você no teu dia a dia você segue muito o que tua mente está curiosa de aprender ou você tem um cronograma do que você vai estudando eu tenho cronograma Eu tenho um cronograma do que eu vou estudar até 2027 já mais ou menos mas aí mas aí eu tenho eu tenho dentro desse cronograma janelas Onde eu deixo livre para estudar o que vem na vontade naquela naquela semana pensa assim ó eu não sei se eu falei isso daqui em algum outro lugar talvez tenha falado no fermento eu tenho uma história dentro da Psicologia diferente da
média dos profissionais da Psicologia porque eu entrei na graduação eu aprendi muito sobre um tema depois eu aprendi muito sobre o outro e aí eu saí da graduação e pulei para neurociência eu saí da graduação e fui direto para o mestrado General de ciência a minha graduação tanto por eu não estudar tanto na época quanto por ser uma faculdade interior privada com suas limitações ali né de ensino e tal eu saí da graduação não acho que como parte da Psicologia não tão preparado e do ponto de vista de bagagem teórica de conteúdo em vez de
eu ficar estudando isso eu pulei para neurociência então sair dali fui estudar uma parada totalmente diferente e fui fazer mestrado um laboratório de neurociência comportamento com roedores então estudei muito circuito neurotransmissor testes comportamentais estudei neuroquímica metodologia de pesquisa com animais escrita enfim fui estudar outras paradas que além da Psicologia mesmo da comportamento mesmo no modo mas mais empíricos e mais grosso aí eu saí da [Música] graduação Daí fui para o mestrado e aprendi tudo sobre o cérebro Aprendi muita coisa sobre o cérebro tudo mas Aprendi muita coisa sobre o cérebro e não estudei muito em
psicologia tá aí entrei no doutorado fui até a metade do doutorado com exclusividade ao doutorado trabalhando escrevendo paper fazendo experimento E estourou pandemia aí na pandemia eu comecei a clinicar [Música] comecei a clínica ajudar meus pais aí quando eu comecei a clinicar voltei isso da psicologia tá Que tipo de coisa que você precisava estudar eu voltei a estudar Clínica e quando eu fui estudar clínica eu lembrei da bagagem que eu tinha do da faculdade e na época eu era um cara pensa assim vamos dividir a psicologia em duas grandes regiões dois grandes lados digamos assim
que a psicologia mais analítica que envolve principalmente psicanálise e a psicologia mais cognitiva comportamental que é a TCC né comportamental só que dentro da psicologia cognitiva comportamental que é os cognitivistas e os comportamentalistas os cognitivistas é aquele profissional aquele psicólogo quem é mais cognitivista é um psicólogo que se importa mais com pensamentos o que você tá sentindo me relata a tua percepção sobre isso como é que tu interpreta isso como é que tu pensa o que que tu pensa sobre isto mais cognição assim mas cognição mas pensamentos o comportamentalista é um cara que se preocupa
mais e aí o psicólogo da TCC é um meio termo dos dois o comportamentalista mais pura é um espectro né você tem cara tem psicólogo que é terapeuta cognitivo não tem comportamental ele é tão cognitivista que ele é cognitivo e tem o terapeuta que é só comportamental não tenho cognitivo e tem o TCC que que seria de 80%, mas tem os 20% nos lá os 10% no ladinho que são os extremos né esses extremos aqueles mais xaropes digamos assim eles tratam porque não cognitivista fica falando de pensamento Mas a gente nunca viu um pensamento Aonde
fica no cérebro pensamento eu não consigo medir eu não sei aonde estão os neurônios que disparam Cadê o pensamento é uma atividade cerebral que você tem e aí os comportamento ali só numa pensamento é um comportamento Então não é nada de cognição é um tipo de comportamento enfim aí eles ficam tretando Tipo quem tá certo quem tá errado e a galera que fica ali no meio que não se importa tanto com a parte mais semântica e tal eles ficam clicando e usando os dois criam aí as coisas que eu vou usar os dois e eu
