[Música] Relembrando a aula passada nós colocamos essas várias funções do tecido epitelial e hoje nosso foco vai ser na biossíntese e secreção pois bem várias imagens eu gostaria de mostrar agora para vocês de diversidades que nós encontramos de tipos de glândulas por exemplo glândulas que elas são tubulares muito enoveladas glândulas que elas aparentam ser folículo outras glândulas que ela tem um formato mais tubular e acoso ou elas são tubulares retas ou mesmo quando elas formam ácinos com células que vão eh produzir muita quantidade de lipídio ou mesmo aqui quando nós temos as ramificações dessas glândulas
então nós são glândulas que são encontradas na pele aqui na tireoide aqui na salivar no intestino grosso na pele de novo ou mesmo no estômago pois bem quais são Então os objetivos da aula de hoje os objetivos são compreender as características morfológicas bioquímicas e funcionais das células epiteliais secretoras Além disso identificar os níveis de organização em unidades estruturas e órgãos glandulares para isso é importante nós entendemos essas características do epitélio glandular o desenvolvimento de uma glândula a natureza bioquímica do produto de secreção o local de liberação dessa secreção e quais são os mecanismos de secreção
envolvidos pois bem para um desenvolvimento de glândula nós temos uma comunicação uma sinalização celular muito particular entre o tecido conjuntivo e o péo de revestimento portanto essa sinalização que nós encontramos do tecido conjuntivo pro epitélio e vice-versa Vai resultar no quê numa invaginação desse epitélio de revestimento um prolongamento e uma diferenciação dessas células em unidades secretoras Portanto o epitélio glandular Em algum momento ele partiu de um epitélio de revestimento contudo alguns eles mantém esse esse canal de comunicação em outras glândulas esse canal foi perdido então por exemplo numa glândula que esse canal é mantido nós
chamamos de glândula exócrina Ou seja é uma glândula capaz de secretar o seu produto para o meio externo enquanto que numa glândula onde esse canal de comunicação foi Perdido ao longo do desenvolvimento nós chamamos de glândula endócrina não significa que essa glândula lá não secrete ela secreta mas para o tecido conjuntivo adjacente e por difusão isso cai nos vasos sanguíneos e é levado a todos os órgãos e sistemas do nosso corpo portanto aqui nós somos capazes de reconhecer uma porção que ela é escritora chamada ducto e uma porção mais funcional que ela produz a a
a o produto a ser secretado e é chamado de porção secretora quanto à natureza bioquímica dos produtos de secreção nós temos aqui o exemplo de uma célula acinosa do pâncreas e se vocês lembrarem de toda a via biossintética secretora das aulas de biologia celular vocês vão lembrar que essa célula ela é produtora de quê de proteínas Então ela tá ela tá repousada numa lâmina basal nós encontramos um núcleo Central geralmente de cromatina frouxa e grande quantidade de retículo endoplasmático complexo de golge e grânulos de secreção observem esses grânulos de zimogênio que são os produtos de
secreção do pâncreas por exemplo além desse tipo de célula de secreção cerosa nós podemos encontrar um outro tipo de secreção a secreção mucosa que ela é especializada na secreção de polissacarídeos e glicoproteínas aqui eu trago o exemplo da célula caliciforme atentem que pra morfologia já do núcleo ela é distinta é deslocada pra base e lembrando das organelas envolvidas na Via biossintética secretora grande destaque para o complexo de golge que vai fazer toda a glicação em modificação eh de sacarídeos e proteínas que vão ser secretadas por essa célula aqui eu trago uma micrografia eletrônica com todos
os produtos de secreção e a liberação para o lumem Além desses dois tipos nós encontramos células que elas são especializadas na secreção de lipídeos como as glândulas sebáceas aqui nós encontramos o acúmulo eh desses lipídeos ou mesmo secreção de íons e água nas glândulas sudoríparas nós encontramos uma porção que ela é produtora dessa secreção e a outra que são os ductos que vão conduzir essa secreção pro meio externo Agora quanto ao local de secreção é muito importante a gente relembrar se a célula Manteve ou não aquele contato com o meio externo por exemplo aqui nós
