Epigenética dos sentimentos

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Adriana Madeira Alvares da Silva
Como nossos sentimentos alteram o DNA e a expressão dos genes e como essas impressões são transmitid...
Video Transcript:
e aí e aí e aí e aí é isso começando então vou falar sobre aspectos epigenéticos dos estados emocionais z traduzido isso como os estados emocionais podem interferir não é no dna propriamente dito mas sim marcas que são colocadas no dna né na verdade que modificam e se essa expressão do dna como a conversa do dna consegue acontece né eu quero começar dizendo que os nossos genes o nosso dna ele é alterado pelas nossas experiências bom então é como se nós ao longo da nossa vida tivéssemos um registro da nossa história onde é muito importante
por exemplo que tipo de alimento que eu comi na minha vida inteira se eu bebi bebida alcoólica se eu não beber bebida alcoólica as experiências emocionais as experiências marcantes que eu tive durante a minha vida tudo isso fica com que registrado nesse dna é como se nós pudéssemos contar uma história da nossa vida então a gente que está acostumado a ter o dente o dna como um determinismo como algo determinante eu sou assim que meu dna e determina isso eu tenho depressão porque o meu dna de do meu pai ou da minha mãe que era
defendida até trás então isso começa a modificar um pouquinho né então a gente pede um pouquinho desse determinismo genético a partir do bom então a questão da adaptação ela fica mais forte ou seja de que forma o meu dna se adapta para se manifestar da forma como eu sou como eu determino tá então eu digo sempre que nós somos deixá dores de marcas que ficam nas nossas experiências nós marcamos o nosso dna então gente escreve o por cima dele como por exemplo colocando marcas químicos como essa que tá aqui né ch3 né e isso e
a gente chama de epigenética e por que tá em cima né esse genética são marcas químicas que podem ser colocadas por exemplo dna são ao longo da nossa vida nós deixamos as nossas marcas então além das rugas e além da gente ficar mais curvadinho mais velhinho a gente também adiciona no nosso dna marcas uma coisa por marcas de metilação no nosso dna ou a gente pode deixar marcas nessas proteínas que empacotam nosso dna e isso a gente vai acumulando a gente vai mandando essas marcas ao longo da nossa vida dependendo do estilo de vida que
a gente tiver tá duas primeiras observações a esse respeito foram feitas no organismo chamada de daphnia é esse microcrustáceo que tá aqui e quando exposta a predadores elas desenvolvem os espinhos defensivos que perduram por várias gerações ou seja se eu pegar os ovinhos dessa da fininha e colocar num aquário separado esse e esses constato seus filhos dessa mãe resposta predadores ela vai nascer já com os espinhos ou seja ela herda a experiência da mãe frente ao predador mesmo que ela nunca tenha visto o predador por isso que a gente fala aqui a epigenética é importante
para adaptar aquele indivíduo no meio ambiente porque se o meio ambiente é perigoso é uma forma da mãe da filha prevenir seus filhos que aquele ambiente adverso é um ambiente ruim perigoso para ele tá e a gente sempre pergunta mas isso acontece com humanos também acontece também então a experiência né do inverno da fome da segunda guerra mundial na holanda em 1944 a1945 foi uma experiência drástica que mostrou que principalmente as gestantes uma das mulheres que estavam grávidas elas tiveram filhos com altas taxas de esquizofrenia e isso aconteceu porque essas mulheres tiveram fome gestacional então
ao invés dela se alimentarem com sei lá 2300 calorias de alimentos ela se alimentarão 800 calorias aproximadamente 800 a mil estão muito aquém daquela necessidade pelas tinha e o que se observou é que essas crianças nascidas do inverno da fome eles tiveram também efeitos epigenéticos no cérebro mais tarde isso foi isso eles desenvolveram isofremia e alterou alterou também o desenvolvimento cerebral dele e isso decorrente daquele expresso gestacional e é três artigos bem interessantes mostraram também ao longo da história que a experiência de pessoas que sobreviveram ao holocausto elas tiveram filhos desse sobrevivência né que nasceram