era um cara quando sair da faculdade muito cognitivista Ah é imaginava que seria o comportamento hoje lá na época era cognitivista e eu pôr [Música] pensamento interpretação etc obviamente eu não sou aquele cara maluco de chegar para um paciente e falar ao pensamento não existe é um comportamento não explico isso tá ligado [ __ ] eu não vou ficar botando abobrinha na cabeça dos cara eu eu falo da mesma forma como se fosse um cognitivista só que o meu a minha escola é mais da parte comportamental depois eu quero saber o porquê disso do que
por que que você foi para o lado mais comportamental será que é mais um é vou explicar agora é que assim quando eu falo o pensamento não existe fiquei pensando pra galera vai achar que pensamento não existe não é que dentro da terapia comportamental a gente usa outro termo tá os eventos encobertos enfim tem uns outros termos para coisas que no cognitivismo chama X no comportamentalismo chama Y tá tipo recompensa reforço não é Recompensa é reforço tipo você vai receber fiz isso e me senti bem cognitivista falasse sentiu bem porque você teve uma percepção que
aquilo fez bem para você o comportamento você falava se sentiu bem porque você foi reforçado foi um comportamento que reforçou uma consequência que reforçou o seu comportamento enfim aí que que aconteceu cara eu fui eu era muito cognitivista e tal e aí eu fui estudar neurociência e quando eu fiz a deficiência eu falei [ __ ] velho isso daqui tá estranho né porque eu fiquei pensando assim é uma conta sabe que você começa a fazer tipo se o neurônio que são células do cérebro né para a galera aí o neurônio ele funciona tem como botar
imagem lá para mostrar mata aí coloca no Google e do potencial e de ação neurônio pessoa enxerga lá depois a imagem tela cheia ali para o pessoal aí a gente fica no cantinho aqui Ah legal cara isso aqui foi isso aqui foi que mudou pode dar um zoomzinho aí Isso aí foi o que mudou a minha percepção a minha a minha visão de cognitivista para comportamentalista Cara isso aí é isso aí você sabe que é isso aí não faço a menor ideia isso aí eu comecei a ler o neurociências aí eu cheguei na parte mas
eu queria dar uma olhada achei na parte que explicava a célula do neurônio as partes explicar o neurônio como uma célula mesmo e aquela coisa de biologia cara no corpo ele é como se fosse assim cada célula do corpo seria como se fossem pessoas na rua uma pessoa diferente da outra né então a célula hepática É parece uma usina uma célula totalmente diferente da célula cardíaca que é diferente da célula do pancreática que é diferente da célula do intestino que é diferente da célula do Rim é muito problema o neurônio seria como se fosse um
polvo andando na rua não tem nada a ver velho ele é outro bicho é embora seja uma célula é muito diferente e uma das coisas diferentes que ele faz é isso daí ó e a gente chama de potencial de ação potencial de ação cara é muito estranho tentar explicar isso para o público leigo porque quando a gente vai dar aula sobre isso na graduação a gente precisa de umas 6 horas para explicar isso daí para turma porque às 6 horas porque é um evento muito difícil de explicar Ele é muito contra intuitivo entender o potencial
de ação Mas vamos tentar ser didática você tem ali naquele eixo é vertical potencial de membrana você quer biofísica tá é Biologia física junto você tem um potencial de membrana E você tem o tempo em milissegundos embaixo OK tá vendo de dias potencial de repouso quanto que tá mais ou menos o potencial de repouso no eixo vertical 70 70 exato tem livros que apontam menos 65 outros menos 75 É depende da célula que o livro tá usando por exemplo o candel o candel usa menos 75 se eu não me engano porque Ele mediu em célula
