O Segredo do Gênesis: O Texto Hebraico Revela que a Serpente de Gênesis Não é o que Você Pensa

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7 Caminhos de Fé
O Segredo do Gênesis: O Texto Hebraico Revela que a Serpente de Gênesis Não é o que Você Pensa No 7...
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o relato de Gênesis 3 deve ser compreendido dentro do contexto histórico e cultural do antigo Oriente próximo uma região rica em mitologias e simbolismos a Serpente uma figura Central nessa narrativa tem sido objeto de extensa análise e interpretação ao longo dos séculos tanto por estudiosos quanto por teólogos sua representação no texto bíblico pode ter sido influenciada por diversas tradições da Mesopotâmia onde essas criaturas eram frequentemente associadas à sabedoria e ao poder um exemplo notável é o Épico de Dil Gam uma das obras literárias mais antigas da humanidade que menciona uma serpente que rouba a planta
da imortalidade de dgam frustrando sua busca pela vida eterna este mito e outros semelhantes que circulavam na Mesopotâmia e em outras culturas do oriente próximo podem ter moldado a figura da serpente em Gênesis conferindo-lhe um simbolismo que transcende o simples papel de um animal Nesse contexto a serpente em Gênesis 3 não é apenas um réptil ela emerge como um símbolo profundamente enraizado nas crenças e mitos da época Além disso descobertas arqueológicas como os textos ugaritic encontrados em R shamra mencionam lotan Um Dragão Marinho derrotado pelo Deus Baal a figura de lotan uma serpente ou dragão
primordial ressoa fortemente com a antiga serpente mencionada no Apocalipse sugerindo uma continuidade simbólica entre as tradições do oriente próximo e as escrituras hebraicas essa conexão entre lotan e a Serpente bíblica reforça a ideia de que a serpente de Gênesis 3 deve ser entendida como parte de uma rica Tapeçaria de símbolos e narrativas mitológicas compartilhadas entre as culturas vizinhas de Israel a palavra Hebraica nahash utilizada para descrever a serpente em Gênesis carrega significados que vão além da simples designação de um réptil em hebraico nahash não apenas refere a uma serpente mas também está etimologicamente relacionada ao
verbo nachash que significa praticar adivinhação ou enfeitiçar essa ligação semântica implica que a serpente em Gênesis pode ser vista como um símbolo de uma sabedoria corrompida uma inteligência desviada de seu propósito Divino e usada para enganar e destruir a associação de nahash com brilho ou Resplendor em textos rabínicos posteriores sugere que a serpente possuía uma aparência atraente e reforçando sua capacidade de seduzir Eva este brilho pode remeter à descrição de Lúcifer em Isaías 14 12 15 onde ele é chamado de estrela da manhã antes de sua queda essa conexão com Lúcifer reforça a interpretação tradicional
de que a serpente em Gênesis 3 pode ser vista como uma manifestação física de satanás um ser angelical que em sua queda tentou a humanidade a seguir o mesmo caminho de rebelião contra Deus o texto bíblico descreve a serpente como mais astuta que todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito essa astúcia denota uma inteligência superior sugerindo que a serpente não era um mero animal mas uma figura Sobrenatural Possivelmente uma manifestação de uma entidade espiritual Rebelde no contexto judaico a serpente é frequentemente associada a Satanás o adversário de Deus Entretanto a personificação completa
de Satanás como um ser oposto a Deus se desenvolve mais claramente no Novo Testamento o livro de Enoque por exemplo explora a ideia de uma rebelião angelical onde os vigilantes caídos tomam esposas humanas e geram uma raça de Gigantes esses vigilantes anjos que transgrediram as ordens divinas refletem uma continuidade no pensamento judaico sobre a corrupção e a queda temas que ressoam com a história da serpente em Gênesis a serpente em Gênesis 3 personifica a tentação o engano e a rebelião contra Deus o ato de comer o fruto proibido incentivado pela serpente representa a desobediência humana
e o desejo de ser como Deus conhecendo o bem e o mal este pecado Inicial pode ser visto como um reflexo do orgulho humano e do desejo de autonomia que acaba levando à separação de Deus e à destruição Esse ato de desobediência também pode ser interpretado como um momento de Crise existencial onde o ser humano ao escolher seguir sua própria vontade em detrimento da Divina Experimenta a perda da inocência e o início de uma jornada de sofrimento e mortalidade a serpente Nesse contexto simboliza a dualidade da natureza humana por um lado rasteja no pó representando
