E para começar aqui, gente, bom, como eu disse, eu gostaria de agradecer demais a presença de todos, tá? E confesso que eu tô até nervoso. Eu não achei que isso ia acontecer, porque há pouquíssimo tempo eu participei do evento da Finclass e tinham lá cerca de 8.000 pessoas, só que lá você não conseguia ver todo mundo ao mesmo tempo. Era um palco meio circular, então não dava a impressão de que tava tão cheio assim. E eu tô nervoso porque é muita gente, mas eu também me sinto em casa, porque eu sei que vários de vocês
são de casa. Esse seria até um desafio, né? O que que eu vou falar para pessoas que já me ouviram durante 60 horas? O pessoal sabe a piada que eu vou fazer, sabe o que que eu vou responder para certas perguntas. Então, a todos vocês que já fizeram o elogio mais sincero, seja no viver de renda, no ver criprypto, no grupo global, alguns que não são alunos ainda, e para esses eu digo melhore, né? Mas estão aqui no evento porque a gente abriu no final. Poxa, muito obrigado pelo elogio mais sincero, que é o dinheiro,
porque qualquer pessoa pode esbarrar comigo na rua e falar: "Bruno, eu gosto do seu conteúdo". Mas talvez não seja sincero. Ela só quis ser educada, talvez nem goste. Só que quando eu encontro com alguém que fala: "Bruno, eu gosto seu conteúdo. Eu fui no seu evento, eu fiz o viver de renda, eu comprei viver de renda fixa, eu fiz viver de renda no exterior do Fábio, mas eu conheci o Fábio por você, por exemplo. Eu sei que essa pessoa de fato gosta e aprecia do meu trabalho. Eu também vou aproveitar para agradecer a toda a
equipe responsável por esse evento interna do grupo Primo que deu um trabalhão para fazer isso. E eu confesso que foi muito mais trabalho para eles do que para mim. Eu dei uma de Napoleão. Napoleão tinha uma máxima onde ele dizia: "Só me acorde para as más notícias". Eu não fui acordado, então tudo que deu errado, né, e foi resolvido foi pela equipe. Por isso eu quero pedir para eles uma salva de palma. [Aplausos] Eu acho que tem algo que diferencia aquilo que eu fiz do que vários concorrentes meus fizeram, porque muitos educadores financeiros eles acumularam
mais capital através da atividade empreendedora da internet ou eles tinham um negócio que dava muito dinheiro. Foi o caso, por exemplo, do meu sócio, o Thiago. Ele não esconde ninguém, que ele tinha um escritório de assessoria. O escritório começou a valer muito dinheiro e com isso ele atingiu a liberdade financeira. Só que eu fiz as coisas no caminho chato. Isso talvez não seja mérito, porque demorou mais do que poderia ter demorado se eu focasse de cara em empreender. Então o que eu fazia era basicamente pegar o dinheiro que eu ganhava como militar. Aqui temos uma
foto da minha época na Brigada Paraquedista na base de 30% ao mês, mais qualquer renda extra que eu ganhava para investir. E vários de vocês conhecem a história dessa nota de dó, como eu mostrei no vídeo, né? Transformada em nota de 1 milhão de dólares pelos meus dotes artísticos. Traz a nota aí, por favor. Ela tá aqui na minha mão. Obrigado, Daniel. Eu coloquei num quadro, eu olho para ela todo dia no meu escritório até hoje, né? Por mais que a meta já tenha sido batida. Então virou quase aquela moeda número um do tio Patinhas,
né? É o mesmo objetivo. E o que eu fazia era pegar o dinheiro e investir sempre de maneira corriqueira, ainda que o ambiente fosse nada corriqueiro, que é o ambiente normal do mundo dos investimentos. sempre vai existir um motivo pra gente achar que o mundo vai acabar, que a economia vai ruir, que o Brasil dessa vez vai pro buraco. E não faltaram motivos para isso. Inclusive, eu lembro que quando nós tivemos a pandemia e eu vi o gasto público, né, aquele déficit que a gente acompanha no tesouro transparente, indo lá para baixo, eu falei: "Disso
aqui a gente não volta". E voltou. Só que mesmo acreditando que não voltava, eu tava investindo, mudava aquilo que eu iria comprar. E ao fazer isso durante muito tempo, acabei chegando meu objetivo. Isso é replicável para muita gente. A questão é que não é muito sexy, né? E aquela história do Aren Buff do Jeff Bezos. Besos perguntou para ele: "Nossa, o seu método é tão simples, por que que as pessoas não replicam isso?" E ele falou: "É que ninguém quer ficar rico de maneira devagar. Só que aqui eu sei que eu falo com um público
muito seleto de pessoas que entendem que o tempo vai passar de qualquer forma, então é melhor que ele passe enquanto nós investimos. E logicamente vai acontecer com vocês o que aconteceu comigo? Talvez não. Eu sempre falo que eu dei muita sorte na minha vida e dei mesmo muita, mas muita sorte porque eu nasci no Brasil, um país relativamente livre, numa família de classe média que me deu uma educação muito boa. Eu tive um exemplo em termos de educação que para mim é o maior exemplo até hoje, que é o meu pai. Então eu dei sorte
em inúmeros aspectos e tem muita gente que vai nascer lá atrás nessa escala de sorte. Uma mulher que nasce no Afeganistão, ela tem muito menos chance de conseguir fazer algo gigante na vida em termos de patrimônio comparado a um homem americano. Isso é innegável. E inclusive vale a pena falar do papel da sorte. Tem uma capa de um livro de investimentos. Eu não li esse livro, tá? Mas a capa dele é emblemática. Doce o Bazim. Faça fortuna com ações. Ele coloca uma peça de xadrez sobre uma carta. Quem já leu esse livro? Pouca gente leu,
mas a capa é muito boa. Só que se a capa fosse minha, seria o contrário. Não seria a peça de xadrez sobre a carta, seria a carta sobre a peça de xadrez. Por quê? Porque o pessoal compara a vida com o jogo de xadrez, sendo que xadrez é pura habilidade. Não tem sorte no xadrez. A sua sorte é do teu oponente fazer uma besteira. É isso. Agora no final é cartesiano. Por isso que eu joguei com a Malu sem jogos e até eu joguei todos. que eu tenho mais habilidade. Ela sabe disso. Agora, num jogo
de cartas, as coisas mudam, porque ali você tem sorte envolvida. Pensa no pôker. Vários de vocês devem ter jogado o pôker já. No pôker, um jogador ruim pode sair com uma mão boa e dar uma sorte grande. E o jogador bom pode sair com uma mão terrível e ficar algumas rodadas sem vencer. Só que se eles jogarem durante tempo suficiente, o jogador bom tende a ter um bom desempenho e o jogador ruim tende a quebrar. Então, por mais que alguns tenham níveis mais altos de sorte na vida, né, vale aquele ditado que a gente aprendeu