depois da guerra que nunca viveram um campo de concentração mas que tiveram marcas epi genéticas no receptor do cortisol na região reguladora do receptor do cortisol então só para explicar o que que é isso é o cortisol é o hormônio do stress né que regula express é e essas pessoas que tiveram essas experiências estressantes na segunda guerra mundial lá nos campos de concentração tiveram filhos com marcas químicas no receptor do cortisol ou seja a experiência dos pais passou para os filhos e eles tiveram essas marcas químicas no nível do cérebro tá então quer dizer que
ficou alterado o receptor do cortisol então todos tema de estreia deles ficou alterado também outros dois artigos aqui as três artigos são de 2014 né hum eh com sobreviventes de genocídios esse do meio e o último com o genocídio dos use na guerra de ruanda também tiveram todos eles tiveram alteração a epigenética ligada a desregulação do stress stress pós-traumático do efeito dos pais transmitiram para os filhos todos os três artigos mas foi explicar mais ou menos o que que é isso vocês imagine o que foi o stress de guerra vivido pelo pessoal de ruanda uma
coisa assim pavoroso onde grande parte da população sofreu todo tipo de violência todas as mulheres independente da idade praticamente todas elas sofreram violência sexual física crianças toda ordem foi essa violência então as pessoas tiveram que abandonar suas casas com aquilo que tinha em mãos e tentar uma nova vida nos países de vizinhos ou nos campos de refugiados e essas crianças que nasceram nos campos de refugiados né e depois foram adotadas por famílias e depois era um européias e tal carregar é a marca do stress vivido mesmo sem nunca ter experimentado o stress da guerra vivido
pelos pais então é interessante a gente ver que a experiência foi do pai experiência foi da mãe mas eles carregavam assim como a o crustáceo zinho lá da filha quem foi exposto ao predador foi a dafne é mas os filhotes já nasceram com espinhos defensivos é os filhos nesses pais também já nasciam com uma desregulação no sistema de estresse deles eu não vou explicar o que que é isso né tem um pouco de genética aqui mas eu vou explicar de maneira bem simples é como se esse risquinho aqui fosse o dna do receptor do cortisol
essa região aqui a região reguladora tá que regula é a expressão desse gene desse dna tá bom e ir aumentando um pouquinho isso a gente vê as letrinhas do dn aqui tá todo lugar onde está numerado é lugar sujeito a uma marca química tá então a criando um pouquinho mais esse dna eu todas as letrinhas o dna então gente vê né a ctc cê tá vendo aqui né e aí dessa região e vermelho especificamente é uma região sujeita essas marcas é que quando a pessoa tem um determinado stress dela dependendo do tipo de expresso que
ela tiver essa marca colocada aqui em amarelinho para mostrar para vocês ela é colocada especificamente em cima do dna e dá uma marca epigenética não sei explicar melhor o que é isso por exemplo se a pessoa tem uma marca química na posição 36 e aí e vermelhinho dá para dá para enxergar ela é mais sujeita a depressão se ela tem na posição 47 ela pode ser mais exposta a ideação suicida por exemplo se ela foi relacionada com fome gestacional na posição 35 é assim mais ou menos assim né para a gente entender como você complexo
não dependendo do tipo de trauma que a pessoa viveu ela vai ter uma marca a química diferente numa posição diferente do dna e isso vai alterar todo o sistema de regulação de stress dela e são em solteira por exemplo a posição da proteína reguladora para poder fazer a esse gênero está expresso então é bonito a gente ver como é que essa biologia do estresse funciona porque cada marca é relacionada a um tipo de stress então tem gente por exemplo que tem a síndrome da fadiga crônica relacionada é a uma marca química específica no receptor do
cortisol no dna oi gente que têm depressão tem uma marca química específica que está relacionada nele stress pós-traumático como esses estresses dia de guerra abandono na infância fome pré-natal suicídio e eventos adversos eu tudo isso fica marcado e sacada em regiões diferentes então o que que vai depender essa marcação vai depender se o fato é um fato marcante muito marcante com aquela pessoa então vai depender da residência dela se ela aceita melhor aquele aquele fato ou menos e tem gente que é mais resiliente tem gente que é menos idades específicas por exemplo estreia gestacional marca
