A conversão dos evangélicos ao Catolicismo incomoda o Pastor Nicodemus ( parte II )

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Padre José Eduardo
Video Transcript:
Agora, um segundo ponto que eu gostaria de esclarecer e tratar aqui na minha palavra é a respeito da semelhança da Igreja Presbiteriana com o catolicismo. Porque as pessoas pensam que a Igreja Presbiteriana, sendo a mais parecida com o catolicismo, é o lugar natural, e a migração seria natural; ou seja, os presbiterianos desiludidos procuram uma igreja e a mais próxima é a Igreja Católica. Então, pressupõe-se que existem muitas semelhanças entre a Igreja Presbiteriana e o catolicismo romano.
Na verdade, existe uma semelhança que é bem destacada, ou seja, que é uma coisa que as pessoas costumam falar, que é o fato de que os presbiterianos batizam seus filhos, batizam por aspersão os seus filhos, e essa é uma prática que está ligada ao presbiterianismo. Mas acontece que os presbiterianos não são os únicos que batizam seus filhos na infância, né? Por aspersão, existem outras denominações históricas que fazem a mesma coisa, como os episcopais, os anglicanos (com variação), os metodistas, os luteranos; eles também praticam o pedobatismo, ou seja, o batismo dos seus filhos, ainda bem crianças, por aspersão.
E, mesmo assim, para o batismo presbiteriano de crianças e o batismo católico de crianças, existe um mundo de diferença. Porque, para nós, quando batizamos os nossos filhos, nós estamos querendo dizer que eles agora fazem parte daquela igreja local; eles se tornam membros daquela igreja local. Nós não acreditamos que o batismo tira pecados ou confere graça em si ao coração daquela criança de forma que ela está salva, se ela morrer, ou que futuramente, com certeza, ela vai se tornar uma cristã.
Enquanto que, no catolicismo romano, o batismo, sendo um sacramento pelo qual a graça de Deus é entregue, crê-se que tira-se pecado das crianças, o pecado original, e confere a salvação, o selo da redenção na criança; ou seja, é uma diferença absurda no significado do batismo de crianças na Igreja Católica e no batismo das crianças nas igrejas presbiterianas. Agora, aqui ele toca um ponto interessante que responde à eventual acusação de algumas pessoas que dizem que os conversos ao catolicismo oriundos do presbiterianismo o fazem pela semelhança com a Igreja Católica. E, nessa resposta, tenta se desprender dessa semelhança.
Ele começa pelo batismo. Ele diz: "nós, presbiterianos, batizamos crianças". Então dizem que esse ponto, por exemplo, é crucial.
E, aqui, ele faz uma diferença teológica que corresponde à realidade: ele diz que o presbiterianismo não acredita que o batismo perdoa os pecados nem que o batismo confere a graça. É, de fato, a definição de sacramento para a Igreja Católica continua sendo a de Santo Agostinho. Santo Agostinho diz que os sacramentos são sinais visíveis da graça invisível; ou seja, eles comunicam efetivamente a graça.
É isso que faz com que um sacramento seja um sacramento. O problema aqui é que os protestantes falam tanto sobre a base bíblica das doutrinas, mas, por exemplo, nesse caso, negligenciam a base bíblica. Porque, por exemplo, quando, na manhã de Pentecostes, Pedro prega diante de toda aquela multidão, a multidão lhe pergunta: "o que devemos fazer?
" E São Pedro diz: "arrependei-vos e cada um de vós seja batizado para o perdão dos vossos pecados"; ou seja, São Pedro está mostrando àquelas pessoas que, efetivamente, o batismo é para o perdão dos pecados. E sobre a relação entre batismo e salvação, é nosso Senhor mesmo quem diz: "quem não nascer da água e do Espírito não entrará no reino dos céus". Isso é bíblico, profundamente bíblico.