com CECA, filósofo romano, nascido aí há mais de 2000 anos, que dizia que sorte é o que acontece quando a oportunidade encontra alguém preparado. Ou seja, você pode dar a sorte que for para um cara que é ruim, ele não vai conseguir usar a sorte a favor dele. Então, acho que um mérito que eu tive é que sempre que a fortuna sorriu para mim, eu sorri de volta. Sempre. E aqui a gente tem na tela, tá em verde, talvez não dê para ver muito bem essa figura aqui. Ela apareceu antes em destaque, depois entrou a
frase: "Esse aqui é um deus grego chamado Cairoz". Ele era uma das divindades do tempo, só que ele não era um tempo cronológico. Cairoz era o Deus do tempo oportuno. Inclusive, é interessante a origem dele. Ele é filho de Zeus com Tque, que é a deusa da fortuna. Ela é conhecida como fortuna pelos romanos. Então, veja que da fortuna nasce o tempo oportuno. Você pode fazer o caminho contrário também. Ou seja, quem aproveita oportunidades tem mais chances de conseguir o sorriso da fortuna. E quando eu era militar, eu ouvia diversas vezes instrutores meus falando que
oportunidade era um bicho cabeludo na frente e liso atrás. Eu não sei se eles sabiam, mas estavam falando de cairoz, porque ele tem esse peiteado diferente, onde vocês vem uma grande mecha na frente e ele é careca atrás. Ou seja, quando a oportunidade aparece, ou você agarra na frente, ou você deixa passar e já não consegue pegar mais, ela vai embora. E no papel da sorte, das oportunidades que eu tive, eu sou muito grato por algo que deu errado na minha vida. Naquela época eu achei que deu errado, que foi a primeira prova que eu
fiz para entrar no exército. Então, fiz o concurso para me tornar oficial. Nisso eu tinha 17 anos e eu não passei. E por que que eu não passei? Porque eu não me preparei o suficiente. Eu fui um ótimo aluno até a quarta série. Eu estudava com o meu pai em casa. Ele me ensinava, eu ia lá, tirava 10 nas provas todas. Depois que os meus pais separaram, a minha mãe trabalhava, eu ficava em casa e eu vi que se eu tirasse 10 ou cinco, eu passava de ano igual. Aí economizando esforço, eu comecei a tirar
cinco. Eu lembro de prova de matemática que eu tirei oito na primeira da eu pensei, eu posso tirar dois na segunda? Quanto que eu tirei na segunda? Dois. Eu não consigo nem entender como é que eu fiz aquilo. Eu desaprendi a fazer conta, mas eu tirei dois. Então me acostumei só a fazer a média. Aí quando chegou na época do concurso, eram 500 vagas para muita gente tentando. Tinha, sei lá, umas 50.000 pessoas tentando na época. Eu não passei e se eu passasse, provavelmente eu não ficaria classificado no pessoal que poderia entrar. Eu fiquei em
redação e depois que aquilo aconteceu, aí eu comecei a estudar de verdade. E em coisa de se meses eu aprendi muito mais do que nos anos de ensino fundamental e ensino médio. Eu inclusive pegava exercícios que eu tinha feito anteriormente no livro, tudo errado, olhava, parecia que era um macaco que tinha feito aquilo, que a minha grafia é equivalente, né, de um chipanzé. E eu olhava tudo, tudo errado. Eu não acreditava no quanto eu tava errando antes por simplesmente vagabundismo. E depois que eu comecei a estudar, eu fiquei em primeiro no curso preparatório. Eu fui
pro exército, eu vi que tinha potencial para ficar em primeiro. Vi que o primeiro ganhava uma viagem de prêmio. E aí eu falei: "Poxa, gostei disso". Fui primeiro para ganhar essa viagem, fui paraos Estados Unidos, fui pra Europa por conta do exército, o que também foi muito bom. O exército praticamente mostrou para mim, ó, prova isso aqui, mas não engole que não é pro teu bico, né? Porque você lá para fora ganhava em dólar durante um tempinho. Eu falei: "Poxa, o negócio de ganhar em dólar é bom, moeda forte, transforma em real na época era
uns R$ 3, já tava ótimo." E depois que eu fiz isso, eu vi que eu poderia fazer muita coisa na vida, desde que eu colocasse aquilo como foco. E o meu foco e essa outra sorte na vida, ele foi pro mercado financeiro cedo, porque o meu pai tava investindo no ano de 2006, quando eu passei no concurso do exército. E naquela época tudo que você comprava subia. Comprou Vale, dobrou de preço. Comprou Petrobras, dobrou de preço. Comprou loja de salsicha do tio Ted, dobrava de preço. Tudo subia. Eu pensei, tenho que investir também. E na
época eu tinha conta no Instinto Banco Real, foi comprado pelo Santander. E lá nós tínhamos um fundo de investimento que era o único que permitia um aporte de R$ 100. O mercado era muito diferente de hoje se você volta no tempo. Então não tinha CDB de R$ 1. Título público. Nunca tinha ouvido falar naquela época porque não tinha YouTube, não tinha educação financeira disponível. No banco mesmo era a única opção que eu tinha. Talvez em outros bancos nós tivéssemos mais opções, mas era o banco no qual abrir conta por análise fundamentalista. Eu já era bom
nisso nessa época. Quando você entrava no exército, você podia escolher dois bancos, ou o Banco do Brasil ou o Banco Real. O Banco do Brasil fazia uma palestra cheia de funcionários concursados. O Banco Real fazia uma palestra numa academia militar que só tinha homem, que vivia um internato, cuja a única mulher que eles, a única mulher que eles viam era uma lavadeira de 50 anos que ia lá no fim de semana pegar a roupa da gente e colocaram um monte de modelos para abrir conta com a gente. Quem vocês acham que levou a maior parte
das contas? O Banco Real e eu junto nessa leva, né? Mais um. E a sorte que eu dei foi que eu comecei ganhando. Embora algumas pessoas falem que a sorte começar perdendo, né? Você perde pouco, você aprende. Mas eu coloquei R$ 100 em dois meses tinham virado R0, gente. Eu pensei 40% de resultado, né? Nesse ritmo. Fiz conta de juro composto. Daqui a uns anos eu tô na Capa da Veja como novo milionário da bolsa de valores. Mas eu pensei, poxa, eu sou bom em investir. Eu escolhi bem o fundo. Era o único disponível e
