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Video Transcript:
Muito bom dia, meus irmãos! Sejam bem-vindos. Peçamos a Deus, no início deste dia, que nos abençoe, que nos guarde, acolha a nossa oração e que nos ajude a tirar fruto desta meditação.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós, dentre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
O Senhor Todo-Poderoso nos abençoe, nos guarde e nos livre de todo mal. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Muito bem, meus caros! Hoje, domingo, entramos no Capítulo 36 do livro "O Caminho de Perfeição", de Santa Teresa, e temos como título "Trata das seguintes palavras do Pai Nosso: Dimite nobes debita nostra". Então, "Dimite nobes debita nostra" (perdoai-nos as nossas ofensas).
Vamos ao que Santa Teresa nos diz. Vendo, pois, o nosso bom Mestre, que com este manjar celestial (ela se refere à Eucaristia) tudo nos é facilitado, a não ser por nossa culpa, e que podemos cumprir muito bem o que temos dito ao Pai, que se cumpra em nós a sua vontade, diz-lhe agora que nos perdoe as nossas ofensas, pois nós também perdoamos. Assim, prosseguindo na oração que Jesus nos ensinou, Jesus diz: "Est Palas, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido".
Observai, irmãs, que ele não diz como vamos perdoar, para que entendamos que quem pede um dom tão grande como este já submeteu à sua vontade, a de Deus; já deve ter feito isso. E assim diz: "como nós perdoamos". Desse modo, quem tiver dito sinceramente ao Senhor: "Fiat voluntas tua" (faça-se segundo a tua vontade) já deve ter perdoado ou, ao menos, se dispõe a isso.
Vede que, por isso, os santos se alegravam com as injúrias e perseguições, porque tinham algo a apresentar ao Senhor quando lhe pediam isso. O que fará alguém tão pobre quanto eu, que tão pouco teve a perdoar e tanta coisa tem a ser perdoada? Trata-se, irmãs, de algo a que devemos dar muita atenção: uma coisa tão grave e tão importante quanto o perdão de nossas culpas, que mereceriam o fogo eterno, pelo nosso Senhor, nos é concedida por algo tão ínfimo quanto o fato de nós perdoarmos.
Ainda mais que o perdão inferior, que é o nosso, ocorre tão poucas vezes que quase nada temos a oferecer a vós. E vós, Senhor, a vez de nos perdoar a troco de quase nada. Aqui se revela bem a vossa misericórdia.
Bendito sejais vós, Senhor, por suportar uma pobre como eu. Quando vosso Filho fala em nome de todos, tenho de me excluir por ser muito vil e tão sem merecimentos. Mas, Senhor meu, será que há pessoas iguais a mim que não tenham compreendido isso?
Se houver, eu lhes peço, em vosso nome, que se recordem disso e não se incomodem com umas coisinhas que chamam de ofensas. Pois parece que, como crianças, fazemos casinhas de palha e com essas questões de honra. Assim vamos.
Ó, valha-me Deus! Irmãs, quem dera entendêssemos o que é a honra e o que é perdê-la. Não me dirijo agora a vós, pois seria muito triste se não tivesse entendido isso.
Falo para mim mesma, referindo-me ao tempo em que tive a honra em apreço, sem compreender o que era ela. Eu andava por ver andar os outros. Ó, com que coisas eu me ofendia, que chego a me envergonhar agora!
E vede que eu não era das que davam mais importância a essas coisas. Tão pouco eu compreendia a questão principal, pois não atentava para a verdadeira honra, que consiste em buscar o proveito da alma. E nem me incomodava com ela.
E quão bem falou quem disse que a honra e o proveito não podem andar juntos. Embora eu não saiba se o disse a propósito disso, entendendo ao pé da letra, porque o proveito da alma e aquilo que o mundo chama de honra nunca podem ser bons companheiros. É de espantar ver como o mundo anda às avessas.
Bendito seja o Senhor, que nos tirou dele! Mas vede, irmãs, que não se esqueceu de nós. O demônio também inventa suas honras nos mosteiros e implanta suas leis que preveem ascensões e quedas em termos de dignidade.