a parte terrena e baixa da humanidade por outro sua astúcia e brilho sugerem o potencial para o conhecimento e a iluminação espiritual no entanto esse potencial é rompido quando buscado independentemente de Deus resultando na queda após o pecado de Adão e Eva Deus amaldiçoa a serpente condenando-a a rastejar sobre o ventre e a comer pó todos os dias de sua vida essa maldição pode ser interpretada como uma transformação da forma da serpente sugerindo que ela possuía uma aparência diferente antes da queda algumas tradições rabínicas sugerem que a serpente tinha pernas ou até mesmo asas antes
de ser amaldiçoada o que reforça a ideia de que ela era uma criatura elevada e majestosa antes de sua degradação essa transformação de um ser elevado para uma criatura que rasteja no pó pode ser vista como um símbolo da degradação causada pelo pecado da mesma forma a humanidade que inicialmente desfrutava de Inocência e comunhão com Deus caiu em uma condição de separação e mortalidade a transformação da serpente portanto reflete a condição decaída do ser humano após o pecado uma existência marcada pela perda da Glória original e pela sujeição à morte e ao sofrimento essa leitura
simbólica da maldição da serpente oferece uma poderosa metáfora para a condição humana pós-queda destacando a tragédia da separação de Deus e a necessidade de Redenção no entanto mesmo no meio da maldição há uma promessa de Redenção conhecida como o protoevangelho em Gênesis 3:15 Deus declara que haverá inimizade Entre a Serpente e a mulher e entre a descendência da serpente e a descendência da mulher ele promete que a descendência da mulher esmagará a cabeça da serpente enquanto a serpente ferirá o calcanhar da descendência essa passagem é amplamente interpretada como a primeira profecia sobre o Messias que
viria para derrotar Satanás e redimir a humanidade no Novo Testamento Jesus é retratado como aquele que veio para destruir as obras do diabo e trazer a salvação ao humanidade a promessa de que a descendência da mulher esmagaria a cabeça da serpente é vista como uma referência à Vitória final de Cristo sobre Satanás uma vitória que se concretiza através de sua morte e ressurreição essa interpretação Messiânica do protoevangelho tem sido Central para a teologia Cristã destacando o papel Redentor de Cristo na história da salvação e a derrota definitiva do Mal os pais da igreja como Justino
mártir Irineu de Lon e tuliano identificaram a serpente como uma manifestação de satanás eles interpretaram a queda de Adão e Eva como um evento cósmico com implicações para toda a criação vendo a serpente como o instigador dessa queda para esses teólogos a serpente representava as forças do mal que se opõem à bondade de Deus e ao plano Divino para a humanidade orígenes um dos teólogos mais influentes da Igreja Primitiva também via a serpente como um símbolo do mal e do mas enfatizava a interpretação alegórica e espiritual das escrituras ele sugeriu que a serpente representava o
princípio do mal que reside dentro de cada pessoa uma força interna que tenta desviar as almas da Verdade Divina essa interpretação alegórica de orígenes influenciou profundamente a exegese bíblica nos séculos subsequentes contribuindo para uma visão mais introspectiva da luta contra o pecado e a tentação Além disso Irineu de Lyon em Sua obra contra as heresias elaborou sobre a ideia de que a serpente simbolizava a astúcia do diabo que utilizou a fraqueza humana para introduzir o pecado no mundo ele também destacou o papel de Cristo como o novo Adão que ao contrário do primeiro resistiu à
tentação e trouxe a redenção esta tipologia que contrapõe Adão a Cristo tornou-se um tema central na teologia Cristã enfatizando a restauração da humanidade através da Obediência deo durante a idade média a serpente continuou a ser uma figura Central na teologia e na iconografia Cristã teólogos como Agostinho de ripon e Tomás de Aquino interpretaram a serpente como uma representação de satanás e viram a queda como o evento que trouxe o pecado original à humanidade Agostinho em Sua obra A Cidade de Deus argumentou que a serpente simbolizava a soberba e o orgulho que levaram Lúcifer a se
rebelar contra Deus ele via a queda como um reflexo da própria queda de satanás um evento cósmico que afetou não apenas a humanidade mas toda a criação Tomás de Aquino em sua Suma Teológica analisou a natureza do pecado e do Mal interpretando a serpente como a personificação da astúcia e do engano que corrompem a vontade humana para Aquino a serpente não era apenas um símbolo externo de tentação mas também uma representação interna das paixões desordenadas que desviam a humana do caminho da virtude sua abordagem filosófica e teológica ofereceu uma base para a compreensão medieval do