de polvos se eu não me engano e o Bear acho que é o que você leu acho que ele usa menos 65 Porque Ele Vive em células de rato mas ali é basicamente isso vamos usar menos 70 Então veja que ele tá em menos 70 mil volts volts de eletricidade igual da tomada ali só que na tomada é volts ali é Mili então no nosso cérebro nós temos eletricidade eletricidade tipo da tomada tá ligado o seu cérebro cria eletricidade ele descobriu isso foi um cara chamado Luiz de Galvani Luiz de Galvani ele era inclusive amigo
do Alessandro volta que foi o cara que fez a pilha e eles eram amigo da Mary Shelley que foi a mulher que escreveu Frankenstein E olha que louco o que que é o Frankenstein é um monte de carne que tem um choque vive O Luigi Galvani na época que o Frankstein foi escrito ele descobriu que quando um fio caiu sem querer na perna de uma rã morta no laboratório dele arranca contraiu o músculo e até então ninguém sabia como que a gente fazia contração muscular como nosso músculo contrai ninguém tinha noção tinham algumas estimativas diziam
que era um líquido do século do cérebro fluido é o fluido Descartes falava é o fluido é o líquido do século espinhal que faz acontecer e os ventrículos do cérebro não e o outro falava não mas é são as veias As veias faz o músculo fazer as artérias porque irriga mas ninguém sabia o que fazia e o Luiz de Galvani ele ele percebeu que quando se encostava uma eletricidade numa rã morta a rã teve uma contração uma contração do músculo eu botei eletricidade ela contraiu tem alguma coisa a ver com Eletricidade aí foram se estudando
foram se estudando fora se estudando e e hoje a gente sabe que isso daí é a eletricidade do cérebro então quando o seu neurônio que é uma célula do seu cérebro tá em repouso que que significa em repouso a liberação de neurotransmissores numa sinapse ocorre só após um potencial de ação se não estiver acontecendo um potencial de ação o seu neurônio não vomita o seu neurônio não vomita neurotransmissor como se fosse um comando é como se fosse um comando é tipo imagina que a tomada tá Desligou o disjuntor da casa se tu botar ali não
sai a eletricidade não vai ligar as luzes mas quando liga ali Tu tem a possibilidade de ligar as coisas o cérebro é mais ou menos assim quando o neurônio está desligado digamos assim ele não tá ativo é o potencial de membrana Ou seja a voltagem da membrana o nome potencial é uma merda cara é muito difícil explicar isso mas enfim vamos à voltagem da membrana a voltagem da membrana tá em menos 70 mil volts tá quando não tá acontecendo nada o seu neurônio desligado tem voltagem negativa perfeito agora digamos assim ó vamos imaginar que a
gente tá falando de um neurônio aqui da sua mão tá aqui você tem neurônio tá você tem neurônio no cérebro e você tem neurônios periféricos que vem com receptores até a sua pele em toda por isso que você sente as coisas é louco isso né você tem neurônio aqui você tem neurônio é o mesmo tipo de células Mas eles têm especificações Agora presta atenção em minutos presta atenção embaixo da sua pele da sua epiderme mesmo na pele tem como se fosse Coloca aí diretor bota aí neurônio no Google só para galera abre uma nova aba
deixa esse aí bota neurônio Ó ali ó clica isso qualquer essa aí mesmo tá vendo ó isso deixa ela maior Ó ali Você tem o corpo celular tem o núcleo celular e tem os dendritos tá Você tá vendo que tem um negócio chamado axônio aquele axônio ali aonde passa o impulso nervoso é onde vai passar o choquinho no seu cérebro quando chega lá em lá no final dos receptores nos terminais sinapticos lá lá no final e o que vai ser liberado o neurotransmissor naqueles botãozinho lá no final isso naquelas dedinho aquele dedinho lá agora olha
que louco na sua pele aqui embaixo cara no seu corpo inteiro né Vamos usar a mão como exemplo embaixo da sua pele aqui ó tem milhares daquilo lá assim ó tipo a sua pele tá aqui faz assim como faz assim e ele tem vários aqui ó e aí quando eu encosto aqui em cima da sua pele eu Devoro uma camada da sua pele e esse aqui de baixo ele abaixa um pouquinho e quando ele abaixa um pouquinho volta para o outro lá diretor quando ele abaixa um pouquinho ocorre aquela despolarização lá aquele aumento da curva
