o Olá pessoas eu sou Natasha henneman Este é um redemunhando de hoje eu vim conversar um bocadinho com vocês sobre o livro Ensaio Sobre a Cegueira de José Saramago publicado pela companhia das Letras sejam bem-vindos este vídeo vai fazer parte de um projeto que eu faço aqui no canal chamado todo Saramago Saramago é um dos meus autores favoritos por isso eu faço o projeto de leis Toda obra dele todos os romances por enquanto em ordem cronológica de publicação este Ensaio Sobre a Cegueira seria o nono livro publicado por ele e eu acabei pulando porque eu
participei de um podcast chamado o nome do livro é um episódio especial sobre mim olha só sobre mim e sobre algum livro que tenha me marcado e eu escolhi o Ensaio Sobre a Cegueira então se você quiser saber mais sobre a minha trajetória pessoal com esse livro assista ouça o podcast o nome do livro eu vou deixar o link para vocês aí no box de inscrição Além de estar no Spotify em outras plataformas também está no YouTube por isso que eu falei assistam a gente gravou com as câmeras e tudo agora em 2020 eu fiz
uma releitura do Ensaio Sobre a Cegueira porque na verdade é esse foi o primeiro livro que eu ligo autor e foi um impacto gigantesco a minha primeira leitura desse livro foi por volta de 2004/2005 eu tava saindo do ensino médio entrando na faculdade e foi a primeira vez que eu me encantei por um livro de literatura adulta Essa foi a grande mágica que aconteceu para mim quando eu li Saramago pela primeira vez o Ensaio Sobre a Cegueira e relendo agora em 2020 eu tive impressões parecidas mas também bastante diferentes a minha bagagem já tá muito
diferente né Agora eu tenho duas graduações que eu posso relacionar bastante coisa pretendo relacionar que nesse vídeo com o livro então eu vou fazer o seguinte e vou passar uma pequena sinopse para vocês e depois eu vou partir para a Análise do livro que é uma análise bastante pessoal e que eu vou puxar para o lado da história da filosofia que são as minhas áreas de Formação então como eu disse esse é o nono livro publicado pelo Saramago foi publicado em 1995 e no primeiro capítulo um homem está dirigindo seu carro normalmente para no sinal
vermelho e de repente do nada ele começa a enxergar tudo branco ou seja ele passa não enxergar nada e tudo ao seu redor é um mar de leite ou uma treva Branca são esses termos que Saramago uso aqui no livro ele fica desesperado porque ele não sabe o que está acontecendo o que que aquela cegueira pessoas ajudam ele ele encontra a esposa e vai ao oftalmologista e o oftalmologista não sabe que doença Aquela nunca vi um caso parecido no segundo capítulo pessoas que entraram em contato com esse primeiro cego começam a chegar também e a
cegueira do aí Elas começam a enxergar tudo branco inicia-se então uma epidemia de cegueira completamente contagiosa altamente contagiosa essas pessoas que chegaram são imediatamente colocadas em quarentena isoladas no prédio que é um antigo Manicômio então prédio todo murado em volta Não tem escapatória dali e nesse prédio eles vão receber mantimentos básicos alimentos produtos de limpeza de higiene mas não mais do que isso então eles vão ter que aprender a se organizar enquanto sociedade é um grupo de cegos que não nasceu cego né um grupo de pessoas que chegaram do dia para noite e que vão
precisar se virar para administrar essa nova sociedade de cegos dentro desse prédio isolado e eu longo da história mas acompanharemos esses cegos tem tanto se virar completamente isolados do resto da sociedade negligenciados pelas autoridades e a gente vai vendo a o quê o prédio a organização interna para distribuição de alimentos uso dos banheiros e assim gente tem momentos muito muito muito tensos de violência que nesse livro bastante explícito então fica o aviso de gatilho em relação à violência violência sexual e esses momentos de tensão de violência e levam a dramaticidade assim a níveis estratosféricos eu
