PRESSÃO ESTÉTICA, FOBIA E COMUNIDADES SEGURAS

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Tempero Drag
Esse vídeo foi produzido em parceria com o Blued, um app de relacionamentos gay que busca criar um e...
Video Transcript:
a outra rica começando vídeo assim que eu tô andando muito com ninguém tóxica é bom você deve ter visto em algum local desta tela o tema do vídeo de hoje é pressão estética fobia e comunidades seguras e se você tá muito curiosinha curiosinho para saber como eu vou malabares ar estes temas me acompanha que eu aposto que você vai gostar bom primeiras coisas primeiras né prefere eu gostaria de começar dizendo que especial no seu cara é que era do aniversário do velho em e na coisa mesmo do Maio Gente vou continuar Mas a gente tá
passando agora pelo mês da diversidade né eu vou produzir o meu conteúdo sobre os nossos temas né a gente tem que ser Celebrar o vídeo da semana passada os dois vídeos que eu soltei foram sobre cinema LGBT que ia mais e uma perspectiva de ser LGBT é um embate no enfrentamento político o vídeo de hoje e o da semana que vem são sobre estigmas vivências e possibilidades mais saudáveis dentro da comunidade Vale também contar para vocês meus amores que eu estou produzindo este vídeo em parceria com o Bloody Bloody é um aplicativo de relacionamento bate-papo
paquera Eu sei que vocês conhecem porque o Fusca o perfil de vocês nos comentários né de um perfil de relacionamento gay que acredita que é possível e necessário que a gente construa ambientes mais seguros e acolhedores tendo em vista a toxicidade Que Tem se tornado alguns meios LGBT que ia mais quando eu chamo o vídeo de hoje de pressão estética fobia e comunidade Segura Eu pretendo fazer aqui lançar um olhar coletar dados explicar para vocês o primeiro as diferenças que existem entre estes dois conceitos que são distintos o que que é pressão estética e o
que que é uma fobia por exemplo amor do fobia né Essas fobias sociais tipo racismo a xenofobia como eles são distintos né e em seguida falar um pouco sobre a questão de como os nossos meios e modos Tem se tornado tóxicos sobre um novo imperativo de imagem perfeita eu vou chegar até lá cês vão me acompanhando e por fim Quero chegar na ideia no que seria uma comunidade segura se você está chegando agora aqui tem um vídeo antigo do canal né eu digo porque hoje em dia na internet e uma semana já é praticamente uma
peça de Museu tem um vídeo aqui no canal chamado o racismo reverso né no qual é o explico que existem coisas que são estruturantes né pois são estruturais por racismo é um modo de segregar o e opressão e discriminação que é estrutural por isso estrutura subjetividades ele vai dar espaço para que uma nova estrutura de sentimentos energia né uma estrutura racista né primeiro ponto que a gente deve ter explicitado delimitado quando a gente fala sobre uma fobia a gente não está falando sobre uma pressão uma fobia é um modo de restringir que corpos tenham acesso
ou sucesso em determinados espaços então muita gente já fez essa discussão a palavra durante minha amiga Já gravei tempero drag com ela ainda quando eu ainda era de receita vou deixar aqui na descrição é a Flávia já falou sobre isso no blog dela a Xanda sabe achando alexandrismos muito minha amiga também já fiz a minha entrevista junta vou deixar aqui na descrição é achando fez um vídeo recente sobre o tema a gente deve olhar E aí aqui eu vou usar como exemplo A gordofobia para mostrar a fobia como acabei de dizer ela impede que corta
os acessem Eu tenho um sucesso então quando a gente tá falando por exemplo sobre catraca de ônibus cadeiras e barra é poltrona de avião marca de hospital roupa de loja né uma loja que não é especially quando a gente tá falando sobre isso a gente tá falando sobre um sistema que se cria de forma a nos informar este corpo é bem-vindo aquele não não sei se ele já pararam para pensar sobre isso mas todo o conceito de deficiência quando a gente fala sobre pcd né pessoas com deficiência ele está ancorado nisso não existe deficiência existe
um espaço que não acolhe um corpo e por isso torna a sua vivência seu acesso sua permanência naquele espaço dificultada a escola se constrói para pessoas que escutam tornando a vida das pessoas que não escuta a ciência os espaços públicos se constroem com escadas tornando a vida de quem não acessa escada mais difícil então a deficiência é uma criação sistêmica dizer ao corpo você não pode acessar vai ser mais difícil para você você não é bem vindo aqui é uma configuração sistemática que nos leva a ver o mundo como corpo sem deficiência corpo com deficiência