temos exemplos de glândulas em 1 2 e 3 que o produto de secreção É voltado para o meio externo portanto essas glândulas são classificadas com o quê como glândulas exócrinas já essas glândulas que perderam esse contato com o epitélio são classificados como glândulas endócrinas o que que é importante ressaltar apesar dessas terem perdido o contato com o epitélio de revestimento eles mantém as Aquelas mesmas características gerais polaridade ela tá repousada numa membrana basal você tem Ah um repouso dessas glândulas em tecido conjuntivo E aí um contato com vasos então glândulas nós não podemos esquecer de
Todas aquelas propriedades que nós discutimos como características básicas de epitélio quanto aos mecanismos de secreção são pelo menos reconhecidos três grandes tipos de mecanismos por exemplo a secreção holócrina é aquele tipo de secreção que vai fazer o quê a célula toda vai ser liberada como um produto de secreção por exemplo os lipídeos quando eles são produzidos e acumulados no citoplasma da glândula sebácea para a secreção desses ácidos graxos a célula entra em apoptose e ela liberada portanto nós vemos que as células capazes de se dividir e se diferenciar e produzir esse lipídio e essa secreção
é chamada do tipo holócrina já a secreção do tipo merócrina é aquela célula por exemplo a célula assinar do pâncreas que ela vai secretar polipeptídeos esses polipeptídeos eles são colocados em grânulos e pelo fenômeno de exocitose ele chega à membrana e é secretado pro meio externo sem perda da célula agora o último exemplo que eu trago para vocês o mecanismo de secreção apócrina é aquele que encontrado em glândula mamária por exemplo o mecanismo de secreção apócrina ele vai Produzir quem os fosfolipídeos e secreção também de polipeptídeos só que para você secretar os fosfolipídeos parte da
célula também é liberada Contendo a ainda os grânulos e de polipeptídeos portanto é uma secreção parcial você libera um pouco sim do conteúdo citoplasmático e de membrana das células então Aqui nós temos um exemplo da glândula Sebá a célula assinar do pâncreas e aqui a glândula mamária Tá bom uma vez que nós entendemos essa lógica da natureza bioquímica do formato dessa células da da desculpa das glândulas e do contato não com meio externo nós podemos classificá-las quanto ao local de secreção quanto ao número de células presente nessas glândulas quanto a forma da glândula quanto à
natureza de secreção e finalmente quanto ao mecanismo de secreção pois bem aqui eu fiz um quadro resumido para vocês no qual eu gostaria de que vocês me seguissem e nós vamos ter exemplos disso até o final da apresentação então se eu vou observar glândulas a minha dica primeiro observem se há ou não um contato com o meio externo se não há mais um contato com o meio externo ou seja uma presença de um ducto essa glândula chamada endócrina se há um contato com o meio externo essa glândula é chamada de exócrina pode não ser por
um ducto mas a própria unidade glandular a própria secretora pode chegar a esse meio tudo bem mas é importante que haja um contato com o meio externo das glândulas endócrinas nós podemos classificá-las quanto ao formato da Porção secretora se ele for folicular com esferas ou cordonal altamente entremeada em tecido conjuntivo e vaso sanguíneo nós chamamos de cordonal em humanos a única glândula folicular é a tireoide enquanto que o restante das glândulas endócrinas elas são exemplos de glândulas cordonais agora se nós olharmos para as glândulas exócrinas primeiro importante nós olharmos o número de células se você
tiver uma única célula é unicelular se você tiver várias células formando essa unidade GL ela é dita multicelular uma vez que ela é multicelular você pode observar Qual o mecanismo de secreção dela por exemplo se é apócrino se é merócrinas glândulas exócrinas multicelulares nós temos as classificações de simples ou composta ou ainos tubulosa isso confunde um pouco mas vamos com calma Se você tá dizendo que uma glândula ela é simples ou composta é uma classificação com relação a quem a porção excretora Ou seja eu vou olhar se esse ducto dessa glândula ele apresenta uma ramificação
ou não caso ele não apresente uma ramificação é uma glândula simples agora se esse ducto ele apresentar uma ramificação essa glândula ela é composta dica glândulas compostas são separadas por ceptos de conjuntivo nós vamos ver isso mais adiante agora para dizer se ela é acinosa ou tubulosa eu não tenho mais que olhar paraa porção que faz a a a excreção eu olho sim pra porção que faz a secreção o produto Então se ela tiver um formato de um ácino se vocês imaginarem um cacho de uva cada uma cada unidade da Uva seria correspondente a um
