Paulo Fochi - A escuta da criança e as contribuições para nosso aprendizado sobre a infância

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Composição - Formação
Paulo Fochi - Pedagogo, especialista em educação infantil, doutor em educação, professor na Unisinos...
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o olá estamos com paulo choque pedagogo especialista em educação infantil e doutor em educação professor na unisinos paulo ford foi consultor da base nacional comum curricular coordena o observatório da cultura infantil o abc é uma grande honra e uma alegria imensa poder estar com você hoje aqui paula quero agradecer muito pela sua presença e disponibilidade e te pedir que converse conosco um pouquinho sobre a essa questão da infância e da escuta né então considerando as suas investigações sobre a escola sobre a infância gostaria de ouvir falar um pouco sobre a escuta da criança e as
contribuições dessa escuta para nossa aprendizagem né sobre a infância e sobre umas crianças aprendem bom então obrigado pelo convite renata é que bom poder estar ao lado de outras pessoas aqui para colaborar é nessas conversas em sobre o campo da investigação na educação infantil e sobre esses temas que deram são me atravessam todo esse lugar e pensar a construção de possibilidades na educação infantil de pensar construção da docência na educação infantil de pensar condições de pedagogias não esse tema da escuta um tema bastante importante na ícaro para nós que somos do campo da educação sobretudo
da educação infantil é eu acho que esse termo ele ficou bastante popularizado nem bastante conhecido e a partir do momento em que também esse acesso a um amplo conhecimento do pedagogo loris malaguzzi e vai batizar vamos dizer assim a sua a sua pedagogia ou as suas crenças pedagógicas como uma pedagogia da escuta e vai partir dessa metáfora porque ele pedagogo que esse vale de metáforas para fazer uma interlocução a respeito do como nós podemos nos aproximar do mundo das crianças mas vai partir dessa metáfora para chamar atenção a respeito de alguns pontos que eu considero
muito importante para trazer a respeito desse tema eu vou eu vou navegar por alguns campos assim não e eu acho que podem nos ajudar a pensar a respeito disso e eu já estou assumindo aqui né desde o começo da minha fala de que eu estou partindo obviamente de uma reflexão é muito interpelada pelo pensamento de uma lagos e ano que acontecimento que eu venho estudando alguns anos e que vem me ajudando a entender a respeito do campo da pedagogia da infância demandada forma né mas como uma lagoas também ensina é a gente deve fazer esse
diálogo como um jogo de quebra-cabeça né a gente vai ter que ir buscando de novo campus e compondo e juntando e pensando nos encontros de diferentes tempos e possam qualificar essa essa problemática a respeito da escola recentemente eu li um livro é do christian dunker e o que é do christian dunker do claudio thebas na verdade e é o palhaço que fica na lista entre as pessoas estão podem dizer mas o que que isso tem a ver com escuta porque lá está posto um exercício sobre escutar né é uma conversa que me parece bastante interessante
para gente partir e o christian dunker vai trazer algumas discussões mais importantes começando pela ideia de que escutar também é dizer e aqui eu acho que reside um ponto importante né o saber fazer o exercício de escuta e aqui quando estou falando de escuta é sobre o mundo do outro e talvez mais especificamente é escuta de um adulto sobre o mundo da criança também conta também diz de que de que maneira nós estamos nos colocando nessa relação de maneira nós estamos nos colocando nessa possibilidade e já colheu outro e de estabelecer uma relação com esse
outro que no nosso caso nós estamos falando da criança né e nesse exercício de escutar com uma forma de dizer o cristiano que ele vai vai dizer que aparecem alguns desafios para gente né porque escutar talvez é é um dos exercícios primeiros contra o narcisismo né de sair desse seu tentar escutar o outro sem sair de mim eu não escuto né eu não estabelece nenhum nenhuma conexão nenhuma relação não dentro desse desafio hoje ele vai começar a falando que o primeiro desafio o primeiro movimento é renunciar à sua identidade para abrir-se ao ou eu acho
embora ele não esteja falando do universo pedagógico ele é um psicanalista olá seja tratado desse lugar eu acho que é um potente essa discussão dele porque pensar educação de crianças bem pequenas e bebês né 0 a 6 anos é significa pensar no acolhimento ao mundo em como que eu apresento o mundo a criança ea criança ao mundo e esse exercício não se faz num processo de colonização do pensamento da criança e nem do abandono se faz no processo de escuta e acolhimento da criança fazer um exercício de acolhimento parte de um pressuposto de abertura ao
