[Música] olá essa nossa aula sobre ciclo ventilatório não iremos discutir a inspiração a inspiração os principais volumes respiratórios suas relações com a saúde com a doença e claro que o exercício e com desempenho vamos a ela para iniciarmos a falar sobre os volumes respiratórios precisamos entender o ciclo de inspiração e expiração na inspiração temos a elevação das costelas produzidas pela contração dos intercostais externos e o rebaixamento do diafragma gerando então a sua retificação nesse caso temos o aumento do diâmetro longitudinal ântero posterior e transverso de tórax aumentando então o espaço aumentando o volume torácico nesse
caso temos a diminuição da pressão ao violar o que por sua vez gera um desequilíbrio entre pressão ao vê-la e pressão atmosférica permitindo então a entrada de ar na fase seguinte a fase exploratória temos ao rebaixamento das costelas ea elevação do diafragma normalmente essa cena ocorre de forma passiva ou seja simplesmente pelo relaxamento dos interpostas externos e do próprio diafragma nem condições de inspiração forçada temos aí sim a contração dos intercostais internos forçando o rebaixamento das costelas e também a contração do reto abdominal que empurra as vísceras para dentro da cavidade abdominal empurrando por sua
vez já fragma pra cima isso produz uma diminuição mais potente mais veloz do espaço da caixa torácica aumentando então a pressão ou violar gerando desequilíbrio a favor desta pressão contra a pressão atmosférica garantindo então a saída do ar se formos olhar a posição das costelas veremos essa condição inspiração seguida da expiração notem que na inspiração existe um aumento anterior posterior do tórax e na expiração o contrário uma diminuição desse diâmetro pois bem para que possamos medir os volumes respiratórios precisamos de um espirômetro o espirômetro mais tradicional é o espírito de bell formada por um sistema
de duas campanhas ou as metálicas essa primeira campanha menor ela está invertida sobre uma campanha maior como sistema de isolamento por água dentro dessa campanha nós temos ar e dentro desse sistema está conectado uma tubulação que se conecta via um bocal vi um tubo e vi um bocal ao voluntário ao paciente que será testado a cada inspiração ele retira à tarde dentro da campanha ano forçando dessa forma a baixar na inspiração ao contrário ele injeta ar para dentro do sistema forçando a campanha não subir quando essa campanha lula sobe no caso de uma inspiração e
sistema produz a descida dessa caneta em escritura gerando então no papel de registro uma descida no caso contrário no caso da inspiração essa caneta sobe então nós temos em inspiração e expiração inspiração e expiração e assim sucessivamente quando analisamos a outros sistemas cenário sistemas mais modernos ver os sistemas como esses temas com a o sistema de captação de gases aqui na realidade uma ventoinha aonde eu vou respirar conectado a um computador e sem um sistema bem mais moderno do que o gasômetro de bell espirometria bell e sistema avançou tanto que temos hoje até mesmo aplicativos
de celular também conectados a esse local mas aplicativos de celular que com um registo tão bom quanto os antigos pilotos de bell pois bem quando olhamos os diferentes volumes respiratórios tempos o volume de a corrente volume de reserva inspiratório o volume de reserva expiratório o volume de ar residual a capacidade vital que nada mais é do que o somatório do volume de a corrente o valor de reserva inspiratório volume reserva expiratório a capacidade pulmonar total que é igual a capacidade vital mais o volume já residual e finalmente o volume inspiratório forçado em um segundo quando
analisamos as curvas ventilatória o que encontramos é isso aqui vejam aqui a variação de volume a cada movimento durante o nosso movimento respiratório normal temos essa variação inspiração e expiração inspiração e expiração notem que tem um espaço para inspiração acima desse volume de ar corrente que a gente chama de volume de reserva inspiratório quando voltamos ao ciclo normal posso também fazer uma inspiração adicional aqui esse é o volume de reserva e respiratório eu posso também fazer uma inspiração máxima seguida de uma inspiração máxima e nesse caso eu terei a capacidade vital então recapitulando que eu
tenho aqui é o volume de água corrente aqui o volume de reserva inspirado tório então essa diferença aqui nesse caso o volume de reserva expiratório aqui no somatório de todo esse movimento eu tenho a capacidade vital pois bem esses são os principais volumes respiratórios mas mesmo após uma inspiração máxima ainda existe a no sistema respiratório e nesse caso nós chamamos isso de volume de ar residual esse volume é residual e pode ser dividida em dois grandes espaços mortos o espaço morto anatômico e um espaço morto fisiológico o espaço moto anatômico é aquela parte do sistema