muito na primeira infância marca muito na velhice marca negros ea continuidade da experiência então quantas vezes a pessoa passou por aquela situação e por exemplo crianças que sofreram abuso abuso sexual mesmo faz diferença a quantidade de vezes que aquele abuso ocorreu por isso que aqueles abusos que acontecem dentro das famílias são muito graves porque a musa pelo próprio pai ou pelo padrasto né é que tem repetição acontece lá tantas vezes por semana durante anos esse tipo de fato é um tipo de fato que fica muito marcado na história de vida daquela daquela criança e vai
marcar o dna e pode passar até para as futuras gerações e é nosso vemos o nosso estudo né nós estudamos acho que 380 pessoas eu acho estudamos o dna dessas pessoas trazer qualquer o peso por exemplo é de ser mulher na manifestação da depressão e nós vemos que só o fato a pessoa nascer mulher já tem mais probabilidade da pessoa de manifestar depressão se a pessoa é fumante também tem um peso grande a autopercepção do stress como ela sente mesmo estressada se ela tem atividade de lazer é importante também a pessoa que tem menos atividades
de lazer tem mais chance de ter depressão e se ela tem ideação suicida e na análise do dna se ela tem metilação em duas posições na posição 40 e na posição 46 tá na posição 40 e 46 vou voltar para mostrar onde que é olha aqui no vermelhinho onde tem aqui embaixo dá para ver melhor quarenta e na posição 46 aqui embaixo dá para ver bem posição 46 é onde a marca química se colocou tá vão estudar maior risco da pessoa ter depressão todas essas marcas nessas posições além do fato da pessoa ser mulher é
incrível a questão feminina né e o meu amigo gustavo turecki ele mora lá no canadá e ele estuda aí ele genética do suicídio então as pessoas que cometem suicídio ele vai lá tira um pedacinho do cérebro na região do hipotálamo e aí ele vai para o laboratório estudo e ver se tem marcas químicas em determinadas regiões ele viu que existe marca química relacionada com esse vídeo então é importante a gente conhecer isso né porque qual é o stress que deixa marcas e qual é o estresse que não deixa marcas então para a gente estudar um
pouquinho mais isso né espero que todo mundo esteja entendendo o stress ele pode ser de duas formas se ele pode ser agudo pois é um stress que eu tenho porque eu faço uma entrevista de emprego daqui meia hora eu fico estressado meu coração bate esse stress ele é normal ah e tem também o estresse crônico é um stress que acontece o tempo todo que a pessoa tem tanto stress por vários motivos ou por carências emocionais então escreve não se resolve relacionamentos em dentro de casa que são problemáticos problemas crônicos com dinheiro com esses tese onde
estás continuar eu só tá sempre aflita porque tá carente porquê se sente abandonado esse tipo de estresse ou stress grave porque o stress agudo ele é uma coisa fisiológica ele serve para nos proteger é um momento de stress a pessoa manda uma mensagem aqui para esse amarelinho aqui que tá no meio do cérebro para região do hipotálamo te mando uma mensagem capítulo etária que manda uma mensagem aqui em cima de alguém para suprarrenal ou adrenal para produzir cortizol isso é normal é um partisol se liga e lá no receptor do cortisol pessoal se der para
vocês fecharem o microfone eu agradeço tem gente que o microfone aberto aí atrapalha transmissão tá mas tem um cortisol ele se liga lá no receptor do cortisol e reproduzido por aquele gene né que eu mostrei que tem aquelas letrinhas que ficou com aquelas marcas e aí fala assim agora regula agora para de produzir cortisol e o seu estresse fisiológico tudo certinho né esse estresse fisiológico e lenido a inflamação crônica ou seja se nós estaremos mais inflamados ou menos inflamados então esse stress fisiológico natural do corpo ele é anti-inflamatório e quanto que o estresse crônico que
aquele estresse ruim que a gente tem o tempo todo ele ativa inflamação e ativando a inflamação e o aumento meu risco de ter câncer diminui um a minha imunidade aumenta o risco de doenças de doenças autoimunes aumenta obesidade e altera o meu ciclo circadiano o que que é o ciclo circadiano é o meu ciclo de dia e noite ou seja a noite eu tenho sono de dia eu consigo trabalhar pessoa que tem alteração disso fica o dia inteiro com sonolência e chega a noite não consegue dormir bem tá porque tem stress chrome muita gente tem
