixo dos de mim aqui tem uma porta de madeira né e o o telhado ali da minha casa que é o que dá para ver aqui na na câmera eh vou começar falando um pouco né assim eu sou né Carol Barbosa sou Caiçara né Eh e vou trazer um pouco do desse termo né para antes de entrar nessa na parte do museu né ksara né quer dizer tem origem Tupi né e e significa né Eh são Estacas né feitas de Galhos
de de ar árvores fincadas na na árvore para cercar o peixe né para facilitar a pesca e a gente vê muito isso em no litoral sul né essa prática aqui em Ubatuba a gente usa mais o cerco flutuante né para para para praticar essa essa pesca né aí o os Caiçaras né é uma amgen nação entre indígenas Portugueses e escravizados africanos né Eh existe né Eh a política nacional de desenvolvimento sustentável das Comunidades tradicionais né e de 200 a partir de 2007 né que surgiu essa política e aí a gente é oficialmente né reconhecido pelo
Governo Federal como povos e comunidades eh tradicionais através do Decreto 6040 Eh aí bom né n o museu Caiçara né Ele é um eu vou trazer essa apresentação que a gente fez para a gente participou do oitavo fórum Nacional de museus semana retrasada né semana passada em em Fortaleza aí nós eh apresentamos também esse espaço do museu eh como com essa trajetória né de um um pequeno espaço comunitário a um comitê de Cultura né na salvaguarda do e memória do fandango e eh do território né e a gente fala bastante do fandango porque é faz
parte da nossa identidade e E aí lá no fórum a gente participou do eh comunicações coordenadas então aí a gente fez essa essa apresentação né o museu Caiçara ele ele foi fundado em 1982 né pelo Jornalista luí Ernesto caval e o luí Ernesto também foi o fundador do Museu da Imagem do som de São Paulo né ele tem um uma vasotec né Eh ele também participou da criação no museu do futebol de vários museus importantes e e ele tinha bast bastante vínculo aqui com Ubatuba né então inicialmente aí ele fundou junto com o Caiçara prachedes
Mário de Oliveira o inicialmente o sítio Sapê ali no no no bairro do Tenório no Itaguá né Eh e era um espaço onde se reunia né a os Caiçaras né para para fazer eventos passar os domingos né era a atração que tinha né antigamente era eu faziam muitos concursos de viola então assim era o onde reunia né a a comunidade ali vinham várias pessoas para poderem estar participando desses eventos aqui do eh aqui Ubatuba tá localizado no litoral norte do estado de São Paulo né então também descia aqui o pessoal da Serra aqui né Taubaté
do do do Vale do Paraíba aqui então era um o o evento eh esperado assim aguardado quando tinha esses eventos pode passar para mim ô O slide por favor então Eh eh a proposta né do do do museu seu propósito foi servir de espaço cultural comunitário guardar preservar e contar um pouco da história do homem Caiçara dos bairros eh o nosso acervo né Eh ele é todo né sua sua o seu acervo assim ele é todo de de doação né das das pessoas do bairro e primeiro ali o pessoal do Itaguá né Eh o o
luí Ernesto muito querido né por todos ali na comunidade então ele tinha muito conhecimento e E aí ele vendo né Essa essa necessidade de de preservar a memória do do Caiçara né de ter Como contar a sua história né nos dias atuais então então lá atrás ele ele fez essa essa recolha aí né saiu recolhendo os os os materiais essa juntando esses materiais para poder estar montando o museu e assim tá tá eh concluindo ali o seu o o acervo então o acervo do museu é todinho de doação né das dessas pessoas da comunidade que
viam ident identificar n alguma peça e e percebiam que aquela peça seria de importância para est e contando a história do Povo ali nesse nesse espaço e doava de de de de coração para o museu né Nós temos no acervo atual né Nós temos uma exposição eh permanente né que fica que aí são essas peças das doações e nós temos duas eh eventuais também né Eh que a gente sempre muda de a cada qu meses a gente tá fazendo essa para ter bastante inovação assim né As pessoas sempre estarem visitando o museu Eh aí agora
atualmente eh acho que é importante também dizer né que o museu eh ele em 1990 acho que pode passar para para mim O slide por favor [Música] eh então aí Aqui tem um pouco nesse histórico tem um pouco dos festivais que eu já falei né a doação dos acervos em 1994 né eh através de uma parceria né com o Projeto Tamar Houve essa essa mudança aí lá para o espaço para uma área paraa área lá do do Projeto Tamar e nós estamos alocados até hoje lá nessa no nesse espaço ali do Projeto Tamar e temos
né parcerias com com Tamar né E aí a gente eh tem um uma o público né Tem um acesso maior ao museu né Por por essa parceria assim né porque o o Tamar tem um uma visitação boa por por ano ali né então então a gente passa dos 100.000 das 100.000 visitas anuais lá no no museu por conta dessa parceria com o Projeto Tamar né E aí eh é um espaço coletivo né foi construir o museu foi construído nesse sistema de mutirão né onde as pessoas se reúnem para poder est eh praticando né o o
serviço né de forma colaborativa voluntário né Eh em 1996 Aí surge a amuk né que é a Associação dos Amigos do museu Caiçara E aí estamos aí em em atividade até até hoje com essa Associação consolidada né Eh sempre tem eh uma uma renovação na diretoria né Tem eleição eu sou a vice-presidente do museu né meu marido é o presidente E aí a gente vai sempre eh né que que possível assim a gente vai renovando aí essa essa Chapa né embora Muitas pessoas não não queiram assim estar à frente né as pessoas participam né Eh
colaboram mas não é todo mundo que tem essa essa ligação assim esse interesse de tá atuando diretamente com algum cargo né em diretoria né as pessoas não não não é todo mundo que tem esse interesse né aí por isso que a gente se envolve e a gente sempre tá eh renovando aí os cargos as funções né na na diretoria e sempre eh incluindo quem colabora quem tem essa intenção essa visão aí do coletivo né de poder tá colaborando contribuindo com o museu eh então aí eh antes né anteriormente a gente tinha esses projetos né os
memórias Caiçaras o Dia do Saci tem o o Halloween Caiçara eh conheça a nossas capelas esse o conheça nossas capelas foi um um projeto lá atrás né da de outras outras épocas de outra diretoria do museu mas que a gente retomou agora eh enquanto Museu né conheça nossas capelas atual o ano passado não esse ano agora de 2024 eh fazendo um estudo nas capelas de Ubatuba né para ver como até comparando como que tava o estudo esse esse estudo das capelas anteriormente e atual né várias capelas foram derrubadas eh tombaram né assim eh vieram a
a tombar e e a gente tá tá nesse propósito agora de ir retomando as ações antigas também do museu né e trazendo Novas Novas ações para sempre est movimentando o museu Caiçara eh o a o monumento al Caiçara nessa a estátua que tem ali no na rotatória no no trevo da entrada da cidade aqui de Ubatuba ela foi uma ideia ali uma uma uma proposta do museu Caiçara e juntamente com a prefeitura que foi quem edificou né construiu mas a a proposta a pessoa homenageado que foi o Zé Capão que é um pescador Caiçara aqui
de Ubatuba né E E tá lá e foi do museu essa essa ação é pode passar por favor a a gente troux algumas fos né de uma uma umas rodas de conversa que nós fizemos nas festas do fandango fandango é um um um estilo musical né que tem tudo tudo a ver com o modo de vida né Ele fala das relações da roça da Pesca né do desse da da dessa vivência aí do do do Caiçara né dessa relação né do Caiçara com a roça com a pesca com o modo de vida Isso faz parte
da identidade do Caiçara E aí eh existem né as festas do fandango existe um circuito atualmente né começa aí o o território Caiçara né ele vai desde o Sul Fluminense o litoral sul Fluminense até o Paraná né Então pega aí o Rio de Janeiro eh O Estado de São Paulo e o estado do Paraná e nesse circuito né reúne-se todos os os fandangueiros desse território né onde tem essa manifestação cultural o fandango ele também ele é reconhecido né como patrimônio imaterial pelo ifan desde 2012 né agora eh está passando por uma fase da revalidação né
nesse Esse reconhecimento né junto ao ifan e tá sendo feita eh conversas né assim eh reuniões Onde existe esse esse patrimônio né esse bem o fandango e Para para pensar aí os próximos 10 anos né como é que vai ser se se realmente né Eh continua sendo um patrimônio essas questões e aí a gente fez eh é rodas de conversa nessas nas festas né Desse circuito essa éem foi em Cananéia E aí então Aí o do circuito né as festas começam em agosto né Eh primeiramente em Paranaguá aí agosto aí Setembro a gente vai para
Cananéia depois outubro eh Guaraqueçaba no Paraná eh depois e Iguape no Estado de São Paulo e assim a gente vai nesse final de semana é agora eh sexta sábado e domingo nós tivemos a nossa festa aqui em Ubatuba e foi bem bacana foi bem bonita festa eh e no próximo final de semana agora no dia 14 vai ter uma a festa também da do pessoal da Trindade né que fica aqui no em no estado do Rio de Janeiro e esses são os momentos da gente reunir aí essa Caiçara toda para est eh discutindo né debatendo
