Oi Oi gente tudo bem com vocês como é que vão hoje para que todos estejam bem Hoje nós vamos falar sobre uma obra do Paulo Freire que é uma obra é muito importante e eu espero que vocês aproveitem bastante essa semana do Paulo Freire para mim foi uma experiência boa porque eu pude rever a obra do Paulo pude refletir sobre muitas coisas pude solidificar e reconhecer algumas categorias pude solidificar sabe algumas algumas crenças minhas e com a leitura e leitura e estudo para poder fazer a semana foi muito importante para mim rever esses conceitos e
eu espero também que tenha sido sido para vocês né Nós vamos falar hoje sobre Pedagogia da Esperança Pedagogia da esperança é um livro que foi publicado em 1992 e se chama Pedagogia da Esperança um reencontro com a pedagogia do oprimido e É nesse livro falo o Paulo ele fala dessa categoria da esperança e fala também e rever alguns pontos né Analisa alguns pontos da Pedagogia do Oprimido fazendo contraponto então com a realidade que que a gente tá vivendo na época né E porque a pedagogia da Esperança foi escrito 24 anos depois da Pedagogia do Oprimido
então obviamente como ele gostava de rever os textos dele né é obviamente ele ele ele faz algumas algumas observações muito importantes nesse livro mas assim o que eu queria dizer assim para vocês desse livro A minha a minha a minha visão pessoal é de que esse livro é um livro que ele ele escrito de um de um homem que conhece profundamente as dores do seu povo é um homem que conhece profundamente a história da educação do Brasil é um homem que conhece profundamente a história do Oprimido do Brasil é um homem que tem consciência da
opressão né Ele é um homem muito culto muito inteligente e muito humilde né a ponto de reconhecer a sua fragilidade né é a sua a sua incompletude então é um livro que é um livro de ser humano para ser humano um livro que fala de uma coisa tão importante para a gente que muitos de nós Ultimamente não estamos tendo né que é Esperança bom então a gente poder começar falar do livro mesmo esse vou fazer uma contexto uma contextualização histórica rápida né o livro foi escrito 92 então estamos aí as 7 anos da redemocratização no
Brasil passando pelo chamada pela chamada Nova República tinha mexido a morte a o final da ditadura militar a morte do Tancredo ascensão dos arneiros passamos pelo color pelo impeachment do Collor e naquele momento no Brasil quem viveu sabe muito bem Existe um sentimento muito forte de desesperança né a gente tava passando por muitos problemas econômicos financeiros moeda moeda desvalorizada aumento de insumos quase todos os dias né tanto netinhos fiscais do Sarney né que iam lá verificar no supermercado a tal dar toda a maquininha que não parava então o Paulo ele escreve esse livro Nesse contexto
e havia esse sentimento me a desesperança no povo brasileiro e ele propõe então né Essa Pedagogia da Esperança com uma forma de transformar e de mudar essa essa essa desesperança que tava instalada né é ele fala que não dá para gente poder negar a realidade quer dizer não dá para poder negar as condições materiais as condições sociais as condições políticas que a gente vive mas o que a gente não pode se esquecer é de que existe a esperança EA esperança é essa condição que faz parte da vida dos homens e das mulheres que faz parte
da vida do ser humano é uma condição uma característica ontológica do ser humano o esperançar é uma característica do homem EA gente tem que tentar buscar ela de todas as formas né para que a gente possa com desconto poder continuar vivendo né porque quando a gente deixa de sonhar quando a gente deixa de ter esperança é isso mesmo que a minoria dominante quer né que é esse estado de passividade porque a desesperança ela leva exatamente a passividade ela leva não conscientização ela leve ela leva ao desespero muitas vezes né mas é não leva você a
e a um processo de transformação e de mudança então é o Paulo chama isso de programa de desesperança programa de desesperança que faz com que a gente tem as nossas forças mim nadas a gente reconhece tudo que tá acontecendo com uma fatalidade e aceita passivamente tudo aquilo que tá acontecendo Então que o Paulo O que o Paulo diz é que a gente precisa ter esperança a gente precisa arrumar forças para mudar as condições sociais e políticas que a gente tá vivendo e a educação ela é realmente uma porta de entrada para que a gente possa
começar a pensar e refletir sobre essas coisas porque a desesperança sozinha ela não e ela não leva realmente a uma modificação á e a esperança ela tem que passou se ada a uma luta a participação organização social a conscientização a perceber o vivido a elaborar o vivido a refazer o vivido né então a esperança ela é necessária mas ela não é suficiente sozinha então a gente precisa ligar essa esperança a uma prática é uma prática social a uma atuação nas nas nossas redes nas associações nos conselhos é porque o Paulo entende aqui a que existe
um verbo para isso que é o verbo esperançar é preciso esperançar é mais esperançar não é ficar esperando esperando que as coisas sejam dadas esperançar é agir e pensar é buscar esperançar é estudar esperançar é de alugar esperançar é a querer a mudança e fazer a mudança existe um outro umas outras categorias nesse livro que o Paulo toca que são importantes que tem relação Direta com a pedagogia do oprimido que a questão da situação limite a situação do inédito viável e do percebido destacado são categorias que são pouquíssimos estudadas poucas pessoas tocam nesse assunto mas
