hoje nós viemos aqui porque nós vamos desenhar o jardim o que vocês conseguem ver que tem aqui nesse jardim olha o mago de cheia de espinho ea saber cheio de espinho que ela lembra nossa folha que dessa árvore é igual à folha dessa árvore não é é diferente e até mais que tem olhando para o outro lado que mais te olha ele com essas crianças entre 4 e 5 anos elas opinião escolhem-se participam porque será que a folhinha já caiu hoje é mais participativa mais dinâmica né eu acho que o que nós estamos eu acho
que ele é muito mais ativa onde ela tava sabe que você vê é linda né na perna da minha casa também tem agora vocês vão desenhar esse daqui cruza perninha as flores da agulha que ligam e como é que chama aquele dali isso van que tá faltando plantou desenho banco da gente olhar do ponto de vista de como a gente vê a criança a gente pode pensar que isso isso mudou nem que portanto hoje a criança é mais reconhecida como um sujeito que é alguém agora quem não ver vir a ser beatriz ferraz e mestre
em educação pela puc de são paulo ela me contou que a criança pequena hoje participa mais ativamente de todo o processo de aprendizagem o professor consegue ver uma criança mais aberta para interagir e vai quebrando um pouco aquela idéia de que ela é alguém vazia que não sabe muito o que fazer é que ele tem que apresentar o tempo inteiro as coisas numa relação meio de passividade mas será que a criança que hoje é considerada ativa e participativa sempre foi assim em 1973 o historiador francês phillipe e escreveu história social da criança e da família
ele analisou velhos diários testamentos igrejas túmulos e pinturas inaugurou a discussão sobre o sentimento de infância na idade média no início dos tempos modernos e por muito tempo ainda nas classes populares as crianças misturavam se com os adultos assim que eram consideradas capazes de dispensar a ajuda das mães ou das amas poucos anos depois de um desmame tardio ou seja aproximadamente aos sete anos de idade a partir desse momento ingressavam imediatamente na grande comunidade dos homens participando com seus amigos jovens ou velhos dos trabalhos e dos jogos de todos os dias fiz uma pesquisa para
encontrar alguém que pudesse me ajudar a entender melhor o que significa este sentimento de infância cheguei a professora da universidade federal de são carlos clarice com que estuda antropologia da criança e voltamos a phillip r ele mostra como na frança no que ele chama de regime dá né o regime antigo é como na frança foi mudando a própria concepção de infância ele não sugere que tem um momento em que o sentimento de infância surge o que significa o sentimento de infância significa que a idéia de infância se diz prega da em relação a cidades da
vida e se desse contrasta com a idéia de adulto né consentimento da infância que a vida adulta ea vida infantil se distinguem esse delimitam isso quer dizer que a gente só pode falar de uma noção de infância efetivamente quando houver essa distinção entre o que é a infância ea idade adulta na sociedade medieval que tomamos como ponto de partida o sentimento da infância não existia o que não quer dizer que as crianças fossem negligenciadas abandonadas ou desprezados o sentimento da infância não significavam mesmo que afeição pelas crianças corresponde a consciência da particularidade infantil essa particularidade
que distingue essencialmente a criança do adulto mesmo jovem essa consciência não existia o desenvolvimento dessas da escola é paralelo a esse desenvolvimento de uma noção de infância como também é paralelo o movimento de nucleação familiar ou seja as famílias vão se tornando aquilo que a gente chama de família nuclear em antropologia que é papai mamãe os filhinhos né ao contrário da família extensa e que muita gente de várias gerações conviviam isso significa que as coisas foram concentradas nessas crianças que ganharam espaços particulares definidos então se a gente pensa escola a gente pensa exatamente isso é