assuntos importantes para o território né formas de de se articular de o que tá acontecendo lá que também tá acontecendo aqui como que a gente se fortalece né para para enfrentar os problemas então isso a gente sempre tá dialogando nesses espaços nesses espaços né Não só festejando né Festejar é importante mas é importante a gente se fortalecer para poder continuar no território né Eh aí eh dentro do dessas rodas né Eh a gente sempre conversa aí sobre a preservação da memória coletiva valorização dos saberes tradicionais fortalecimento da parte participação social a gente busca eh promover
as práticas democráticas inclusão social implementar gestão participativa e curadoria colaborativa né e e Carol Desculpa interrompê-la só avisando que se foram 15 minutos tá para você tarir mais 5 minutos por favor tá bom eh então assim a gente tem né faz tudo isso nessas rodas pode passar O slide para mim por favor e nesse ano a gente conversou debateu bastante a respeito da aí outra foto de outra roda né Essa aí foi em Guap e a gente tá tá tem conversado a respeito da lei dos Mestres né Eh lei dos Mestres e mestras que estava
está em tramitação na câmara na Câmara dos Deputados Né desde 2011 e e a gente entende essa lei como de suma importância né para para o reconhecimento valorização dos Mestres e mestras do território então n nessas festas do fandango a gente tem levado essa discussão A respeito dessa lei né Eh inclusive porque teve uma audiência pública recentemente agora em novembro 27 28 de novembro agora teve uma audiência pública para estarem eh trazendo à tona essa lei né E o pessoal vem trabalhando em cima disso né tem um uma uma movimentação aí né a gente faz
parte aí da rede de culturas populares e tradicionais também o pessoal é quem vem puxando essa frente aí né e e a gente tá fortalecendo aí né Então aí aqui acho que eu já falei até um p aqui são os resultados né sobre essa mobilização essas rodas de conversa que a gente vem falando né em igap né a demanda lá né o o o propósito lá o assunto que surgiu lá foi o debate sobre a idade dos Mestres né e a diferença de função de mestres mestras né Eh Lá surgiu essa coisa da idade né
sobre eh principalmente dos mais novos né Eh como eh identificar os os mais novos que não são mestes mas são os detentores são quem vão dar continuidade n em todo esse processo então debate lá Foi bem nesse sentido né em Cananéia o Lucas né que é um vereador lá que foi reeleito ele ele conseguiu o apoio né junto a Ministério do empreendedorismo né com o deputado federal Padilha ele conseguiu alguma alguns avanços ele conseguiu uma Ele criou uma lei lá para para Cananéia para poder tá valorizando e reconhecendo os mestres lá e isso já é
um um início pra gente né já é onde a gente pode se basear também para poder ir eh buscando isso junto aos nossos municípios né Eh e que em Guaraqueçaba eh houve aí essa necessidade de saber quem são Onde estão né esse mapeamento mesmo dos Mestres e mestras do fandango e essa necessidade de ações emergenciais de apoio né antes mesmo da Lei eh atribuição de trabalho aos representantes do comitê de salvaguarda de fazer esse mapeamento dos Mestres né que é importante pode passar para mim O slide por favor aí são as nossas mestras né no
Baile a gente ah e aqui a gente tem um projeto também eh uma coletiva né a mulher do baile né de uma uma pesquisadora que também faz parte da da diretoria do museu que é Antônia Regina Moura e ela criou aí né o foi a a a a tese né o estudo dela numa pós--graduação Teresa lá do Observatório e ela fez eh eh o mapeamento né ausência a presença eh da mulher no fandango e na ciranda né porque muito importante o estudo dela e e até esse estudo dela nós né como estamos no na coletiva
né também fao parte dessa coletiva nós submetemos a proposta pro a proposta não né Eh submetemos essa esse nosso projeto aí a ao prêmio Rodrigo Melo do do ifan né E nós estamos na final ainda não saiu o resultado final final mas saiu o resultado final aquele preliminar né e nós estamos aí entre as 15 eh propostas aí premiadas pelo ifan e a gente tá muito feliz com isso parabenizar a Antônia através dessa minha fala aqui eh e aí também pode passar por favor numa roda de conversa surgiu essa essa frase aqui que eu achei
tão tão importante assim que também foi uma uma mulher a audia que é essa que tá com microfone na na mão falando ali ao lado da filhinha dela Aurora ol eh é Aurora Eh aí ela falou né que quem procura o que não guardou quando encontra não reconhece e ela trouxe isso ela falou que era uma frase que o avô dela falava muito sabe então aquilo marcou ela e ela lembrou isso ali naquele momento de roda e trouxe compartilhou com a gente e foi uma fala assim belíssima a fala dela né E essa essa frase
marcou né tanto que a gente colocou aqui e e é o o mestre Chiquinho que é o mestre cirandeiro lá de Tarituba né foi um dos dos Pioneiros lá nessa nessa questão da da ciranda lá em Tarituba então a gente ficou muito agraciada com essa frase que ela trouxe nesse momento pode passar por favor Carol te pediria para tentar ir concluindo por favor curto obrigada então pode passar esses os encaminhamentos né aí a outra outro momento da roda né aí a gente fez abaixo assinado a gente levou a lista de presença para poder estar eh
agregando na na lista pro pessoal que foi pra audiência pública em Brasília né aqui é um é um retorno porque a gente também com o museu foi convidado pra gente ser um um comitê de cultura do Estado de São Paulo né que é um programa novo do do do ministério da cultura e que é levar a política pública né para os municípios né Para onde não chega paraa base então aí até por isso que a gente adotou esse sistema aí das rodas de conversa nas festas e e a gente com como a gente aí a
gente tem um recurso mínimo mas a gente consegue apoiar né a realização das festas do fandango no município que é uma questão bem difícil assim sabe a gente se reúne né mas a gente tem pouco apoio né e é um espaço onde a gente consegue reunir realmente né a a cai sarada e a gente consegue apoiar eh vendo a importância desses espaços para Cultura né para paraa permanência aí no território eh pode passar por favor eh então aí eh atualmente nós estamos com essa com essa exposição né Eh Itinerante lá no museu que é lembranças
de Um Fandango Caiçara que é do pessoal lá de Cananéia que eles nos procuraram né e pediram pra gente poder tá tá abrigando temporariamente essa exposição E aí nós estamos com essa exposição lá no no museu eh eu só para para acho que aqui finalizou minha apresentação sobre o museu mas eu gostaria de de dizer também né do Fórum de comunidades tradicionais da importância desse movimento social né que também surgiu em 2000 2007 né através dessa política que eu falei lá inicialmente da política sustentável de de desenvolvimento sustentável dos povos e comunidades tradicionais né Eh
que aí integra indígenas Caiçaras e quilombolas aqui nessa nessa região da Costa Verde né inicialmente Angra Parati e Ubatuba e a agora já tá expandindo o território Né desde Mangaratiba aí Angra Parati Ubatuba Caraguatatuba Ilhabela São Sebastião então assim da importância desse movimento social para mim enquanto pessoa né para paraa formação do meu caráter acho que de tudo né dessa minha ligação desse meu envolvimento com o território e também dessa parceria do fórum com a fundação Osvaldo Cruz a fio Cruz né que aí surgiu no observatório de territórios sustentáveis e saudáveis da Bocaina Eh que
que é um espaço técnico político né de de de de pesquisa aqui no no na região né e e dessa parceria né surgiu esse Observatório e que apoia né as as ações aí das Comunidades aqui no território do F e e que é de grande importância né para para todos nós aqui acho que é isso agradeço muito né acho que a gente tinha muito mais coisa para falar mas agradeço aí o espaço o convite Principalmente para o museu tá muito obrigada Carol pela bela apresentação foram muitos os comentários no chat né interessados em mais informações
e conhecer melhor essas iniciativas e vamos ver né se no debate final abrir um pouco para essas perguntas pro pessoal conhecer um pouco mais muito obrigada Carol vou passar a palavra então para nosso terceiro convidado da mesa Júnior dos Santos vou fazer uma breve apresentação do nosso colega eh Júnior dos Santos é do vem representar né os museus orgânicos de Nova Olinda Ceará Ele é turismólogo especialista em arqueologia social inclusiva e coordenador de turismo comunitário na Fundação Casagrande Memorial do homem Cariri em 12 criou a agência turismo comunitário especializada em turismo de base Comunitária expedições
científicas e Viagens culturais e de estudo hoje desenvolve programas de geração de renda familiar atuando nas mais diversas atividades do segmento do Turismo na região do Cariri e no fomento de políticas nacionais para o turismo comunitário Júnior seja muito bem-vindo a palavra é sua assim que você tiver o o No Limite do tempo eu entro aqui para avisar tá muito obrigada eh grato aí pelo convite desculpe aqui as condições que a internet caiu né local e aí eu tô aqui de forma móvel também tentando eh dar meu máximo aqui para contribuir um pouco sobre a