respiratório aonde não existe troca de gases com os capilares com o sangue ou seja fundamentalmente traqueia brônquios e bronquíolos já o espaço muito fisiológico é aquela área do sistema respiratório onde ainda a troca de gases no caso fundamentalmente usar véus então nesse caso mesmo após uma inspiração máxima eu ainda mantém o ar neste espaço mo anatômico e nesse espaço morto fisiológico compondo aquilo que chama de volume de ar residual o somatório do volume de resíduo ao com a capacidade vital compõem a chamada capacidade pulmonar total pois bem é uma questão que é relativamente antiga é
a discussão acerca da relação entre a capacidade vital ou seja a máxima capacidade de troca de gás com o meio com a atmosfera por um único movimento ou seja uma inspiração máxima seguida de uma respiração máximo e o desempenho aeróbio medido pelo consumo máximo de oxigênio como é que nós poderemos estudar isso simples fazendo um estudo de correlação entre a capacidade vital e consumo máximo de oxigênio nesse caso o colega coletaremos esses dois dados capacidade vital e o consumo máximo de oxigênio de um grupo de voluntários e faremos então um estudo de correlação que resultados
espera nesse caso este resultado nota se de forma clara que quanto maior é a capacidade vital maior o consumo máximo de oxigênio uma correlação bastante elevada nesse caso nós poderíamos imaginar que se treinássemos a capacidade vital pudéssemos aumentar o consumo máximo de oxigênio no entanto isso é um erro e porquê porque este consumo máximo de oxigênio está sendo medido em litros por minuto ou seja uma unidade absoluta uma unidade que é barbaramente afetada pela massa corporal assim como a capacidade vital também a capacidade vital ela depende do tamanho de um indivíduo que por sua vez
se relaciona com a massa corporal então estou mostrando pra vocês que aqui eu tenho uma relação de duas variáveis que dependem do tamanho do indivíduo bom mas como eu posso então am evitar esse problema essa relação aqui com a massa corporal simples expressando consumo máximo de oxigênio não litros por minuto mas em mililitros por quilograma por minuto ou seja relativizando o consumo máximo de oxigênio nesse caso o que é que se encontra nessa relação simples nenhuma relação quando se usa a determinação do consumo máximo de oxigênio em mililitros por quilo minuto ela relação se perde
completamente com a capacidade vital que conclusão o tempo que podemos tirar disso que efetivamente não há relação entre o tamanho de caixa torácica e desempenho europe apesar de o treinamento é afetar levemente a capacidade vital isso não é um efeito de desempenho na realidade o treinamento faz com que a força muscular tanto inspiratória quanto respiratória aumente e nesse caso nós possamos tanto expandir quanto comprimir a caixa torácica um pouco mais elevando a capacidade vital no entanto isso não tem relação com o desempenho um exemplo típico é quando comparamos as caixas toráxicas de um atleta decorrida
de fun fun disto um maratonista como por exemplo um atleta de halterofilismo ou um grande levantador de perder de peso o que temos temos indivíduos com caixa toráxica muito diferente e no entanto não há qualquer discussão sobre quem tem melhor desempenho a europa o maratonista que é justamente aquele que vai apresentar menor caixa toráxica e também portanto a menor capacidade total no entanto não há definitivamente relação entre a capacidade vital e desempenho é bem quando analisamos os testes biométricos temos esse tipo de curva aqui ora numa resposta normal temos essa curva o que vemos aqui
uma um deslocamento de volume de ar ao longo do tempo e se essa inspiração mas pura inspiração inclusive estimulada na então inspiração máxima nota se que se atinja um valor máximo aqui de volume deslocado durante um certo tempo se tenha sido uma coisa de dois no máximo três segundos pois bem o que ocorre com o indivíduo com asma isso que vejam que a velocidade de saída de ar é muito menor mas ele consegue atingir o mesmo volume total deslocado e finalmente o paciente o de pior se tem esse comportamento ele tem um comportamento parecido com
as matiko porém atingindo o valor máximo de expulsão de ar abaixo do normal notem que aqui nós temos a capacidade vital desses indivíduos bom e se eu resolver traçar aqui no eixo de tempo o que eu encontro aqui eu tenho um segundo no indivíduo normal esse é o chamado volume inspiratório forçado em um segundo o fã notem que o ver fumo em relação à capacidade vital ele é levemente menor ram eua em questões normalidade essa diferença que ela deve se dar no máximo de 70% ou seja um indivíduo normal deve expulsar em um segundo no
