O QUE SÃO OS MECANISMOS DE DEFESA?

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Psicanálise em Humanês - Lucas Nápoli
Neste vídeo, o psicanalista Lucas Nápoli explica o que são os mecanismos de defesa e dá alguns exemp...
Video Transcript:
olá pessoal meu nome é lucas nápoles o psicólogo e psicanalista e no vídeo de hoje eu quero falar um pouco sobre os mecanismos de defesa esse termo que já entrou no vocabulário comum mas que tem origem na psicanálise a o que nós entendemos na psicanálise sobre mecanismos de defesa e nós entendemos que são estratégias que nós utilizamos inconscientemente para nos protegermos contra o surgimento da angústia ou ansiedade se você quiser nós estamos o tempo todo nos defendendo do surgimento da angústia porque porque a angústia é o sinal de que nós estamos correndo perigo essa nessa
hora você deve estar se perguntando mas que tipo de perigo lucas é perigo de vida não o perigo nesse caso em função do qual a gente vai lançar mão dos mecanismos de defesa é o perigo que diz respeito à nossa coerência cívica nós temos uma tendência para a antena grassam já falei isso em outros vídeos o nosso hotel tem uma tendência a integração nós queremos ter um eu com isso que o coerente um equilibrado então pra conseguir essa coerência de vez enquanto a gente acaba lançando mão de de associações como eu já me referi em
outro vídeo o que são essas dissociações são justamente o resultado dos mecanismos de defesa a gente retira do nosso eu certas experiências estas fantasias entre os pensamentos certos sentimentos que podem comprometer a coerência do nosso eu e nesse sentido causar angústia alguns exemplos mesmo de defesa que nós utilizamos o mais o principal mecanismo de defesa que lhe foi primeiramente descoberta por ong é o chamado recalque 'recall' que não confunda com recalculada valesca popozuda é utilizada como semana de inverno se trata disso o 'recall' que conceito psicanalítico diz respeito a um mecanismo de defesa que consiste
no seguinte eu experimento um pensamento eu experimento em uma fantasia um impulso um desejo só que esse conteúdo que o experimento não é compatível com o restante da minha personalidade não é compatível com o restante do meu rio e nesse sentido ainda que tenha notado em mim eu tenho dificuldades de reconhecer esse conteúdo como fazendo parte de mim porque ele vai comprometer a minha coerência minha auto imagem então o que eu faço quando utiliza o recálculo o mecanismo de defesa eu jogo esse conteúdo para o inconsciente e aqueles sentimentos aqueles afectos que estão envolvidos nesse
conteúdo eu permaneço o problema é que na medida em que o jogo ou conteúdo lá pro inconsciente aquele afeto que a princípio por se tratar de uma fantasia de um desejo era uma festa de ordem prazerosa né ele acaba se convertendo numa festa de ordem desse prazerosa porque ele acaba se convertendo em ansiedade em angústia porque ele se torna o sinal de que há um perigo o presente é o de udo que pode ameaçar a coerência do ego então a gente recalca e angústia permanece que a gente faz quase com essa angústia a gente liga
esse afeto o lula há algum outro conteúdo é algum outro conteúdo que não represente a mesma ameaça o mesmo perigo e aí a gente passa a ter os sintomas neuróticos a gente passa a ter por exemplo um sintoma fóbico o uso jeito passa a ter medo de um determinado animal a ter medo de uma determinada situação de uma pessoa mas na verdade aquela aquela pessoa não representa uma ameaça em si mesmo ela só provoca o senhor lançou provoca medo porque ela tá sendo representante daquele conteúdo que foi recalcado o outro mecanismo de defesa muito interessante
el a formação reativa muito presente na estrutura obsessiva a formação e ativa consiste no seguinte eu tenho um sentimento muito forte em mim em relação a uma pessoa uma situação específica mas experimentar esse sentimento me é angustiante o que representa uma ameaça à minha coerência se reconhecer esse sentimento eu voltar eu vou ter que rever os meus conceitos digamos assim né rever o meu ego então o que eu faço eu obstruir a experiência desse sentimento e pra compensar esse sentimento eu experimento justamente o oposto de uma forma exagerada e do por exemplo alguém pode ter