Por exemplo, na passagem de Atos, quando o eunuco da rainha Candace está voltando para a Etiópia e o diácono Felipe se encontra com ele ali enquanto ele lê o profeta Isaías, e a partir daquele texto ele anuncia Jesus, o eunuco simplesmente diz: "o que impede que eu seja batizado? " Não é que Felipe disse para ele: "não, não é importante porque o batismo é só um rito externo e o que é importante é que você se converteu, você creu. Então tá ótimo, uma hora aí você pode ser futuramente batizado.
" Não! Ele batiza. Mesmo na manhã de Pentecostes, São Pedro batizou, se não me engano, 3.
000 fiéis, né? Se o batismo não fosse necessário para a salvação, qual que seria o sentido disso, uma vez que eu imagino que 3. 000 fiéis constitute uma comunidade ali?
Pelo contrário, ou seja, isso realmente ele disse algo que, teologicamente, é real na diferença entre as duas concepções da eficácia do batismo, mas me parece que distanciando-se da fé bíblica. Agora, para ser bem franco e não querendo ser ofensivo, se formos seguir essa linha de raciocínio, então nós vamos dizer que, na verdade, o catolicismo é mais parecido com outras linhas protestantes do que o presbiterianismo. Por exemplo, a doutrina católica da salvação está muito mais próxima do arminianismo do que do calvinismo.
No catolicismo romano, a salvação envolve a participação do homem, o homem colabora de alguma forma para sua salvação, e isso é alguma coisa que é rejeitada totalmente pelos presbiterianos e pelos reformados em geral, porque acreditam na doutrina da depravação total e que a salvação é pela graça, mediante a fé em Jesus Cristo. Enquanto que outros grupos protestantes ficam falando da participação do homem na sua salvação, que a salvação, em última análise, vai depender da decisão do homem e assim por diante. O que torna esses grupos arminianos - nem todos são assim, mas alguns desses grupos arminianos estão mais próximos do catolicismo do que o presbiterianismo.
Os católicos usam. . .
Vamos, aqui, falar sobre esse assunto. Vocês sabem que, entre os protestantes, a doutrina da salvação não é uma doutrina pacífica. Existem diferentes, digamos assim, concepções da salvação.
Então, o calvinismo professa que são cinco pontos do calvinismo, né, por causa da depravação total. . .
O homem não pode colaborar com Deus na sua salvação e, portanto, a salvação se dá por uma decisão unilateral de Deus, no sentido de que a minha decisão por Deus é uma decisão que Deus decidiu. E, portanto, a soberania de Deus está no fato de Ele escolher quem vai ser salvo e Ele escolher quem vai ser condenado. Ahã, o arminianismo é a doutrina oposta, obviamente.
Aqui eu estou falando em termos muito, muito sumários, né? Então, a gente não consegue ser perfeito na exposição de uma doutrina assim. Estou falando de uma maneira sumária porque é o que dá para fazer aqui.
O arminianismo é a doutrina contrária, a doutrina que diz que a salvação depende da escolha humana; é o homem que escolhe a salvação. Entre essas duas doutrinas, por exemplo, entre os Batistas existe uma espécie de concepção mais equilibrada que alguns chamam de, se não me engano, almirantismo ou baxianismo, uma coisa assim, que é a doutrina de que você não professa os cinco pontos do propriamente do calvinismo, porque de alguma maneira você ressalva ali a liberdade humana. Ora, a doutrina católica está fora desse esquema.
Em que sentido? No sentido de que, e aqui eu acho que essa diferença é crucial, parece que tem muito mais a ver com a fé do Novo Testamento. O homem não pode se salvar pelos seus próprios méritos.
Então, é a doutrina do Conselho de Trento, que a graça inicial não pode ser merecida e a graça final também não, e que o homem não pode fazer nenhuma obra boa entre a graça e a graça final sem o impulso das chamadas graças atuais. Portanto, vejam, a doutrina católica não ensina a depravação total, porque ela é contrária à nossa experiência. Eu não posso dizer, por exemplo, que uma obra boa feita por uma pessoa é em si mesma uma obra má.