mundo do outro e aí por isso que eu gosto dessa primeira o movimento dos primeiro desafio que ele vai dizer que o primeiro aspecto é a renúncia da nossa própria identidade só olhar para criança a partir do meu mundo adulto a criança vai estar sempre em dest a criança vai estar sempre com falta e eu não vou conseguir perceber que e pensa é a carla rinaldi no texto belíssimo dela sobre a imagem de criança ela vai dizer que pelo menos as duas imagens e que a partir né uma lagoa você me chamou atenção a partir
dessa imagem que nós temos de criança nos contamos nós dizemos do modo como nos relacionamos com ela e nós temos uma imagem de uma criança aqui não é eu vou me e vou dialogar com essa criança vou me relacionar com essa criança a partir da sala eu vou me relacionar com essa criança a partir do que ela ainda não alcançou ao contrário eu tenho uma imagem de uma criança que é eu me relaciono com essa criança a partir do que ela já é já faz e já fora e portanto isso significa o reconhecimento da identidade
do outro que é distinta da minha identidade não esse primeiro movimento esse primeiro desafio que o cristiano não pontua para mim parece muito interessante o segundo ele vai falar que é colocar-se no lugar do outro e a partir disso começar a falar pelo ou colocar-se no lugar do outro e abrir-se para aquilo que você ainda não sabe fecha aspas na que aqui fazendo pegando parafraseando ele e eu gosto dessa ideia de pensar é de colocar-se no lugar do outro e abrir-se para aquilo que eu ainda não sei e quando eu penso no exercício de escuta
eu tô falando da escuta com um exercício também de atenção e exercício também de estar atento ao outro diz estar preocupado com esse outro vou recuperar aqui um termo e a minha amiga e colega bianca falou ontem de se sentir sentido pelo de se sentir a salvo pegou de se sentir sossegado pelo ou pelo menos teria uns três aspectos da vinculação entre entre uma pessoa e outra eu e alguém né é esse estado de atenção de curiosidade que se abre para aquilo que eu não sei porque nasci desse encontro dessa relação dessa escuta o grande
desafio eu falar contigo renata só aberto e partindo do que eu sei e do que eu posso imaginar que isso pode acontecer ele não estou escutando eu não estou na relação com você eu não estou aberto aquilo que pode emergir dessa relação quando a gente fala de dessa escuta nessa perspectiva com as crianças nós estamos falando exatamente nesse exercício de por si e aberto ao que emerge desse encontro por isso que uma das das das formas como se nomeia pedagogia malaguzziana é como uma pedagogia relacional né exatamente por ti se abre e a cole aquilo
que emerge da relação e um terceiro movimento terceiro desafio christian dunker ter vai propor para escuta acontecer é abrir-se para o fracasso da cor quem é e eu acho isso eu acho interessante não à toa ele é um psicanalista está falando desde o lugar da psicanálise né eu lembro que quando eu me a primeira vezes isso me remeteu muito mais um exercício de terapia né é uma coisa que eu aprendi muito com a terapia e é quando eu começa a pensar que alguma coisa está acontecendo será que será que é isso mesmo se eu abro
uma brecha hipotética para supor e talvez pode ser aquilo que eu estou pensando mas pode ser que tem outras versões sobre aquilo que eu estou pensando isso já se abre um mundo para para que eu possa me relacionar com ele é que eu posso inclusive compreender melhor não simplificar e não ou não exagerar no caso de geralmente de indicações terapêuticas no meu caso acaba exagerando tem então eu acho tão interessante isso quando a gente pensa também na relação com as crianças porque preço por esse fracasso de comunicação essa é a supor e suportar a incerteza
existe quando encontra alguém né é e essa e o cristiano nunca vai falar outra essa é boa escutar essa boa relação disso é esse suportarem certeza e o suportarem certeza inclusive estar aberto para uma comunicação que não aconteceu não aconteceu inclusive o que nós estamos falando do mundo do e do mundo das crianças alison gopnik vai falar né no mundo da tradição e no mundo da inovação a tradição nós que já estamos pertencentes a essa cultura e já estamos bastante convencionados a ela e as crianças que carregam a novidade ou como diria uma lagoas e
são portadores do inep na área de samaria da natalidade daqueles que chegam né como é que a gente faz assim encontro quantos fracassos não ter nesse bom né é a abertura ao fracasso da comunicação a abertura a possibilidade de que alguma coisa se atrapalhou entre essa minha escuta do mundo da criança e aí que eu estou querendo dizer assim é não se aligeirar em dizer essa criança é assim essa criança não sabe a fazer isso essa criança dá nada sabe e se abrir a possibilidade de que talvez eu não estou conseguindo compreender melhor essa escuta
