o Olá Sejam todos bem vindos Eu sou Professor Wesley Barbosa E hoje nós vamos falar sobre esta obra aqui a Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire moda fundamental na formação de professores em todo o Brasil seja do ensino fundamental do ensino médio da Educação Infantil esta obra está presente e a leitura obrigatória em muitos cursos pelo Brasil afora e direto aqui no mundo porque se trata de um autor muito conhecido também vai além disso Claro Paulo Freire é um dos autores mais utilizados por bancas de concursos públicos na área da Educação Então esse aqui tá
pintando o carro de professor um cargo técnico Com certeza a leitura de Paulo Freire é indispensável Pedagogia do Oprimido é uma das obras fundamentais esse autor então pensando em todos que querem conhecer melhor o pensamento de Paulo Freire eu fiz este vídeo bem detalhado traz um dos principais conceitos da obra e claro apresentando ela por dentro para vocês então não deixem de ver o vídeo até o final e E então vamos iniciar nosso passeio pela obra vendo alguns dos principais conceitos trazidos por Paulo Freire uma primeira questão que ele trata e que certa forma perpassa
todo o livro é a noção de educação como forma de romper uma desumanização presente na sociedade essa desorganização ela é constituída devido a uma dualidade entre o pessoa e Oprimido essa desorganização ela acaba afetando não apenas o que seria Óbvio os movimentos mas também os opressores porque ambos estão sendo desumanizados nesse processo Ambos não estão conseguindo ser verdadeiramente humanos tanto o ser que o prime quanto ser que é oprimido e quem fala que essa desumanização ela é algo que perpassa toda a sociedade em vários âmbitos e que de certa forma está tão arraigada em cada
um de nós tanto em nós enquanto o pessoas quanto em nós enquanto oprimidos que é como se o opressor habitasse Oprimido é como se dentro de nós houvesse já de tal forma em trincada a noção da Opção nós acabamos achando natural a opção e de certa forma também como ele argumenta a Às vezes a forma que se acha de superar uma situação de opressão é projetar chegar no ponto em que uma pessoa está para também ser uma pessoa ou seja as pessoas muitas vezes não buscam acabar com a opção fazer realmente uma libertação um correr
de uma revolução o liberta as pessoas mais sim a chegar ao Status de opressor ela tá cito o exemplo dos Camponeses né Ele disse que muitas vezes O Camponês quando é promovido ao posto de Capataz está um pouco maior e muitas vezes passa oprimir os seus antigos colegas camponeses isso é um indício da operação que está presente em toda a sociedade porém Paulo Freire ele não diz que essa opressão e que essa Deus humanização da sociedade seja algo dado e definitivo não segundo ele essa noção é justamente a noção que querem passar os opressores de
que sim essa situação está constituída não é possível se livrar dela e que o máximo que dá para fazer é alguma caridade algum ato de compaixão e etc que para ele acaba sendo falso dizer que a desumanização é algo já acabado e definitivo é uma forma também meu primo na verdade segundo Paulo Freire esta desumanização esta situação e a pressão Pode sim ser superada por meio de uma revolução uma revolução em que os indivíduos sejam os protagonistas em que o Oprimido tenha consciência da sua situação enquanto Oprimido e que ainda correm serviço procure agir procure
lutar procure de forma crítica e consciente atuar contra essa situação de opressão E aí o interessante na ideia de Freire é que a ao libertar-se o Oprimido estaria também libertando uma pessoa Claro porque se ambos estão ali perdendo sua humanidade devido essa situação de opressão claro que a partir do momento em que o Oprimido se liberta liberta também o opressor E com isso a humanidade ela é resgatada essa noção de resgate da humanidade é muito comum na obra e traz sim a eu vejo como uma um tom de esperança em Toda obra e é claro
que falar em Esperança é algo que só é possível quando você entende a posição de Paulo Freire e também tem do lado do Oprimido se você lida com a questão do lado do pessoa segundo Paulo Freire você jamais vai ver isso como uma libertação e muito menos como um ato de amor o Oprimido para Paulo Freire deve ser um protagonista neste processo não pode essa libertação ser simplesmente uma doação do pessoa ou seja feita pelo pessoa segundo ele isso não é válido isso não é libertação porque é como se alguém escolhesse para você o seu
destino e não seria uma boa escolha Claro o e dela que cada um Escolha o seu próprio destino então a uma libertação que venha por iniciativa do pessoa umas das vezes acaba sendo segundo Freire falso e além de falsa acaba não sendo verdadeiramente a estação onde as na libertação no sentido que Paulo Freire pretende é necessário que o Oprimido seja o protagonista do processo isso vários âmbitos Claro mas no que diz respeito à educação principalmente ou seja romper aquela posição a de aluno que só recebe professor que só em cima e aí ele usa uma