Por que que ocorre isso porque esses neurônios que você tem na sua pele eles têm receptores que a gente chama de mecano sensíveis quando você de forma ele é como se fosse eu nunca esqueço isso cara é como se fosse um papel higiênico um rolo de papel higiênico dobrado aí quando você dobra o rolo de papel higiênico ele ele o meio dele aperta né quando você dobra o rolo de papel higiênico o receptor é tipo o rolo de papel higiênico e quando você toca aqui ó ele aperta um pouquinho e quando ele aperta um pouquinho
ele abre alguns canais e esses canais permite a entrada de sal sódio sódio mesmo sódio o sódio entra no seu neurônio em quantidades minúsculas e esse sódio é suficiente para fazer o correr o que a gente chama de potencial de ação então o seu neurônio sai de menos 70 para mais 40 mil volts ele inverte as cargas É como se você tivesse tomado um choquinho esse choquinho vai caminhar até a sua medula até a sua espinha até sua até sua medula espinhal e vai subir para o cérebro até uma área chamada de área Somato sensorial
e só quando chegar lá em cima você vai perceber que alguém tocou aqui em você por isso que que tem quem tem ruptura de medula que tem acidente a medula Tem acidente a medula o cara fica paraplégico [Música] agora olha que louco cara esse mesmo sistema e depois que explicar o porquê do comportamental esse mesmo sistema ele está ocorrendo nesse exato momento com o seu ouvido só que em vez de serem receptores aqueles mãozinhas lá em vez de serem mecano sensíveis eles são sensíveis a vibrações no ar então quando eu emito é louco irmão é
muito louco nossa cérebro é muito louco cara tu começa a estudar e tu começa a querer sair quebrando tudo em casa cara é verdade mesmo tu quer pegar um taco de beisebol e quebrar todo mundo cara quebra todo mundo que tem na sua frente tudo tem dentro de casa não é possível que o meu cérebro funciona assim parece que você hackeou a Matrix tá ligado o que acontece nos neurônios do seu ouvido e tá acontecendo exatamente agora quando eu falo com você eu estou Tanto para quem tá ouvindo em casa quando você que tá aqui
eu estou gerando vibrações específicas no ar Ah mas eu tô em casa essas vibrações não chegam aqui porque você tá em São Paulo e eu tô aqui no Mato Grosso não mas o seu tanto é que você vê uma caixa de som de um carro batendo ela vibra então o som da Caixa tá mimetizando as vibrações que eu tô fazendo aqui essas vibrações elas ficam no ar elas viajam até o seu ouvido não até o seu ouvido nela elas viajam para todo lugar e o seu ouvido tá ali no meio daquele ambiente e elas batem
nos seus receptores lá dentro do ouvido e esses receptores são sensíveis essas neurônios são sensíveis a essas vibrações e quando ocorre uma vibração específica ele abre o canalzinho e começa a entrar sódio também e esse vai até o seu córtex auditivo e lá você entende que existe um som Agora você entendeu o que é o som nossa aí envolve um aprendizado então o seu córtex auditivo porque assim você pode ouvir som você pode ouvir um você sabe você sabe se você entende de Mandarim Pois é o seu cérebro mas não vai saber o que é
Então existe uma diferença entre você ouvir o som e entender o som tá quando você entende o som calma cara quando você entende o som é legal que os podcast o pessoal fala Wesley começa bem devagarinho e vai se empolgando é que eu gosto de falar sobre isso cara eu gosto de falar de neurociência quando você escuta o som o seu córtex auditivo fala assim bom temos uma frequência de vibratória x aqui e ele envia um sinal para as áreas envolvidas com memória linguagem memória etc e a área codifica aquele padrão de informação e te