como leitora fiquei completamente absoluta e impactada tanto na minha primeira leitura lá com os meus 16 anos de idade quanto agora com 32 dobro da idade eu achei que eu estava preparada para ler essas cenas de novo e a reação foi a mesma eu chorei muito e assim eu vou dar uma informação agora sobre o enredo que algumas pessoas podem considerar spoiler eu não acho que estraga a leitura de ninguém tá eu acho que é uma informação que só desperta mais a nossa em relação a essa leitura mas se você não quer saber que comendo
que fecha esse vídeo agora valeu livro e depois volte para a gente conversar um pouquinho melhor sobre ele tá bom vou falar agora um dos personagens que vai para essa quarentena não vou dizer qual é é uma pessoa que não ficou cega é uma pessoa que enxerga e que se infiltrou nesse mundo de séculos e aí nesse sentido a if gráfico do livro é uma das mais perfeitas que eu já vi porque foi retirado do Livro dos conselhos e diz o seguinte se podes olhar vê-se Podes ver repara e para mim se encaixa como uma
luva a esse livro Vamos então a Uma Breve análise uma análise muito pessoal como eu falei para vocês não é uma análise acadêmica tá é possível posso ficar esse livro como uma distopia portanto um subgênero da ficção-científica de Sofia vocês sabem são aquele aquelas realidades que está é mas que deu muito errado realidades são muito violentas como eu caso muito autoritárias ou que sofreram colapso ambiental qualquer coisa desse tipo apesar de ser uma ficção o grau de realidade que Saramago consegue passar para gente nesse livro é impressionante realidade em relação aos comportamentos humanos e assim
para além do Real tem cenas aqui que parecem cenas de apocalipse zumbi e aí só para localizar quem tiver assistindo esse vídeo mais no futuro o momento em que eu estou gravando esse vídeo é 2020 é o ano da pandemia de coronavírus e nós estamos no momento de isolamento social algumas pessoas né Nem todo mundo tá fazendo mas a gente está experimentando na pele O que é esse desespero da contaminação a insegurança de saber pouco sobre uma doença até então inédita e principalmente os aspectos mais vis e mais cruéis é porque a gente consegue ver
que nem uma pandemia torna alguns seres humanos mais empáticos ou melhores nem uma pandemia parece que abre os olhos e algumas pessoas por quanto a gente dependem uns dos outros por quanto As Nossas ações são coletivas e não individuais e o livro do Saramago a ter feito quando ele descreve as maiores os maiores defeitos e as maiores belezas desse comportamento humano as maiores falhas e os momentos mais bonitos que cabem dentro de um ser humano no momento de crise tão escrevo em uma frase da página 40 ele diz o seguinte "é desta massa que nós
somos feitos metade de indiferença e metade de ruindade ou seja não é a visão mais otimista em relação ao ser humano e é muito interessante que eu sinto nesse livro um aspecto meio cinematográfico e o livro é bem imagético a cena são muito imagéticas no melhor estilo de escrita Saramago brincando com as pontuações brincando com os diálogos que é uma aspecto que incomoda muita gente quando vai ler Saramago EA minha dica sempre é leia em voz alta porque aí você consegue dar uma dinamicidade grande para o texto de Saramago para além da pontuação que a
gente tá formatado no pela Escola pelo por tudo que a gente Lena pela gramática normativa e eu acho gente que Diferentemente de obras anteriores do ser amado como Memorial do convento levantado do chão por exemplo em que as descrições são bem longas detalhistas e deixam a leitura super lenta o Ensaio Sobre a Cegueira é muito dinâmico é cheio de acontecimentos de personagens têm revira voltas bem emocionantes e com sempre reflexões e o restante ácidas que são típicas do Saramago também mas eu diria que dos livros que eu já li do Saramago foram muitos não são
só os livros que tem resenha aqui no canal Eu já li outros mas eu pretendo reler fazer resenha aqui para vocês então nos livros que eu já li do Saramago para mim essa é a obra mais dinâmica dele e a menos poética na linguagem assim nas frases tem uma coisinha por trás e muitas cenas e muitos personagens mas nós frases em se eu não vi tanto isso neste livro Por isso é um dos que eu recomendo para o pessoal começar a ler Saramago eu acho o Ensaio Sobre a Cegueira uma excelente obra para iniciar a