nossa né dinâmica e realidade que a gente tem tido aqui e na região do cadiri trabalhando com os museus orgânicos e tendo ele como a ferramenta de transformação social do nosso território né né Eh dentro desse princípio né de transformação a gente entende que o que a gente mais desperdiça nesse Brasil nesse né O que a gente costuma dizer é a infância né e eu moro no território que tá no centro do Nordeste né pode passar mesmo eh e a região do Cariri fica exatamente na Chapada do Araripe né que envolve aí o Ceará o
Pernambuco o Piauí e essa região né que até dentro da ilustração esse verde escuro traz pra gente um pouco dessa identidade dessa força que que é esse território enquanto um platô né de 1000 m de altitude que dá origem à cultura desse lugar né pode passar e é uma região que pra gente é um símbolo né que por tá situado né no centro do Nordeste eh pra gente né uma é tido como um grande Oasis no meio do Sertão porque aí a gente tem esse privilégio de ter né essa formação da Chapada do Araripe é
onde a gente tem o privilégio de ter o a catinga o Cerrado e a Mata Atlântica num só lugar né pode passar isso pra gente traz uma uma riqueza né de que toda a formação dessa chapada ela não forma uma das chapad do Brasil que não tem nenhuma Cachoeira porque exatamente toda a água ela é a Chapada como fosse uma grande Esponja né que absorve toda a água que bate em cima desse território né e faz alimento os salões que retroalimenta nossas nascentes diariamente né E esse ciclo dessa região é que torna realmente a gente
tá no meio do Sertão meio do Sertão e ter essa ambunu né pode passar e a partir disso a gente começa né pode pass pode seguindo eh a gente começa falando sobre o quanto eh que esses biomas essa diversidade né de fauna de Flora né da área de científica né tendo em vista que é ser o maior marco do período cretáceo até chegar aos primeiros habitantes aqui na Chapada do Araripe eh traz pra gente uma responsabilidade né pode parar aqui nesse casal por favor eh para que o o as gerações desse território entenda que o
que que todos esses valores ambientais todos esses valores eh influencia no desenvolvimento da cultura desse território né então Eh o Marco deixado pela pré história né pela paleontologia nesse território né todo esse movimento das PL tectônicas que provocou né Essa identidade cultural Nossa hoje que é totalmente pautado a partir dos biomas de quem nasce na Floresta né de quem nasce no serrado de quem nasce na Catinga eh que faz do caririense né E nascer dentro de um celeiro né de Cultura né pela sua diversidade que existe né sua biodiversidade que existe nesse território e esse
casal em especial lemberg Rosiane é um desses casais de Cariri Enes que começa um movimento ainda na década de 80 nesse território né de salvaguarda do patrimônio né material e imaterial da Chapada do Araripe a partir da mitologia do nosso povo que primeiro chegou aqui que foram os índios cariris cariu e fazem né de toda esse saber ancestral né de todo esse esse conhecimento uma oportunidade né de um estudo etn musical e participou de festivais pelo Brasil só que chegou um momento que eles tinham tanto artefatos né que iam de encontro a eles né na
Chapada do Arari pode passar que eles começam a pensar de que forma eles podem também materializar em um espaço né que aí essa casa ela é uma casa que que surgiu no sertão com uma casa de ponto de apoio aos comban heiros ainda na comercialização do gado no nordeste brasileiro e começam a partir deles né um momento de criar uma maturidade sobre a cultura desse território e pautar ela a partir dos ciclos que formou esse território da Chapada do Araripe então eles começam com a revitalização dessa casa pode passar e a partir daí eles fazem
desse lugar né A Morada das juventudes das das infâncias que surgem né Na nossa cidade que é a cidade de Nova Linda né aí me apresentando né me chamo Júnior eh eu a casa foi restaurada em 92 Eu também nasci em 92 então eu pertenço aí à terceira geração dessa casa esse ano dia 19 de dezembro chega a 32 anos de criação desse projeto E também o o fundador chega seus 60 anos eh então era ainda um jovem quando tava ali pensando e construindo e criando essa maturidade dentro desse território e tendo em vista né
que era um pensamento jovem que teve Esse envolvimento das das infâncias dentro desse processo eh pode passar e aí eu trago ess ho do do sentido da minha fala inicial do desse desperdício porque na Fundação é o que mais foi valorado desde que essa casa abriu foi a infância né Então até então se discute a infância ela como produto do meio né enquanto a gente poderia o tempo inteiro estar discutindo nesse tempo quanto que essas crianças poderiam estar fazendo parte dos processos e de criação e estruturação do pensamento né dentro das Comunidades dentro dos territórios
né então na Fundação casag grande com a restauração dessa casa que da origem à cidade e as crianças né fizeram dela sua morada né de pode passar de ir aos sítios mitológicos né e fazer toda a pesquisa quisa junto com a alberg Roseane pode passando e voltar para para o nosso espaço né pra Fundação entender que ali era a nossa base era o nosso conteúdo para dar origem aos nossos produtos de revista em quadrinho pode passar eh temas para se produção de peças radiofônicas né E pode passando criação das nossas identidades visual né e de
design pode passar e Aí surge né um projeto eh que é exatamente não pensado para as crianças né mas pensado por as crianças e hoje a gente tem essa estrutura estratégica que é a gestão participativa né do nosso que surge no memorial e que se expande pra Fundação Casagrande hoje né que temos hoje mais de 19 Laboratórios dentro do desse Museu dentro dessa estrutura né que começa com Memorial do meariri resgatando essa memória do nosso povo lá em 92 e hoje já estão partiva né Eh o percurso formativo atendimento integrado né e pensando no ambiente
e sua ampliação né quanto um espaço eh que são hoje nossos Quatro Pilares né de de estratégias para o desenvolvimento né dessa ideia de que forma que a gente pode disseminar um modelo né de Museu orgânico no caso que sur essa nomenclatura a partir desse Museu eh onde qualquer lugar do território nacional ele pode se sua identidade preservada né e ser materializada a partir dessa palavra Museu né que ela cada vez mais precisa ser popularizada nesse país né pode passar e aí a gente começou exatamente discutindo isso né em vez de vamos aqui sentar todo
mundo na Fundação Para dizer assim o que é a o objetivo qual é a visão qual é a missão da casa grande né aí a leberg só falou assim pra gente eh manter as portas aberta e não deixar fechar então com essas duas frases que ele falou pra gente foi que deu origem a todo o planejamento e gestão da casa então a partir daí a gente começou a entender que essa casa as pessoas que para conosco né visitemos Eh eles precisariam tornar amigos nosso Porque a partir disso ele iam fortalecer uma rede de amigos da
fundação Casagrande e de certa forma cria esse comprometimento com com com com o território né então quem visita Museu os museus do Brasil assim pouco ela eles são instigados são estimulados eles também criar comprometimento com aquele território né Andreia que vos falo né tanto que eu perturbo Andreia tá aqui super né uma super amiga da fundação casag grande sempre tá com a gente nos apoiando em tudo e ela tá dentro desse plano aqui de gestão participativa que é o quanto que nós temos o tempo inteiro que criar uma relação com quem nos visita né e
a gente costuma dizer assim recebe bem quem está chegando e acanha quem vai embora né então esse acompanhar é exatamente manter eles atualizado do que esse território tá se propondo né em pautar a partir do dos os objetivos né das odss enfim como que a gente realmente e tem construído os valores comunitário familiar eh e manter essas essa esse projeto Esse museu e de pé dentro de nossa comunidade isso se transforma na filosofia do maior passar pro menor entre outros aspectos eh desses valores pode passar e aí a gente começa né se entendendo que a
os percursos formativos na Fundação ele não é ele não é apenas um papel do educativo do museu daquela coisa daquela superestruturas que se desenha né a partir da museologia no nos territórios mas a gente entendeu que é importante sim mas que para além de de todos esses valores que a gente chama a nossa escola de educação patrimonial né que é a junção de arqueologia museologia e turismo eh a gente também cria né os espaços de residência para os mais diversos artistas pesquisadores que passem um tempo por aqui também dando sua passada de contribuição né entendendo