compreender melhor essa criança perceber melhor essa relação então essas três exercícios é lá da psicanálise né vamos pensar que eu estou tomando emprestado uma reflexão é para pensar isso no campo da educação me parece que pode ser um exercício muito interessante em seguida nesta perspectiva é importante chama atenção quando uma lagos e fala desculpa ele não tá falando no lugar do audível né porque inclusive onde ficariam os bebês nessa relação uma lagoas escutar é verbo ativo inclusive significa para ele a capacidade do adulto saber responder e responder no sentido de traduzir no cotidiano pedagógico as
necessidades das crianças e esse exercício só parte só emerge de um adulto capaz de se abrir ao mundo das crianças e suficientemente fecundado em teorias e ajudem a ler e compreender a realidade do mundo da criança é escutar não é um exercício simples assim como observação questões temos são bastante conectados né não é uma coisa natural a gente sabe simplesmente não a gente aprende cortar é uma aprendizagem botar como exercício como a se dar o ativo né como uma lagoa se chama como esse exercício de aprender se a responder aprender a abrir-se ao mundo da
criança para responder ela é uma grande aprendi dar o ou elos grande biógrafo do pensamento de uma lagoa cê vai dizer que escutar na realidade é uma arte a entender a cultura infantil ou seja a compreender essa forma de pensar e trazer de perguntar e teorizar sobre si sobre o outro e sobre o mundo então escutar tem a ver com uma capacidade de construir compreensão condiso o boaventura de sousa santos anos ajudar a migrar para outros lugares cognitivos né para outros círculos de reflexão a respeito de quem são as crianças esses colocar quando eu falava
que a gente tem que partir dessa distinção entre o meu mundo o outro né da abrir mão da minha identidade para poder reconhecer identidade do outro é isso e eu tentar escutar a criança absolutamente invadido por ideias pré-estabelecidas sobre a criança eu não é isco eu não é percebo eu não entendo na o poemas também ainda vai chamar atenção que escutar significa estar atento com todos os sentidos veja não não essa do lugar da audível né é um estado de atenção em todos os sentidos para reconhecer as cem linguagens da criança e sua relação comum
quando uma lagoas e fala dessa em linguagens em justamente usa esse termo para que ninguém vai tentar qual é a linguagem um para linguagem dois com a linguagem três né que eu sei que tem gente já tentou nesse mundo não ele tá falando da ordem dessas inúmeras formas que a gente que uma criança quando chegar o mundo se vale para interpelar o mundo se vale para pegar o ou né isso é linguagem né e as crianças das dos bebés é te darem da linguagem oral a linguagem dos pés de um bebê quando chegar o mundo
sua primeira linguagem é um cheiro é um bebê quando nasce foram colocados sobre o corpo da mãe aí ninguém levar ele é o peito ele chega ao peito porque ele conhece uma linguagem da alimentação que eu olhei na perna é por isso que as bebés nos berçários gostam tanto das mochilas porque elas carregam um cheiro de casa elas carregam um cheiro das figuras já peguei daquele daquelas pessoas que representam segurança emocional para ele porque eles gostam tanto e às vezes necessitam de necessitam do seu cheirinho do seu nanai cada um e cada lugar tem um
jeito de chamar e no mel porque sério é uma linguagem ou seja uma forma de interpelar o mundo né escutar significa estar atento a isso e o ônibus ainda vai chamar atenção que escutar possibilita o assombro o maravilhamento sobre o inesperado sobre o imprevisto a mãe botar significa também se surpreender também descobrir e e cintos e as mar se sentir tocado interpelado por aquilo que eu consigo reconhecer no ou por aquilo que eu consigo alcançar do mundo do que lembrem a sempre um fracasso na comunicação há sempre um limite para é o alcançar esse mundo
do esse é um terceiro argumento então o que eu estaria para ajudar a mostrar a perspectivar essa ideia discuta é o trabalho de uma pesquisadora italiana chamada marinela lave é que ela vai escrever um um exercício de um bom ouvinte como um explorador de monstros possíveis né e aí ela vai falar de sete regras para escuta aqui a primeira delas ela vai dizer não tenha pressa de chegar às conclusões conclusões são as partes mais efêmeras do que está buscando o césar esteja atento esteja preocupado em querer saber não em querer concluir esteja aberto e disposto