eu ainda pensei que eu escolhi bem. Eu falei, vou fazer isso sem ter que pagar taxa pros outros. Besteira pagar taxa. Eu vou escolher minhas ações. E aí, qual o critério que eu usei para escolher ações na época? Eu peguei a capa da Veja e tava lá o Ike Batista. Ele era o homem mais rico do Brasil. Daí eu pensei, se esse cara é o homem mais rico do Brasil, ele sabe o que está fazendo. Aí eu fui olhar as empresas que ele tinha na bolsa na época e várias tinham um ticker, um preço da
ação muito alto, mas tinha MMX. que era baratinho, custavam R$ 7 a ação. Eu falei: "Ah, depois eu comprar um lote disso aqui, R$ 700, vamos ver o que acontece". Aí eu comprei, dobrou de preço também, porque tudo dobrava de preço naquela época. Eu pensei, eu sou um mago nesse negócio, eu sou muito bom, não tem como dar errado. Só que logo depois veio a crise de 2008. Eu até que perdi pouco na crise porque eu quis viajar. Aí eu tirei o dinheiro das ações para gastar no ano novo. Só que o principal benefício disso
não foi o ganho, não financeiro, porque pouco dinheiro investido, por mais que você tenha um resultado proporcional alto, vai te dar um resultado absoluto baixo. Então eu digo que os principais ganhos foram ganho de conhecimento invariavelmente, até porque eu entendia que mais para frente eu teria muito mais dinheiro para investir. Os erros que eu cometia, por piores que fossem, eram erros pequenos devido à quantia investida. E o principal foi que eu tive acesso a um mercado que ele consegue ser exponencial no longo prazo por conta dos juros compostos. E isso foi muito bom, porque eu
era militar nessa época. Como militar, eu não poderia começar a estudar medicina por fora e operar um coração melhor do que um cirurgião. Eu não poderia estudar engenharia por fora e construir um prédio melhor do que um engenheiro. Agora, eu poderia estudar investimentos por fora e investir melhor do que um financista, porque o tempo estava ao meu lado, a disciplina era o principal. Depois de um certo nível de conhecimento técnico, tá todo mundo nivelado, todo mundo. Ah, o cara sabe um pouco a mais, não vai fazer tanta diferença assim. O que faz mais diferença é
a habilidade comportamental. E por isso que eu gostei do mercado de investimento. Se você é disciplinado, você vai ganhar mais dinheiro. E essa combinação de disciplina com tempo vai te dar muito resultado. Basta ver juro composto. Pô, 300 por mês investidos a juros de 1%. Em 60 anos virão 38 milhões. Poxa, Bruno, mas 60 anos é muito tempo para uma pessoa. É, para uma família não é tanto tempo assim. Eu falei que eu fiz o caminho difícil. Seria tão melhor ter nascido herdeiro, pô. Meu filho vai ter outro caminho, vai ser diferente. Se você olha
os milionários, multimilionários e bilionários de bolsa, geralmente eles são assim, pessoas mais velhas. O Aren Buff começou a investir com 11 anos e antes disso ele dizia que estava perdendo tempo. Agora ele tá com 93. Se o Aren Buffet tivesse começado a investir com 30 e ele tivesse a mesma performance de 20% ao ano, que é uma baita de uma performance, e começasse com 2$5.000 iniciais, mas ele parasse ao 60, ele teria 11,7 milhões, que é um baita resultado, mas isso é menos de 0,01 do que ele tem hoje. Por quê? Porque ele começou não
com 30, mas com 11. Ele não parou com 60, ele tem tá com 93 e investe ainda hoje. Então, o maior fator paraa multiplicação do capital de vocês é o tempo. Vocês não tem que ter market timing, tem que ter time in the market, ou seja, é tempo de mercado para que você possa multiplicar o seu capital. E eu entendi isso lá atrás. Eu falei: "Poxa, dei a sorte de começar cedo. Agora o que eu tenho que fazer é investir mês após mês corriqueiramente, ainda que o ambiente seja nada corriqueiro." E aí quando eu me
formei, o meu salário magicamente, né? Ele saiu de R$ 1.000 para R$ 4.500 no mês seguinte. E aí eu fiz uma das escolhas mais sábias da minha vida, porque eu vi vários amigos meus crescendo o olho, pegando o dinheiro que eles iam ganhar, adiantando o dinheiro que iam ganhar no futuro para comprar o carro do ano. Eu pensei: "Não, eu tenho que considerar que esse dinheiro que eu tô ganhando, nem todo ele é meu. Nem todo ele é meu. Parte disso é de uma outra versão minha mais velha, é do meu eu do futuro." E
aí eu pegava desses 4.500, 500, mais ou menos 100 para poupar todo mês. E quando eu era promovido no exército, eu pensava que eu não tinha sido promovido ainda, que a promoção tinha atrasado durante seis meses. Então, o que eu ganhava a mais era investido a mais. E todo o dinheiro que eu ganhava de maneira repentina, ah, fiz algum tipo de missão que eu tava fora do da guarnição onde eu ficava e por isso ganhei uma ajuda de custo, ia para investimento. 13º, como o ano não tem 13 meses, eu pensava, isso aqui é dinheiro
a mais, vai para investimento. E esse foi meu objetivo. Inclusive, eu cortava vários luxos da minha vida. Se eu comparava o carro que eu tinha naquela época com o carro dos meus amigos, era sempre o pior carro. No começo ainda era nivelado, porque eu me formei em 2010, comprei um C3 preto. Dica da minha mãe que eu não entendi nada de carro. O C3 ele quebrou todos os vidros elétricos mais de uma vez. Alguém que trabalha na Citroen? Eu, chama segurança. Tira aquela moça lá, falou que trabalha, por favor. Porque era horrível, mas eu fiquei
com esse carro 6 anos. Aí quando eu troquei de carro, eu peguei um ainda pior. Eu peguei um Renault Clio, duas portas, vermelho, sem direção hidráulica, que Malu e eu batizamos de Relâmpago McQueen. Tem o filme do Carros, né? Só que esse era o Relâmpago McQueen Júnior, porque no filme Carros ele é um possante carro de corrida, né? Esse era 1.0. Era o pior carro dos oficiais do meu quartel lá em Boa Vista. Era o pior, na verdade era pior do que carros de vários assim militares, né? Tinha soldado que tinha um carro melhor do
que o meu e ficava me zoando por conta do carro. Só que foi esse tipo de escolha que permitiu que a gente pegasse mais dinheiro para poupar e investir numa época similar à época que a gente tem hoje. Era uma época de juros mais altos, era uma época de bolsa descontada. Então, muito parecido. É que os juros eram um pouco mais altos. Para quem acompanha a Malu desde lá de trás, às vezes o pessoal fala: "Como é que era a sua vida quando você era pobre?" E a Malu sempre responde: "Poxa, eu não era pobre".