quando a gente poderia pensar espaço não acolhedor de Corpos diversos espaço acolhedor de Corpos diversos Mas como eu estou falando que esses aspectos estruturais no sistema se torna o estruturantes de subjetividades ou seja eles moldam a forma como a gente pensa sente e vê o mundo é importante que a gente vai percebendo que que eu tô construindo aqui achando nesse vídeo recentemente Eu não estudo de 2019 um estudo canadense publicado o Instituto Nacional de saúde do Canadá Esse estudo ele ver de que forma existe um viés mais ou menos consciente de operação dos médicos de
família em relação a pessoas gordas basicamente o estudo vai mostrar que os próprios Profissionais de Saúde as pessoas que são formados e treinados para lidar com seres humanos com saúde é tem um certo aspecto de preconceito de discriminação com corpos gordos e que os pacientes se sentem desconfortáveis e os médicos criam uma um distanciamento um certo modo de lidar que geram desconforto nessa situações outro tema que eu não sei se é novidade para vocês mas se for espero que a gente possa tratar aqui é como mulheres negras relatam histórias de e estão sujeitas a violência
médica mais do que por exemplo mulheres brancas os primeiros relatos pesquisas estudos e como violência obstetricia relacionada à gravidez a parto está mais associada mais preponderante em mulheres negras negligência descaso ginecológico acontece mais com mulheres negras Existem relatos de que mulheres negras quando passam pelo ginecologista sequer são examinados manualmente sobre esse tema eu tô deixando aqui na descrição do vídeo uma matéria da carta capital dois estudos sobre violência obstétrica EA população negra no Brasil e um blog feminista chamado as meninas com z que fez uma pesquisa uma enquete né com mais de 100 mulheres e
mulheres negras e indígenas relataram nessa pesquisa passarem por episódios de discriminação e Preconceito em consultas médicas outra coisa que eu achei super importante para e aqui com vocês é o pai da ginecologia moderna nos Estados Unidos esse James Marins nojento que vai aparecer na tela escroto e na verdade durante décadas prático experimentos brutais violência Tortura com mulheres negras escravizadas em 2018 a estátua desse cara foi arrancada do Central Park porque ele era o médico da Carolina do Sul né o estado escravagistas era racista Então ele era um médico da Carolina do Sul reverenciado né o
Gol o pai da ginecologia moderna né não é de se espantar que a gente Ecologia moderna deu nos resultados que eu falei agora pouco e aí eu tô falando com vocês meus anjos minhas angelas sobre uma coisa que me parece mais óbvia né mulheres negras indígenas e o tratamento que elas recebe é um corpo médico majoritariamente formada por pessoas brancas só que como a gente tá falando sobre coisas estruturais vocês já pararam para pensar que tem pessoas com vagina que não se identificam como mulheres Então pensa em aí o que um homem transa vai passar
nos seus processos e violência obstétrica negligência e violência ginecológica os sistemas de Saúde ao redor do mundo tem acúmulo suficiente para lidar com um homem que tem vagina com uma mulher que têm pênis e aí eu volto no que estou dizendo para diferenciar fobia de impressão de que forma segregações e discriminações históricas e estruturais da nossa sociedade se torna o estruturantes de subjetividades e criam vieses inconscientes Será que as pessoas que estão sendo negligentes com os pacientes percebem que estão sendo Será que o que está em a operação de um viés e inconsciente esses debates
que eu tô colocando de primeira é para que a gente faça uma cisão no quê que é uma pressão sistêmica e no que é uma pressão estética pressão estética isso que todas nós e todos nós E todos nós estamos sujeitos ar ou seja ai eu preciso perder peso eu preciso malhar o meu cabelo a minha pele meu corpo minha roupinha é uma compulsão por achar que a gente deveria ser uma versão melhorada de nós mesmos e existe um produto para que a gente chegue lá uma cirurgia um tratamento injeção uma nova roupinha um perfume alguma
coisa que vai fazer você passar dessa pessoa sujeitada uma pressão estética para alguém que teve sucesso estético aqui isso é muito sério meus amores a gente mora no Brasil e se esse país nem fim né só que ele mora Quem sabe como é falta vou até chorar então vamos lá há 18 dois anos antes de começar a pandemia a Sociedade Brasileira de cirurgia plástica nos informa em dados oficiais que 800 mil mulheres passaram por procedimentos estéticos e um ano e aí não é cirurgia plástica de reconstituição né não é sobre perder uma parte não é