a reconhecer que há limite e e o encontro ea presença é os ponta nessa relação desculpa segunda dica que ela vai dar é aquilo que vê depende da perspectiva em que cada 15 para conseguir mudar teu ponto de vista deve mudar de perspectiva é um pouco a dica que eu conectava antes às vezes quando a gente se desloca um pouco olhar e pensa mas será que não tem uma outra perspectiva eu daqui a pouco possa alcançar outros modos de olhar escutar de compreender aquela realidade a partir do que eu antes estava imaginando se a gente
pensar que a escuta né que essa forma de o compreender e perceber a realidade ela é a verdade ea única forma de existir de perceber o mundo para saber as criança e a gente já tem um sintoma de que não tá escutando a gente está negando a complexidade que a no outro no mundo e nessa relação entre eu e o outro eu e o e sempre uso um exemplo se eu for na janela da minha casa e descrever essa realidade eu vou escrever de uma forma de um arquiteto e urbanista verna a mesma janela escrever
essa realidade ele escrevera de uma outra forma um biólogo fizer esse mesmo exercício nessa mesma janela a outra verdade um geógrafo parar aqui e fazer esse mesmo exercício a outra realidade um filósofo vier aqui ele vai ter uma outra realidade qual é a realidade todas essas e tantas outras depende do ponto de vista depende de quem é né é óbvio que o nós temos falando isso em relação da criança e a gente tá dizendo que tudo cabe está dizendo portanto que a gente tem que estar fecundado numa teoria para conseguir compreender mais e melhor o
mundo da vida mas não que a gente alcança a verdade sobre a terceira regra da marianela exclave é se quiser compreender aquilo que o outro está dizendo deve assumir que ele tem razão ele perguntar para te ajudar a ver as coisas dos acontecimentos a partir da perspectiva délhi e eu acho interessante aqui ela tá usando no também ela não tá falando da relação pedagógica do criança tá falando de escuta na nossa relação mundana e eu estou tomando emprestado esses autores estamos ajudar a pensar né inclusive para dizer para vocês aqui cuidado com os aligeiradas de
alguns internos né para não virar um jargão para não virar um clichê que a gente não vai ganhar eu mando e acumulando clichê clichê senão muda aquilo que efetivamente tem que mudar que a nosso reposicionamento adulto e criança nas relações educativas voltando amarela e ela tá querendo dizer com isso é isso o que que nós podemos pegar emprestado dela para olhar para relação com a criança quando uma criança faz alguma coisa e poetizando uma construção e talvez eu quando estou olhando e já imagino ela poderia fazer isso mas a criança vai por um outro caminho
queira saber o carro por quê que ela tomou aquele caminho queira entender que ir estar aberto ao mundo da criança ea sua forma de perceber o seu mundo e o mundo que ela tá participando quarta regra da maranello exclave as emoções são instrumentos cognitivos fundamentais quando se sabe compreender a sua linguagem não te informa sobre coisa é a coisa que você vê mas sobre como ver o seu código relacional e analógica né é é e aqui nós estamos falando dessa unidade de inteireza de vida e nós somos as crianças não é quando a gente tenta
dar um recorde é porque eu queria o nosso olhar alcança e não porque isso é a realidade a criança e nós comunidade de interessa de vida somos recognição emoção corpo socialização perto tudo isso é sistematicamente e ecologicamente relacionando é que nos faz quem nós somos a reconhecer essa ecologia do outro essa ecologia da criança essa cola ecologia da sua ação não pode ser um ponto importante para esse exercício disco a quinta de canela bom 20 é um explorador de mundos possíveis os sinais mais importantes para eles são aqueles e se apresentam a consciência ao mesmo
tempo descuidados e faço idosos são congruentes com sua própria certeza só primeira frase de escutar e ser um fazer um exercício de escuta é explorar o mundo se possível o conecte-se com uma discussão dobro né que ele vai falar de criar novos menos possíveis a partir da narrativa nós podemos dizer que quando a gente escuta a criança escuta sempre que eu estou falando aqui não é tentar lhe dizer me conta o que você tem para dizer escuta é como eu me relaciono com a criança é como eu me ponho frente a ela como eu respondo
a ela na forma como organizo o meu passo pedagogy e fala escuta como eu sento e na rua uma experiência das crianças e como sempre olhar para experiência dela disso que eu estou falando de escuta fazendo esse exercício como construção de mundos possíveis de explorar os possíveis é se assombrar com o conhecimento é perceber e sempre alto saber sempre ao descobrir sempre ao que narrar nova de uma nova forma e novos detalhes e com novas possibilidades né conectando com a discussão do bruna eu posso dizer que se escutar explorar mundos possíveis narrar é criar novos