Aí tem gente que manda: "Era pobre sim, que eu lembro, porque eu lembro dessa foto aqui, ó. Olha só como é que não era pobre". E a gente tinha dinheiro, mas a gente investia aquele dinheiro. Então, comparando com amigos meus, poxa, a gente morava em casas do exército, uma delas começou a desabar, outra era numa rua que quando chovia alagava e o pessoal morava em bairros muito melhores. Era uma escolha deles na época. Essa escolha aqui valeu a pena porque era uma despesa com moradia, era muito alta. A gente conseguiu economizar bastante, muito mesmo nessa
fase em que valia muito a pena economizar. Aqui nós temos a minha primeira participação num vídeo do YouTube da Malu aparecendo em frente às câmeras. Ela pediu para eu fazer um doce que era um doce de coco, né? E aí ela já me chamava de boludinho. Então o pessoal achou que o nome do doce era boludinho. Eu gravei. Quem quiser assistir tá no canal da Malu. Tava super tímido nesse vídeo aqui. E depois disso eu pensei: "Poxa, não é tão difícil assim. Se a Malu faz, ela tá lá, depois de um tempo ela ficou mais
solta, a mesma coisa vai acontecer comigo. E essa foto que eu coloquei porque ela é emblemática, porque eu não tenho ideia do que ela tá aqui. Eu tava tremido lá atrás, malu não tava bonita. Tem um monte de fio na foto. Por que diabos essa foto aí? Inclusive, Malu, por que essa foto aí? Vem para cá. Não tá ali. Ah, olá, pessoal. Uma salva de palma, gente, pra bordinha. Eu queria entender até hoje, eu não entendo da onde saiu tanto fio. Como pode? A gente não sabe. Hoje em dia, inclusive, eu escondo todos os fios
lá em casa por trauma dessa foto. A gente não faz ideia, mas eu não não sei, amor. Era eu tava explicando paraas, eu tava postando em algum lugar. Isso é uma foto do feed, ou seja, você achou boa o suficiente para colocar no feed, entendeu? Então, não sei qual era o critério de julgamento. Deve tá lá ainda, porque eu nunca tá lá, tá lá. E a foto é a nossa casa, aquela de 20 m qu desabou porque o Bradesco tirou uma pilastra. É verdade. Lá atrás a gente saiu dessa casa para essa outra que já
era bem maior, mas não compramos um móvel a mais. A gente simplesmente levou os móveis da cozinha com uma mesa que minha avó me deu e nós pegamos os móveis que a gente tinha no apartamento e colocamos no quarto. Então a gente tinha cozinha, o quarto mobil era só. E sempre que a gente ficava na dúvida se comprava móvel ou não, porque minha avó vinha na minha casa e falava: "Meu neto, isso aqui tá uma vergonha, como é que você vai receber uma visita aqui?" Daí eu falei: "Vó, ninguém quer me visitar em Realengo". A
ideia é não receber, é, a ideia não é receber visita, pô. Ela falou: "Não, mas compra um sofá". E eu chegava paraa Malu e falava: "Tá, vamos comprar um um sofá ou você quer comprar ações de Taúza?" E a Malu sempre do meu lado falava: "Eu quero comprar as ações". E isso deu muito certo, né, amor? Obrigado por isso lá atrás. Ob que a Maluta pô passar por isso comigo? E essa parte é importante para quem tá com cônjuge aqui ou vai mostrar isso aqui depois pro cônjuge. Eu nem precisa mostrar. É só fazer o
que eu fiz e pra maioria vai dar certo. Para quem não der certo, separa. Tô brincando. Deu um outro jeito, gente, converse, tá? Mas por que que ela topou passar por isso? Primeiro porque tinha um objetivo definido, ou seja, havia um final, não era eterno, simplesmente tinha um começo, eu já tinha iniciado, ela entrou no meio e nós chegaremos ao fim juntos. a gente assumiu com objetivo conjunto e eu fazia para Malu a mesma coisa que as empresas de bolsa fazem pra gente. Eu atualizava ela de como é que estava o andamento de maneira bem
sumária, mensalmente e com mais detalhes trimestralmente. A gente sentava e eu mostrava: "Olha, esse é o patrimônio, a gente aportou tanto, se não tinha aumentado, eu não focava muito nisso. Eu falava: "Olha quantas ações a gente tem a mais, que beleza". Quando tinha aumentado, eu falava: "Olha, aumentou bastante o valor do patrimônio". E com isso ela falava: "Não, tá valendo a pena, vamos fazer isso". E a gente dava foco naquilo e não foi deixar de aproveitar a vida, a gente ainda aproveitava de uma maneira muito mais econômica. Nossa viagem de férias não era para Estados
Unidos, pra Europa, era pro Chile, era pra Argentina. A gente foi pra República Dominicana, países onde não precisava gastar tanto para ter um lazer interessante, roupa comprava muito menos. Então até falo que a Malu hoje em comparação lá atrás é muito mais econômica, porque a gente faz muito mais dinheiro comparado ao que gasta, mas ela era super econômica lá atrás, super, porque ela enxergava o porquê da gente estar fazendo aquelas economias. E aí nada motiva mais do que o progresso, né, gente? Depois de um tempo, o patrimônio aumentando, aquilo vira automático. E não tinha que
ter um chato em casa, alguém quer ficar apagando a luz enquanto o outro acendia, né? E essa economia que não vale a pena muitas vezes, né? Ou falando que tem que mudar, que tem que trocar de carro, a gente sempre tava de acordo porque enxergava o objetivo comum. E esse é o ponto para quem aqui faz as coisas junto com cônjuge. E quem é casado, né, e não faz, poxa, tá fazendo errado. Você tá abrindo mão de uma pessoa que pode te ajudar na jornada. Porque dentro de uma união, o esforço conjunto, ele tem que