mínimo 70% da capacidade vital quando falamos de um indivíduo com asma o que ocorre isso aqui notem que o v fundo asmático é muito menor do que o refúgio o indivíduo normal justamente porque por causa da maior resistência que as vias aéreas oferece gerando então uma lente ficação da expulsão de ar o paciente com de piaus e da mesma forma ele tem além de uma capacidade vital mais baixa ele também tem um ver fumo mais baixo certo então nota em que o paciente com bebel se ele tem sim uma doença obstrutiva mas também tem uma
doença a lei restritiva com a consequente diminuição aqui de capacidade vital hora mas como é que essas coisas se configuram anatômica e histológica mente do normal nós temos aqui os sacos aéreas dos alvéolos com espaço normal e aqui havia era normal no indivíduo com asma o que nós temos nós temos um bronco espasmo uma constrição dessa via aérea isso ocorre pela ação de agentes alergênicos que ativo mastócitos dessa região que acaba por liberar histamina produzindo então a contração da musculatura lisa secreção aumentada de louco e consequentemente um estreitamento de via o que aumenta a resistência
aumentar a demanda de força da musculatura respiratória faz com que o ar saia do sistema aéreo se bilan e diminua conseqüentemente o perfume os principais agentes alergênicos são ar frio ar seco pólen fumaça a cruz fuligem mofo solventes tintas e perfumes pelos animais medicamentos e alimentos cada um de nós apresenta diferentes sensibilidades a esses agentes a alergênicos o problema é que o paciente asmático apresenta uma hiper reatividade a vários desses agentes desencadeando então quadro de bronco espasmo extremamente é intenso o que produzem então uma resistência de via aérea o meia bastante aumentada e uma redução
muito significativa do golfo notem o que acontece inclusive durante o exercício durante o exercício é perfeitamente possível que haja uma diminuição significativa da relação ver fumo capacidade vital isso ocorre porque durante exercício temos um aumento do fluxo aéreo um aumento portanto da entrada de agentes alergênicos no sistema respiratório e desencadear desencadeando então um bronco espasmo induzido por exercício frequentemente chamado de bebê e eo a e b e é bronco espasmo induzido por exercício a yelena é a asma induzida por exercício isso é bastante comum em condições de exercício e especialmente em crianças e especialmente em
dias onde nós temos uma diminuição da temperatura ou seja o dia mais frio já que o ar frio é um dos principais agentes alergênicos indutores de crise asmática bem quando falamos de deus ser falamos essencialmente do que a de uma destruição de certos alveolares com um aumento do espaço aéreo ou seja existe a fusão de alvéolos e aumento do espaço aéreo isso faz com que tenhamos um aprisionamento de ar no sistema respiratório conseqüente temos uma diminuição da capacidade de expulsão de ar diminuindo portanto a capacidade vital isso associado a um bronco espasmo mais crônico do
que na asma mas de qualquer forma uma diminuição importante de luz do sistema brônquico com maior resistência ou seja o de papel se uma doença mista onde nós temos definição de capacidade vital e diminuição do v fun lembremos sempre que a principal causa do de pneus e cerca de 80% dos casos é o tabagismo a destruição de tecido em especial aqui é o violar por conta do tabagismo bem é quando falamos que o treinamento muscular o treinamento respiratório não afeta o desempenho como disse anteriormente discutindo capacidade vital nós temos que lembrar que isso nem sempre
é verdade esse trabalho porque a aac apresentado o trabalho do grupo do professor pergunta lago do seu espírito ribeiro avaliou o treinamento muscular respiratório em pacientes com insuficiência cardíaca na e à fraqueza muscular respiratório colocou foi o background disso se fosse notou que pacientes com insuficiência cardíaca apresentava em sufiya em fraqueza muscular respiratório nesse caso se postulou que talvez o treinamento muscular respiratório pudesse trazer algum benefício para esses pacientes ora existem números é equipamentos para treinamento muscular respiratório que nós temos alguns esse aqui da esquerda possivelmente o mais conhecido basicamente são equipamentos que geram uma