pecado e da Graça onde a serpente representava tanto a tentação externa quanto a corrupção interna a iconografia medieval frequentemente retratava a serpente com características humanas muitas vezes femininas simbolizando a sedução e o engano essa representação pode ser vista em obras como a queda do homem de Michelangelo na capela cistina onde a serpente é retratada com um corpo humano feminino reforçando a associação da Tentação com a feminilidade essa iconografia não apenas refletia a visão teológica da época mas também influenciava as percepções culturais sobre a natureza do pecado e o papel das mulheres na história da queda
durante a reforma protestante a figura da serpente foi revisitada por teólogos como Martinho Lutero e João Calvino que trouxeram novas perspectivas a interpretação de Gênesis 3 Lutero via a serpente como um símbolo do diabo mas também enfatizava a responsabilidade pessoal de Adão e Eva em sua desobediência para ele a queda não era apenas um resultado da astúcia da serpente Mas também da Escolha consciente dos primeiros humanos de desobedecer a ordem Divina Lutero acreditava que a serpente era uma ferramenta que Satanás usou para tentar a humanidade mas que a queda resultou da Escolha livre de Adão
e Eva destacando a importância do livre arbítrio Calvino em seus comentários sobre Gênesis também interpretou a serpente como uma manifestação de satanás mas destacou a soberania de Deus em todos os eventos incluindo a queda para Calvino a queda foi permitida por Deus como parte de seu plano soberano com a serpente sendo um instrumento nos propósitos divinos ele enfatizou que embora a serpente tenha sido o agente da Tentação a responsabilidade final pela queda recai sobre Adão e Eva que escolheram desobedecer a Deus ambos os reformadores também sublinharam a importância da Promessa de Redenção em Gênesis 3:15
vendo-a como a primeira declaração da Graça de Deus para a humanidade a figura da serpente em Gênesis 3 inspirou representações artísticas e literárias ao longo da história na arte renascentista a serpente é frequentemente retratada com características humanas simbolizando astúcia e tentação obras como a queda do homem de michelângelo na capela cistina e a tentação de EVA de Lucas kranti o velho destacam a serpente como um símbolo do pecado e da corrupção essas obras refletem não apenas a interpretação teológica da serpente mas também a visão renascentista da condição humana onde a busca pelo conhecimento e o
desejo de transcendência estão em constante tensão com a moralidade e a fé na literatura a serpente tem sido usada como metáfora para o mal a tentação e o engano John Milton em sua Épica paraíso perdido retrata a serpente como a forma que Satanás assume para enganar Eva reforçando a interpretação tradicional da serpente como símbolo do diabo o poema de Milton explora as complexidades do pecado e da queda com a Serpente no centro dessa narrativa ele apresenta a serpente não apenas como um agente de corrupção Mas também como uma figura trágica representando a queda do próprio
Satanás e a inevitabil ade do mal no mundo Além disso na literatura moderna a figura da serpente continua a ser um símbolo poderoso aparecendo em obras que exploram temas de moralidade tentação e a natureza humana escritores como jrr token E C S Lewis ambos influenciados pela tradição Cristã utilizaram a figura da serpente de maneiras simbólicas em suas obras refletindo sobre a luta entre o bem e o mal e as consequências da Tentação no pensamento teológico moderno a serpente de Gênesis 3 continua a ser debatida e reinterpretada alguns estudiosos vem a serpente como uma representação arquetípica
do mal ou do Caos uma força primordial que se opõe à ordem Divina essa interpretação arquetípica é frequentemente influenciada por abordagens psicanalíticas e simbólicas que veem a serpente como um reflexo das tensões internas na psique humana outros interpretam a serpente como um símbolo da dualidade humana a tensão entre o desejo pelo conhecimento e a obediência a Deus nessa visão a serpente representa a parte do ser humano que anseia por transcendência e autonomia mas que ao tentar alcançar esses objetivos sem Deus cai em erro e Destruição essa abordagem dialoga com questões existenciais sobre a natureza do
pecado a liberdade humana e as consequências das escolhas Morais Além disso teólogos modernos questionam a leitura literal de Gênesis sugerindo que a história da queda é uma alegoria sobre a condição humana nessa perspectiva a serpente representa as forças internas e externas que tentam desviar a humanidade do caminho da verdade e da vida essa leitura alegórica é influenciada por correntes de pensamento como a teologia liberal e a hermenêutica crítica que buscam entender os textos bíblicos em seu contexto histórico-cultural e em relação às questões contemporâneas no século XX o feminismo teológico reavaliou a figura da serpente e