ser superior a simples soma dos esforços individuais. Então, 1 mais 1 tem que dar mais que foi o que foi feito lá atrás. Cada um assumia para si o objetivo do outro. E investimentos a Malu me apoiou e depois chegou a hora de apoiar ela quando ela foi pro caminho do empreendedorismo, como vocês verão aqui mais adiante, tá? E pros casais que não se acertam quanto a isso, o prognóstico não é interessante, porque uma das principais causas de separação de casais tem a ver com diferenças quanto a dinheiro. São pessoas que não entendem, por exemplo,
esse esquema aqui que o Robert Kosak mostra nos livros dele. Eu tirei de lá essa imagem e basicamente, né, o que Robert Kosak fala no pai Rico, pai pobre, entre as várias lições que ele dá lá, um livro bem interessante, é que os ricos compram ativos, a classe média compra passivos pensando que são ativos e os pobres só têm despesas. Então ele fala: "Pô, o pobre ganha dinheiro, ele gasta tudo, não sobra nada. A classe média começa a sobrar, mas ao invés de investir, de comprar ativos, que ele classifica como aquilo que vai colocar dinheiro
no seu bolso, ela compra passivos, o que vai tirar dinheiro do seu bolso, enquanto o rico tá comprando ativos e com o dinheiro gerado pelos ativos, ele paga os passivos. A minha sorte foi ter entendido isso lá atrás também. Eu li para Rico, Pai Pobre, eu tinha 18 anos. Então eu falo: "Di sorte na vida? Para caramba, pô". Mas quantas pessoas não passaram em frente esse livro na livraria e simplesmente ignoraram a existência dele? Eu vi vários amigos meus repetindo esse erro da classe média. O cara ele poupava dinheiro para trocar de carro, porque ele
queria trocar o pá dele para um Honda Civic. Poupava, poupava, poupava, poupava, trocava de carro. Aí ele continuava ganhando a mesma coisa. E agora o Honda Civic tinha um IPVA mais alto, um seguro mais alto, uma manutenção mais alta. O P ele parava em qualquer canto. Honda Civic tinha que parar na no manobrista. Então ele começou a ter despesas mais altas enquanto a renda dele não tinha aumentado. E aí lendo o CECA, o que ele fala lá? Como é triste a vida desse pessoal, pô? Que a duro custo conquista algo que a mais duro custo
ainda terá que ser mantido. Não só dura como curta, segundo a opinião dele. Então não é para fazer economia em tudo. Teve economia que foi super porca que a gente fez. Poxa, o Lajes que foi no meu podcast outro dia junto com a a Raquel, uma história muito bonita deles. Eu lembro da gente na praia, a Malu deve lembrar disso também. E aí ela falou para ele que a gente tava andando sem ligar ar condicionado no Rio de Janeiro. Ele ficou me zoando eternamente por conta daquilo e tava certo, né? Ele falou: "Cara, você não
tem a mínima importância na sua vida". E ele tava correto. Malu eu, a gente morava perto de um Guanabara em Rialengo. E aí, quem é do Rio aqui? Vocês conhecem o aniversário Guanabara, né, que tem preços muito bons. A gente foi no aniversário Guanabara para comprar detergente. Aí compramos um monte e fomos transferidos no final do ano. A gente não usou nem metade do que a gente tinha comprado. Então, para que que a gente foi fazer isso? Tendo que bater em velhinha na fila, né? Segurava Malu batia para poder pegar leite condensado, R$ 1 mais
barato. Tem sentido? Nenhum. Absolutamente nenhum. Agora, carro e moradia foram importantes para caramba, porque a gente poupou, teve mais dinheiro no bolso e como diz o Guilherme Benchimol, sabiamente quem tem dinheiro no bolso fica mais corajoso. E a gente falou: "Poxa, vamos empreender então, tentar alguma coisa para acelerar a escalada rumo à liberdade financeira." E lá atrás a Maluca criou um site para mim que falava de dinheiro, era você mais rico. Quando ela tava para formar na faculdade, eu pensei, vamos criar alguma coisa para você? Pensamos numa franquia da Cacau Show na época e rapidamente
desistimos porque era muito dinheiro. Para vender chocolate era R$ 500.000, para vender hambúrguer era 1 milhão. Falei: "Poxa, não dá. A gente não tem dinheiro para fazer isso agora. vai consumir todo o nosso capital e não vai ter simplesmente caixa para poder dar conta das despesas no primeiro momento, que você pode ter todo estoque de chocolate, aí você vende tudo, mas você pagou a vista pelo estoque e vendeu parcelado em seis vezes. Você quebra pela ausência de fluxo de caixa. Daí eu falei: "Poxa, vamos criar então um outro site porque o que ela criou para
mim já tava dando um dinheirinho. pouca coisa na época, mas viria me dar muito dinheiro, porque dos artigos do site, a maior parte dos acessos vinham para dois, que são esses que estão aqui na tela, os nove melhores sites para ganhar bitcoins e como transformar seus bitcoins em dinheiro de verdade. Por quê? Porque na época as corretoras do Brasil elas eram muito pequenas, eu não confiava nelas, então ensinava a transformar em dólar, né, utilizando uma estrutura no exterior. E com esse site aqui, aliás, com esse artigo, eu cheguei a juntar nove bitcoins, o que na
época, se fosse nove bitcoins, quando o site tinha começado, daria menos de R$ 1.000. Só que depois, vendendo, e eu não fui gênio a ponto de guardar tudo até hoje, eu vendi Bitcoin comemorando porque tava R$ 2000. Depois eu vendi a sete pensando: "Meu Deus, tá muito caro". Aí depois eu vendi a 20, eu vendia 58 último desses nove. Eu ganhei R$ 180.000 com Bitcoin assim. E na época nem tinha imposto de renda sobre isso, porque o político não sabia o que era. Eu lembro que eu assisti TV Câmara ou TV Senado e eles estavam