que a gente tá dentro de uma gestão de um espaço e que precisa também consolidar ele a partir dessa rede de amigos que vão passando pela Fundação casag grande e a gente vai construindo essa estratégia de planejamento mensal oficinas enfim acompanhamento escolar desses meninos porque imagina uma criança vai pra escola e tem toda a estrutura ali da grade curricular que ele precisa cumprir e ele chega na Fundação e ele mesmo constrói seu próprio tempo a gestão do tempo e o que aprender e que vivenciar com todos esses atores visitantes turista que circulam ali pela Fundação
eh ao longo do ano né pode passar e aí a gente tem toda essa Perspectiva da fundação da vivência de sempre o maior tem que passar para menor enquanto uma Filosofia de repasse mesmo estruturado né da da da nossa pesquisa e e e reconhecimento desse valor enquanto caririense enquanto eh povo da Chapada do Araripe né pode passar e aí a gente inicia um processo de entender que essa visita nossa né assim ela transcede apenas né o turista que circula visitante ali que vem conhecer a nossa região mas de que forma também que a gente dialoga
com a educação local já que nossos meninos não querem ir pra escola então como a gente pode trazer a escola pro Museu e criar essa relação né com para além das nossas escolas com as escolas do território a partir de um estudo do meio e ao mesmo tempo como que a gente eh transforma nossos espaços de produção em laboratório de difusão do nosso conteúdo produzido na casa a partir do nosso Teatro Nossa galeria de arte nosso Cine Clube né então a gente tem construído aí toda um atendimento integrado ao tudo que acontece na Fundação diariamente
né pode passar E aí a gente tem dentro dessa perspectiva né ampliando nosso objetivo como a gente por exemplo pode retardar a manutenção básica desse Museu orgânico como é que a gente pode né pegar hoje o nosso plano que é de r$ 80.000 e a partir da implementação de placa solar a gente retarda por mais 10 anos o custo né e e de de manter esse projeto nosso por exemplo né E aí como é que a gente né se preserva como se conserva no princípio nosso eh diariamente dentro de pensar o ambiente e ampliação desses
projetos e ações nossas né pode passar e a gente chega a um denominador que Quanto custa esse projeto Quanto custa esse Museu por exemplo no último ano né então a gente tivemos um curo anual para manter toda essa superestrutura Com todas essas programações que acontecem dentro desse território né com 82.0 452 e 61 né então a gente atendeu 74.000 pessoas né 182 e a gente sempre tem esse esse cálculo né custo atendimento caso não tivéssemos um parceiro como seria o custo paraas pessoas né um ingresso para fazer par dessas Nossas ações que acontecem ao longo
do ano a partir do memorial no meariri e se espalha pela Fundação Casagrande então é pensando nessa tecnologia de baixo custo que a gente começa a fazer assim e os outros demais ciclos que acontecem no entorno n então um ciclo do couro né que pariu o vaqueiro no sertão que pariu o celeiro né como esses saberes estão preservados né então os museus orgânicos eles se amplia dentro do território a partir de restauração a né de uma arquitetura que faz parte do afeto daqueles saberes daqueles mestre por exemplo Esse é o caso do mestre pedido celeiro
né que a gente tinha ali um um prédio né com sonho de de monar a oficina desse mestre né pode passar né então os meninos da Fundação Casa Grande eles aprendem Tecnicamente como trabalhar né com arquitetura design né museologia né E vamos até aquele lugar e fazemos a revitalização a restauração daquele prédio né e criamos uma proposta expográfica juntamente com a família né e a partir daí a gente dá espaço essa narrativa dentro dessa família e aí a gente criamos né outros ciclos por exemplo do ciclo do algodão né dona dininha né né e é
uma mestra que pertence ao ciclo de algodão no sertão né que foi o ouro branco né e da mesma forma a gente acompanhou o processo do do da do cotidiano dela e de que forma é que o museu orgânico ele poderia melhorar e ampliar a produção dessa mestra né Para que também construa ela dentro de de de um pensamento de um circuito né ela pertencendo a algo bem maior que a dentro desse território né E aí vem também esse outro exemplo que é o o terceiro nomenclatura que a gente dos museus orgânicos nessa trilogia que
é museu oficina que foi se apresentado o primeiro que foi do mestre pedit celeiro né que você conhece o museu e adentra uma oficina o segundo que é uma Museu casa oficina que quando a oficina ela é dentro dessa dessa própria casa desse mestre e esse terceiro que aí é a casa do mestre Antônio Luiz que fica né no sítio saçar Lá em Potengi já ampliando por outras cidades que é né do do do saber né intangível né então dia das manifestações populares que existem nesse Território que aí eu chamam Museu casa né então já
é a casa restaurada junto com grupo de tradição pode passar né e a gente traz ali pro centro da casa todo o manifesto né Toda a celebração que é né a cultura popular na nossa região que a gente costuma dizer que o caririense ele se veste de alegria né e sai pro seu terreiro para Celebrar né e uma das formas Desculpe te interromper só avisando que se foram 15 minutos pediria para concluir mais 5 minutos por favor tá bem pode ir passando viu e aí ao longo desse desse desse período que que acontece a gente
começa a pensar e que uma das formas desse turista do visitante ficar mais tempo conosco é se hospedando e como se hospedar então o turismo comunitário associado aos museus orgânicos foi essa ferramenta tecnologia social que a gente encontrou para que o turista possa ficar mais tempo né a partir de que ele se hospeda na nossa rede de hospeda domiciliar né se alimenta da partir de uma proposta gastronômica entendendo a gastronomia como uma forma de entender a cultura dos territórios então a gente musealizados gastronômicos né também trazendo uma proposta expográfica de musealização desse equipamento pode passando
e a gente inicia ali todo um trabalho né com com essa identidade cultural né para o turista e o visitante que circula por todo esse território né e a gente começa pensando pode ir passando eh que V é que a gente constrói um grande mapa né desses museus orgânicos que no Ceará já são já passou de 20 museus né no estado do Pernambuco estamos caminhando para o 10º Museu já inaugurado né a intenção até o final de 2025 temos aí 40 museus orgânicos em todo o território né inaugurado pode ir passando e aí a gente
começa ao mesmo tempo entendendo né como já tá esse atendimento por exemplo dos 14 primeiros museus já inaugurado até o início desse ano né que já passou aí quase 180.000 pessoas já visitaram né esses museus para além das 74.000 que já visitavam a Fundação Casa Iran até aquele momento né pode ir passando e e a gente começa também acompanhando de que forma né da mesma forma como que a gente faz custa atendimento que para construir esses primeiros 14 museus a gente tiver uma parceria com Sesc de que forma que a gente também continua disseminando essa
informação isso é uma forma que a gente entende que o museu ele tem esse papel de formar a plateia então lá em 2014 antes da gente inaugurar o museu do do mton Luiz por exemplo aquele que mostrei aqui para vocês como era o terreiro dele com a manifestação dos grupos né assim no dia 6 de janeiro que era o dia que ele apresentava pra comunidade né hoje 10 anos depois do museu inaugurado como é a celebração né no terreiro desse mestre Como já existe ali o que a gente diz assim economia criativa não economia da
Cultura a cultura né levando para além da transformação Comunitária também levando renda né Então pode ir passando e aí é uma ideia de custos né e o público que mais visita a gente é o Sudeste quem mais busca e vim para esse território e eh para estudo intercâmbio seguido de passeio pode ir passando né hoje o Estado do Ceará por ser pode voltar um pouquinho e o Estado do Ceará ter sido a primeira Secretaria de Cultura do est do Brasil enquanto estadual ela avançou muito nessa política e hoje nossos Mestres eles são reconhecidos como tesouro
Vivo e tem um salário vitalício né então hoje a gente tem especializações Nossa na qual né levamos o o aluno pra casa do mestre e ali em forma de terreiro é que ele realmente recebe ali toda a turma e dá sua aula de como é a gestão Como é o saber como é toda essa estrade preservada Ali pela né o mestre e seus familiares Isso é uma ideia de quanto tempo o turista normalmente fica nessa região conhecendo essa proposta dos museus orgânicos que é uma média de TRS dias né o público alvo Nossa exatamente né
o Brasil né provocando assim você fazer uma imersão no Brasil de dentro né que alimenta enquanto conteúdo né Isso é uma ideia de quantoas pessoas custam né assim quanto as pessoas costumam gastar durante um período né hoje a gente pensa enquanto arqueologia social inclusiva que é uma desenvolvida a partir da fundação Casagrande que tem os museus orgânicos como essa uma dessas tecnologias criada a partir da arqueologia social inclusiva né hoje a gente tem provocado aí mais de 200.000 pessoas né o último ano visitando a Chapada do Araripe já com impacto né de 10 milhões de