é o que que acontece no estresse fisiológico o cortisol é o hormônio do stress entra dentro da célula oi me liga no dna e faz a expressão da genética normal para produzir as proteínas são importantes do nosso corpo e situação fisiológica em situação normal um gibi ao mesmo tempo um fator chamado nf-kappa-b que é pró-inflamatório então inibe a inflamação isso na fisiologia normal quando eu tenho estresse crônico esse amarelinho aqui eu nf-kappa-b ele fica liberado para produzir inflamação então nós ficamos inflamados ea inflamação para relacionada com o tipo de doença inclusive as doenças psiquiátricas em
é bom e qual é a solução para isso a solução para isso é a gente aumentar o nosso espaço de afetividade nosso espaço amoroso tem mais amor a gente inibe a nossa inflamação tendo mais amor a gente regula o nosso receptor do cortisol tendo mais amor tu é gente eu vou pedir para quem tá com microfone aberto por favor vamos lá é patipati por favor desliga isso obrigada a melhorou muito obrigada viu querida vamos lá quem puder desligar o vídeo também é bom porque aí diminui o peso aqui então vou explicar como é que funciona
esse negócio da fertilidade mesmo né então o que que eles perceberam que os ratinhos que eram lambidos da quando é é né quando eles eram lambidos ele se tornavam ratinhos felizes na idade adulta quando eles eram abandonados da infância ele se tornavam ratos agressivo então quer dizer o que fazia a diferença em ter uma vida social normal do rato ou uma vida estranha agressiva do rato era um fato deve ter recebido carinho na infância então a mãe ela tem um comportamento tem um comportamento de lamber ativamente os seus filhotes quando ela lambe ativamente os filhotes
esse é o receptor do cortisol lá no cérebro ele funciona normalmente tá ligado e esse rato tem uma regulação de estresse normal e mais quando o rato não é lambido e ele se torna o rato agressivo se a gente for olhar lá no receptor do cortisol tem várias marcas químicas e são essas bolinhas vermelhas impedem a ligação das proteínas reguladoras do stress e aí esse rato se torna um rato agressivo e a gente vem isso na prática crianças que sofreram abuso crianças que sofreram agressões essas crianças também tem esses comportamentos e na escola a gente
vê isso são aquelas crianças que mordem o colega que brigam então sempre nervosas e que também não aceitam a criatividade e mais interessante do que isso é que esses ratos que sofreram agressão eles vão perpetuar esse comportamento de não lamber os filhotes também dizer na próxima geração esses filhotes destes atos não serão lambidos e eles sempre vão produzir e agressivos tá já perceberam também isso já com gente que o cuidado da mãe ele está relacionada com a expressão da ocitocina na verdade do gênio que recebe a ocitocina da proteína que recebe ao expor-se a ocitocina
é a substância do amor a expressão do amor vou dar um exemplo para vocês quando a mãe olha o bebê cheiro bebê meu filho dela que acabou de nascer imediatamente ela produz ocitocina o que é como se fosse a expressão do amor e aí o leite desce né é bonito esse essa coisa toda né então o cuidado da mãe com os seus filhos ela altera é a ocitocina e também influencia no cuidado materno da cria né do filho e no linear de stress dele ou seja na idade adulta ele vai ser mais estressado ou menos
estressado dependendo como é que foi o cuidado da sua mãe e isso é importante para o desenvolvimento do cérebro daquela criança então na idade adulta ele vai ele vai ter um desenvolvimento neural é normal ou anormal dependendo de como ele foi tratado pela mãe dele e isso vai passar de uma geração para outra então o desenvolvimento do cérebro normal depende dessa interação positiva entre a mãe eo bebê se a mãe teve uma interação boa com seu filho o desenvolvimento cerebral desse bebê vai ser normal isso vai ficar para toda vida da pessoa pedir a possibilidade
dela ser feliz ou não depende muito disso por isso que a gente tem que ter programa social que beber suporte a essas mães e olha quantas mães o brasil por exemplo são abandonadas quantas mães criam seus filhos sozinhas no brasil são inúmeras então olha como é importante a gente dá suporte ter avó que vem cuidar a família que das forte mas às vezes por exemplo uma jovem que tá grávida tem era coisa que acontece ela é abandonada e ele é abandonada pelo namorado depois o pai manda para fora de casa e ela fica no mundo