discutindo criptomoedas achando que era tipo milha aérea. Foi nessa época. E quando eu fiz isso para mim, a gente fez para Malu. Inclusive a Malu que começou no YouTube, o que foi importante pra gente, porque eu já sabia vender alguma coisa na internet. A gente vendia produtos dos outros no site. Quando a Malu foi pro YouTube, a gente aprendeu a gravar. E aí depois que a gente aprende a vender pros outros e gravar pra gente, não demorou muito para pensar, nossa, a gente pode então fazer alguma coisa gravada nossa para vender um produto nosso. E
o Bitcoin ele não mudou a minha vida apenas em investimento, porque foi aquilo que me deu mais dinheiro até hoje. Ele também mudou quanto a negócio, porque a gente era resistente aí pro YouTube. Embora um amigo meu, amigaço, né, o nome dele é Leal, ele sempre falava: "Vocês têm que ir pro YouTube, pô, porque brasileiro não lê, vocês são bonitos, pô, vocês falam bem". E a gente falava: "Não, cara, YouTube dá muito trabalho". Até que a gente foi obrigado a ir pro YouTube, porque aqueles dois artigos que eu tinha, eles foram plageados, principalmente o dos
nove sites. Eles eram constantemente plageados, só que teve um cara que ele pegou, copiou o artigo do meu site, botou no dele, não mudou nenhum nome porque tinha lá umas perguntas retóricas, né? Bruno, e se tal coisa aconteceu? O nome do cara era Ricardo. Aí tava lá, Bruno, se acontecer. Só que ele fez um vídeo desse novo artigo e o YouTube falou: "Olha, ele podia ter feito um vídeo do seu site, não seria plágio, porque é um produto novo". E eu falei: "É verdade, é um produto novo". E o vídeo dele tinha muito mais views
do que o meu artigo, muito, mas muito mais. Só que eu era militar na época, eu pensei: "Poxa, talvez fique meio ruim começar a aparecer". Mas falei pra Malu, então vai você? Ela falou: "Tudo bem". A gente pegou o celular que a gente tinha para gravar, que já tava quebrado na época, né? Inclusive o celular tá aí, Dani. Vocês viram no vídeo com mais detalhe, né? Vou pegar bem de leve nele porque sempre que eu pego, eu me contamino com metais pesados porque ele tá todo exudado já aqui. Tá quebrado desde aquela época. A câmera,
a gente não queria gastar dinheiro porque era um teste. Pode levar. Obrigado, Dani. E o teste deu super certo. O canal dela saiu do zero para ganhar 100.000 inscritos em coisa de se meses. Aí eu pensei, se a Malu conseguiu, será que eu consigo também? Porque eu vi um cara chamado Thiago Negro fazendo isso. Aí eu olhei pro Thiago, eu pensei: "Poxa, eu acho que eu consigo fazer tão bem quanto ele". Aí tinha uma moça chamada Natália Arcuri fazendo a mesma coisa. Deu olhei para ela e falei: "Eu acho que eu consigo fazer mais ou
menos o que ela faz". E aí eu fui tentar. E aquilo que começou como um canal virou um curso que foi se tornando um ecossistema. Inclusive aqui tá meio cortado, mas vejam que tem um preço do Bitcoin, era 8.000 na primeira turma do viver de renda, R$ 8.000. Aí fizemos várias turmas, o negócio foi ganhando o corpo, mas aí entra a parte já chegando nos dias atuais de que eu descobri que a gente não era uma empresa, a gente era simplesmente uma eu presa, dependia de uma pessoa, duas no máximo, mas na época 80% do
resultado vinha de uma pessoa. Eu falei: "Como é que eu posso mudar para realmente ter uma empresa? Porque poxa, eu não quero ter um negócio que depende de uma pessoa só. Se ela é atropelada, acabou o negócio. Isso não tem valor de mercado. Aí eu pensei, como é que eu posso fazer com que esse meu negócio tenha valor de mercado? E aí uma das respostas foi: "Bom, eu posso juntar forças com outras pessoas que estão na mesma trajetória". E aí tivemos isso aqui, ó, que vai vir pro nosso time agora. tá com som aí para
fortalecer para caramba tudo, fortalecer a nossa distribuição, fortalecer a nossa direção de caixa, fortalecer tudo que a gente tá fazendo, tá bom? E ele mandou um vídeo pra gente. Bom dia, pessoal. Tô gravando esse vídeo rápido aqui, apenas para mostrar mais uma novidade aí de 2021. Sei que todo mundo acabou de chegar no escritório novo e a novidade é que é preciso separar uma cadeira aí para mim, porque em 2021 eu farei parte, sou mais novo integrante da equipe do Primo Rico. Conversei com o Thiago, eh o Joel também deu a Val dele e a
gente viu que há mais sinergias, né, que nos aproximam como colaboradores do que algo que nos afastavam como concorrentes aí na educação financeira. Então, espero que fiquem felizes com essa novidade. Eu tô muito feliz, tô ansioso para começar a trabalhar com vocês. Vai ser um grande prazer e uma honra tá do lado de pessoas tão competentes e do Caik. Temos aí uma ótima semana e assim que eu voltar, não sei se deu para ouvir no vídeo, mas eu agradeci para todo mundo aí, falei que ia ser uma honra trabalhar com pessoas tão competentes e com
o Caik, né? Eu brincava com o Caik desde essa época. Caik, inclusive, obrigado. Ele tá aqui hoje no evento, ele que é responsável por muita coisa, nosso sócio. Adoro o Caik. Uma salva de palmas pro Caik, pessoal, por [Aplausos] favor. Só que quando eu juntei com o Thiago, bom, a gente agora dependia menos de uma pessoa só, mas tinha uma alta dependência de apenas duas pessoas. E aí algumas perguntas mudaram o nosso negócio. Eu destaquei aqui duas, porque eu sei que vários de vocês têm negócios. Alguns não têm, mas querem ter. E isso aqui destravou