reais a partir de que ele faz esse movimento circular pelo território e isso é um dado que a gente só consegue controlar ali a partir das famílias que são atendidas diretamente né que foram S 300 fam Ilhas que repassaram esses dados coletados né E sempre a gente tem discutido de que forma que a gente pode criar um destino atrativo pro turista né De que forma que os negócios criados ele é viável para aquela comunidade como também vai atender os objetivos né e a responsabilidade que Esse museu orgânico tem com seu entorno enquanto transformação né e
formação de uma comunidade né então o turismo A gente sempre tem trabalhado ele de forma responsável dentro das comunidades que é trazendo os valores de todas as gerações né E essa responsabilidade dessas famílias de serem detentores né de toda uma ancestralidade do seu povo né então hoje esse circuito que tá todo em azul é um dos caminhos que a gente tem provocado para esse turista que nos visita que ele percorra todo o território da Chapada do Araripe que envolve o Ceará Pernambuco e Piauí trazendo essa força que Luiz Gonzaga Patativa e p de Cícero né
sempre nos discursos deles estava unindo esse território como povo só né Isso foi dos reconhecimentos nossos né ganhamos o 11º prêmio eh do ibran né do zber museu e hoje a gente todo esse nosso papo eh pauta dentro do território para levantamento de uma candidatura né a Patrimônio da Humanidade né então esse D Ele é bem proposital que realmente não adianta ser um patrimônio nacional local Mundial se a a comunidade não é a principal oficiada com esse processo todo né então hoje já tem uma articulação aí de mais de 20 municípios né e começa todo
o envolvimento de todo um território né E agradecer a atenção Eh desculpa o cenário aqui atrás improvisado mas estamos aqui junto e fica o convite para vir conhecer o o sertão esse Brasil de dentro né Né que fortemente tá aqui e pulsando e muito obrigada Júnior finalzinho da sua fala cortou um pouco não sei se você ainda nos acompanha agradecemos muitíssimo a sua presença muitos comentários elogiando e pedindo dicas de turismo enfim querendo o contato de vocês eh futuramente a gente pode mais à frente passar algumas perguntas também durante o debate Júnior você nos acompanha
tá um pouco entrecortado eh não não sei bom vamos ficar em contato com ele qualquer coisa a gente retoma eh vou passar agora então a palavra a nossa debatedora Luciara Ribeiro que representa o atelier Sertão negro de Goiana Goiânia Goiás eh Luciara é Educadora pesquisadora e curadora nascida em chique chique na Bahia reside entre São Paulo e Goiânia é mestre em história da arte pela Universidade de Salamanca e pelo programa de pós--graduação história da arte da Unifesp graduada em história da arte pela Unifesp possui curso técnico e museologia pela Escola Técnica Estadual de São Paulo
colaboradora da revista América Latina contemporânea e da plataforma virtual projeto Afro docente no departamento de artes visuais da faculdade Santa Marcelina e da ap é também diretora artística no sertão negro atelierê e escola de artes um prazer revê-la aqui nesse debate Luciara a nossa egressa da graduação da pós É um prazer imenso tê-la conosco e passo então a palavra para você para você né para iniciar o debate de hoje Fi à vontade Bom dia Manuela Bom dia a todos que nos assist eh Bom dia também aqui né o pessoal que apresentou e sou muito agrade
por essas apresentações muito inspiradoras eh eu me chamo Luciara como foi apresentado aqui eu sou uma mulher negra eh de altura mediana eu estou sentada nesse momento eh eu tenho um cabelo eh curto crespo e bem volumoso Ah estou usando um brinco com um desenho de grafismo eh tô usando uma blusa verde com algumas eh enfim alguns desenhos em cor preta uma blusa por baixo dessa blusa de manga que é amarela na cor amarela e estou com fone também no ouvido e o meu fundo tem uma parede branca com uma lousa Branca eh Então sou
aqui né nessa função assim de pensar esse diálogo e muito feliz também por fazer parte desse curso nesse encerramento eh de ter a minha formação né também na Unifesp e ser tecido dessa casa que os meus caminhos foram sendo construídos de alguma maneira mas também muito dos outros espaços e territórios né pelos quais eu fui passando antes da Unifesp e durante e após né então fiquei me reconheci muito aqui na eh nos territórios e nos Espaços apresentados eh tanto por fazer também parte de gestões e de comunidades né que dialogam com o que é apresentado
quanto pela minha própria história né pelo meu território de Nascimento Eu Sou do certão da Bahia eh Tenho muito respeito até eh do Sertão dos interiores e também as águas aos saberes né venho de eh de uma família né de Matriz enfim de muitos saberes afro-brasileiros indígenas então isso me toca muito com esses saberes da educação sertaneja que é a minha base né de vida assim a minha ritualização nesse mundo é a partir da educação certaneja eh e sou apaixonada pelo Ceará então aqui Júnior você começou a falar do Cariri assim meu coração bate muito
eh pelo Ceará tem um algo assim muito especial com essa terra mas nesse momento eu tô entre outros dois territórios que marcam Então esse meu momento de vida que é São Paulo eh e Goiânia né e há um ano e pouquinho né eu tô nessa quase do anos já eh tô nessa trajetória de ficar entre um pouco São Paulo e Goiânia de tá mais próxima ao projeto do Sertão negro que é aqui convida a todos também para conhecer né um projeto que tá eh localizado no setor Xangrilá em Goiânia fundado pelo Dalton Paulo artista visual
e pela pesquisadora CEA Ferreira é uma proposta de ser um atelier escola um diálogo com a comunidade né com emancipação de sujeitos negros a partir das Artes e um diálogo forte né da sua organização por via dos saberes quilombolas E aí a gente tem eh né uma relação mais direta com o quilombo calunga que é um dos maiores né territórios quilombolas do Brasil localizado na Chapada dos Veadeiros no norte de Goiás então é do Calunga né que a gente passa a pensar as bases de organização do espaço da gestão eh da forma também de reconhecimento
dos conhecimentos ou das bases arquitetônicas né lá no sertão negro a gente fala muito que assim como os quilombos né a gente começa o nosso a nossa sala de entrada n nosso primeiro espaço de entrada é a cozinha né Eh e essa é uma sabedoria né muito presente nas casas eh do Sertão também nas casas indígenas nas nas casas eh quilombolas né a cozinha como esse lugar que você recebe que você se alimenta e que você comparte eh Compartilha o que se tem né Eh e não por um território né como a gente vê dentro
das casas urbanas ou dessa arquitetura moderna né que é a sala de estar em que você deixa a visita Sentada né e oferece uma água assim né E ali enfim essa esse lugar que é meio estéril né que não tem muito envolvimento então arquitetura né vai do Sertão negro ela é muito importante para nós assim repensar o os conceitos né e os saberes mas pensar sobretudo como a gente lida com Os territórios e os lugares Pede licença né Então as árvores e toda a vegetação né as plantas elas são os principais seres que habitam lá
também né a gente costuma dizer a gente ocupa o espaço que elas deixam então elas primeiro primeiro eh elas que delimitam esse território enfim nós retiramos pouquíssimas árvores e vegetação do local e o aquilo que é possível de se retirar né porque ou já se foram desse mundo né já fizeram as suas passagens estão mortas ou Porque não são plantas muito resistentes né e que não não não trariam ali ou que trariam até não muitos benefícios pro pro local então elas tirando essas vai abrindo o espaço para serem ocupados então eh recuperar né esse diálogo
e essas conversas com os outros seres né entender que nós não somos os únicos vivos e os únicos que se comunicam né se faz muito importante e eu vejo isso aqui em todas essas ações né Queria só comentar também que para além do Sertão negro né Eu sou aqui em São Paulo eu moro no bairro da Penha na zona leste e eu faço parte da comunidade do Rosário dos homens pretos da Penha de França que é um grupo de moradores do bairro que tenta né Há 20 Anos tá fazendo um um processo de pensar a
memória de uma igreja eh que é a Igreja do Rosário dos homens pretos daqui da Penha de França e é uma igreja com mais de 200 anos eh e ela tinha sido abandonada né ela foi Tombada enfim é Patrimônio reconhecida como patrimônio mas que tava completamente abandon nada com telhado caindo eh sem um um um resgate né Sem uma presença do que eram essas irmandades que ali atuaram e aí esse conjunto de moradores começa ali nos anos 2000 no no ano em que a igreja ia comemorar os seus 200 anos pensar em em ativar isso
então a gente vem fazendo um processo de pesquisa né agora tem as missas afri que a gente recebe então grupos de congadas moçambiques reisados né E aí faz um diálogo com o interior de São Paulo com Litoral com os outros estados aqui do ao redor enfim a gente recebe muitos grupos vindo de Minas alguns do Paraná também então isso faz com que o bairro né comece a entender né a sua história entender as suas a entender ali o que que Fato né existiu assim o seu passado né então quanto é importante esse ciclo né de