metáfora muito interessante que a metáfora da Torre de Marfim em que o professor se colocaria lá no topo intocável acima do aluno como alguém que de certa forma a tem tudo para passar e o aluno nada e o aluno quem vai receber isso acaba lógico sendo constatado em nossa realidade escolar claro muitos professores incorrem nessa prática não há voluntariamente embora Infelizmente o que é mais complicado haja alguns que voluntariamente agem dessa forma a esperança é tão forte na obra que Paulo Fred chega dizer que a partir dessa revolução que acabe com a opressão e com
a situação de o primeiro surgir um novo homem aconteceu houvesse um parto desse passo sugeriu o homem a recuperado em sua humanidade um homem verdadeiramente homem um homem que é essa questão da utilização do verbo ser a eu vou falar daqui a pouco quando eu for mostrar a obra em detalhes tá Paulo Freire acredita que os homens se libertam em comunhão não existe essa história de uma libertação isolado uma libertação a feita por um grupo Apenas não os homens se libertam em conjunto inclusive ipega pessoal pessoa pode participar desse processo de libertação e se caso
ele tornaria consciência de sua situação de opressor e a aceitaria lutar junto com o Oprimido para pôr fim o contexto o pessoa que está instaurado segundo Freire na sociedade em papel do professor como liderança revolucionária é grande porque é um professor que dentro da sala de aula vai fazer com que seja plantada uma semente ali de a protagonismo dele do aluno trazer esse aluno para atuar de forma mais ativa Claro em um Primeiro Plano dentro da escola mas isso é o objetivo a que Paulo fez pretende é fazer com que ele reconhecendo-se a partir da
educação como ser Oprimido tem interesse de lutar com sua libertação num plano macro é aí que entra o conceito de educação bancária o mais conhecido de Paulo Freire inclusive também as pessoas que acham que é o único conceito trabalhado por ele de tanto que ele é citado nas universidades que ele é difundido por aí o que lhe é cobrado em concursos públicos em Provas e etc essa noção de educação bancária e o que seria essa educação bancária e educação bancário trabalha com outra metáfora de Paulo Freire que a metáfora do banco ou seja o que
o banco é uma instituição que está ali passiva a princípio vazio e esperando que alguém venha com algum valor e deposite ali dentro ou seja o banco é como se fosse um recipiente é que não há nada e em que alguém vai colocar alguma coisa estamos no modo para para Paulo Freire o aluno também seria um recipiente dentro dessa concepção bancária da educação em que o professor chega com o conteúdo e deposita no aluno que só tem um papel de receber essa essas informações esses conteúdos isso é na verdade por mais que algumas pessoas têm
a críticas em relação Paulo Freire não concordem com e às vezes tem coisas que não dá para negar isso é uma delas nas nossas escolas ainda muito arraigada essa concepção e que o aluno é um ser passivo o professor Chega fala fala fala transmitir conhecimentos e os alunos só recebe na verdade para Paulo Freire Isso aí é um indício da Opção porque os conteúdos de certa forma são conteúdos impostos pelos opressores é como se uma aí te decide se os conteúdos que devem ser passados para os alunos conteúdos Eis que de certa forma reforçam a
ideia da cultura da opção que meio que doce lisão os alunos e meio que os fazem a entender que aquilo é uma situação normal a situação de opressão e o professor traz esses conteúdos para os alunos os alunos recebem aceitam aquilo e essa situação de opressão se perpetua Na verdade o objetivo de Paulo Freire aqui não que esse tipo de prática há mais ou seja o aluno como ser ativo deve entrar ativamente também dentro do próprio processo de Educação na seleção de conteúdo já os controles não podem mais ser impostos mas sim pensados em conjunto
é neste ponto em que entra em questão a noção de Paulo Freire de educador educando e educando educador que nunca mais velho que a cada um dos atores participantes do processo de educação ser ao mesmo tempo um sujeito que aprende um sujeito que em cima desse processo gera Com certeza a quebra de uma situação passiva uma situação em que o aluno é apenas um depósito este processo ele torna o aluno um protagonista junto com o professor dentro do processo de educação é por isso que Paulo Freire propõe a nossa de educação bancária a educação problematizadora
na educação problematizadora ex' a velocidade ou seja uma troca constante o diálogo e não apenas uma dissertação como ele diz o professor Nandi certa o professor dialoga com o aluno o aluno coloca suas impressões o aluno coloca as suas vivências ali naquele processo é por isso que Paulo Freire ele fala muito na questão de levar em consideração contexto a seleção de conteúdos na verdade não é nem conteúdo são temas geradores que ele trabalha com essa nação passam de temas geradores a deveriam ser escolhidos a partir de uma observação da realidade do educando a em que