um é um prédio é que é um lugar onde se vive pelo menos uma parte importante da infância nesse momento da vida em que você tem relações particulares são as relações com seus colegas entre crianças os adultos presentes são os professores nem os gestores enfim a merendeira né as pessoas que nutrem e que cuidam da formação dessas crianças você tem um mundo que é o mundo das crianças o cuidado dispensado às crianças passou a inspirar sentimentos novos uma afetividade nova que a economia grafia do século 17 exprimiu com insistência e gosto o sentimento moderno da
família os pais não se contentavam mais em porto feliz no mundo a moral da época lhes impunha proporcionar a todos os filhos uma preparação para a vida ficou convencionado que essa preparação fosse assegurada pela escola a família ea escola retiraram juntas a criança da sociedade dos adultos o que a gente chama de criança que a gente o que a gente dê limita como a infância é algo muito muito específico muito particular e não só nos outros momentos históricos mas também nesse nosso momento contemporâneo a outros modos de ser criança e de aprender inclusive quer dizer
então que mesmo nos dias de hoje a concepções diferentes de criança a gente não pode atribuir essas crianças indígenas é essa condição de infância essa que a gente está falando que nós temos ou seja é essa idéia de que há um espaço e e atividades em um modo de se relacionar com o mundo que específico das crianças né então essas crianças estão realmente em convívio com com as várias outras gerações epá participando muito mais plenamente das várias atividades desenvolvidas na pelas pelos seus parentes pelos seus colegas pelos seus amigos enfim indo para a roça voltando
pegando uma canon ou indo pescar e voltando e etc então é em geral nessas nesses lugares não há esse tipo de domínio específico que é um domínio da criança as diretrizes curriculares nacionais para educação infantil trazem no artigo 4º as propostas pedagógicas da educação infantil deverão considerar que a criança centro do planejamento curricular é sujeito histórico de direitos que nas interações relações e práticas cotidianas que vivencia constrói sua identidade pessoal e coletiva brinca imagina fantasia deseja aprende observa experimenta narra questiona e constrói sentidos sobre a natureza ea sociedade produzindo cultura é o que acontece no
instituto materno infantil maroca veneziani aqui as crianças opinião escolhem e participam dessa vez de bruxa quer então dá uma risada de bruxa a luta é aqui que linda essa bruxa vai ficar a a bruxa vai no castelo não quer mais não quer de bruxa então tá bom as professoras realizam com as crianças atividades diferentes ao mesmo tempo as salas são divididas em cantinhos onde as crianças podem escolher o que querem fazer ó vamos pô ii e derruba derruba do gol como os bebês a professora márcia planejar atividades diferentes para que os pequenos possam escolher na
quarta fila da avó que agora que já não para mais nada né alguns que não engatinhavam ainda agora já engatinha explora uma sala todinha eles adoram os cantos dos bonecos bichinho da casinha então eles têm tarefa clinton mas a partir do momento que começa a engatinhar eles exploram a sala toda sobra em death a claro um culto olha tem uma branca de neve e você quer desenhar com as crianças entre um e dois anos a professora kelly divide a sala de acordo com o interesse de cada um enquanto uma parte das crianças desenha o restante
está brincando com fantasias ou lendo livrinhos jeremias quem é esse que ao há muito bem e são os cantinhos que nós preparamos para crianças de acordo com a idade vocês podem ver tem uma parte que é só o sukata a isso a parte da história fantasia nossa senhora o menino e você quem é você quer colocar cada dez crianças têm essa escolha então a gente disponibiliza e né os cantos cambado com atividades variadas ea criança ela vai procurar o cantinho que ele mais interessa às atividades diversificadas também são utilizadas com as crianças que têm entre
dois e três anos trabalhando a professora rita ajuda às crianças e circula pela sala para acompanhar aqueles que brincam com jogos de montar o que você está montando a gucci está brincando com quem com o príncipe a outra parte dos alunos preferiu ficar no cantinho dos livros ou seja 5 maior que nessa faixa etária em primeiro lugar você dá ao mesmo tempo a mesma atividade praticamente impossível porque se você ver que mesmo com um pequeno grupo exige uma certa forma uma parceria para professores e também auxiliando aceita que se não cair então a faixa etária