dá a percepção do que você tá ouvindo para ver se você vai entender ou não aquela língua esse mesmo padrão está acontecendo agora no seu olho cara só que em vez das células daquelas mãozinhas lá no seu olho que aqui são sensíveis a deformação mecânica no seu ouvido são sensíveis a vibrações no ar no seu olho são sensíveis a fótons de luz então a célula do seu olho detecta o fóton chegando faz uma uma transdução daquilo em um sinal elétrico e envia para o seu córtex visual atrás da sua cabeça ali onde você vai codificar
aquela informação e entender o que você tá vendo o mesmo ocorre com temperatura o mesmo ocorre com gosto quando você bota um alimento na boca tem células que abrem ali cara o nosso cérebro ele entende o mundo por meio da aquilo ali e ele responde ao mundo por meio daquele ali é por isso quando você abre o capítulo o livro do berço você for olhar lá você parou no Quando ele estava explicando neurônio Se você dá um capítulo para frente ele explica isso potencial de ação porque você não entende neurociência Se você não souber potencial
de ação você tem que saber potencial é uma merda aprender eu tenho aula lá no RD é tão difícil cara é que pensa assim ó eu vou eu vou falar agora tá eu vou falar agora uma coisa eu não quero que vocês entendam não precisam entender o que eu vou falar porque eu vou começar a falar um negócio rápido porque eu não tenho como explicar potencial de ação aqui é realmente é levaria uma seis horas para explicar isso daí esse gráfico erro só esse gráfico do verão 6 horas só a parte da linha verdinha levaria
uma hora e meia mais ou menos a parte da é isso é que o potencial de membrana ele é mantido na condição de repouso com custo energético principalmente numa bomba chamada bomba de sódio de potássio cara teria que explicar é muito background para entender isso daí quem não sabe eu explico lá na RD cara tá lá tem o card do Bear vai lá na aula de potencial de ação o desenho num caderno no iPad eu explico esse desenho esse gráfico ponto a ponto explica cada item assiste então assim o seu cérebro ele interpreta o mundo
por isso e ele responde ao mundo com isso a galera vai falar pô mas Wesley é muito reducionista porque nem tudo é Biologia cara é tudo biologia porque até quando você tem a sua subjetividade Fala pô Wesley mas é subjetividade cara subjetividade vem disso O neurônio ele só se comunica com outra célula por exemplo eu falei que é do olho é assim ouvido assim tudo é assim cara quando você se sente Alegre é isso também quando você sente triste é isso também quando você se sente raiva isso também quando sente fome é isso também seja
isso também quando você sente sono é isso também quando você sente Alerta isso também o seu cérebro é isso potencial sempre para uma eletricidade ali no cérebro potencial de ação depende a a a a selva de potencial de ação que está sendo ocorrido o a taxa de disparo de potencial de ação e os lugares se o cérebro inteiro tá fazendo isso toda hora quando eu entendi isso cara eu falei assim [ __ ] velho mas então o Fábio Pereira é aí [ __ ] ele deve ter falado de ambiente para [ __ ] é aí
quando eu entendi isso eu falei cara mas espera aí e aí foi a minha crise existência foi minha grande Crise existencial na vida assim que eu tive eu tive uma crisencial acho que era início do doutorado mais pro final do mais pro final ali enquanto eu ainda tava com a bolsa e fui pra clínica depois então você já tava estudando neurociência você já entendi isso aqui isso aqui cai na prova de mestrado no neurociência você tem que saber eu falei assim cara mas é que tá a luz pode desligar o ar pode pode por favor
se ficar quente eu aviso aí tá bom é que assim o você entender isso você você saber isso do potencial de ação é diferente de entender claro que você pode saber tocar uma música você entender música é outra parada eu vejo que muita gente aprende isso mas não entende isso tipo não entende a funcionalidade disso na sua vida o quanto isso rege no nosso comportamento e Cara o que que eu pensei falei assim o tempo que que eu pensei eu pensei assim bom se o nosso Por exemplo agora o seu cotovelo está encostado na mesa