um ódio o suficiente bastante exacerbado em relação à sua mãe por exemplo mas essa pessoa não se permite experimentar esse ódio porque afinal a gente tem que amar as mães a gente tem que é ter sentimentos ternos pelos nossos genitores de acordo com a cultura então o sujeito não experimenta não se permite experimentar esse sentimento de ódio o que acontece se ele se torna excessivamente subserviente bondoso caridoso gentil com a mãe mas de uma forma tão exagerada que para uma pessoa de fora é até um pouco incompreensível é a pessoa percebe o exagero e por
que esse exagero é necessário que a pessoa sequer reconheça pra si mesma a possível existência desse ódio e consciente para que a pessoa continue achando que não tem nem um pouco de óleo dentro dela em relação a essa mãe ela compensa esse ódio através de um amor exagerado outro exemplo de mecanismo de defesa a o isolamento isolamento por exemplo também é característico da estrutura de excessiva que é você a retirar dessa vez não o conteúdo da experiência angustiante da experiência compatível como eu mas retirar o sentimento então você o o sujeito consegue se lembrar de
certas fantasias onde certas experiências que ele pelas quais ele passou que são compatíveis com seu ego mas ele não sente nada em relação a elas e na análise é tipicamente o sujeito que usam esse mecanismo de defesa costuma dizer ah isso aconteceu mas isso não foi nada isso é irrelevante ou seja o sujeito está isolando o conteúdo da sua experiência dos sentimentos relacionados a ele justamente pra não experimentar a angústia que surgiria caso isso fosse colocado diante dele e pra finalizar mais um exemplo existem vários mecanismos de defesa mas mais um exemplo que a idealização
a idealização ocorre quando a na relação com uma pessoa eu eu percebo aspectos que me são mais prazerosos aspectos que são prazerosos é eu tenho relações em uma relação que às vezes é legal às vezes não é tão legal como a pessoa mas eu não me permito experimentar o reconhecimento de que aquela pessoa não é venda eu não me permito reconhecer que ela tem falhas que ela tem defeitos então o que eu faço esse reconhecimento dos defeitos eu mando do inconsciente e aí eu idealizo aquela pessoa eu passo a enxergar nela apenas qualidades apenas características
positivas ela se torna uma espécie de deus assim na minha vida o que isso revela que lá no inconsciente eu tenho uma série de críticas a essa pessoa que eu não me permito reconhecer então porque se eu reconhecer essas críticas e é isso que a análise produtos a o objetivo da análise é esse é levar o paciente a reconhecer aquilo que ele mandou o inconsciente quando eu reconheço quando trago isso que tá lá no inconsciente para o meu reconhecimento isso provoca angústia porque como se fosse um perigo para a integridade como falei no início a
diferença é quando isso acontece num contexto analítico é que a relação entre o paciente o analista é oferece um clima de confiabilidade de segurança que permite àquela experimento aquela pessoa experimentar a angústia e não precisar lançar continuar lançando mão do mecanismo de defesa naquele caso específico a pessoa é consegue ela tem um suporte necessário é que o inem enquanto vai se chamar the road o sustentação ela tem o suporte necessário graças ao vínculo com o analista para experimentar angústia ansiedade provocada pelo reconhecimento dos conteúdos inconscientes então é isso algumas breves palavras mecanismos de defesa quem
quiser pode se aprofundar este é um livro muito interessante da filha do floyd ana floyd chão o livro clássico chamado eco e os mecanismos de defesa é em que há uma fraude faz uma verdadeira lista os mecanismos de defesa e analisando um por um é um livro clássico dá à comunidade psicanalítica recomendo para quem quiser se aprofundar um pouco sobre o assunto é isso um grande abraço e até a próxima
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