leitura de Saramago assim como o conto da Ilha desconhecida o conto da Ilha desconhecida vai muito porque ele é um livro bem curto então você não não fica agoniado com a linguagem do Saramago porque o livro de vai acabar é um pontinho bem rápido esse aqui ele é muito dinâmico e mais um ponto é super positivo que eu enxergo nesse livro falando ainda da parte formal é a maneira como Saramago descreve os personagens é simplesmente assim esplêndida E à medida que ele vai nos representando os personagens você não se esquece mais deles para vocês terem
uma ideia os personagens bem tem nome nome próprio nessa história a gente conhece eles por algumas características físicas físicas ou comportamentais a gente tem por exemplo o ladrão a rapariga de óculos escuros o oftalmologista a mulher do médico o Garotinho estrábico o velho da venda preta então você não conhece as pessoas pelo nome delas e sim pela característica que o Saramago sempre retoma desses personagens agora vamos algumas características interpretativas da minha parte em relação a essa leitura Aliás a essa releitura e são características que me chamaram bastante atenção a começar pela cegueira e como elemento
de revelação das Essências dos personagens ou do próprio ser humano se vocês quiserem Como assim as essecios geralmente em filosofia a gente ocorrem essência e aparência aparência aquilo que você consegue ver aparência aquilo que é a superfície da pessoa então quando Saramago tiram o sentido da visão desses personagens aparência Deixa de ser relevante e a partir de agora o que você vai conhecer é muito mais a essência Eu amo aguda aquele personagem não mais o que ele parece ser e sim o que ele é de fato toda vez em qualquer livro que tem personagem cego
me chama atenção a maneira como os autores tratam esse personagem no caso do Saramago ele coloca os olhos como a janelas da alma Olha só nesse nessa coisa do da aparência e da Essência na página 26 ele diz "fizemos dos olhos uma espécie de espelhos virar o centro com o resultado muitas vezes de mostrarem ele Sem reserva o que estávamos tratando de negar com a boca" ou seja os olhos nos revelam o externo quando os olhos não podem mais ver eles se voltam para dentro como se fosse um espelho interno e nos mostram o que
estávamos tratando de negar com a boca ou seja nos mostram que a gente realmente quer e não que a gente fala que quer olha aqui nossa que tem somente profundo estômago e eu enquanto eu estava relendo eu assisti a um uma live agora na época da anemia contendo muito slides uma live com Professor Clóvis de Barros Filho que um professor de Filosofia na USP na época e a Live foi feita no canal casa do Saber chamada filosofia para cegos eu vou deixar o link para essa laje aí no box de inscrição o Professor Clóvis de
Barros Filho está ficando cego eu não sabia disso ele conta isso na Live o dele ele disse que a cegueira na literatura na filosofia na nossa linguagem do dia-a-dia mesmo ela sempre é uma metáfora para falta de razão ou para falência da razão para a ausência da razão Eu acho que o Saramago vai muito nesse sentido os personagens que não tem mais os olhos que não tem mais o sentido da visão acabam de alguma forma perdendo também um pouco da sua racionalidade E aí o que a flora é a sua parte mais extintiva por assim
dizer mas além disso a gente pode pensar o quanto é preconceituoso usar esse tipo de expressão como o pior cego é aquele que não quer ver sempre dando a seguir uma característica completamente negativa e também me fez pensar no quanto eu gostaria de ouvir um áudio book do Ensaio Sobre a Cegueira mas mais do que isso eu gostaria muito que uma pessoa cega que interpretasse o ensaio sobre é uma pessoa de baixa visão porque eu acho que o Saramago é recorre muito como eu falei a um nível muito imagético eu acho que ele ainda recorre