de EVA em Gênesis 3 algumas teólogas feministas veem a serpente como um símbolo de poder e conhecimento questionando a interpretação tradicional que culpa Eva pela queda elas argumentam que a narrativa de Gênesis foi usada para justificar a subjugação das mulheres e buscam reinterpretar a história valorizando Eva como uma buscadora de conhecimento e autonomia nessa visão a serpente se torna um símbolo da luta pela independência e pelo Direito de questionar idades estabelecidas oferecendo uma nova perspectiva sobre o papel da mulher na história bíblica e na tradição religiosa a figura da serpente também foi objeto de análise
na psicanálise onde é vista através de diferentes lentes teóricas Sigmund Freud por exemplo via a serpente como um símbolo fálico e a história da queda como uma expressão dos conflitos internos entre desejos inconscientes e as restrições da moralidade e da sociedade para Freud a tentação da serpente representa impulsos reprimidos que buscam expressão e o ato de comer o fruto proibido como uma violação das proibições internalizadas refletindo os dilemas psicológicos que os seres humanos enfrentam ao confrontar seus desejos e a moralidade social Carl Gustav Jung um dos discípulos de Freud desenvolveu uma abordagem diferente interpretando a
serpente como um arquétipo do inconsciente coletivo simbolizando os aspectos primordiais e instintivos da psique humana para Jung a serpente é um símbolo de transformação representando o processo de crescimento e mudança interior ele via a serpente como uma figura ambígua capaz de representar tanto a sabedoria quanto o perigo refletindo as complexidades da jornada espiritual e psicológica do indivíduo a teologia da libertação movimento teológico surgido na América Latina no século XX oferece uma nova interpretação da figura da serpente para esse movimento que analisa a Bíblia à luz das lutas sociais e políticas a serpente pode ser vista
como uma figura que desafia as estruturas de poder opressivas nessa interpretação a serpente representa as forças que buscam desestabilizar as injustiças sociais e liberar os oprimidos embora essa visão contraste com a interpretação tradicional ela destaca a relevância de ler a Bíblia sobre a ótica das questões contemporâneas de justiça e igualdade essa abordagem é influenciada por um compromisso com a formação social e a busca por uma teologia que responda às necessidades dos marginalizados ao reinterpretar a serpente como um símbolo de resistência a teologia da libertação questiona as narrativas tradicionais que associam o poder e o conhecimento
ao pecado e a rebelião propondo em vez disso uma leitura Que Valorize a luta por justiça e a emancipação dos povos na cultura popular moderna a figura da serpente de Gênesis 3 continua a aparecer em filmes livros e outras formas de mídia geralmente simbolizando o mal o engano e a sedução contudo algumas representações mostram a serpente de maneira mais ambígua como um ser que desafia a ordem estabelecida e oferece conhecimento e poder refletindo as interpretações variadas e a complexidade desse símbolo cultural a ecoteologia uma abordagem teológica que foca na relação entre religião e meio ambiente
interpreta a serpente como um símbolo das forças naturais domáveis lembrando a humanidade de respeitar e coexistir com o mundo natural Nesse contexto a serpente representa os limites naturais que a humanidade deve reconhecer alertando sobre os perigos de tentar dominar a natureza de forma irresponsável essa leitura ecológica do texto bíblico oferece uma nova dimensão ao entendimento da serpente associando-a à necessidade de Equilíbrio e Harmonia entre o ser humano e o ambiente com a globalização a figura da serpente pode ser interpretada à luz dos Desafios e oportunidades de um mundo interconectado a serpente simboliza as tentações do
Poder do consumo e da exploração que acompanham a globalização enquanto a narrativa da queda serve como um aviso das consequências de seguir esses caminhos sem considerar as implicações éticas e espirituais Em contrapartida a promessa de Redenção em Gênesis 3:15 pode ser vista como um chamado para uma globalização ética promovendo justiça e respeito pela crição no Diogo interreligioso a serpente em Gênesis 3 pode servir como ponto de partida para explorar como diferentes tradições religiosas entendem o mal o pecado e a redenção religiões compartilham mitos e símbolos semelhantes como Naga no hinduísmo e as cobras nas lendas