se analisaria suas vivências em vários âmbitos âmbito religioso âmbito familiar âmbito do Lazer ali na comunidade enfim âmbito do trabalho e depois de tudo isso se construiria e junto com esse Dukan e os objetos do conhecimento então a educação seria um diálogo constante entre educando e educador e objetos do conhecimento tudo isso se influenciado ao mesmo tempo além da nossa de educação bancária e do método Paulo Freire como é chamado que esse método de observar a realidade fazendo essa realidade conteúdo e a partir desse conteúdo buscado real estabelecer o diálogo há também outras Nações como
por exemplo as situações-limite O que são situações remix aquelas situações que impedem o Oprimido de libertar-se São várias mas Digamos que são uma delas por exemplo pode ser o racismo o racismo um limite para o Oprimido de cor negra conseguir libertar-se da situação de opressão é homem que impõe um Travis em vários anos em âmbito Educacional no âmbito profissional ele que mantém essa situação de opção constante E aí a para libertar-se dessa situação limite seria necessário que o Oprimido tomando consciência de sua situação de opressão adquirisse uma postura que levasse a um ato limite o
ato limite é aquele ato que a partir da conscientização da situação da pressão rompe essa situação em que o indivíduo não assume ativa e passivamente aquela situação em que ele não aceita ser Oprimido e ele vai lutar contra aquilo a partir de um ato e é daí que surge a noção do inédito viável o que seria o inédito viável seria o morro a nova situação surgiram depois da libertação uma situação que ainda não se conhece porque não houve de fato a libertação mas é um é algo possível de Esse é o que não se deve
temer segundo Paulo Freire quem teme o inédito viável é opressor-oprimido não deve ter medo deve-se buscá-lo para Paulo Freire a situação de opressão a cria uma situação é com diversos entráveis para a libertação do Oprimido que ele vai discorrer naquele que ele chama de teoria da ação antidialógica a nesse ponto do seu livro Paulo Freire vai trazer quatro conceitos que seriam meio que impeditivos para a real e efetiva libertação do Oprimido o primeiro deles seria a conquista ou seja segundo Paulo Freire a toda a relação do opressor com oprimidos seria uma tentativa de conquistar conquistar
no sentido Claro de submeter e tornar Submisso então qualquer tipo de aproximação como por exemplo a caridade seria naval o lançamento aquilo ali não geraria nenhum transformação efetiva seria apenas uma forma de manter de perenizar a operação Além disso há a tentativa segundo Freire de dividir para manter a opção é da IX segundo ele vem aquele medo das manifestações da aglomeração das massas em sindicatos é como se uma pessoa visse que as massas quando se unem ficam mais difíceis de manipular é na União das massas que estaria o grande risco para uma pessoa que a
situação de opressão outra situação seria a manipulação manipulação que uma pessoa estaria constantemente querendo moldar as massas querem moldar o Oprimido a sua própria visão de mundo a por exemplo pelo até seus pactos né aqui todos os mais diversos em que parece que o o pessoas e Abrindo mão de algumas coisas mas na verdade ele está apenas como que dando um consolo para o Oprimido aceitar a opção outro conceito de invasão cultural em que a imposição de uma visão de mundo a em que é uma imposição de uma cultura de um padrão de Cultura de
um padrão de vida Enfim tudo isso que apenas reforça segundo Freire a manutenção da situação ou professora bom é quando que a obra de Paulo Freire possui outros conceitos eu aqui tem que ter apenas Expor os mais importantes mas que se fica essa noção da tentativa de Paulo Freire de argumentar em prol de um protagonismo do Oprimido em detrimento do opressor em que o Oprimido reconhecendo-se Oprimido fiz essa libertação age se lutasse pela libertação que não é só sua é também de uma pessoa a libertação como ato segundo Freire de é o amor que faz
com que a humanidade seja resgatado tanto para um conto para o outro a outras questões sobre a obra eu vou mostrar a agora para vocês na análise que eu vou fazer do livro em si então aqui está a obra Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire uma obra que está saindo aí pela paz e terra como sempre como é que você é nova que está sendo publicada esse ano agora em 2020 bem bonito eu acho gostei de ser feito aqui em alto relevo misturado com hot stamp da letra cheguei bacana por isso mesmo que eu comprei
porque eu tinha a três obras de Paulo Freire em edições separadas e é duas de sebo eu queria formar uma edição uma coleção bonitinha da obra dele e Mania né então chegou com a minha agora recentemente eu reli O Amauri e de fácil leitura da gente então dá para você ler aí em 2 dias com certeza tem orelhas Então isso é bacana porque ajuda na conservação da do livro foi lido por mim Esse aumento em 2014 em relevo agora em 2020 Oscar já na 73ª edição a obra é uma obra muito linda não das células