modos possíveis né que somos interpelados por essa narrativa aliás tempo atrás alguém produzindo uma crítica sobre as minhas histórias que é um exercício discutem narração disse mas isso a sala da realidade das crianças mas quem estava falando estava supondo que a realidade da criança é catar takata localizável é possível de se descrever e tenho uma visão portanto bastante simplista sobre o ser humano se eu perguntar para qualquer pessoa me conte uma narrativa das infância me conte uma cena da sua infância que você não sabe você não lembra mas que é o que você sabe porque
alguém te contou a partir de uma imagem de um objeto esse depois dessa narrativa pergunta quanto disso eu te constitui eu tenho certeza que a resposta vai ser dizer isso me constitui imenso me constitui muito porque a nossa a lógica científica racional científica uma das tantas formas de perceber a realidade e não é mais ou melhor do que o paradigma narrativo é uma forma de compreender a realidade então com muita calma a gente tem que pensar aqui se descreve fica se consegue catalogues are a criança ou categorizar aquele ano e eu tentar fazer esse exercício
estou fazendo a partir de uma das tantas lógicas uma um dos tantos paradigmas para compreender humano ea humanidade e descarrega bom vinci a collie com boa vontade os paradoxos do pensamento e da comunicação afronta os sentidos contrários como ocasião para exercitar-se e um campo que o apaixona a gestão criativa conflito conflitos aqui no sentido entre aquilo que eu imagino e aquilo que é entre os termos de internet de hoje entre expectativa e realidade né aliás quanto menos expectativa melhor mas ainda cabe o que a gente tem em alguma medida elas são importantes não ela em
relação ao outro em relação a criança winnicott e ele falava da importância de quando uma criança chegar o mundo é importante que em alguma medida alguém tem algum projeto de futuro para essa criança para que ela possa tomar esse projeto como um propulsor para seguir essa aventura e desventura da vida o que não pode até é uma ideia definida de futuro para essa criança porque aí a gente sucumbe né crianças eu qundo ela desaparece e fica só uma projeção dos meus desejos e não ao desejo dela então é mais ou menos por aí o bom
vim aquele que suporta reconhecer aquilo que ele imaginava foi confrontado um aquilo que agora ele passou a perceber nesse exercício de olhar o outro a partir do mundo e por fim amarela escrava e vai dizer que para tornar-se um especialista na arte de escutar a gente deve adotar uma metodologia humanística quanto mais a gente aprender a ouvir quanto mais antes aprender a ouvir mais humor vai surgir desse exercício humor e aqui como um exercício sutil de beleza de estesia é me disponibilidade esse exercício é criativo estético de 11 nos rocam outras ensinamento para estar com
as crianças inclusive consegue ser capturado tocado e pelas tantas formas que as crianças narram mundo descrevem a realidade e criam suas teorias provisórias para explicar esse ser estar no mundo então eu acho que para fechar eu diria um síntese né e aprender a escutar é um exercício intenso e se perceber suficientemente vai estar aberto se deixar a perceber o outro e nesse exercício aprender a responder como professor arteiro atento e possibilidades ele dar para criança explorar novos mundos construir novos mundos e e crescer as carências e aí e ai eu tenho sido agraciada a qual
oportunidade de ouvir tantas reflexões valiosas e a ter você como o entrevistado que conclui esse projeto me deixar não só honrada mas extasiada diante do que a gente teve a oportunidade de ouvir pensando exatamente sobre o que você disse que a ouvir nos coloca diante do inesperado né e escutar e eu a eu me emocionei enquanto eu te ouvia eu me sentir provocado em diferentes momentos com questões que você trouxe que não são necessariamente inéditas porque ela inclusive já houve em alguma medida falando sobre isso mas que foram completamente novas também porque sou outra nesse
momento estou vendo net escutando refletindo sobre isso então eu quero mais uma vez agradecer muito tenho certeza que vai ser uma contribuição incrível a para tantas pessoas que ter a oportunidade de disco tá lá falando sobre essas questões com tanta profundidade sensibilidade beleza muito obrigada mesmo eu que agradeço renata eu acho que eu nunca tinha parado para falar sobre escuta assim acho que eu sempre ela sempre veio tão vencendo tantas outras questões então também foi uma oportunidade muito significativa para mim quer dizer que você pensa sobre escuta quem são seus interlocutores que vão compondo o
teu campo reflexivo para falar escuta então foi uma grande oportunidade obrigado espero que as pessoas que tem uma paciência de escutar desfruta em também obrigada
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