Passado Presente Futuro assim né junos sempre unidos E aí enfim pensando aqui né O que vocês apresentaram e no que eu trago também né desses dois lugares que eu vejo que um dos principais desafios que essa frase que o Júnior falou que é a missão né a missão da da Casagrande é manter as portas abertas e nunca fechar então pensando nessa articulação que é manter o trabalho coletivo o trabalho em grupo eh conectando gerações né de pensar desde os mais velhos aos mais novos eh Os territórios mantendo também os conceitos e os princípios Basic né
desses espaços como vocês vem enfim né Eh os desafios dessa missão assim como é manter a as portas abertas pro futuro eu queria deixar essa pergunta assim como vocês têm feito esse articulado para que isso possa aqui gerar uma troca entre nós também já pensando que é o último encontro né como que nós seguimos com esses espaços funcionando esses espaços atuando eh e que eles não não pereçam né como que nós nos articulamos para manter isso pro Futuro queria deixar aqui para vocês então responderem bom convidaria todos os palestrantes muito obrigada Luciara pelos comentários e
agora eu convido todos os palestrantes para abrirem as câmeras e começarem a enfim dialogar Vamos abrir esse diálogo aqui a partir das questões da colocadas pela Luciara podemos todos abrir a a câmera ao mesmo tempo né Acho melhor não Carol Júnior Luciara também eu vou ficar escondidinha aqui enquanto vocês dialogam tá que eu tô só mediando quem gostaria de começar Carol Ana Cristina fiquei à vontade Ana o seu microfone tá fechado você tá falando a gente não tá te ouvindo isso Agora abriu Agora abriu Eh quero agradecer as colocações Siara que é realmente esse esse
empenho né Eh que que o trabalho coletivo e traz né para todos eh respondendo né eh a pergunta né de como a gente se mobiliza e como essas ações a gente pensar o futuro né pensar pensar esse futuro dentro da das instituições dentro de uma instituição no caso no qual eu represento que é um museu virtual né pensar nessa nessa virtualidade eh constante né Eh que modifica a cada hora e registrar e isso como condensar né Essas atividades pro futuro eu creio que essa conservação essa restauração dessas práticas eh pensar nessa virtualidade que já já
vai estar no caso do nosso do nosso trabalho que vai vai estar dentro dessas nuvens dentro dessas dessas estruturas midiáticas né que são as redes sociais mas pensar na formação né na formação dessas pessoas né levar o conhecimento até elas mobilizar fazer essas eh essas dinâmicas mesmo eh conservando restaurando principalmente essas práticas sociais eu falo aqui principalmente da dessa mitopoética dessas encantarias que fazem parte de um viver né de faz parte de um de uma cultura sociocultural de um de uma região eh que é cheia de Mitos né de MIT poética então pensar o futuro
é deixar gravado no caso né deixar registrado todas essas ações com educação com conscientização como forma né de de preservar isso pra futuridade eh e pensar em futuridade né pensar em Amazônia hoje pensar na sua forma de viver né um viver de diferenciado como diz o professor João Jesus P Loreiro né esse ser amazônico que que ainda vive não vai vendo as águas né né e a importância da florestas e e se conscientizar né dessa Floresta em pé no qual as mulheres hoje as mulheres amazônicas são as responsáveis principalmente de de desse desse cuidado não
só com toda essa materialidade da floresta mas principalmente com seus saberes então é através mesmo dessa preservação dessa restauração dessas digitalizações do uso dessas Tecnologias para deixar a né para formar essa futuridade eh eu creio que que é dessa forma que a gente pode né visualizar esse futuro né com educação e conscientização espero que eu tenha respondido sim acho que a ideia é a gente pensar juntos mesmo trocar né Carol eh aqui assim aqui também né acho que é isso nessa questão do ciclo né e eu eu né Tenho dois pensamentos assim até né Eh
uma né essa parceria com as escolas que eu acho que é a a base né Essa questão da educação museal né Acho que eh aqui né a gente tem eh buscado fortalecer bastante né Essa essa parceria mesmo com a Secretaria de Educação sabe pra gente poder tá levando isso paraa base que é a escola sabe eh a gente tem tentado fazer eh de levar sabe eh as crianças até o até o Museu né Eh as crianças da escola né então acho que isso é é ir no no no no cerne ali no alvo mesmo sabe
acho que esse é o é o meio e e aqui em casa né como a gente tá no movimento social né Tá tá aí nessa militância né eu tenho uma filha de 10 anos né Maria Flor e e eu vejo muito nela assim essa essa questão de de querer dar continuidade sabe a tudo isso que a gente vem proporcionando a ela né tanto no no Fórum de comunidades tradicionais né Ela vem aí Sempre tá né participando sempre à frente das coisas né aí já vem falando eh FCT Mirim FCT Mirim junto com outras crianças né
então assim isso é é bem bem interessante para mim eu tenho orgulho né e e dessa questão do museu também sabe eh a gente tá em na reunião lá da da diretoria do museu né reunião da associação e ela ela né Na hora da apresentação ela já se apresenta como a a presidente mirim do museu sabe então isso para mim é um motivo de muito orgulho né que o esse legado né Já já já tá sendo deixado né se eu morrer amanhã já posso ficar tranquila né porque sei que tem alguém que vai dar continuar
continuidade a todo toda essa luta que a gente vem né vem vem batalhando aí vem caminhando aí no ao longo dos anos e eu acredito muito nisso também né aí acho que é isso ai Obrigada Carol eu acho que seremos mais velhas né No futuro se nós estemos lá sentadas assistindo fandango né acho lugar você vai estar legal o o o Júnior não sei se que aconteceu Manuela se se ele caiu é ele ele está com problemas de de conexão então se ele conseguir voltar né a gente Repassa algumas questões para ele enfim ouve a
os comentários dele eh mas podemos então abrir para ouvir um pouco as perguntas do nosso público pode ser e avisando aqueles que nos assistem que a gente vai se estender um pouquinho além do meio-dia tá até meio de 10 meio de 15 para dar tempo das nossas convidadas comentarem um pouco as várias perguntas que foram postadas no chat sempre lembrando que que elas podem depois né consultar né a a os comentários para né perceber com mais foco aquilo que foi falado ou perguntado sobre cada uma das iniciativas a gente selecionou aqui nos Bastidores algumas questões
que eu acho que a perpassam todas as apresentações aqueles que quiserem comentar Luciara também quiser comentar né fiquem à vontade tá a gente selecionou aqui Alguns alguns comentários eh algo que perpassa as três apresentações e que foi bastante destacado pelos que nos assistem eh a conexão com a comunidade né a partir de de vários exemplos de várias maneiras Sobretudo com a comunidade a a população o público infantil né ISO Foi bastante mencionado eh com relação a Ana Cristina Carol ao Júnior e agora eu vou apontar aqui algumas eh observações específicas né Débora Ramirez Faz um
uma questão encaminha uma questão para Carol mas que eu acho que também pode ser desdobrada para Ana Cristina e pro Júnior como acontece a escolha do que será exposto no museu né sobre eh tá perguntando a respeito das Exposições temporárias Independente de serem Exposições ou não de serem temáticas trabalhadas ou práticas eh desenvolvidas né De que maneira que acontece essa escolha né pra gente abrir um pouco para paraas outras apresentações também eu faço todas as questões ou vocês preferem uma a uma pode ser mais de uma tudo bem eh joalbo Morais pergunta né como foi
desenvolvida a documentação das peças doadas pergunta para Carol foram desenvolvidas pesquisas sobre essas peças e também para a Carol eh a seguinte pergunta no Rio Grande do Sul também temos fandango queria saber a diferença tem algumas perguntas específicas pro Júnior eh a respeito do museu orgânico enfim né infelizmente ele não pode estar presente conosco agora no debate mas a princípio são essas questões depois eu faço uma outra rodada fiquem à vontade quem quiser começar mesa é livre acho que eu aí como que eu faço eu respondo em bloco também ou respondo uma e depois eles
acharem melhor tá eu acho que as perguntas elas elas se eh elas se complementam na verdade né então porque a conexão com a comunidade também se dá na própria proposta daquilo que vai ser tratado né de certa maneira imagino né pelo que vocês apresentaram sim eh então eh a companheira Débora aqui perguntou né como né dessa questão da das Exposições temporadas temporárias como que que é feito né nessa escolha eh no no museu né a gente passou assim um longo período assim que tava meio adormecido né aí recentemente que a gente começou a alavancar assim