ela tem que sobreviver imagina como será o desenvolvimento cerebral dessa criança e ela vai ter menos titãs ele será mais tarde um problema social o problema para toda a sociedade o bom é é só apagar aquilo o barulhinho então essa interação da mãe com bebê ela é feita através de vários sinais químicos e cheiros de comportamentos de barulhinhos que o bebê faz ou da voz da mãe o da inclinação da voz da mãe respostas que acontecem uma conversa que entre a mãe eo bebê mamãe dá o beijinho ah mãe respira profundamente ela faz carinho ela
deixa o bebê confortável e quando isso não acontece o desenvolvimento cerebral do bebê não é normal se alguém por exemplo deixe a criança chorando no berço deixa suja ou deixa com fome ela não terá desenvolvimento cerebral normal afetivo normal e psicossocial normal mas se ela tiver essa interação com seu filho tudo isso será normal né isso passa a gerações então acredita-se que seja assim é a genética da mãe as experiências dos antepassados daquela mãe os hormônios aquela pessoa eu contexto presente modifica a neuroquímica da mãe a neuroanatomia como é que é o cérebro daquela mãe
e também o comportamento isso vai fazer com que o bebê ele nasce com a sua neuroquímica a sua neuroanatomia seu comportamento mas isso também pode ser modificado com as experiências do útero com aquele beber viveu com os hormônios que ele foi expulso e o presente aquilo que ele é esposo então ele vai ser né um bebê que vai ter sua noiva tá anatomia sua neuroclínica o seu comportamento e quando ele for me passa aquela criança quando ele for adulto ele vai se tornar como a sua mãe então por isso que é importante não é só
genética mas também as experiências vividas e como são importantes aquelas experiências porque isso é o que vai dar é na próxima geração aquele comportamento normal daquela família net vai passando de uma mãe para outra bom então estresse o início da vida particularmente ele é muito complicado tá ele é muito ruim porque porque a conectividade lá dentro do cérebro ela fica diminuída é a conectividade entre a amígdala eo córtex que a região da testa né aqui do do cérebro aqui na frente né o córtex pré-frontal que a região do bom senso da pessoa ela fica diminuída
conexão aquela conversa entre a amígdala eo córtex ou seja aquela conversa lá dentro dela ela fica alterada quando existe a história de stress principalmente stress no início da vida e quem é o dunha essa conversa normal é ocitocina que é o amor é expressão do amor é a substância responsável pela manifestação do amor por isso que é tão importante o amor principalmente o início da vida e isso é uma coisa assim que é tão simples né a toalha quantas pessoas já falaram que o amor é importante né inclusive jesus falou que o amor era tão
importante olha que coisa maravilhosa que aí a gente pensar que mesmo que faltem as coisas que a gente não possa dar tudo nos nossos filhos e os nossos netos mas se eles tiverem amor isso vai fazer grande diferença no desenvolvimento social cerebral e vai dar mais chance daquela pessoa ser mais feliz e passar esse para as próximas gerações e nos estudos salão e o stress pré-natal deve stress e intra-útero e neonatal também assim que a criança nasceu ela altera a programação do cérebro então a pessoa e lá dentro do útero bebezinho que passou e por
alterações promovidas pelo stress materno ela vai ter alterações de marcas químicas lá no cérebro em risco elevado de doença mental na idade adulta e se você for olhar a placenta dele ele vai ter alterações epigenéticas na placenta também por isso que a gente não precisa estudar o cérebro da criança mas a gente pode estudar placenta e a gente sabe que lá no cérebro tá alterado e além disso outras alterações vão acontecer como baixo peso é pode dar pré-eclâmpsia é problemas no nascimento problemas do parto baixo monte de problema mas na idade adulta vai dar maior