O que eu posso dizer é que essa obra, ainda que seja boa, não pode salvar o homem, porque não é o homem que se salva. Essa obra, ainda que seja boa, ela é insuficiente; ela não pode alcançar, digamos assim, para nós, a salvação. Porém, a graça que me leva à salvação, a graça que me leva à conversão, ela não me leva a despeito da minha liberdade.
O Concílio de Latrão, se eu não me engano, o quarto Concílio de Latrão, diz que quando Deus vai suscitar a fé no homem, Ele antes disso confere o que o Concilio chama de "Pium affcium credibil", um piedoso afeto de credibilidade, pelo qual Deus vai, como que seduzindo a pessoa, de uma maneira muito, muito cortês. Porém, Ele não força. Nós não podemos dizer que Deus força alguém e que a graça seja irresistível a tal ponto que anule a liberdade humana, porque isso não corresponde à nossa experiência real.
A gente sabe, muitas vezes, que nós, pela nossa maldade, pelas nossas inclinações, por uma série de razões, muitas vezes esbarramos na graça, mas conseguimos resistir a ela. Um presbiteriano diria que a pessoa resistiu porque ela não é predestinada, porque Deus não decidiu que ela foi eleita. O católico diria que a pessoa resistiu porque, de fato, ela pode resistir.
Essa é a experiência real que a pessoa tem. Ou seja, a experiência real não é de que eu estou sendo forçado. Às vezes, eu digo isso, né?
Que o catolicismo é a religião da realidade. Isso é muito importante, porque um dos problemas dessas doutrinas, como a doutrina calvinista e mesmo a doutrina arminiana, pelo, digamos, excesso oposto, é justamente a de deslocar o eixo teórico do eixo da experiência real. E isso meio que enlouquece a pessoa, porque eu vivo uma coisa e, no fundo, creio em outra.
Em que sentido? No sentido assim de que não há nenhuma pessoa que tenha feito uma experiência de conversão assim em que ela teve uma graça que foi irresistível. Não existe.
Porque isso é tão contrário à natureza humana. Ou seja, que eu faça algo que eu me converta a despeito da minha liberdade, ou não podendo aceitar ou rejeitar livremente, que não seria realmente conversão. Se nós tratássemos as coisas nesses termos, eu sei que os calvinistas têm saídas para isso.
Dizem que é um mistério que a gente responde sim livremente, que essa liberdade não é uma liberdade fingida, mas, ao mesmo tempo, no seu sistema de pensamento, o papel da liberdade é de tal modo reduzido que ela se torna praticamente fictícia. E nós não vivemos isso. Então, a questão aqui, de fato, é que o Pastor Nicodemos diz que a doutrina calvinista é muito mais distante da Igreja Católica do que, por exemplo, a doutrina arminiana.
Ele tem razão quando diz isso, embora isso não signifique que nós sejamos arminianos. A doutrina católica crê tanto na predestinação quanto na escolha livre do homem, só que em níveis diferentes, em planos diferentes. As coisas não se dissociam, elas têm apenas um modo de se conjugar que não corresponde a esse que o calvinismo vê.
E, nesse sentido, o calvinismo realmente é muito mais oposto à doutrina católica; ele exacerba essa diferença com a doutrina católica, especialmente na doutrina da salvação. Vamos continuar mais um pouquinho. Os católicos usam objetos ungidos; eles têm as suas relíquias, eles têm a água benta, eles usam o óleo da extrema unção, que é a mesma prática feita por igrejas neopentecostais, aproximando os católicos muito mais dos neopentecostais do que os presbiterianos, que não ungem com óleo, não têm água benta, não têm objetos ungidos.
Os católicos têm bispos; os presbiterianos têm. . .
Aqui ele fala sobre que os católicos usam objetos ungidos, né? E os presbiterianos, por exemplo, não ungem com óleo. Óleo é um preceito bíblico, né?
Não só Jesus mandou os discípulos unirem com óleo, como está expresso na epístola de Santiago. "E se algum de vós está enfermo, chama os presbíteros da igreja para que orem sobre ele, ungindo com óleo em nome do Senhor. " Então, isso é assim.