muito ao nosso sentido visual para descrever as coisas e eu queria ver como é que uma pessoa que não tem esse sentido de inscreveria aquele ambiente descreveria aquela situação aqueles personagens sem recorrer a recursos visuais quando a gente leu Ensaio Sobre a Cegueira fica óbvio que escreveu aquele livro foi um vidente foi uma pessoa que enxerga porque ele recorre o tempo todo a imagens inclusive Precisou de um personagem que enxergasse ele dentro para poder nos escrever aquelas coisas e eu fiquei muito curiosa para saber como é que alguém que não depende da Visão se inscreveria
tudo aquilo com certeza seria bem diferente e eu gostaria muito de ter essa essa Outra experiência e aí vou tomar um ponto que eu já mencionei no começo do vídeo as pessoas que ficaram cegas ficaram cegas elas não nasceram cegas então elas não sabem viver no mundo em que elas não dependem da visão e eu fiquei pensando no quanto a gente depende da Visão inclusive estruturalmente na nossa cidade então por exemplo se algum dia houve um colapso houver por exemplo uma epidemia de cegueira como é que a gente vai fazer para abastecer a água abastecer
energia elétrica se for necessário porque com certeza os equipamentos que fazem essas essa infraestrutura toda acontecer Depende de uma pessoa que enxergue para poder operar ou seja nada o nosso redor está preparado para pessoas que não enxergam então é muito interessante para a gente pensar questão da sensibilidade mesmo da necessidade de a gente pensar alternativas de colocar pessoas que têm baixa visão que estão cegas em posições de poder também é muito comum é a posição do Saramago nesse livro nesse sentido e a nossa como leitores acaba acompanhando também pelo menos a minha foi foi bastante
para esse lado me chamou atenção também como um medo é o grande motor ou o fator de maior geração de violência na história na página 131 está escrito assim "o medo cega disse a rapariga dos óculos escuros são palavras certas já eramos cegos no momento em que cegamos o medo nos cegou o medo Nos fará continuar astros e essa ideia de que o medo nos torna perigosos de alguma maneira é uma premissa de um filósofo chamado Thomas Hobbes que é conhecido pela frase o homem é o lobo do homem embora a frase não seja dele
mas ele tornou essa frase bastante Popular o Robson dizia que no estado de natureza Ou seja no estado onde não existem regras não existe governo onde é Esse é um por si o sentimento que impera é o medo isso faz com que os seres humanos fiquem egoístas no sentido de querer em sobreviver então egoístas para tentarem proteger suas próprias vidas porque senão a regras é um estado de guerra de todos contra todos qualquer pessoa pode te agredir a qualquer momento qualquer pessoa pode querer vestir matar a qualquer momento e muitas vezes para você não morrer
você agride e daí veio a ideia de que o homem é o lobo do homem o ser humano se torna agressivo para se autopreservar é mais ou menos esse o raciocínio do Thomas Hobbes e o José Saramago não vai muito longe disso aí no livro O Ensaio Sobre a Cegueira EA partir de agora eu vou falar de alguns aspectos que são revelações do enredo Tá bom então estão spoiler Se você não se importar com isso pode continuar aqui no vídeo se não agradeço muito que tenha ficado até aqui deixa o joinha para mim e quem
vai ficar no vídeo também por favor deixa o joinha que ajuda bastante e vamos a continuação da análise agora com alguns escolhas tem um momento do livro uma cena em que um grupo de cegos se a possa das caixas de comida e isso me remeteu ao início da propriedade privada como ela é narrada pelo já já que não sou um outro filósofo e segundo ele o início da desigualdade social é justamente quando uma pessoa mais forte cercou um terreno e falou isso é meu e os outros aceitaram e esse momento da tomada de posse ou
de propriedade das caixas de comida me remeteu bastante a esse trecho do já já que eu sou outro aspecto que eu achei relevante de trazer aqui para vocês é a marginalização das pessoas doentes inclusive podemos pensar que o prédio ser humano e como desativado não é Esse é o Manicômio era uma instituição usada para isolar pessoas marginalizadas na sociedade aliás para torná-las ainda mais vaginais para tentar torná-los invisíveis inexistentes para uma sociedade e mostra a negligência das autoridades a negligência do Estado a ideia Ali era tirar esses doentes das vistas porque pareceu que o simples