risco de doença mental e o que que eles fizeram eles fizeram estudos com modelos animais ou seja pegaram ratos ratas trees in submeteram essas ratinhos ao stress gestacional ou seja elas estavam grávidas né trens e foram submetidas ao estresse e a gente aqueles verão e os ratinhos nascidos eles tiveram mais um tipo de comportamento parecido com esquizofrenia tiveram mais dificuldade de aprendizagem tiveram comportamento social alterado e uma coisa que a gente tem visto ruim que a hiperatividade famoso tbh a gente tem visto nesse com as crianças crianças com tdh transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade e além disso eles estudaram alterações moleculares dessas marcas químicas esse genéticas lá no córtex pré-frontal ou seja a região do bom senso discernimento passa um fácil do rato né mas lembrando que na espécie humana que nos dá o bom senso as boas escolhas vem num bom funcionamento do quarto que se para são paulo e eles acharam um monte de marca a química no córtex desses ratinhos tiveram também a alteração da maturação desse cortes até no número de giros lá do cérebro e alterações no eixo que é hipotálamo-pituitária-adrenal aquele do hpa que produza o cortisol
e também alteração na neuroadaptação do cérebro que é a plasticidade cerebral ou seja a gente vai modificando o nosso cérebro quanto mais eu estudo mas ele se desenvolve e prendo coisas então essas esses ratinhos tiveram alteração na plasticidade cerebral ou seja menor neuroadaptação aprende a menos adaptava menos então esse é bem ruim ah é então para gente ver como é importante a gente reduzir o stress né então porque eu falei aqui até agora foi de stress e eu quero mostrar o os programas e usaram redução de stress para melhorar um desfecho então tem um hospital
que hospital da universidade de massachusetts nos estados unidos em jesus reduzir o stress das pessoas através de meditação ao meditação não religiosa chamada de atenção plena ou mais de folhas eles usaram esse tipo de meditação e eles aplicaram dentro programa deles várias coisas um é escuta acolhedora e empática ou seja atenção ao ouvir a promoção da consciência do momento presente que é viveram hoje o aqui agora aceitação da condição atual da pessoa sem nenhum julgamento lembrando que eles estavam trabalhando com os doentes terminais com pessoas que estavam e não tinham mais esperança de cura daquelas
doenças inclusive câncer e eles fizeram práticas de meditação e exercícios respiratórios e eu isso é foi interessante e eles perceberam um bom desfecho que dizer essas pessoas elas tiveram um desfecho bom viveram melhor e tem um artigo publicado que fala que existe uma correlação direta entre o uso de algumas práticas de redução de stress e alteração epigenética então quais as práticas que eles usavam e olha só aromaterapia acupuntura tai-chi-chuan é ter atendido de energéticas e olga até massagem meditação quiropraxia até hipnose usaram também suplementações vitamínica as chagas herbalista várias coisas eles usaram e viram rio
houve diminuição da inflamação crônica houve diminuição do stress e o ovo diminuição da inflamação crônica e o marcador que eles usaram para dente lamação crônica foi esse nf-kappa-b se alguém tiver lembrado disso ele é ficar com abrir a gente viu que ele ele se liga no ele o cortisol fisiológico se liga nele e me de inflamação quando a estresse fisiológico quando eu estresse agudo é desculpa crônico aí não aí da inflamação inflamação aumenta o risco de todas as doenças e podem imaginar a vida de vocês tá então eles perceberam que usando essas práticas de redução
de stress eu modifico no âmbito fisiológico é psicológico devido se sente melhor no âmbito é fisiológico onde ele altera bioquímica reduzindo o cortisol reduzindo a inflamação depois ele modifica no nível celular e bioquímico e até finalmente se o comportamento é mantido esse importante no nível epigenético depois que mudou o nível genético e isso é mantido e aí a pessoa se torna aquilo ou seja lá se torna menos estressada ela precisa de um tempo para que isso aconteça e precisa manter o comportamento toda adianta fazer meditação um dia ela tem que fazer meditar tem que ser
aqui e ela tem que se tornar menos estressada tá acabando já em gente depois a gente vai para um bate-papo bom para vocês terem uma ideia de como essas práticas são interessantes existem chás e são prescritos na medicina tradicional chinesa e eles testaram nesse artigo 3294 compostos e viram que 36 por cento destes compostos eles agem no nível genético ou seja alterando essas marcas químicas e z que eles modificam a gente fala assim não eu quero tomar um remédio lá de farmácia né mas a gente não imagina e esse esse essa prática de uso desse
