Olá sejam bem-vindos ao curso autismo para todos o mais importante que a gente tem que entender já de imediato é que o autismo é uma realidade não é uma modinha não é uma doença ele é uma dor latente uma dor latente seja nessa mãe que acaba de receber o diagnóstico nessa família que não compreende o autismo também uma dor latente nos consultórios médicos nos terapeutas pois a gente sabe que existe uma prevalência altíssima o último do CDC falou que a cada 44 crianças uma que nasce poderá receber o diagnóstico do tea o estudo publicado no
jama em 2012 com 12.500 crianças falou que a cada 30 crianças uma poderá receber o diagnóstico de autismo quando a gente fala que a cada 30 crianças a cada 44 crianças uma poderá receber o diagnóstico de autismo a gente está falando que em cada sala de aula teremos uma criança autista e você sabe que é mais que isso na escola na sala do meu filho ano passado de 30 crianças tinha quatro se eu não me engano cinco autistas porque uma não era diagnosticada cada seis crianças uma poderá receber algum diagnóstico de transtorno do nervo de
desenvolvimento pdh déficit de aprendizado poderá receber o diagnóstico de Toddy crianças cada vez mais ansiosas crianças cada vez mais frágeis e famílias perdidas sem saber o que fazer como conduzir para proporcionar um bom desenvolvimento para essa criança então o autismo não é apenas um dever um compromisso do médico o autismo é um dever e compromisso do professor do assistente terapêutico dos gestores escolar é um compromisso de nós pessoas que hoje nem vivemos atipia entender porque é uma realidade e essa realidade vocês vão perceber que ela é tratável que ela evolui bem quando a gente for
falar de exames e quando a gente for falar desculpa sobre tratamento lá em 87 quando eu tenho um grupo de crianças autistas que recebem ciência aba de forma intensa com quantidade qualidade esse grupo em quase por quase 90% das vezes evolui de forma independente Depois de dois anos para estar ali no ingresso escolar sem nenhum ou com pouco apoio e o outro grupo que recebe tratamento de forma aleatória para você aí que está indicando um pouquinho de fome um pouquinho de tempo um pouquinho de Psicologia ou para você pai mãe para você aí que também
não é apenas profissional para você que é realmente a pessoa que tá vivendo a dor o tratamento do autismo não compõe esse pouquinho de fome um pouquinho de tempo um pouquinho de Psicologia matricula na escolinha Este não é o tratamento do autismo eu vou ensinar esse decorrer para vocês porque a gente sabe o tratamento só que na contra mão a gente sabe que o tratamento não acontece da forma que deveria por inabilidade de nós profissionais mas por inabilidade também dos Pais porque queira assim eu queira não quando você tem uma dificuldade você tem que viver
você tem que essa inabilidade se eu desse ou qualquer outro diagnóstico para um pai ou para uma família Olha você está recebendo um diagnóstico aqui de uma neoplasia de um câncer Eu tenho certeza que as pessoas vão sentar estudar buscar opiniões vão se aprofundar no assunto e o autismo muitas vezes ele ok seguimos o fluxo mas não pode seguir o fluxo no autismo o autismo tem tratamento o tratamento dele é muito claro ele tem um tratamento que usa assim a ciência aba como seu grande esqueleto mas que a gente também tem que olhar as outras
ciências envolvidas nesse processo Vamos pensar por exemplo na fonoaudiologia que se preza fazer uma comunicação aumentativa alternativa para aquela criança de 3 anos que tá conseguindo compreender as coisas presta atenção nisso eu tenho uma criança de 3 anos eu falo pega ali ele pega leva para o seu pai ele leva ele tá conseguindo olhar ele tá conseguindo socializar Mas ele não fala e aí eu pergunto para esse pai ou para essa família eu falo olha seu filho não fala nem uma palavra e você quer muito que o seu filho fale certo você fala assim eu