budistas que podem enriquecer o entendimento entre diferentes fés esse diálogo pode abrir novas perspectivas sobre a universalidade dos Símbolos religiosos e sobre como diferentes culturas e religiões abordam temas centrais como o bem o mal e a redenção a teologia pós-moderna que questiona meta narrativas e enfatiza a pluralidade de significados oferece uma perspectiva única sobre a serpente em Gênesis 3 aqui a serpente pode ser vista como um símbolo multifacetado aberto a múltiplas interpretações válidas que refletem as complexidades da experiência humana essa abordagem permite maior flexibilidade na interpretação e abre espaço para diálogos variados sobre o significado
da serpente na espiritualidade contemporânea onde as fronteiras entre o sagrado e o profano são constantemente reavaliadas na filosofia da religião a serpente em Gênesis 3 levanta questões sobre a origem do mal e o papel de Deus ao permitir a tentação alguns filósofos defendem que a existência da serpente é necessária para o livre arbítrio argumentando que o mal é uma condição para a verdadeira liberdade sem a possibilidade de escolher o mal a liberdade humana seria meramente ilusória e a presença da serpente serve para validar a genuinidade da Escolha humana outros filósofos questionam como um Deus bom
permite que um ser como a serpente exista e atue de maneira tão destrutiva esse problema do Mal conhecido como a teodiceia continua a ser debatido refletindo a profundidade do relato bíblico e suas implicações para a compreensão da justiça divina da Liberdade humana e do propósito do sofrimento a psicologia moral que examina como as pessoas tomam decisões éticas pode ver a serpente como um símbolo das Tentações Morais e das racionalizações que as pessoas usam para justificar escolhas erradas a história da queda se torna uma alegoria da luta interna entre desejo e razão com a serpente representando
as forças que levam à tentação essa perspectiva ajuda a entender os processos psicológicos envolvidos nas decisões Morais destacando como a tentação e o pecado são frequentemente acompanhados por uma complexa rede de justificativas Racionais que mascaram a verdadeira natureza das ações a antropologia que estuda as culturas Humanas e suas tradições vê a serpente de Gênesis 3 dentro do contexto das narrativas de origem de diferentes culturas a serpente aparecem mitos de muitas culturas como figura de Sabedoria ou tentação revelando padrões universais sobre como as sociedades entendem o mal e o pecado a presença de figuras semelhantes em
mitologias de várias culturas sugere que a serpente como símbolo toca em aspectos fundamentais da condição humana relacionados à transgressão ao conhecimento proibido e às consequências dessas ações no campo da ética ambiental a figura da serpente pode ser vista como um símbolo dos Desafios éticos na relação entre humanidade e natureza a narrativa da queda pode ser interpretada como uma alegoria da perda de Harmonia entre os seres humanos e o meio ambiente e a Serpente como representação das forças que corrompem essa relação a promessa de Redenção sugere um chamado para restaurar a harmonia e adotar práticas de
sustentabilidade destacando a responsabilidade humana em cuidar do mundo natural e evitar as tentações de exploração desmedida na escatologia cristã que Tuda ao fim dos tempos a figura da serpente é Central para entender a batalha final entre o bem e o mal no Apocalipse a serpente é identificada como Satanás e sua derrota final é descrita como parte do Triunfo de Cristo a escatologia cristã vê a história da salvação começando com a queda em Gênesis e culminando com a Vitória final sobre a serpente essa narrativa escatológica sublinha a crença na justiça divina e na Restauração final da
criação onde o mal representado pela serpente será definitivamente derrotado e o reino de Deus será plenamente estabelecido finalmente na espiritualidade contemporânea a serpente em Gênesis 3 é reinterpretada de várias maneiras para alguns ela representa o desafio de viver de forma autêntica onde tentações e erros são partes do crescimento espiritual a serpente Nesse contexto não é meramente um símbolo do mal mas também uma figura que encarna a complexidade das escolhas humanas e a busca por autenticidade em um mundo repleto de dilemas Morais outros vem a serpente como um símbolo de transformação lembrando da necessidade de abandonar
velhos hábitos e abraçar novas possibilidades na espiritualidade moderna a serpente é um convite para explorar os mistérios da vida e buscar uma conexão mais profunda com o Divino reconhecendo que a jornada espiritual envolve tanto perigos quanto oportunidades de a riqueza e a complexidade da figura da serpente em Gênesis 3 mostram como um símbolo pode evoluir e adquirir novos significados ao longo do tempo oferecendo insights sobre a condição humana e as Profundas questões que permeiam a existência assim a serpente permanece uma figura Central na reflexão teológica e cultural um símbolo poderoso que continua a Ressoar na
imaginação coletiva da humanidade
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