Os eruditos são considerados de acordo com a sua graduação. Coisa que não entendo. O que chegou a ser professor de teologia não vai se rebaixar a ler filosofia, pois é uma questão de honra que se deve subir e não descer.
E mesmo que a obediência o mandasse fazê-lo, ele o tomaria por ofensa, e haveria quem lhe tomasse a defesa, considerando isso uma afronta. E o demônio logo descobre razões para, mesmo nos termos da lei de Deus, parecer ter razão entre nós. A que foi priora deve ficar habilitada para outro ofício mais inferior.
Fazemos questão de ver qual é a mais antiga, pois outro ofício, disso nunca esquecemos e às vezes até o julgamos um mérito, porque assim manda a regra. Muito bem, então paramos aqui no parágrafo quarenta, e depois vamos prosseguir, né? Santa Teresa pega hoje as palavras "perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido".
Essa tradução do original grego, lá no evangelho de Mateus, quando Jesus ensina a oração do Pai Nosso para o português, trouxe essa expressão "a quem nos tem ofendido". Mas se nós olharmos para a versão. .
. Latina, a Bíblia foi traduzida para o latim por São Jerônimo já nos primeiros séculos do cristianismo, e a expressão que nós achamos lá é uma expressão um pouquinho diferente: é a expressão "perdoai-nos as nossas dívidas" (debita nostra). "Debita nostra" é dívida, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.
Ou seja, perdoai as nossas dívidas assim como nós perdoamos aqueles que nos devem. Essa expressão original é até muito mais profunda, porque ela diz assim: ela fala em dívida. Então, perdoai as nossas dívidas na medida em que nós ofendemos a Deus; nós temos uma dívida.
Deus nos amou e nós não amamos de volta; nós somos devedores do amor de Deus. Só que também existem pessoas com as quais nós convivemos que nos devem. Então, por exemplo, os filhos devem respeito aos pais, os filhos devem obediência aos pais, os esposos devem amor um ao outro, dedicação um ao outro, paciência um ao outro; é uma dívida pelo próprio vínculo do matrimônio, pelo próprio vínculo de paternidade e maternidade.
São dívidas naturais e, às vezes, as pessoas que mais nos ofendem, mais nos magoam, são aquelas que estão mais próximas: são os pais que às vezes ofendem os filhos, o esposo que ofende a esposa, a esposa que ofende o esposo, os filhos que desobedecem os pais. Então, são dívidas, são dívidas que se tornam maiores e piores na medida em que o vínculo que une os familiares é maior. E aqui também Jesus se refere às dívidas de um modo geral: dívidas de gratidão, dívidas de respeito e dívidas financeiras.
Eu emprestei algo para alguém; eu tenho o direito de receber aquilo que eu emprestei. E aí nós pedimos a Deus: "perdoai-nos as nossas dívidas. " Nós temos muitas dívidas com Deus; Deus nos dá tudo e nós retribuímos com nada.
"Perdoai-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. " Ou seja, nós estamos apresentando alguma coisa para Deus. Então, vejam, a própria doutrina de Cristo desmonta a tese protestante da salvação apenas pela fé: "eu creio, eu estou salvo.
" Não são necessárias obras. Ou seja, eu estou pedindo a Deus que o Senhor me perdoe como eu perdoo. Eu já estou fazendo algo; eu já estou agindo, porque, como diz São Tiago na sua carta, Tiago 2:17: "A fé sem obras é morta.
" Se eu creio e não ajo de acordo com aquilo que eu creio, a minha fé não vale nada, é estéril, não produz fruto nenhum. Então, eu peço a Deus; eu me apresento a Deus dizendo que o Senhor me perdoe como eu já perdoo os meus irmãos. Eu apresento algo a Deus, apresento a disposição do meu coração, apresento o pouco que eu posso fazer, e o pouco que eu posso fazer é desculpar os defeitos dos meus irmãos, porque assim como eu tolero os defeitos dos meus irmãos, os meus irmãos certamente toleram os meus, que talvez sejam maiores, mas eu não vejo.