esconder os casos existentes já seria um alívio de consciência pelas autoridades e aqui dá para fazer até um paralelo com o Brasil do covid-19 né esconder os dados faz com que pareça que nada está acontecendo e instaura-se então uma lógica de cada um por si já que a assistência do estado e dos militares porque são os militares que são colocados ali na porta do manicômio para tomar conta dessas pessoas é mínima ou melhor é menos que mínima não existe assistência Por parte dos e o estado e é uma assistência por pura obrigação Então o que
eu pensei em relação a isso que a violência institucional alta presente constantemente ali eu acho que dá pra gente pensar até no conceito de necropolítica do Historiador atire um bebê Historiador camaronês que pensa sobre o poder que as autoridades que o Estado tem de decidir Quem deve morrer e quem pode viver aí eu fiquei pensando que talvez exista ali no fundo dessa história do Saramago não sei se foi intencional mas existe ali no fundo essa lógica das instituições disciplinares e quem discutir filosoficamente falando é o Michel ficou o Manicômio o quartel são essas chamadas instituições
disciplinares eles têm algumas alguns pontos em comum a organização espacial organização temporal organização de horários e aqui no livro do Saramago e só acaba sendo invertido por uma lógica da anti vigilância porque o cocô ele fala muito de vigilância e nesse caso dos três magos não existe olhos que exigirem o estado não está vigiando Ninguém ao redor está vigiando e aí o que que acontece a mais um aspecto filosófico importante é a questão da ética e da moralidade Então se ninguém me ver se ninguém sabe que fui eu eu posso agir de uma forma considerada
imoral ou amoral se vocês quiserem Será que é possível a gente aqui livrar as necessidades individuais com as necessidades coletivas e qual que é o limite de um e do outro então é mais uma questão para a gente pensar que parte desse livro A que mais a banalidade do mal da Hannah arendt filósofa alemã do século 20 a a gente diz no livro A em Jerusalém ela disse que o mal e raso Alô especial mais fácil de ser cometido de ser feito qualquer pessoa normal pode escorregar para o mal muito facilmente ou seja o mal
não é uma coisa diabólica e extraordinária uma pessoa comum pode cometer atrocidades e para ela eu acho também não é Ru falando que para o Saramago a mesma coisa o verdadeiro exercício de profundidade é fazer o bem porque o bem É o que exige um pensamento reflexivo tomada de decisões difíceis um certo grau de altruísmo e assim gente com tudo isso que eu tô contando para vocês eu não acho que tenha sido proposital do Saramago colocar a fazer essas relações filosóficas com o livro mas são reflexões que estão ali tanto que eu consegui extrair os
do livro Claro a partir das minhas leituras a partir do que eu penso Então são reflexões que de alguma forma estão empregadas os a narrativa Então acho que no geral é isso que eu tinha para contar para vocês se vocês quiserem saber a minha história pessoal com esse livro assistam ao podcast o nome do livro O episódio chama o nome da leitora Natacha rena lembrando o link para o podcast tá aí no box de inscrição e recomendo demais que vocês Leiam esse livro ele é atual ele é um livro impressionante sobre natureza humana violência resistência
Então eu acho que é uma leitura obrigatória tá bom Por favor me contem aí nos comentários que vocês acham desse livro eu sei que bastante a gente já leu não sei se tem impressões parecidas com as minhas ou diferentes por favor me conta aí nos comentários se você quiser adquirir esse livro ou qualquer outro livro pela Amazon por favor utilize o link que está no box de inscrição Comprando por esse link você não paga nada mais por isso e eu recebo uma pequena comissão pela venda não se esqueça de deixa o que me ajuda bastante
recomendar o vídeo para os seus amigos que também gostam de Saramago Ensaio Sobre a Cegueira e muito obrigada pela companhia Por estarem aqui me ouvindo Me assistindo e conversando comigo tá bom um beijo até o próximo vídeo tchau e