muita coisa na maneira como a gente pensava. Porque se eu pergunto para um empresário, como é que você aumenta o seu faturamento em 10%? Ele vai pensar automaticamente, eu tenho que fazer o que eu faço um pouquinho melhor, um pouquinho mais barato na parte dos custos, talvez cobrar um pouco mais caro, melhorar um pouquinho a qualidade. 20% ele não sai ainda desse raciocínio. 30% não saiu ainda. 50 talvez ele comece a sair. Mas quando eu falo como você multiplica o seu faturamento por 10 vezes? Ele tem que pensar em alguma coisa diferente. E foi o
que aconteceu lá atrás. O Thigo, ele compartilhou comigo quando ele teve a ideia de criar o grupo Primo. Ele chegou pro Benchmall, criador da XP, depois que ele fez um lançamento muito grande, falou: "Benchimol, olha só esse resultado". E o Benchimol falou: "Caramba, parabéns, Thiago. Como é que você faz para multiplicar isso por 10?" Ele pensou: "Não dá para modificar por 10, não sozinho, preciso de mais gente." Quando ele me contou isso, na reunião seguinte que a gente teve com a liderança do pessoal do grupo primo, eu fiz a mesma provocação. Falei: "Gente, como é
que nós conseguimos multiplicar nosso faturamento por 10?" E na época o pessoal começou a pensar em fazer o que a gente fazia. Já falou: "Ah, só vender finclass para 10 milhões de pessoas. Na época a bolsa tinha 3 milhões e meio de CPFs, né? Não ia rolar, não ia acontecer. E aí o Tavares, nosso sócio, ele falou: "Olha, quem fatura tudo isso que a gente quer na casa do bilhão é banco, é gestora". A gente pensou: "Poxa, podemos então ter uma gestora?" E aí veio uma outra pergunta que era a seguinte: Como é que eu
faço para manter o meu cliente como meu cliente pela vida inteira? Porque lá atrás, quando eu lancei o primeiro produto Viver de Renda, era só isso. Aí teve um monte de gente que comprou Viver de Renda e falou: "Bruno, e agora?" E não tinha mais nada, não tinha o global ainda, era aquilo e tinha acabado. Então, meu cliente não tinha mais como continuar sendo meu cliente, a não ser que eu criasse um outro produto. Mas mesmo assim, né, era difícil porque não tinha um serviço para ser fornecido sempre. E aí tem empresas de bolsa das
quais eu sou acionista por conta disso, porque ela tem despesa uma única vez para adquirir o cliente e depois rentabiliza o cliente durante anos. É o caso, por exemplo, de B3. B3 gasta uma única vez para você virar cliente ou na verdade eu gasto porque eu gasto para impactar vocês. Vocês começam a investir e isso cai na B3. E se investirem durante muito tempo, durante 30 anos, são clientes durante 30 anos da B3. Eu pensei, como é que eu posso ficar mais parecido com a B3 e menos parecido com o Tinder? Por quê? Porque no
Tinder o sucesso do cliente é parar de usar a empresa. E no viver de renda era o que acontecia. A pessoa entrava, aprendia ia embora. E depois de muito pensar, nós chegamos no ecossistema que nós temos atualmente no grupo primo, que é esse aqui. Então isso aqui respondeu nossas perguntas. Como multiplicar por 10? como ter o cliente com a gente para sempre. Nós temos a camada de audiência, depende do Bruno, depende do Thiago, temos os podcasts, temos os economistas, que é mais um podcast da casa, o Dinirama, que é um site de notícias, inclusive o
Dinheirama ele é nosso. Quando a gente comprou a Grão, ele veio junto e foi o primeiro site que não era você mais rico, no qual publiquei um artigo. Isso aí foi em 2014. Eu fiquei exultante com isso. Eu nem sei quantas pessoas leram aquele artigo, mas eu pensei, caramba, consegui inscrever pro Dinheirama. Depois ele acabou perdendo tração. Vários outros sites surgiram, passaram ele, a gente tá recuperando Dinheirama. Já é um um canal relevante de audiência. O pessoal sai da audiência para assinar uma plataforma de subscrição, FINCL, Top Invest para certificar no mercado, SPIT para ter
relatórios ou vem pra parte de educação. Me milhão, viver de renda, como vocês a maioria aqui. O equity mais que é um treinamento para empresários, o MBA, educação executiva. Só que aqui é educação. Aqui é educação. Ninguém vai ficar 10 anos na plataforma de educação. Agora, o pessoal pode ficar 10 anos aqui como cliente da Portfell ou trabalhando com a gente na Portfell. Eu tenho muito orgulho de falar que no último evento que a gente fez da Portfel interno de treinamento, oito consultores viraram sócios. Desses oito, três tinham passado pelo viver de renda. A Laí
tá aqui. A Laí ali levantando o braço. Então eu lembro que quando a Portfel entrou no grupo, a primeira pessoa com a qual eu falei foi a Laí, porque ela participava do grupo global. Eu sabia que ela tava trabalhando na época no BTG como assessora. Eu falei: "Laí, tem um negócio aqui que ele encaixa pra gente poder trabalhar junto". E demorou 5 minutos para ela falar: "Bruno, tô dentro". E nessa primeira cerimônia que nós tivemos, coisa de seis meses depois que a lei entrou, já virou sócia do grupo. Mesma coisa com Gabriel, mesma coisa com