Então, essa é a lógica, daquilo que Santa Teresa medita neste trecho do Pai Nosso. E aqui Santa Teresa retoma o tema das honras, dizendo quantas vezes nós nos sentimos tão importantes. E ela diz que o demônio não se esquece nem dos religiosos que abandonaram tudo, fizeram voto de pobreza, foram para o convento, foram para o mosteiro.
E aí ela fala que até mesmo dentro dos conventos começam a se criar as pequenas honras ali dentro: honras humanas, honras que são como fumo, sobem no ar e o vento leva, não valem nada. E aí ela começa a falar das religiosas, que há uma precedência para a religiosa mais antiga; a mais antiga é mais importante. A que foi priora não pode ocupar qualquer outro cargo; aquele padre que lecionou teologia não pode lecionar filosofia, senão é um rebaixamento.
E aí Santa Teresa vai dizer que isso tudo é o quê? Uma loucura. Uma loucura, porque se estamos a serviço de Deus, nós devemos fazer o que Deus nos pede, o que Deus deseja de nós; e não buscar honra, não buscar reconhecimento.
E aqui Santa Teresa deixa para nós, sobretudo para nós que estamos no mundo, que somos leigos, uma reflexão interessante: que pensemos com o que estamos gastando as nossas energias. Que estamos energias simplesmente em ser reconhecidos. Bom, uma coisa é um reconhecimento que é necessário para a nossa função.
Vou dar um exemplo: se eu sou um pesquisador da área acadêmica, a titulação, os diplomas, os artigos publicados, os cursos de extensão que eu faço, mestrado, doutorado, não sei o quê. Se eu sou da área acadêmica, isso é necessário; se eu não tiver essas titulações, eu não consigo me qualificar para melhorar o meu trabalho, melhorar as condições da minha vida, dar uma dignidade melhor para a minha família. Bom, então isso é necessário; há algum problema nisso?
Nenhum. Agora, se eu faço isso e uso isso para me sobrepor a outras pessoas, para querer ser visto, aplaudido, estimado, ou para usar isso como argumento para me impor, e às vezes de maneira injusta sobre os outros, aí há pecado. Entendeu?
O problema não está na titulação; o problema está em como eu conduzo as coisas. Uma titulação acadêmica não é boa nem má; entendeu? Não há valor moral nisso.
Assim como uma garrafa de bebida alcoólica, ela não é nem boa nem má. O que é bom ou mal é o uso que eu farei disso. Se eu tenho lá uma garrafa de bebida alcoólica e abro ali para comemorar com a minha família, com os meus amigos, um momento de encontro do grupo ou da família que já não se via há bastante tempo, ótimo.
Eu estou celebrando; isso é bom. Agora, se eu faço disso um vício e acabo consumindo todos os dias uma quantidade muito grande de bebida alcoólica, isso pode se tornar um vício. Pode me destruir.
Pode destruir a minha família; é o mal, mas o mal está no uso, está na minha atitude em relação às coisas, né? E aqui vale para o que Santa Teresa falou das honras. Às vezes, as honras são necessárias.
Um militar que acende na sua carreira e vai recebendo novas patentes, se ele faz tudo isso pensando em servir o seu país, em melhorar as suas condições de vida, em ajudar aqueles que precisam e, sobretudo, em ajudar a própria família, muito bem, não há mal nenhum nisso. Agora, se ele usar isso como motivo de orgulho para se sobrepor aos outros, para humilhar a outros, aí pecou. Então, o pecado, nesse caso, ele não está na ação em si, na ação de buscar melhorar; o pecado está na atitude, no desejo do coração, por você querer alcançar isso.
Qual é o objetivo, né? Então, e se em algum momento, né, a gente buscou essas coisas por um desejo incorreto, nós podemos reorientar o nosso coração, corrigir o nosso desejo, o nosso objetivo e reorientar tudo para Deus. Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos.