sabe a revitalizar né a gente costuma até brincar né que eh aconteceu um incidente né no telhado aí precisou fazer uma reforma e aí com essa reforma do telhado que começou a sabe acontecer as coisas assim a gente reorganizar a exposição do museu porque antes ficava lá aquela né muita coisa tinham várias peças repetidas aí sabe tinha muitas coisas tinha três por exemplo três máquinas de de costura lá antiga sabe sabe tinha muitas peças eh repetidas aí né Depois dessa reforma no telhado é que a gente começou a sabe a a a ter mais essa
questão de curadoria mesmo sabe de de se atentar e sabe porque ficava pesado ficava um ambiente pesado antes agora tá aquela coisa bem Clean assim sabe bem bacana de você tá ali nas Exposições né E e aí essa a gente faz eh a gente tenta né assim eh colocar as Exposições que t a ver com o cotidiano do Caiçara n tem a ver com com essa com a rotina né que tá no a vida né do do Caiçara de reproduzir ali nessas exposições de você tá se sentindo nesse ambiente então a gente tenta replicar isso
na nas nossas Exposições Aí eh a quando a gente voltou aí começou nessa nessa nova visão né Eh a nossa primeira exposição temporária foi sobre a pesquisadora mas todo o litoral né Eh foi pro Guarujá para todo o litoral né Acho que eh para essa região aqui do território Caiçara E aí a nossa primeira exposição que a gente fez foi que usa no canto das praias né uma homenagem a ela que ela tá tá uma Senhorinha né mas ainda está viva né a nossa intenção era trazê-la mas aí não deu para ela vir mas a
gente sabe mandando tudo para ela e ela super emocionada super feliz né da gente tá homenageando a ela né e dando continuidade a todo esse processo e agora mais com essa pegada de pesquisa mesmo e aí também eh a gente sempre faz duas Exposições eh itinerantes lá né e a eh e a outra que a gente fez nessa reabertura também foi uma sobre o divino Espírito Santo que a gente também tem essa cultura forte aqui no território né aqui em Ubatuba e e E aí agora a nossa exposição atual é essa né lembranças de Um
Fandango Caiçara E aí a gente já tá pesquisando reunindo material que semana que vem a gente já vai mudar a exposição que é essa de Cananéia já finaliza o tempo dela E aí uma que a gente vai colocar é sobre um pintor primitivista aqui de Ubatuba que ele tinha muito essa preocupação com a com a memória né e ele retratava em suas pintur ele faleceu esse ano nos deixou esse ano também eh o João Teixeira Leite e ele ele fazia essas pinturas né essa arte na if né E lá no museu a gente já tem
bastante peças dele aí hoje até agora 9 horas nossa companheira Carol também lá do museu a Carol labarca ela foi lá até na sexta-feira nós estávamos na cidade aí a gente já foi até a casa do onde João Teixeira Leite morava né e a gente conversou com a irmã dele uma querida Dona Maria uma fofa Nossa a gente foi lá para conversar 10 minutos e ficamos umas 3 horas lá conversando e ela mostrando o acero do irmão e hoje a Carol foi lá para para coletar mais informações para gravar para registrar pra gente poder tá
montando essa exposição Então a nossa próxima exposição vai ser sobre o João Teixeira Leite né e E aí então Eh o rapaz pergunta também sobre as a documentação né das peças né a gente não tem muitos registros essa é uma preocupação Nossa agora Agora nós estamos correndo né contra contra o tempo assim tentando coletar o máximo de informações que a gente tem para poder est catalogando mesmo as as nossas Peas porque tem a história tem tem né Essa catalogação mínima lá mas a gente quer o histórico mesmo das das peças então a gente tá tá
tá fazendo aí campanhas né perguntando para quem as famílias que doaram né para eles poderem tá contando um pouco desse histórico pra gente e assim eu acho que isso vai renovando cada vez mais essa questão do envolvimento comunitário né de de tá envolvendo a comunidade ali nessa nessa curadoria né em tudo isso esse processo E aí do do nome do museu né que perguntaram também né da nomenclatura Museu né Eh pra gente a gente não né a gente pensa nessa questão mesmo de decolonizar né porque o n Museu desde 1982 né então já é né
Muito tempo para para se mudar o nome né assim diria né mas a gente acredita muito eu gostei do museu orgânico né do Júnior mas a gente tem essa questão do Museu Vivo né no no próprio fandango existe né esse o museu vivo do fandango né inclusive o ano que vem a gente também vai conseguir dar uma atenção maior para essa questão do Museu Vivo do fandango porque a gente conseguiu um edital do do pnpi do ifan né do Programa Nacional do patrimônio material E aí em parceria né com o pessoal que que que fez
antes a essa proposta do Museu Vivo do fandango então o museu Caiçara vai est Eh reativando aí essa questão do Museu Vivo que foi muito importante para o fandango Caiçara né que foi quem puxou essa essa questão do do registro no ifan então aí pro ano que vem aí a gente vai dar continuidade a essa ação e é nisso que a gente acredita também nessa questão do Museu Vivo mesmo né E aí acho que é isso que eu tinha alado antes de passar a palavra paraa Ana Cristina como a Carol comentou já né você antecedeu
aqui comentou já sobre a pergunta sobre museus que eu ia deixar pro próximo bloco eu vou inserir já assim a Ana Cristina já tem oportunidade de comentar também é uma pergunta encaminhada pela Elana go que é uma das coordenadoras né das criadoras aqui do nosso curso de extensão eu vou ler a pergunta então para contextualizar eh é melhor a a resposta da Carol o comentário final da Carol e dá oportunidade também daa Cristina Luciara comentarem a respeito eu tenho uma pergunta para as três né Lana eh falando gostaria de saber como por optaram pelo termo
Museu entre aspas para se referir aos lindos projetos organizações que representam Afinal o termo historicamente é carregado de colonialismo e por muito tempo foi visto como modo de congelamento de práticas culturais mas vocês parecem ir exatamente na direção contrária seria o caso de criar outro conceito ou a ideia é desconstruir bagunçar o conceito por dentro Ana Carol fiquem à vontade Luciara posso falar aqui um pouquinho sobre a pergunta né a o propósito do termo museu é foi esse mesmo de desconstruir né trazer esse esse espaço dinâmico né mostrando mesmo desconstruindo todo a temática né do
do do conservar mas trazendo a dinâmicas das das ações dos saberes né valorizando trazer o termo Museu valorizando mesmo essa cultura local nessas essas práticas colocando a mesma importância nesse nesse nesse exercício de descolonizar trazer essa importância também para essas comunidades essas organizações essas novas ideias então o o propósito do termo Museu foi esse mesmo eh para desconstruir a temática né Eh tradicional do museu e trazer essas essa essas eh principalmente o que eu falo né dos Encantados mitop poéticas e das regiões afrodiaspóricas para cá pro centro né valorizando suas ritualísticas a sua importância dentro
do contexto museal um pouco isso e falando um pouco de como a como se escolhe como faz essa escolha né da da do Acervo do material hoje a gente tá trabalhando numa exposição virtual que é resultado de uma piscina que olhares do do do tuuba dentro da semana da primavera de museus foi uma atividade onde as pessoas iam pro pra natureza registravam com olhar fotográfico e depois iam e desenhavam E aí a gente tá montando essa exposição esses olhares né construindo eh o o que olhar você vê a natureza como você vê essa preservação esse
rio Enfim tudo aquilo que tá cercado então geralmente são dentro das atividades e a os sacerdotes ou os pesquisadores que que estão eh apresentando divulgando as suas pesquisas a gente no caso no cinema a gente tem o professor o último eh o último convidado que fala da sua dese que fala dos mouros dentro do do de de Macapá que é bem próximo aqui no caso do Marajó que tem toda uma uma uma história uma lendária uma mitótica muito forte Principalmente dentro de magazan e é é dentro dessa temática mesmo dentro da atividade do do dos
sacerdotes que a gente tá eh vivenciando dentro da comunidade é que a gente chama esses essas pessoas para falarem um pouco né da sua ritualística da sua forma de pensar e da sua eh no caso da sua religião né que são as ou a umbanda ou a pagel lança ou tabur mina ou candomblé enfim todas as atividades ligadas aí ao nosso o Seara gostaria de fazer algum comentário ou elaborar mais alguma questão aqui para os convidados pensando sim porque é lá no sertão negro né a gente tem isso tem nos atravessar essa questão por exemplo
lá a gente não se afirma Museu a gente não é um espaço museológico Mas a gente tá construindo um acervo né Nós temos um setor de dois tipos de acervo que é um acervo por enquanto que identificamos né obviamente eu acho que a ideia do do Acervo que também é outra palavra e muito carregada né de uma noção eh n Colonial uma noção muito acadêmica também se pode dizer assim mas que ela se expande né A partir do momento que a gente também reinterpreta porque eu acho que as palavras são vivas né o mundo tá