chás lá na china por exemplo ele é usada dois ninhos 100 anos e é baseado e acertos e erros ao longo de muito muito tempo enquanto que quando a gente toma uma droga de farmácia ela tem uma um alvo único e ela tem mais risco de efeitos colaterais tá então não tô falando mal da droga de farmácia mas tô dizendo que acho que esse famoso chazinho da vovó é uma coisa que funciona nesse a ciência que tá dizendo tá ah então vou falar um pouquinho mais sobre mim editar né que é você tá em atenção
plena não precisa ser essa meditação uma gente imagina que seja né é só de você estar presente no aqui no agora e não está no futuro pensando no que vai fazer depois já é uma coisa que já altera o dna então tela epigenética e olha só 12 23 mil genes que nós temos no nosso genoma aproximadamente que ninguém sabe o número exato new e de 1.023 meio bastante em gente são alterados com a prática de meditação o som de você fazer meditação outra coisa é o fato de você fazer meditação ou seja de você está
no aqui no agora no momento presente você também influencia o tamanho da pontinha dos seus cromossomos chamadas de quilômetros e sem ligado ao envelhecimento celular quando você medita você envelhece menos é como se você tivesse uma idade molecular na idade celular menor que beber de fazer plástica passa meditação né além disso a prática da meditação também diminuição qualquer doença relacionada com o estilo de vida e quais são elas hipertensão diabetes obesidade e câncer tá só de você diminuir a obesidade já diminui cinquenta por cento das suas das suas comorbidades né ó e além disso você
é melhor os estados positivos da mente tá então tem aqui uma revisão de 2019 que fala de epigenética e de meditação é bem bonita e ela fala várias coisas depois que alguém quiser ler mas esses artigos são artigos muito bonitos falta de você fazer meditação já muda a noite ah e tem práticas corporais como famoso tikun leva do tikkun tai chi chuan essas práticas corporais né que são práticas meditativas porque são exercícios ultra lentos ele é tão difícil de fazer yoga também é tão difícil de você conseguir fazer o exercício você tem que estar com
atenção toda uma maneira de vir a mão a maneira de fazer com o braço se você realmente você tem que estar ali naquele lugar se você fizer essas práticas todo dia você tem uma ação anti-inflamatória e você altera a expressão de genes também tá bom então um dos genes alterados é um gene que faz novos vasos então se você por exemplo tiver o parto do miocárdio né e você quiser essas práticas você faz vascularização novamente por mais facilidade tá essas coisas de tudo complicada que vocês não precisam saber mas estou explicando mais ou menos e
isso altera muito na vida da gente então em suma né pensar bem faz bem pensar bem ter bons pensamentos você tem menos estressado você é altera a sua plasticidade o neuroadaptação né que o cérebro funciona diferente e quem realiza suas atividades como meditação e yoga práticas corporais ele reage menos ou seja ele tem um espaço interno melhor para ele poder tomar decisões ele não é real bom então ele tá muito mais adaptado é o corpo dele né tá melhor então é o olhar é como nós olhamos o mundo né esse primeiro soldadinho aqui está assim
né caramba é grande a beça não tem como conhecer o primeiro tá morrendo de medo a carinha dele e o segundo caramba é grande aberta não tem como errar olha o tamanho do dragão que aqui na frente dele alto ver só pezinho dele aqui com a unha então é isso frente aos problemas da vida dependendo de como nós reagimos de como que a gente tiver a gente vai estar mais ou menos estressado ea expressão dos nossos genes vai modificar em frente aí essa pandemia tudo que nós estamos vivendo hoje né coronavírus e a gente pode
escolher né e que eu vou fazer então posso fazer atividade física todo dia tem metas tem uma rotina eu posso isso é cuidar da saúde isso vai aumentar minha imunidade vai melhorar a minha vida tá e para afinar finalizar os artigos falam que os indivíduos e fazem essas práticas e aqui ele traz o tai chi chuan e o tikun e ela é ele está mais relaxado e ele tem uma assinatura molecular e o que que é isso se eu tirar o sangue de uma pessoa e levar para o laboratório para analisar uma que é estressado
em uma que não é estressada eu consigo identificar essas pessoas que elas são diferentes o ok então é isso eu vou mandar aqui a para a gente poder fazer perguntas tá eu vou e aí
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