A Terrível Execução de Uma Rainha

na manhã de 16 de outubro de 1793 Paris desperta com uma notícia aterradora Maria Antonieta a outrora poderosa rainha da França será guilhotinada ao amanhecer na Place de la Revolution guardas a escoltam até a carroça que a levará ao cadafalso seu vestido branco simples trêmula ao vento ela mantém a cabeça erguida mas seus olhos revelam o medo em poucos minutos sua vida terminará como pôde a mulher que um dia foi o símbolo do esplendor francês cair tão drasticamente para compreender seu trágico destino precisamos voltar ao passado Maria Antonieta não nasceu para ser odiada filha da

Poderosa Imperatriz austríaca Maria Teresa ela chegou à França aos 14 anos destinada a fortalecer a aliança entre duas grandes potências europeias através de seu casamento com o futuro Rei Lu se jovem ingênua e deslumbrada com a opulência da corte francesa ela rapidamente se tornou o centro das atenções em Versalhes sua beleza e vivacidade encantaram a corte mas também despertaram inveja e recentimento quando Luís x foi Coroado rei em 1774 Maria Antonieta tornou-se rainha da França os primeiros anos de seu reinado foram marcados por festas extravagantes gastos excessivos intrigas palacianas em uma corte on cada gesto

era observado e cada palavra analizada a jovem rainha comete erros que lariam caro fut suação come deteriorarse petos CIRAM acusando de promiscuidade trai e enant pass fome o nascimento tardio de seus filhos alimentou rumores sobre a intimidade do casal real quando finalmente deu à luz um herdeiro luí Carlos em 1781 após 8 anos de casamento já era tarde demais para salvar sua imagem a rainha recebeu o Cruel apelido de Madame deficit devido aos gastos extravagantes da corte pouco importava que a França já estivesse em crise financeira antes de sua chegada ou que os problemas econômicos

fossem estruturais Maria Antonieta tornou-se o pod de expiatório perfeito para uma nação em colapso à medida que a crise econômica se aprofundava o descontentamento crescia em 14 de julho de 1789 a Bastilha caiu a Revolução Francesa havia começado a família real tentou fugir em junho de 1791 mas foi capturada em venes e trazida de volta a Paris sob custódia este ato de traição celou o destino da monarquia em agosto de 1792 o Palácio das tulherias foi invadido a família real foi presa na antiga Fortaleza do templo convertida em prisão em dezembro o rei foi julgado

por traição e condenado à morte em 21 de janeiro de 1793 Luís x foi guilhotinado Maria Antonieta agora viúva permaneceu presa com seus filhos mas a tragédia não terminaria ali em Julho seu filho o jovem Luís Carlos foi separado dela e entregue a uma família de sapateiros para ser reeducado a rainha nunca mais veria seu filho em agosto Maria Antonieta foi transferida para coner gerry uma prisão sombria conhecida como antecâmara da Morte sua filha Maria Teresa E sua cunhada Madame Elizabeth permaneceram no templo em outubro de 1793 Maria Antonieta aguarda em uma cela úmida na

conciergerie está acusada de traição conspiração com potências estrangeiras e o mais absurdo incesto com seu próprio filho a Muler que uma vez dormiu em Lençóis de Seda em Versalhes agora repousa em uma cama de palha imunda seus cabelos outrora loiros e brilhantes estão completamente brancos Embora tenha apenas 37 anos seu corpo está debilitado ela sofre de hemorragias constantes mas mantém a dignidade o julgamento começa em 14 de outubro e dura dois dias é uma farça um espetáculo montado para justificar um veredicto já decidido as acusações são absurdas as testemunhas intimidadas ou compradas quando questionada sobre

o suposto incesto com seu filho de 8 anos Maria Anton que até então mantivera a compostura finalmente quebra o silêncio se não respondia até agora foi porque a natureza se recusa a responder a tal acusação feita a uma mãe apelo a todas as mães aqui presentes o tribunal fica momentaneamente em silêncio mesmo algumas das mulheres mais Fervorosas revolucionárias parecem abaladas mas o destino já está selado na noite de 15 de outubro Maria baula Antonieta é condenada à morte por unanimidade a execução está marcada para a manhã seguinte em sua última noite Maria antonietta escreve uma

carta à sua cunhada Madame Elizabeth não implora por sua vida não pede vingança em vez disso aconselha sua filha a perdoar seus inimigos e não buscar Retaliação despede-se com dignidade sabendo que suas palavras provavelmente nunca chegarão às mãos de sua família esta carta testemunha silenciosa de seus últimos momentos sobreviveria ao tempo na madrugada de 16 de outubro um padre refratário Que jurou lealdade À Revolução visita a rainha para oferecer a última confissão Maria Antonieta recusa preferindo manter sua fé na igreja católica tradicional reza sozinha seus lábios movendo-se em silêncio do lado de fora os tambores