É interessante porque, nessa defesa que o Pastor Nicodemos faz contra a doutrina católica, ele utiliza esse argumento de que nós, católicos, utilizamos coisas, objetos bentos, né? Abençoados. E, em outras ocasiões, eu já vi ele falando isso, né?
Que um dos pilares da doutrina católica é a crença de que os objetos materiais comunicam a graça. E essa afirmação é bastante desinformática, para dizê-lo com palavras gentis, né? O que eu quero dizer com isso é que a Igreja não ensina que os objetos comunicam a graça.
O que a Igreja diz é o seguinte: você tem os sacramentos, os sacramentos são materiais. Eles têm matéria, então tem água do batismo, tem o óleo da Crisma, tem o pão e o vinho para a Eucaristia, tem a contrição do penitente manifestada na confissão, tem o óleo da unção dos enfermos, tem os noivos no sacramento do matrimônio, os corpos dos noivos que são a matéria do sacramento do matrimônio. E, no caso da ordem, você tem a imposição das mãos do bispo sobre um varão ordenado.
Tudo isso é a matéria do sacramento da ordem. Porém, os sacramentos não comunicam a graça simplesmente pela matéria; você necessita da forma. E todo mundo que estudou um pouco de metafísica sabe que a forma é o elemento organizador e determinador da matéria.
E o que é a forma? A forma é a oração da Igreja. Então, o fato de que os sacramentos tenham matéria não significa que a matéria, por si mesma, comunique a graça.
O que comunica a graça é a oração da Igreja, que, seguindo o Evangelho, seguindo o Novo Testamento, utiliza esses sinais visíveis instituídos por Cristo para a comunicação da graça de maneira eficaz, por assim dizer, realmente efetiva. Agora, além dos sacramentos, existem os chamados sacramentais, que têm uma dinâmica diferente, porque os sacramentais operam, segundo a doutrina católica, de acordo com a fé do fiel, né? Então, por exemplo, o que é água benta?
A água benta é uma água que o sacerdote abençoa para que ela seja um sinal de algo. Então, por exemplo, no batismo, nós somos regenerados, então a água benta, de certo modo, é uma recordação do batismo. Ela comporta um desejo de pureza, um desejo de santidade.
Então a Igreja abençoa a água para ser uma espécie de instrumento, para que eu me recorde do batismo, sabendo que, se eu usá-la com fé, ela efetivamente vai me ajudar a receber aquela graça que estou procurando, de alguma maneira, atualizar em minha alma. O mesmo vale para todos os outros elementos que nós abençoamos, ou seja, não são só aquelas coisas em si que comunicam a graça. No caso dos sacramentais, inclusive, elas não comunicam a graça por si, mas apenas pela fé de quem usa.
Aí um evangelho poderia dizer assim: "Mas se é pela fé, por que tem que usar isso daí? " É que nós somos seres humanos. Nós, seres humanos, temos os cinco sentidos.
Você não consegue simplesmente ser um espírito puro. Eu não posso tratar o ser humano como se fosse um espírito puro. Então veja, por que para rezar eu preciso?
Jesus mesmo diz: "Quando orardes, entra no teu quarto, fecha tua porta, olha para o teu Pai que está oculto. ” Por fazer isso, por que eu preciso me recolher? É porque eu não sou um espírito puro.
Eu estou sujeito ao mundo dos sentidos. Então, se eu tenho uma cruz, ela me ajuda a rezar. Se eu tenho aqui um pouco de água benta e me persigno com a água benta, aquilo é um gesto que envolve o meu corpo, que envolve o meu ser por completo.
Isso vale para todos os demais sacramentais. Então, não tem nada de supersticioso nisso. A doutrina católica é muito equilibrada em relação a todas essas coisas.
Vamos ver mais um ponto que ele comenta aqui: os católicos têm bispos, os presbiterianos têm presbíteros e pastores. Os católicos têm um apóstolo, que é o papa, e muitas igrejas neopentecostais têm apóstolos também. Os católicos são continuístas com relação à revelação; eles acreditam que Deus, através da tradição e do magistério, continua revelando verdades e dogmas que não estão exatamente na Bíblia.