que elas são importantes para a gente poder perceber que o Paulo ele fala que quando indivíduo Ele tá vivendo uma situação limite ele não consegue enxergar as coisas mas quando ele chega no auge da situação limite ele e a perceber que tem que fazer alguma coisa para poder sair daquela situação então ele começa a perceber a perceber de que aquela situação ali ela não tá bem ela precisa ser mudada Então essa esse indivíduo ele se distancia do problema para poder ver o problema não é para poder entender o problema e aí então ele começa o
processo de mudança né que é o percebido destacado que vai desencadear o inédito viável que é aquela coisa que ainda não aconteceu que a mudança gente que a mudança é quando sonho se transforma em esperança e se transforme mais do que Esperança se transforma em realidade a gente precisa buscar os inéditos viáveis Mas antes a gente tem que perceber e destacar quais são a boneca qual é a situação Qual é a condição do percebido para poder então agir fazer se organizar né para poder mudar porque sem você perceber o que tá acontecendo da situação-problema você
não consegue buscar a transformação bem É nesse livro também né que ele fala que a educação sozinha não transformar a realidade mais ela é a propulsora da mudança nós encontra educadores nós temos que pensar muito nisso o quanto é que a gente contribui porque tá aí porque tá posto e o quanto é que na nossa atuação a gente pode buscar a nossa a nossa consciência para poder também dialogar com a consciência do outro né então ele fala também que o processo de ensino ou tem que ter prazer me ensina isso para o aluno somos nós
professores somos nós professores que temos que ter através de uma prática série não de uma placa de uma prática displicente mas de uma prática que faça com que o aluno entenda oque o que que ele tá aprendendo que essa prática ela seja contextualizada que ela seja dialogada é preciso que os alunos saibam os porquês das coisas porque que eles estão ensinando isso o porquê que a gente tá ensinando isso ou porque que ele está aprendendo isso e quando a gente começa a dialogar com os alunos sobre isso a gente também aprende é uma troca né
então o Paulo ele fala disso é a outra coisa também né dessa dessa educação consentido com essa educação comum com um contexto de que a gente também e aprenda a lidar com as diferenças do outro seja no campo da religiosidade seja no campo da espiritualidade seja no campo da linguagem porque a gente às vezes não aceita que o nosso aluno fale uma gíria por exemplo se a gente não aceita a linguagem do nosso aluno como é que a gente quer que ele aceite a nossa linguagem é uma troca gente educação é troca educação é é
relação em relação a gente tem que ter relação com os nossos alunos tá porque senão a gente não consegue alcançar o objetivo que é tocar no coração desse aluno é o Paulo ele fala muito disso ele fala dessa amorosidade que é preciso que a escola e os professores tenham essa amorosidade gente amorosidade não é uma modalidade da tia né da tia conivente o acidente mas é amorosidade de um ser de um de um adulto e não é de um homem de uma mulher que tem amor por esse outro ser humano que tá iniciando a sua
vida a sua vida social a sua vida é educativa da gente ter esse olhar amoroso sobre o que a gente faz sobre o que a gente é sobre como a pensar nas coisas pensar nos conteúdos adequados pensar Qual é a melhor maneira de você falar sobre aquilo pensar como é que você pode ouvir o seu aluno a partir de uma de um conteúdo que você vai dar Qual é a melhor atividade para você poder dar para uma criança pequena aonde ela possa refletir sobre um dado por exemplo da diversidade o da diferença dela que tem
todos os membros e todos os sentidos funcionando a criança por exemplo que não tem né como é que você sensibilizar como é que você conscientiza uma criança pequena e é de que o outro aluno é surdo não tenho sentido não tem condição E como é que você pode concientizar SPC aluno é típico né é de que ele tem que respeitar o outro nós vamos fazer vamos vamos vamos ver como é que esse outro aluno ele ele percebe o mundo a gente tem que estar atento para isso gente a gente tem que tá tendo para o
nosso Ofício Se você realmente é o educador Se você realmente é um um homem e uma mulher que acredita que a educação ela e é possibilidades de transformação você realmente tem que começar as se concientizar e se habituar a transformar o seu discurso em prática tá é bem deixa eu ver aqui mas o que que eu teria para falar assim dessa questão da amorosidade o Paulo ele tem uma outra categoria que é muito linda também que é o ser mais que somente através da educação é que o individo ele consegue ser mais ser mais que
também é uma condição ontológica do ser humano mas esse ser mais ele só vem através da amorosidade somente através do amor de você realmente a entender compreender internalizar de que o esse aluno e se educando né ele precisa da nossa rede de a organização o comprometimento seriedade a consciência reflexão crítica para ele poder se tornar realmente um ser mais tá bom Fico por aqui Espero realmente que vocês tenham gostado na semana que vem a gente vai ter as formações da semana da inclusão e eu Espero realmente que vocês tenham curtido e e é isso tá
bom beijo grande e até tchau