começam a rufar ao amanhecer O Carrasco Henry sanson entra na cela Maria Antonieta está pronta veste um simples vestido branco símbolo de luto na Realeza francesa suas mãos são amarradas às costas seu cabelo é cortado para facilitar o trabalho da guilhotina caminha com passos firmes até a carroça que a espera a jornada da coner gerry até a PL de la Revolution anteriormente conhecida como Place Lis x leva quase uma hora milhares de parisienses alinham-se nas ruas para ver a viúva Cap como agora é chamada em seu último trajeto alguns gritam insultos outros observam em silêncio

Sombrio a carroça avança lentamente sacudindo em cada pedra do caminho Maria Antonieta mantém a postura ereta o olhar fixo adiante passou a noite em oração e parece ter encontrado uma paz interior seu rosto antes famoso por sua beleza está pálido e envelhecido pelo sofrimento mas ainda carrega uma dignidade real que impressiona até mesmo seus detratores ao chegar à Praça a vista a guilhotina o instrumento de madeira com sua lâmina reluzente aguarda mais uma vítima Maria Antonieta sobe os degraus com dignidade sem hesitação no cadafalso acidentalmente pisa no pé do carrasco perdoe-me senhor não foi intencional

são suas últimas palavras um último gesto de etiqueta da rainha que um dia personificou o refinamento francês é amarrada à prancha o carasco inina para frente a multidão contém a respiração um segundo deci absoluto precede o som metá da lâ descendo cabe da rainha cai na cesta um homem ergue pelos cabelos mostrando a a multidão alguns aplaudem outros permanecem em silêncio o corpo da rainha é depositado sem cerimônia em umaa comum no cemitério da madelene coberto com c viva assim termin vida de Maria Antonieta austríaca tainha da França e símbolo de uma era sua morte

não foi apen o fim deer símbolo do colapso de um sistema a França por séculos a execução de Maria Antonieta marcou o auge do terror revolucionário nos meses seguintes milhares mais seguiriam o mesmo caminho até a guilhotina incluindo muitos dos próprios revolucionários que haviam condenado a rainha robespierre Danton sanjust todos acabariam vítimas da mesma máquina que ajudaram a criar o filho de Maria Antonieta o jovem Luís Carlos nunca chegou a reinar morreu em junho de 1795 aos 10 anos sozinho e negligenciado em sua prisão após sofrer abusos físicos e psicológicos sistemáticos sua filha Maria Teresa

sobreviveu e foi libertada em dezembro de 1795 sendo a única da família real a escapar da revolução Em 1815 após a restauração da monarquia burbon os restos mortais de luí XV e Maria Antonieta foram exumados e transferidos para a Basílica de Sand Deni tradicional local de pamento dos Reis franceses finalmente a rainha teve o funeral real Que lhe fora negado A História de Maria Antonieta é mais complexa do que a simples caricatura da rainha fútil e extravagante que a propaganda revolucionária criou ela não disse que comam brioches quando informada sobre a fome do Povo esta

frase foi atribuída a ela muito depois de sua morte foi uma mulher aprisionada pelas circunstâncias de seu tempo uma estrangeira em uma corte hostil um peão em jogos políticos que mal compreendia seu legado permanece controverso para alguns representa a decadência e insensibilidade da aristocracia que levou à Revolução para outros é um símbolo de dignidade diante da adversidade uma vítima da histeria coletiva e da propaganda política a verdade como sempre está em algum lugar Entre esses extremos hoje turistas de todo o mundo visitam o petit Trianon o refúgio que Maria Antonieta criou em Versales e a

coner gerry onde passou seus últimos dias suas cartas seus pertences e suas memórias continuam fascinando historiadores e o público geral Heinrich vi conseguiu apagar quase todos os vestígios físicos de an bolen mas a memória de Maria Antonieta Sobreviveu ao tempo e à guilhotina que algumas histórias são Poderosas demais para serem silenciadas a rainha que foi executada como inimiga da nação transformou-se em uma figura icônica da cultura francesa protagonista de inúmeros livros filmes e obras de arte seu trágico destino continua a nos lembrar das complexidades da história e dos perigos dos julgamentos precipitados não se esqueça

de se inscrever no canal para mais narrativas históricas como esta na próxima semana desvendamos os mistérios por trás da morte de Cleópatra a última Rainha do Egito antigo