Bom, eu vou deixar essa última parte para responder em um outro vídeo, mas o que eu queria responder para terminar são esses dois pontos que ele menciona aqui. Primeiro, que os católicos têm bispos e as igrejas neopentecostais têm bispos, e que os católicos têm um apóstolo, que é o papa, e os pentecostais têm apóstolos. Veja, acho que aqui tem uma diferença muito grande; não é simplesmente uma questão de nomenclatura, né?
Se você pegar, por exemplo, Santo Irineu, no tratado dele "Adversus Haereses", ele vai dizer qual é o critério para você determinar a fé católica. Você tem que determinar a fé católica indo nas igrejas que os apóstolos fundaram, estabelecendo essa sucessão apostólica que remonta necessariamente a algum apóstolo. E ele diz: "Eu poderia pegar todos os bispos que nós temos atualmente e remontá-los aos respectivos apóstolos de cuja linhagem eles são continuadores, mas eu vou fazer isso apenas com a Igreja de Roma, que é a mais importante porque.
. . " Foi a sede do apóstolo Pedro, príncipe dos Apóstolos.
Então vejam, quando Santo Irineu diz isso. . .
isso! Santo Irineu é um dos Padres mais antigos da Igreja, né? Já Santo Inácio de Antioquia, que foi discípulo de São João Evangelista, dizia que a Igreja de Roma preside as outras igrejas na caridade.
O que ele está fazendo é mostrar que a sucessão Apostólica é justamente um elemento que constitui a Igreja, ou seja, o que mostra que a Igreja de Cristo é, justamente, a sucessão Apostólica, porque os bispos são sucessores dos Apóstolos. O papa não é um Apóstolo no sentido de ser um dos Doze Apóstolos. Isso é uma confusão aqui, né?
O Papa é o sucessor de São Pedro, é o sucessor de um Apóstolo. Mas ele não é um Apóstolo no mesmo sentido dos Doze Apóstolos de Nosso Senhor. Então, isso não é uma mera questão de nomenclatura; isso é uma questão de realidade.
Ou seja, os bispos realmente descendem dos Apóstolos, e você verifica isso nas sedes das igrejas. Ou seja, ali naquela sede sempre teve um sucessor. Você veja que a Igreja se organiza de uma maneira muito bonita, né?
Por que, por exemplo, você tem uma igreja que é chamada aqui de Igreja Primacial, ou você tem o arcebispo primaz do Brasil? Porque aquela foi a primeira igreja do Brasil, a primeira diocese do Brasil, a diocese de São Salvador, na Bahia. Essa diocese veio de outra diocese, que também tem a sua sede primacial, o patriarcado de Lisboa.
Os patriarcados, por sua vez, todos eles remontam a patriarcados anteriores ou diretamente a um apóstolo que fundou aquele patriarcado. Entende? Então, toda essa organização mostra efetivamente a sucessão Apostólica, não como uma espécie de teoria de escusa, mas a sucessão Apostólica como elemento constitutivo da Igreja.
Ou seja, não basta que alguém chegue agora e diga assim: “Eu sou bispo, eu sou apóstolo, eu sou patriarca, sou sei lá o quê. ” A sucessão Apostólica é um elemento constitutivo da Igreja, e essa sucessão, repito, não é uma mera sucessão de ordenações episcopais. Você verifica essa sucessão nas igrejas em que, digamos assim, a linhagem Apostólica está estabelecida.
O titular daquela igreja, que foi ordenado legitimamente em união com a Santa Sé, esse ordinário, ele efetivamente é o sucessor de um apóstolo que ou passou por ali, ou fundou aquela igreja, ou que remonta a uma igreja patriarcal precedente. Isso aqui para nós é muito importante e é o que distingue a Igreja Católica de todas as outras hierarquias alternativas. Vamos parar por aqui; depois eu continuo em outro vídeo.
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