ácino ou elas vão formar túbulos Como se você tivesse substituindo essas uvas por pequenos tubos de ensaio Então dependendo da sua forma da poção secretora nós podemos classificá-la como acinosa tubulosa ou ainda tubulos sinosaurus de ensaios longos e elas são simples porque não há ramificação da Porção que leva ao meio exterior então elas são ditas glândulas tubulosas simples que tipo de secreção nós encontramos aqui Principalmente uma secreção mucosa pela presença dessas células caliciformes outro exemplo que eu trago para vocês de glândula enzina é esse daqui é a glândula sudorípara que nós encontramos na pele essa
glândula sudorípara nós encontramos a unidade secretora aqui presente e a unidade condutora ou escritora for formada pelos ductos O que é importante dizer dessa glândula ela é tubulosa ela é um túbulo altamente enovelado portanto ela classificada como glândula tubulosa novelada Mas ela é simples porque esse ducto não se ramifica não há ceptos de conjuntivo envolvendo unidades dessas glândulas outro exemplo que eu trago para vocês são as glândulas aqui e aqui representadas nessa fotomicrografia das glândulas e gástricas olha um exemplo aqui você tem toda a mucosa de revestimento então aquele epitélio simples eh cilíndrico e aqui
você tem as projeções de quem dessas porções secretoras que elas são ramificadas Olha que interessante Então o formato da porção secretora é tubulosa ela é uma glândula tubulosa ela é simples porque tem um único canal de liberação e ela é ramificada porque a porção secretora se ramifica aqui você tem um conjunto muito interessante de secreção dessa ula gástrica onde você tem diversas enzimas que vão fazer a digestão eh do material contido no estômago além de secreção de íons para diminuir o PH ah desse local para favorecer a ação dessas enzimas contudo aquele epitélio de revestimento
ele tem uma proteção de química que garante uma barreira muito delgada que esse produto não ataca essa mucosa gastrointestinal essa mucosa gástrica aqui eu trago um outro exemplo para vocês de glândula exócrina aqui é a glândula sebasa encontrada na pele é uma glândula muito particular pelo mecanismo de secreção dela então se vocês observarem nesse esquema vocês vão ver que tem células basais essas células basais elas são capazes de se dividir uma vez que você tem células filhas elas podem se diferenciar acumular essas gotículas de lipídio no citoplasma e entrar em morte celular programada uma vez
que ela vai ser liberada como a célula toda lembrem que esse mecanismo é de secreção ele é holócrinas glândula vocês vão ver tem formato de ácino só que esse ácino é ramificado e esse ácino ele Drena para um único ducto que Drena para um folículo piloso Então essa glândula é dita acinosa pelo formato do ácino ela é simples porque tem um único ducto e ela é ramificada porque você encontra diversos ácinos Associados outro exemplo de glândula exócrina é o pâncreas aqui que eu tô mostrando para vocês o pâncreas exócrino não as ilotas pancreáticas nesse momento
Olhem que interessante você encontra ductos aqui é um tipo de ducto aqui é outro E aqui é outro ou seja tem ceptos de conjuntivo envolvendo diversos tipos de ducto portanto essa é uma glândula composta ela deixou de ser glândula simples contudo a unidade secretora é organizada sempre em ácino portanto ela é uma glândula acinosa composta observem aqui o formato do ácido é uma secreção cerosa e aqui a presença do primeiro ducto e ele só vai aumentando até você conduzir esse material que tá sendo secretado para fora eh do pâncreas outro exemplo que eu trago é
agora uma glândula tubulosa composta o exemplo é a glândula sublingual essa glândula ela apresenta o quê ela apresenta túbulos só que esses túbulos TM uma natureza de secreção eh mucosa e cada túbulo termina no fundo cego só que esse fundo cego possui um quem um crescente ceroso de células que tem uma secreção cerosa observem aqui crescente ceroso crescente ceroso portanto ela é uma glândula tubulosa pelo formato da Porção secretora composta por ah ter a sua porção de ductos muito ramificada outro exemplo essa outra glândula salivar Essa é a glândula submandibular a submandibular ela possui uma