e você tá mexendo no cabo até agora você provavelmente não estava sentindo o seu cotovelo na mesa [Música] você também provavelmente não tá sentindo a sua bunda na cadeira o seu pé no chão agora você tá porque você jogou sua atenção para lá que acontece existem potenciais de ação ocorrendo aqui aqui etc só que o seu tálamo lá no cérebro ele filtra isso e não deixa chegar na área Envolvida com sensação então tipo você tá tendo os sinais entrando só que o seu Talon ele freia ele fala não não deixa ele perceber isso agora porque
não é importante ele tá prestando atenção no que o cara tá falando vamos deixar o ouvido enviar mensagem vamos deixar o olho saca então o seu corpo tá toda hora recebendo estímulos estímulos estímulos estímulos e o seu cérebro principalmente o talamo que é uma regiãozinha no meio do cérebro a gente pode botar ali ele vai ele vai ele filtro que é importante o que não é tá é Inclusive tem uma hipótese de que o paciente com TDAH tem esse tá lá no com pouca capacidade de filtrar porque o TDH tá aqui e isso é importante
agora aí dá o Relâmpago dá um barulho da não sei que ele ele o cérebro em vez de travar aquela entrada sensorial ele manda para as áreas e o cara percebe E aí muitas vezes a atenção fica para todo lado sacou porque o talamo fez de frear aquilo ele ela o talo é aquela região do meio do cérebro lá então pensa assim ó o seu olho coloca assim coloca aí sistema Somato sensorial no Google isso vamos ver se tem algum cérebro bonito aí esse aí ó esse esse aí esse é bom demais cara Adoro essa
imagem é da silverton livro de fisiologia muito didático eu uso para dar imagem tá muito bom mas dá para mandar para sacar tá vendo lá no meio que tem uma estrutura bota o mouse lá em cima na amarela isso aí aí eu tava amor e aí você vê que tem várias Flechas saindo dele né que acontece cada estímulo sensorial língua só o fato que não língua é toque visão audição todos antes de chegar na área que faz você ficar consciente daquilo porque a galera não entende mas tem muita coisa acontecendo no mundo que o seu
cérebro não tá percebendo agora sacou por exemplo o seu pé lá no chão o barulho lá fora a luz ali seu cérebro não tá ele processa isso mas não te deixa consciente disso porque porque a sua atenção é seletiva você não tem como prestar atenção em tudo Imagina você tá presta atenção no seu pé não sei o quê não essa dor na sua bexiga não sei o quê você ia ficar maluco então tala meu responsável por fazer esse filtro é como se as áreas conscientes do cérebro um general e o tálamo fosse um soldado ele
é responsável por filtrar o que é importante o que não é para chegar no General o general tem que usar só o que é importante algumas hipóteses Dizem que o paciente com TDAH tem esse talamo menos funcional por isso que ele deixa passar muita coisa então o paciente em vez de ficar focado Aqui começa a dar uns barulho e tal ele já já ficou olhando porque o talamo em vez de frear deixa passar mas são apenas hipóteses que estão sendo investigadas volta lá para o gráfico do potencial de ação primeiro A primeira imagem que acontece
cara quando eu percebi que o cérebro ele processa as informações do meio do ambiente sempre por meio de potencial de ação e ele responde ao meio com potencial de ação eu fiquei pensando assim bom se isso acontece quando eu vou emitir um comportamento tipo eu vou emitir o comportamento de pegar água eu fico pensando quem foi o primeiro neurônio que disparou um potencial de ação aonde que ele tá Porque pensa assim o potencial de ação ele só é disparado com alguma entrada sensorial porque porque o potencial de ação ele ocorre uma vez que existem canais