quero que ele fale mas se ao invés de falar de imediato eu desse 10 ou 20 sinais para ele para ele se comunicar com você você gostaria pensa você pai pensa você profissional que tá lhe indicando o tratamento Lógico que eu gostaria se eu tenho uma criança que entende tudo mas eu não consigo entender nada porque ela não tem nenhuma forma de comunicar e eu dou uma comunicação aumentativa alternativa para ela que pode ser desde imagens ou pode ser por exemplo por sinais essa criança agora em pouco tempo começa a ter ali um repertório de
sinais para se comunicar deixa eu dar um exemplo para vocês a gente pode ensinar sim ou não o espera tempo vem a Tiago mas isso sim isso é um tipo de comunicação não sim espera tempo dor comida sede saudade família a gente pode proporcionar esse tipo de comunicação para essa criança de imediato isso requer lógico uma Harmonia porque imagina você agora que é pai você quer profissional se Cada um faz o seu interesse os seus objetivos Imagine que por exemplo a mãe sabe os 10 ou 20 sinais que a gente quer trabalhar com essa criança
de imediato mas na contramão lá o assistente terapêutico escolar não faz Ou por exemplo pai não faz avó não faz você concorda que quando uma mãe repete todo esse comportamento todos os sinais e na contrapartida o pai não faz a escola não faz o terapeuta não faz naturalmente a gente vai percebendo ali que é uma falha nesse processo então o tratamento do autismo ele sim é com a ciência aba que a gente precisa determinar prioridade a gente precisa determinar o objetivo da curto prazo Ah uma criança de dois anos e meio esse pai essa mãe
eles querem logo que essa criança brinque socialize que essa criança jogue futebol mas esse é o objetivo principal Esse é o objetivo de imediato para essa criança não o objetivo imediato é olhar nos olhos é se comunicar fazer rastreio visual é tempo de espera de espera é conduzir demandas que estejam gerando dano aquela criança quando Nós pensamos em tratamento do Téo a gente sempre determina prioridades né Qual que é a prioridade a primeira prioridade é saber se tem dor então às vezes aquela criança está sofrendo dor e a gente nem consegue identificar então partimos do
princípio que a gente tira a dor dessa criança dois depois disso a gente tem que entender há comportamento alto hetero lesivo depois disso percebemos que essa criança tem ali é comportamentos que nós chamamos de destruição de patrimônio é uma criança que tudo que quebra tudo que surta facilmente destruindo as coisas e aí a gente vai determinando o objetivos e lógico tratando então a gente pode ter uma comunicação aumentativa alternativa a gente pode ter uma ciência aba A gente deve ter uma integração sensorial em áreas trabalhando toda a abordagem sensorial meu filho teve muita dificuldade sensorial
mas muita mesmo tocar geleca tocar massinha pegar areia pisar na grama Caiu água na roupa aquela dificuldade a mão suja precisa limpar e isso lógico vai atrapalhando a alimentação vai atrapalhando o sono a etiqueta a linha na meia incomoda a criança autista Agora imagina você uma criança autista de três anos que ainda não se fala mais que tem a intenção comunicativa que você não proporcionou nem uma comunicação para ele você tá entendendo que ele fale fale fale nós sabemos que existe um número significativo de ideias que tem apraxia de falha ele não consegue falar e
aí essa criança agora tá em crise tá surtando tá estereotipando E aí ao invés tentar identificar as questões sensoriais dele vamos passar medicamento vamos passar risperidona o que que tá acontecendo com ele porque se neste momento eu tirasse a tua voz se eu não achasse você Não deixasse você falar mais você ficaria ansioso você naturalmente começaria ficar angustiado você talvez surtaria então quando a gente fala de tratamento do té a gente olha essa criança como criança não como autista então o que que vem antes do autismo Será que ele tem dor a gente sabe que