resistência aumentada na fase de inspiração e isso produz uma sobrecarga em especial para diafragma gerando um treinamento de afago matiko hora o que foi feito nesse estudo do grupo do professor da lago do professor chapa do professor jorge pinto ribeiro professor alguns se produziu um treinamento muscular respiratório e um grupo que tinha fraqueza muscular inspiratória insuficiência cardíaca então eles foram randomizados em dois grupos um grupo controle grupo fazia treinamento foi feita uma avaliação inicial com espirometria teste cardiopulmonar e o grupo que fazia treinamento então usava esse equipamento de sobrecarga respiratória durante 12 semanas um protocolo
definido e era então os dois grupos reavaliados ao final do período um grupo fazia o treinamento do grupo não fazer o treinamento o que foi encontrado bem aqui as características iniciais dos grupos nota que não há grandes diferenças na em termos de idade em termos de teologia da insuficiência cardíaca a pressão expiratória você todos os dados aqui são bastante semelhantes quando foi feito o treinamento que se encontra nenhuma variação importante capacidade vital como já era previsto nenhuma variação importante dever fun mas uma avaliação importante o pré-sal toráxica máxima e precisam tornar se humano se uma
por pressão expiratória aumentada no grupo que fez o treinamento o tempo de resistência bastante aumentado no grupo que fez o treinamento então esse resultado são razoavelmente esperado o mais interessante na realidade é este resultado o consumo de pico do grupo que fez o treinamento muscular respiratório aumenta de cerca de 17 para cerca de 21 mil litros quilograma minutos enquanto que o grupo controle não aumenta absolutamente nada alguém poderia dizer hora mas são apenas quatro minutos quilograma minuto de efeito sim apenas quatro mas frente a 17 nós estamos falando de um aumento de cerca de 25
por cento o momento portanto bastante significativo e que melhora de forma muito claro prognóstico desses indivíduos além disso o epoc também melhora bastante notem a curva de excesso de consumo de oxigênio pós-exercício dos dois grupos antes do treinamento e após o treinamento o grupo que fez um treinamento melhora barbaramente a curva de recuperação nos minutos após o teste ou seja efetivamente para este grupo treinamento muscular respiratório é efetivo mas notem que nós não estamos falando de indivíduos normais ou de indivíduos com boa condição física estamos falando de indivíduos que apresentam uma doença respiratória uma doença
respiratória não uma doença cardiovascular e que tem repercussão também respiratória um outro aspecto que é razoavelmente atual é o uso desse tipo de aparato na acção os dilatadores nasais ou os equipa ou as fitas na pra facilitar a entrada de ar no sistema respiratório nas primeiras vezes que eu vi esse tipo de estratégia que nós vemos atletas bastante conhecidos aqui é paula radcliffe recordista mundial da maratona feminino aqui alberto contador campeão do torneio fãs aqui um hábito bastante conhecido o carlos simon aqui o ronaldo nazário então atletas bastante conhecidos usando esse tipo de aparato mas
bem curioso com isso foi a literatura para ver o que existia efetivamente respeito pois bem aqui o ndm 1 é nisso que o externo nem saltar eleitor foi estudado na relação com limiares de lactato san andrea atletas e não atletas como a conclusão que o dilatador nasal não produzir diferença no limiar anaeróbio ou em qualquer nível de lactato durante exercício máximo e mulheres sedentárias e treinadas na ou seja nesta nesta análise não há qualquer efeito do dilatador nasal nesse outro estudo na foram avaliar justamente lotado nós a wind empenho desses 20 quilômetros em ciclismo qual
é o resultado nenhuma diferença sobre freqüência cardíaca sensação subjetiva de esforço nenhuma diferença e dispneia nenhuma diferença então não há nenhum benefício do uso de nota do natal finalmente neste estudo também as fitas de locadoras nasais externos não afeta o desempenho de esteira em indivíduos que o primeiro vestiu esse equipamento não vejam aqui não há nenhuma diferença em conclusão esses aparatos esses jogadores não têm qualquer efeito sobre desempenho finalmente as mensagens finais essa aula só os igualmente notório é baseado nas variações de pressão por monarco geradas pelos movimentos da caixa torácica a espirometria pode foi
oferecer informações importantes sobre diferentes volumes respiratórios e finalmente o treinamento na musculatura respiratória pode ser importante quando há limitações funcionais causadas por doenças indivíduos normais saudáveis e bem treinados não há nenhuma evidência de que esse treinamento possa efetivamente ter benefício bem essa foi a nossa aula sobre ciclo ventilatório a seguir iremos discutir a regulação da ventilação continua acompanhando nosso canal até mais [Música]