isso aqui é uma atenção maior e por outro lado existe o momento 1 mihão de você oferece que criança quer neste momento essa forma de conceber a organização dos espaços ela está totalmente relacionada com toda essa mudança de concepção que a gente está falando de infância de função da educação infantil de criança de ensino aprendizagem desenvolvimento a organização da sala dessa forma ela convida a criança para ser autônoma em relação às suas ações aos seus desejos aos seus interesses no sentido de que o professor também legitima isso é que muitas vezes as crianças têm até
esse intenso e o professor na agora não há quem não pode é todo mundo aqui tô e quando esse esse espaço ele é algo que está incorporado à forma como eu com ambas atividades quer dizer você não precisa de um professor que está o tempo inteiro dizendo pra que não pode mexer nisso não faz aquilo que aquela criança sabe quando ela pode mexer que ela pode mexer aonde ela vai aguardar então ela também é parceira também se responsabiliza por aquele espaço junto com o professor e isso traz uma nova concepção que também não tem a
ver com todas essas mudanças que essa concepção do ambiente do espaço como um terceiro educador com um provedor também de situações educacionais esta mudança na maneira de ver a criança pequena está presente no documento política nacional de educação infantil pelo direito das crianças de 0 a 6 anos a educação publicado pelo mec em 2006 as formas de ver as crianças vem aos poucos se modificando e atualmente média uma nova concepção de criança como criadora capaz de estabelecer múltiplas relações sujeito de direitos um sensor sócio histórico produtor de cultura e nela inserido essa visão contribuiu para
que fosse definida também uma nova função para as ações desenvolvidas com as crianças envolvendo dois aspectos indissociáveis educar e cuidar tendo essa função o trabalho pedagógico visa atender as necessidades determinadas pela especificidade da faixa etária superando a visão adultocêntrica em que a criança concebida apenas como vencer e portanto necessita ser preparada para beatriz ferraz nos falou sobre essa mudança no início do programa a empresa cita hoje a criança é mais reconhecida como um sujeito que é alguém agora quem é o verão virar certo né minha rotina há de novo é pouco tempo atrás bebê nasce
a gente enrolava ele na fraude ele ficava no quarto escuro quer dizer com essa visão de bebê é claro que você acha que a creche ela tem esse espaço então de garantir que ele fique bem cuidada que atina hoje não hoje a gente sabe que quanto mais você interage quanto mais você toca quanto mais você apresenta o mundo em pequenas doses né um bebê desde bem pequena mais estimulada e vai ficar mais aberto e vai estar maiores experiências ele vai ver mais preparado ele tá né mais enriquecido então eu acho que a creche hoje ela
vem se adaptando pra uma concepção que respeite esses princípios né então ela já não é mais uma instituição voltada apenas para o atendimento dessas necessidades básicas biológicas físicas mas pra assim como um espaço de socialização e aprendizagem então a creche já é sim um espaço em que as crianças interagem com outras crianças em que as crianças vivem experiências diversas em que as crianças estão conhecendo o ombro cotovelo por cima do sinal obra o cotovelo tucci mão do simao com essa criança que estava na creche ela vai crescendo conforme ela vai crescendo ela vai ela vai
ter uma bagagem maior de interação com o meio de conhecimento desse mundo e aí a novos conhecimentos podem ser apresentados podem ser vivenciadas experienciadas por essas crianças então eu acho que tem relação com uma idéia de que quando bem pequenininhos as primeiras experiências são de conhecer mesmo as primeiras experiências com mundo pra conforme eles vão crescendo você conhecendo também o que essa cultura já sistematizou sobre esse mundo eu diria que também é função da da pré-escola desse dos 4 ou 5 você pensar na perspectiva da socialização das interações da brincadeira das aprendizagens que as crianças
vão construir que tem sentido que tem relevância nesse momento da vida dela