de sódio que são abertos por algum estímulo ou seja não tem um neurônio que numa bela tarde pensa assim eu vou disparar um potencial de ação aqui e ele dispara sozinho ele tem que ser influenciado por um outro neurônio que foi influenciado por um outro neurônio que foi influenciado por um outro que foi por um outro e que em último caso invariavelmente foi influenciado pelo ambiente [ __ ] Então por exemplo Ok eu vou ter o comportamento de pegar água por que que eu tive esse comportamento de pegar água talvez porque os neurônios do meu
hipotálamo registraram que tem um aumento da concentração de solutos do meu sangue portanto Talvez o esteja ficando desidratado tá pouco diluído né então eu tô desidratado isso é o hipotálamo informando a minha meu córtex para frontal que eu preciso de água então meio hipotálamou meu quarto frontal para procurar água quanto mais concede eu vou ficando o hipotálamo mais começa a informar o núcleo acumbis também a área tegumentar ventral aumentando o meu nível de dopamina tanto é cara que se você ficar com sede um dois dias meu você mata alguém por água você salta o mercado
você dá um jeito velho porque não tem como lidar com a sede você deixa outros compromissos você não vai tô com muita sede e vou lá na reunião você vai dar um jeito de beber água essa motivação guia para outro lugar ou pode ser porque eu vi essa água então o estímulo visual entrou no meu olho foi até o meu cérebro processado por potencial de ação e informou meu rede de controle motor para eu pegar água enfim a questão é eu não decidi pegar água tá ligado aí entra aquela [ __ ] que os cara
com do livre arbítrio e tal Eu não decidi pegar água a água era o que eu precisava fazer de acordo com as a gente pode falar assim pô mas você uma vez pegada água você podia falar não quero água agora Mas mesmo se você não quiser a água agora e isso aparentar algum tipo de arbítrio que você possa ter você não quis pegar a água por eventos passados que você vivenciou e você preferiu não tomar então por exemplo você vai falar eu não vou tomar agora porque vai me dar vontade de fazer xixi eu vou
ter que ir ao banheiro aquela vez eu fui e pegou mal e não sei o que Então você respondeu a uma memória que você tinha enfim é é difícil tá ligado sempre tá passando pela pela parte da memória ali de experiência passar sempre o seu comportamento hoje é modulado pelo que você vê eu sempre tanto é que traumas por exemplo uma experiência passada que modula a vida da pessoa para sempre né trauma uma memória muito forte ruim então pensa assim quando eu descobri isso voltando lá volta 40 minutos atrás quando eu percebi isso eu falei
cara não tem espaço para [Música] tipo não é como eu assim mas não tem espaço para uma força de vontade para um a gente é produto do meio que a gente convive E aí eu comecei a perceber que o comportamentalismo faz mais sentido porque ele trabalha na ideia basicamente do que bem grosso modo tá as consequências dos seus comportamentos vão determinar a existência dele no futuro ou não exemplo se no passado eu tomei uma garrafa d'água e fiquei indo ao banheiro toda hora fazer xixi a consequência de eu ter feito o comportamento de tomar água
que foi ter ficado indo no banheiro fazer xixi Pode ser que faça ou não tem mais o comportamento de beber água se eu coloco o dedo na tomada a consequência do ter colocado dedo na tomada que foi um choque pode fazer não botar mais dentro da tomada E aí eu fiquei eu comecei a pensar assim não pera aí mas eu acho que de fato o comportamentoismo faz mais sentido do que o cognitismo mas assim eu ensino cognitivismo eu falo termos cognitivistas eu falo mente eu falo pensamento eu falo percepção eu não sou aqueles cara chato
que tem que ser assim o assado tá ligado porque é didático também gostou desse corte Espero que sim se você quer receber mais conteúdo sobre desenvolvimento pessoal saúde mental e autoconhecimento não esquece de se inscrever aqui no canal beleza valeu até a próxima e