crianças autistas têm sim mais distúrbio gastrointestinais Tem sim mas alimentar mas alergias alimentares e aí essa criança às vezes lógico por uma questão de seletividade alimentar ou por falta realmente de compreensão de repertório ali com o nutricionista uma alimentação industrializada cheia de Açucarada e não se trata de sair tirando leite e glúten dessas crianças não é isso que eu estou falando porque mais uma vez eu vou levar vocês consciência até o final ciência não é o que o Tiago acha não é o que o Daniel que o Jonathan acha não é que você acha aquilo
que a ciência nos diz ser eficaz Então o que é eficaz um tratamento precoce por um diagnóstico precoce e eu vou mostrar para vocês que o médico pediatra deve fazer diagnóstico o médico da unidade básica de saúde deve fazer esse diagnóstico precoce porque isso é respaldado inclusive por lei então quando nós olhamos esse cenário atual o autismo É sim uma responsabilidade de todos mas mais uma vez não é a problemática ter o ter o diagnóstico a problemática que a gente não oportunizar um bom tratamento para essa criança e aí quando pai mãe família entende as
prioridades quando o pai e mãe escola e médico e terapeutas entendem essas prioridades a coisa vai ficando mais palpável vai ficando mais verdadeira então entendemos essa ciência aba se você chegou agora recebeu o diagnóstico passou com psicólogo tem três meses que ele tá com seu filho ele não entregou ainda uma avaliação de análise do comportamento pode pular fora isso não é o tratamento do autismo se você passou por um médico se você é médico se você é terapeuta e você passou para essa criança que não tá falando não tá socializando não tá brincando coloca na
escolinha faz um pouquinho de fome faz um pouquinho de tó não é o tratamento do tea isso não vai funcionar Tiago mas vai evoluir vai melhorar vai fazer alguma coisa é gente melhorar evoluir é uma coisa tratamento de teia é outra coisa o que eu tô tentando mostrar para vocês é como você tirar o seu filho o seu paciente o seu aluno o seu aprendiz de uma criança que tem extrema comorbidades ali de dificuldade comportamento uma criança que tem dificuldade com sono dificuldade sensorial para trazer essa criança para uma Independência onde vai gerar menos dor
ela onde vai gerar menos estresse onde vai fazer que ela tem uma família é que está uma saúde mental melhor porque eu sei o que é uma criança que não fala eu sei o que é uma criança que não come e infelizmente eu sei como médico o que acontece centenas de casos de pacientes que chegam com quatro cinco anos e eu olho para nossa essa criança deveria falando a Tiago mas sim deveria estar falando porque se não tratou da forma que deveria se não fez aquilo que deveria a gente falha então eu quero trazer essa
responsabilidade para todos nós acabou o tempo que a só o pai de autista tem que entender de autismo a escola e preste muita atenção escola se capacitem vocês vão ver o papel fundamental que vocês terão nesse processo Porque disponibilizar uma teia escolar para Cuidar dessa criança para ela não colocar o dedo na tomada não puxar o cabelo do outro não passar cocô na parede não é assistente terapêutico o assistente terapêutico tem que saber o que é Ciência aba tem que fazer avaliação tem que conversar com a mãe tem que responder um supervisor a gente precisa
que médicos pediatras entendam do assunto porque se a gente tá falando que é 30 para um nesse estudo publicado em 2012 não chama com 12 mil e crianças 12.500 crianças significa que cada um dia ou no máximo A cada dois dias um médico pediatra ou um médico puericulturista que atende lá o plano de saúde que atende lá a unidade básica de saúde que atende o posto de saúde deveria estar fazendo um diagnóstico por dia e eu vou capacitar eu vou preparar eu vou orientar vocês durante esse curso como a gente pode fazer isso então autismo
é uma realidade mas Mais Uma Vez eu termino essa primeira parte falando com essa introdução que o autismo não é o problema o problema é desinformação e é isso que eu pretendo fazer aqui com vocês até mais