secreção ela possui a classificação como glândula túbulo acinosa composta por quê ela se organizam em túbulos a porção secretora e ácinos se vocês observarem ah a secreção vocês vão encontrar células que elas secretam um produto mucoso e um produto ceroso Então ela é uma glândula também chamada glândula mista outro exemplo que eu trago para vocês é a glândula endócrina tanto de organização folicular como a tireoide quanto a eliota pancreática que tem uma organização cordonal então ambas são endócrinas Só que essa ela armazena um pré-hormônio depois ela sintetiza e secreta para o tecido conjuntivo ricamente vascularizado
e aqui você também tem só que aqui você não tem esses folículos organizados é um emaranhado eh de cordões celulares envolvidos na secreção de diversos hormônios aqui tem os exemplos o que seria um folículo e aqui de uma região onde você tem cordões de células aqui eu trago o exemplo para vocês no ebook se vocês acessarem a lâmina de pele fina Vocês verão um corte e desse material vocês são capazes de classificar um epitélio de revestimento e nas próximas aulas Vocês verão esse material que compõe a abaixo do epitélio de revestimento que seria o tecido
conjuntivo se vocês olharem para o epitélio de revestimento vocês vão encontrar células esféricas células basais vocês encontrar células em divisão vocês são capazes de dizer que fase que é células em diferenciação e células mais pavimentosas e a presença de queratina se vocês olharem anexo a esse epitélio de revestimento vocês vão ver uma região de invaginação que corresponde a quem a um folículo piloso Olha a base do pelo aqui embaixo anexo a esse folículo piloso vocês vão encontrar uma glândula sebácea essa glândula sebácea Como eu disse para vocês ela possuem células basais aqui representadas bem abaixo
elas são capazes de se dividir e dar origem à células que vão sintetizar e armazenar essas gotículas de lipídio olhem o núcleo cada vez que você chega mais próximo ao local de secreção esse núcleo tem um formato picnótico E aí você tem a morte de célula e liberação de todo seu conteúdo uma secreção holócrina para o ducto ela ramificada Vejam a quantidade de ácinos possuem um único ducto que tem um canal de comunicação com o meio exterior portanto também é exócrina glândula outra glândula que nós encontramos na pele é a glândula sudorípara era formado por
aqueles túbulos muito contorcidos aqui são as células Claras e as células mioepiteliais ao redor que possuem a função de contratilidade e esse túbulo ele se enovela muito até ele ter um canal de comunicação com o meio exterior observem nesse detalhe essa pequena porção ah excretora da glândula sudorípara ele guarda muito eh muita característica similar ao epitélio de revestimento observem que pelo plano de corte nós não conseguimos detectar toda essa porção secretora porque ela é também ah muito ela ela não é reta ela é muito enovelada outra função muito importante que nós temos eh no tecido
epitelial é a renovação celular pois bem se vocês observaram na naqueles imagens que eu mostrei de pele ou de glândulas nós sempre podíamos eh identificar uma célula em divisão celular uma célula progenitora então se você tem uma lesão Ou você tem uma alta descamação desse epitélio ele mesmo possui células progenitoras capazes de repovoar todo esse epitélio Caso seja uma injúria patológica por exemplo você vai ter um processo inflamatório instalado Claro Contudo você tem células provenientes tanto do epitélio de revestimento quanto de glândulas que são capazes de se diferenciar e promover a reepitelização ah desse material
e aqui eu termino a aula com vocês fazendo um um gancho entre a aula de tecido epitelial e aula de tecido conjuntivo introduzindo um conceito extremamente importante o conceito de parênquima e o conceito de estroma o parênquima é uma parte funcional de um órgão Ou seja é a porção do órgão que vai realizar uma função então se eu falar de uma determinada glândula eu tô me referindo ao tecido epitelial agora essa glândula elas é mantida nutrida e inervada pela presença de quem do tecido conjuntivo ou seja o estroma que é a porção de sustentação de
órgão quer seja ele mecânico nutricional ou de defesa portanto eu termino a aula aqui com vocês introduzindo esse conceito estudem ele que na próxima aula nós daremos início ao estudo de tecidos conjuntivos e revisem o material tanto de tecido epitelial de revestimento quanto o material de tecido epitelial glandular [Música] s [Música]