um Henrique, que são três sócios que eu tenho, que eu tenho orgulho de falar, que tiveram contato com o viver de renda e viram: "Eu quero trabalhar com o mercado financeiro". E aqui nós temos a resposta pro cliente poder ficar com a gente para sempre. E por isso que eu acho que o nosso negócio vai ser muito grande, porque previdência, como nós temos na grão, prazo médio é 10 anos. Deveria ser, pelo menos, né? A gente acha que o cliente educado vai investir por esse período. E na Portfel, o sucesso do cliente é continuar usando
o produto, pô, porque a consultoria, ele entende que vale mais a pena locar o tempo dele para ganhar mais dinheiro e deixar a gestão do patrimônio na mão de uma pessoa que vai olhar só para isso, tá? Então aqui, pessoal, é a resposta empreendedora de como transformar a vida de uma pessoa. É conseguir responder aquelas duas perguntas. Foi assim que nós respondemos e indo pra parte de investimento, que é sobre aquilo que a gente vai falar bastante aqui no evento hoje. Então, assim como o Bitcoin mudou a minha vida lá atrás, eu acho que a
gente pode estar diante de uma boa oportunidade, que é o que vai acontecer no ano que vem. E por que eu gosto de Bitcoin e também de outros mercados e eu escolhi a dedo as pessoas para estarem aqui com base nisso. O Hard Marx, que é esse camarada dessa frase incrível, né, de que você não fica rico comprando coisas boas, mas sim comprando bem, ele tem princípios na hora de gerir o dinheiro dele. Hard Marx, ele é o gestor e criador da Oakre, que é uma empresa que gere mais capital do que a Vale tem
em valor de mercado. E lá ele tem seis princípios. desses princípios todos, eu vou me ater ao princípio de número três, que é o trabalho em mercados ineficientes. E o Howard Marx, ele fala que retorno é igual a α + beta x. Que que ele quer dizer com isso? X simplesmente é um mercado. Se você investe em ações Estados Unidos, X é o S&P 500. principal índice acionário americano. Se você investe em ações no Brasil, é o Ibovespa. Se você investe em renda fixa, é o CDI. Se você investe em fundo imobiliário, é o IFIX.
É isso. Obter o retorno do mercado é fácil, é só comprar um ETF que vai replicar o mercado. Só que as pessoas querem mais do que isso. Só que nem sempre quem obtém mais retorno é melhor. Você tem o beta, que é a sensibilidade da sua carteira em relação ao mercado. Se o Ibovespa deu 10 e sua carteira de ações deu 20, você é duas vezes melhor que o mercado? Não. Você pode ser só duas vezes mais volátil. Porque quando Ibovespa cai 10, você cai 20. Então é só isso, é volatilidade. O que que é
gerar valor mesmo? É gerar alfa. Por isso que ele fala que retorno é igual α + betβ x. O betβa x é a coisa mais simples do mundo. É só ser mais volátil ou acompanhar o mercado. Gerar alfa é difícil. É o que o Warren Buffet faz. O SNP sobe historicamente 10%, ele sobe 20. Já nos mercados ineficientes é mais fácil. Essa é uma hipótese de um cara chamado Eldini Fama. Ele gan Nobel com isso. Ele falava que em mercados com muitos participantes, com muita informação e com custo baixo para você traduzir essa informação em
operações para poder mudar de ideia, os ativos vão estar mais ou menos no preço que eles têm que est. Apple, por exemplo, poxa, o mundo todo olha para Apple, os americanos inteiros, 50% do país investe, tão olhando para Apple. Quem investe aqui no Brasil, olha pra Apple. Na China, olha pra Apple. Você tem talvez até bilhão de pessoas olhando para aquele negócio. Apple vai est muito cara ou muito barata? Vai est mais ou menos no preço, tendo em vista o nível de informação que você tem. não tem desconto ou não tem upside a mais do
que tá na tela, muito provavelmente. Agora, se você pega ativos que ninguém olha, aí você pode achar desconto. E esse é o caso do mercado ineficiente. A analogia que a gente pode fazer é simplesmente pegar uma nota de $ e jogar na rua. Se for nessa rua com zero movimento que vocês estão vendo, vai ficar lá durante horas, dependendo da rua, dias. Largada a oportunidade para quem passar. Se for numa rua com muito movimento, se for na Times Square, você joga os $ enquanto eles estão caindo, já vai ter um daqueles caras vestidos de Donald
de Trump que vai pular assim para pegar a nota antes de tocar no chão. Então o mercado com muita gente, com muita informação, com baixo custo é eficiente. Mercado com pouca gente, com pouca informação, ou a informação até vem, mas o pessoal não sabe interpretar e com custo mais alto, é ineficiente. E quais são os mercados ineficientes no qual eu faço bastante dinheiro e sobre os quais falaremos hoje? Pô, primeiro que o Brasil é um grande mercado ineficiente, é uma rua vazia. Em bolsa a gente tem 5 milhões de CPFs. Desses 5 milhões, quanto sabem
o que estão fazendo? Talvez 1 milhão. Investindo em fundo imobiliário, tem 2 milhões de pessoas. Desses 2 milhões, quantos não estão botando só rank de dividendo e comprando aquilo que paga mais? depois sendo surpreendido com nossa, não pagou tanto assim, são pouquíssimos. Só que dentro disso do Brasil ainda tem mais oportunidade. Pô, cripto é um baita de um mercado ineficiente, o pessoal não sabe avaliar, por isso que tem multiplicações de capital altíssimas. E leilão de imóvel, que é o assunto da minha irmã, que vai ser a pessoa que eu vou chamar aqui no palco em
seguida para explicar para vocês como que eu ganhe muito dinheiro nesse mercado junto com ela, mas porque ela é especialista. Eu sou só o capitalista malvadão. [Música]