da área de educação aqui no Brasil como é Paulo Freire ele é um autor muito lindo muito comentado muito estudado muito excitado dicionário importante aí para quem quiser conhecer organização da obra e aqui emprefacil aprender a dizer a sua palavra não é o prefácio do autor é o prefácio de Ernani Maria Fiori aqui sim seria o meio que um prefácio do autor primeiras palavras e em seguida passa-se a justificativa da Pedagogia do Oprimido um capítulo de Treinamento filosófico da obra em que ele vai apresentar o conceito de opção a chamar atenção para essa situação em
que o professor e oprimidos itens humanizam neste processo enfim falar da questão de que o opressor habita o apelido entre outros aquele Capítulo 2 onde ele apresenta a sua noção de concepção bancária da educação a que o capítulo 3 onde a prática daquilo que é chamado de método Paulo Freire realmente a apresentado a questão da dialogicidade que perpassa todo o capítulo noções como tema gerador situação-limite enfim aqui está basicamente a o núcleo da da obra Oi e o capítulo 4 onde ele vai apresentar a sua teoria da ação dialógica com aqueles quatro impeditivos aí para
a Constituição de uma pedagogia ver verdadeiramente Libertadora e vai apresentar os quatro opostos dessa teoria da ação dialógica que seriam os quatro aspectos da teoria da ação dialógica bom me conta os complicadores que a obra podem pode apresentar o primeiro deles acredito que seja apresentação de citações em outras línguas para acredito que isso aí seja assim um complicador não são muitas situações mas elas existem e pode ser que dificulte a compreensão de algumas pessoas e aí eu acho que é assim um problema de edição tá uma questão em uma falha do evitou que poderia colocar
aqui uma nota com a tradução porque a gente sabe que muitas pessoas não têm acesso à leitura e outros números aqui por exemplo é uma situação em francês aí você diz a dá para ler o próprio espanhol azuis da principalmente Quem já tem algum contato com essas línguas mas há muita gente não tem então para facilitar e claro dialogar com a própria proposta de Paulo Freire Seria bacana colocar essas situações em português bom um outro a complicador que eu acredito que pode surgir para a leitura é a questão de que a linguagem da obra não
é de dar risada e com isso eu quero que se entenda que eu não tô dizendo que não é uma leitura a difícil não não é uma leitura difícil uma leitura métrica pelo contrário mas também não é uma leitura de tática no sentido de que possa ter aquela aquele estilo que geralmente têm nas obras dos pedagogos dos educadores que geralmente são levados para os cursos de os professores etc aqui uma linguagem mais filosófica é isso que eu quero dizer tá para quem se acostumou com uma dicção mais filosófica com estilo mais filosófico de abordar temas
ela pode ser menos estranha do que para quem não não está acostumado então só para a identificar eu vou ler aqui um trecho que vocês vão entender bem o que eu quero dizer tudo bem O João Pessoa Oris ver então e proibindo que os outros sejam não podem igualmente ser os oprimidos lutando por ser ao retirar liso o poder de oprimir e de esmagar eles restauram a humanidade que haviam perdido não uso da Opção percebo que aqui nós temos o verbo ser colocado não comentar de ligação como geralmente ele é ou seja um verbo que
se coloca entre um sujeito eo predicativo entre o a característica quem é algo geralmente na verdade mas aqui o verbo ser está colocado como um verbo intransitivo verbo que não precisa de complemento isso aqui gente é muito comum na linguagem são exóticas quem tá acostumado na leitura da filosofia sabe o que é isso né ser aqui como finalidade última da existência não verbo ser como meio é o verbo ser como sim então esses elementos de um tom mais filosófico podem ser se constituir numa um elemento de estranhamento para leitores principalmente quem está começando sua formação
sua trajetória uma coisa importante que ele não traz da linguagem filosófica é aquela busca pelo hermetismo Paulo Freire não tem isso o amor temos aqui uma publicação em papel off-white um papel que não é branco o papel amarelado o pessoal geralmente gosta uma publicação aí que tem uma fonte bem confortável uma fonte que nas minúsculas chega em 2 MM e nas maiúsculas 3mm então não causa problema nenhum de leitura a margem é de 15mm né um centímetro e meio então favorece aí quem gosta de anotar é uma obra de fácil leitura e de leitura agradável
é uma obra que se encontra objeto facilita o contato do leitor com as ideias aqui presentes Então a gente vai ficando por aqui se você gostou do vídeo curta dois seu comentário para saber o que você está achando do meu trabalho Compartilhe o vídeo para que outras pessoas tenham acesso e claro se inscreva no canal e ative as notificações para Futuramente você ter acesso a novas análises apresentação de outras obras importantes aqui no canal Então é isso nos vemos no próximo vídeo tchau