vivo assim então a gente e e as palavras elas dizem respeito também aos usos delas a partir das pessoas que fazem o seu tempo então assim como a língua ela eh altera então todos os idiomas passam por isso né acho que a gente tem esse esse direito né E também essa autonomia de alterar eh acho que podemos criar outras palavras também não só pegada o termo Museu tem outros termos que vão sendo usados né Eh seja de acrescentar eh conceitos junto ao termo Museu seja de usar outros mas eu acho que também não não é
não devemos abandonar o termo né mas entender que ele hoje em dia não faz sentido eh pelo menos dentro dessas lógicas que nós estamos pens né Tem gente que ainda pensa lá como o século XVI mas aí são escolhas né Nós não Nós escolhemos pensar de outra maneira dentro dessas escolhas a gente quer pensar outro tipo de Museu não aquele Museu que né que foi criado lá não aquela proposta de Museu eh de início Então eu acho que é como esse termo também e as instituições foram se alterando de lá para cá eh Isso corresponde
a essa flexibilidade que o term Museu vai ter que de sobretudo a memória e as organizações né de base da memória que aí podem ser materiais e materiais E esses acervos E lá no sertão negro por exemplo nós temos nós estamos construindo enfim organizando nosso acervo bibliográfico eh nós temos mais de 5.000 títulos né na nossa biblioteca Rosano Paulino e um acervo artístico Já que é uma escola de arte né um espaço de atelier então a produção ela vai também ali se eh constituindo como a memória do espaço também o nosso acero fotográfico que é
uma acero de da memória institucional eh do espaço e aí né Assim eh a gente tem esses Eh esses acervos enfim ess esses esses agrupamentos e tem uma rede de acervos Brasile eh afro-brasileiros né e nós entendemos que nós temos um acervo afro-brasileiro E aí quando a gente entrou para essa rede começou um debate se era ou não um museu e a gente não quer se tornar um museu não é o nosso desejo assim e tudo bem Que out Mas a gente não quer mas a gente pode ser uma acervo AF brasileiro sem ser um
museu E aí entrou em conflito com algumas discussões eh realizadas ali na na rede né de se apegar que acervos são são museológicos que só possam ser museológicos se você não utiliza o termo Museu você não pode ter esse tipo um Acer você você teria que adotar um outro tipo de nomenclatura um arquivo né E aí também arquivo não nos interessa Então eu vi como tá um conflito quando a gente se apega também muito né às rigidezes que esses conceitos possem ter E aí a gente perde em olhar para outras propostas outras maneiras de trocas
né e com os Inter com interesses muito próximos porque nós também estamos envolvidos num interesse que é de estava guardar a memória afro-brasileira dentro do nosso território que é o sertão negro e aí enfim isso colaborando pr pra escrita dessa história maior né que é de Brasil então eu acho penso que também não podemos abandonar mas também não podemos apegar tanto né que que prejudica aí eu queria só para finalizar assim minha minha fala que não é sobre eh Então essa pergunta mas eh fazendo também aproveitando uma fala da Carol né sobre o a esqueci
aqui eh o João techeira Leite né esse artista que vai então inaugurar enfim protagonizar a próxima exposição do museu fic muito feliz de saber né Eh e eu acho que é um dever também nosso fazer esse mapeamento dos artistas que os museus hegemônicos ou né As instituições hegemônicas não olharam olharam muito pouco olharam de maneira distorcida né inclusive esses termos né que muitas vezes eles são apresentados né às vezes acabam até adotando mas que são termos que vão conflituosa e e e a liberdade das suas poéticas né esses termos Naí primitivos e tal né então
eu acho que é isso né o José Teixeira Leite é um artista né um artista seu tempo é um Pensador né Eh que esses termos às vezes né às vezes não geralmente né Eu sempre eles acabam expresando um pouco isso então deixaria aí a provocação né pra gente apresentá-lo como um artista simplesmente e abandonar um pouco desses termos primitivo e Naí porque não Somos primitivos não somos Naí E aí aproveitar também porque como isso foi a gente faz nosso papel um pouco de refazer né Essas eh essas escritas dessa história e aí uma artista com
quem eu tenho trabalhado né nos últimos anos a Maria Lira mar que é uma artista está lá do Vale de Jequitinhonha que também em muitos dos textos escritos sobre ela ela é classificada como naif primitiva Popular né Eh e Maria Lira Marques né é uma dessas mulheres que produz da da geração dos anos 60 70 enfim eh e ela começa a pensar né a sua produção desde consegue mapear desde a bisavó né Eh que já produzia na cerâmica na região Então como há legados muito longos e que às vezes não são pesquisados e fica com
essa ideia de lacuna né de como se a gente tivesse fazendo a coisa agora começando agora mas não é propositalmente se cria uma lacuna no tempo e e pensando em em reparar isso né Eh escrevi um texto e a gente preparou um livro sobre a produção da Maria Lira o primeiro livro que reúne toda a produção dela que vai ser lançado no sábado então aproveitando para fazer um pouco de marketing chamada eh nesse sábado aqui em São Paulo na livraria megafauna lá do teatro cultura artística eh às 11 da manhã então quem tiver por aqui
e quiser lá conhecer porque Maria Lira estará e ela não sai lá de Araçuaí à toa assim eu a conheço ela sai poucas vezes ela só sai assim quando ela sente que tem que sair então quem tiver por aqui eh aproveite que teremos a presença né muito preciosa de Maria Lira Marques no sa S Então acho que assim eu encerro a minha fala Manuela obrigada muito obrigada Luciara eu gostaria então de aproveitar também esse finalzinho da nossa da nossa mesa para vocês três eh lançarem ali no nosso chat não sei se vocês conseguem acessar o
chat eh coletivo né onde os nossos ouvintes acompanham eh os links das redes sociais de vocês os e-mails de contato Caso vocês possam fornecer né ou mesmo os dados sobre o o lançamento Luciara eh e para que fique registrado ali na nos comentários que para todos possam todos possam acompanhar muitas pessoas perguntaram né sobre eh os endereços ou as redes sociais dessas iniciativas por isso que eu tô também pedindo para vocês se se possível não sei se vocês conseguem acessar e diretamente eh inserir em esses dados temos aqui cerca de 400 pessoas já assistindo a
mesa até o momento Então realmente haverá uma uma divulgação uma difusão muito intensa dessas práticas que para nós é enfim um sucesso total total né é um grande prazer de fato ter ter podido abrir o espaço para vocês né para todas essas eh experiências fantásticas que TM sido apresentadas desde o primeiro encontro eh deste curso de extensão A gente já está então avançando aqui um pouquinho do horário já indo paraos nossos comentários finais eu gostaria de passar a palavra para cada uma de vocês fazer um breve fechamento e para que possamos encerrar a mesa podemos
por ordem alfabética Ana Carol e Luciara B eh eu quero agradecer a oportunidade a essa mesa a todos que estão aqui conosco a Luciara a Manuela a Carol Júnior estiveram aqui nesse nessa troca nesse compartilhamento de de informações e um grande prazer tá aqui e apresentar um pouco do trabalho do museu surrupira muito grata eh eu também agradeço imensamente aí o convite né de poder estar aqui apresentando nosso Museu Caiçara que já recebeu o título de de ser o menor Museu do mund mundo né saiu naquela Revista Seleções né esse esse título então assim é
pra gente é é uma grande satisfação né poder estar aqui apresentando um pouquinho desse Museu né e um pouquinho da da cultura Caiçara também né que é o que a gente retrata aí nas nossas ações né no nosso nome né e é isso agradeço mesmo né e estamos aí para para estar fortalecendo aí junto com vocês tá é isso [Música] Agradeço também quero agradecer aqui a mesa Ana Cristina Carol Júnior que foi a Manoela aana todos que estão nos bores e aos que nos ouviram e acho que já fiz as minhas considerações finais então Uma
boa tarde para todos bom fechamos então a o quinto o quinto e último encontro né do curso do curso de extensão museos territórios em diálogo eh gostaria de agradecer muitíssimo as nossas palestrantes Ana Cristina Eh Carol e a debatedora Luciara bem como Júnior que infelizmente não pôde Acompanhar até o final mas agradeço muitíssimo a presença de todos vocês Agradeço também a presença dos nossos ouvintes tanto os inscritos como aqueles que nos acompanham pelo YouTube Lembrando que eh o encontro ficará gravado para eh eh acesso posterior para aqueles que assim desejarem eh agradecemos também à organizadoras
do evento Andrea rabinovici e Lana goldstein a nossa produtora Caroline a equipe do ti principalmente aqui Mário Michel que nos acompanham hoje e a pró-reitoria de Educação e Cultura é a Pró Reitoria de pesquisa de pós-graduação e pesquisa que tornaram também possível esse evento muito obrigada a todas e todos foi um prazer tê-los conosco recebê-las conosco e tê-los todos ouvintes conosco muito obrigada
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