Se nós queremos corrigir os nossos próprios defeitos, Jesus mesmo nos ensinou o caminho; basta olhar para os outros, se compadecer dos defeitos dos outros e ter a consciência de que os outros também enxergam os nossos. Que Nossa Senhora, nossa mãe, nos ajude dia a dia a fazer da nossa vida uma imitação da vida de Cristo. A vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus, não desprezeis as nossas súplicas, mas livrai-nos sempre de todos os perigos.
Ó Virgem gloriosa e Bendita, Amém. Senhor Todo-Poderoso, nos abençoai, nos guarde, nos livrai de todo mal. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém. Muito bem, minha gente, tem algumas questões aqui que eu vi que subiram, umas perguntas. Vamos lá!
Deixa eu dar uma olhadinha aqui para responder. Aqui, Michel colocou em alguns grupos: "Perdoai as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores" ou, em latim, conforme a missão. Sim, é o que eu falei; é a forma mais correta, até, né?
É a forma que está mais próxima, mais conforme o original, o sentido, né? Que a gente reza: "Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido". Não foge disso, né?
Mas quando você usa o termo "dívidas" e "devedores", fica mais claro, né? Depois aqui, várias pessoas dando bom dia, agradecendo. Muito bem, abraço a todos!
Eh, vamos ver aqui, Lucas Eduardo coloca: "Eu gostaria de perguntar sobre Nossa Senhora das Lágrimas, porque a devoção foi paralisada pelo Vaticano uma época? " A aparição eu falo isso na live; tem uma live aqui no canal, aliás tem duas sobre Nossa Senhora das Lágrimas, onde eu explico melhor lá. Mas a questão é que a devoção foi paralisada na época porque ela foi aprovada muito rapidamente, em dois anos só, e o Vaticano julgou que era necessário avaliar por um tempo mais longo.
E aí o Vaticano, por uma medida cautelar, mandou suspender a devoção pública; a devoção privada nunca foi suspensa, ela sempre foi liberada. E aí qual era a ideia? Que o Bispo de Campinas, aqui na época, juntasse vários documentos.
Só que o tempo passou, esses documentos misteriosamente extraviaram três vezes e, na última vez, quando Dom Barreto estava reunindo os documentos, ele faleceu. Depois dele, o inquisidor do caso poderia ajudar, e ele faleceu também. O Bispo que sucedeu Dom Barreto resolveu, a conselho do Vaticano, aguardar pelo menos uns 10 anos, né, e ajuntar esses documentos.
E depois de uns 10 anos o Vaticano iria reavaliar. O Dom Paulo de Tarso, que foi o sucessor de Dom Barreto, ele, muito prudente, muito comedido nas coisas, resolveu fazer o quê? Ele resolveu, ao invés de 10 anos, aguardar 20.
Só que quando esgotou-se esse prazo de 20 anos, veio o Concílio Vaticano II. Então, ele, como bispo, deveria implantar o Concílio, então ele não mexeu com isso. E aí os sucessores dele acabaram não mexendo, e a coisa ficou escondida.
Em 2023, o atual arcebispo de Campinas, baseando-se num documento de Paulo VI que autorizava os bispos de dioceses a fazer essa avaliação prévia, ele autorizou e restaurou o culto público, né, a Nossa Senhora das Lágrimas. Certo? Foi isso.
A Lúcia Bolognini: "Eu aprendi quando criança: 'Perdoai-nos as nossas dívidas' e nunca entendi o porquê da mudança de fato. Ouvi 'Perdoai-nos as nossas ofensas'; eu acabei acostumando. " É, o original era "nossas dívidas" mesmo, né?
Era a forma que se rezava o Pai Nosso. Maria José agradecendo aqui pelas meditações de manhã. Eh, isso!
O Eduardo José comentando também a mesma questão, né, que é linguística. Eh, depois a Fernanda Silva falando: "Sugestão de uma live sobre a CNBB. " Muito bem.
É isso, então, meus caros. Tenhamos um ótimo domingo. Que Deus nos abençoe grandemente neste dia e, amanhã de manhã, estamos aqui novamente, se Deus quiser.
Fiquem com Deus.
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