sobre um procedimento estético desempenhado por causa de um resultado de uma pressão estética e a gente passou recentemente pelo caso da Liliane Amorim né tinha 26 anos de idade era uma blogueira de beleza uma influenciadora e ela veio a óbito por causa de um procedimento absurdo recentemente a gente teve o caso da Lorena Nunes para a comunidade LGBT e repercutiu muito ela tinha 25 anos de idade e no caso dela além do procedimento estético né da pressão estética ainda é uma coisa de descaso de negligência que a clínica começa a pegar fogo e ela é
deixada lá ser dada Para Morrer Então dona regina Deixa eu ver se eu tô acompanhando você tá me falando que os dois fenômenos são tóxicos os dois fenômenos são perigosos sim tô falando isso tô falando que eles são distintos e diferentes porque um constrói subjetividade cê o outro é o resultado de um processo em especial o processo de uma Indústria capitalista né nunca antes na história do planeta a gente passou por um nível de pressão estética tão grande quanto agora a gente atravessa a era da imagem Todo mundo tá 24 horas com o espelhinho se
olhando a gente passa o tempo todo dialogando com o avatar da restaurantes faz Snapchat E é só sua cara sua cara sua cara o tempo todo a gente está em exposição Full Time nessa era isso é uma grande novidade meus amores compare isso com o anos 20 os anos 30 do século passado os anos 40 para gente saber quem era o autor imagina Celinha pessoas ver sem nem saber como ela era será que você consegue aí de memória tem uma imagem de quem era o ao dos rankings me é mais um livro dele talvez se
lembre o Admirável Mundo Novo será que você consegue de memória tem uma imagem do Graciliano Ramos mas o livro dele você tem né o Vidas Secas a gente vive uma era atravessado por uma era que ao falar pessoa famosa Muito provavelmente que vem na nossa cabeça não vai ser a obra da pessoa né não vai ter ideia da Mas vai ser a imagem da pessoa e isso se eu tiver falando de intelectual Eu por exemplo Sabrina Fernandes na sua cabeça veio sintomas mórbidos' se quiser mudar o mundo ou veio a cara da Sabrina o rostinho
dela então é disso que eu tô falando e tem outro ponto que eu não sei se ficou Claro para vocês é que do início do vídeo até aqui eu estou falando o quarto subalternizados os corpos que através de um escavamento são tornados públicos os corpos sobre os quais a sociedade acha que pode opinar então pessoas transas mulheres os corpos negros os corpos pobres os corpos Imigrantes os corpos nativos Neve populações nativas e esses corpos eles estão sujeitos ao comentário ao escrutínio ao exame ao passo que né Vamos pegar apresentadores de TV não vão pegar presidentes
é o quanto se falava da aparência da Dilma da Dilma dentuça da e o quanto se fala da aparência do bolsonaro Esse é um ponto interessantíssimo para a gente perceber que corpos distintos em mesma posição tem recepções distintas pelo público pelo povo e agora eu vou entrar na coisa mesmo da comunidade gay 2020 a BBC do Reino Unido neto tem e lançou uma matéria que virou uma reportagem de vídeo do bem hum né não Somos parentes eu tô Hut né Uber ele vai fazer essa matéria chamada você é feio demais para ser gay e ele
vai entrevistar uma série de homens gays no Reino Unido que se submeteram a extremos que passaram por coisas que desenvolveram a ansiedade sintomas maus estares I relação a estarem expostos no aplicativo de relacionamento na internet etc a reportagem você é feio demais para ser Key aborda casos de pessoas que chegaram ao extremo de quase morrerem por tomarem anabolizante por fazerem procedimento cirúrgico para chegar um padrão de beleza inatingível inalcançável e dentro da comunidade gay a pressão estética ela se dá e umas outras formas que eu vou tentar brevemente refletir aqui as primeiras delas eu já
falei em outros vídeos né BBB imagens de controle askir e nesse meu último que eu falo sobre os processos de recalcamento e o LGBT como um ato político pessoas LGBT crescem espaços que ou acisclo em ou assim que lhe dão ou as oprimem ou as negligenciam e elas crescem com uma sensação de que elas precisam a fazer mais para serem amadas então não basta ser bom na escola tem que ser o melhor não basta ser bonito tem que ser o mais bonito não basta ser inteligente tem que ser o mais inteligente e isso é algo
que todos os corpos subalternizados enfrentam em maior ou menor grau Por exemplo quando a gente fala sobre a mediocridade Branca né como pessoas brancas Medíocre chegam em posições que pessoas subalternizados que corre a amizade jamais chegaríamos saindo Medíocre Lembra daquela declaração estapafúrdia de que o diretor da série Mariele não ia ser um homem negro porque não existe no Brasil o Spike Lee não existe um diretor negro de Engraçado que o diretor branco que foi contratado também não é um Spike lhe né É bem um diretor qualquer coisinha Então esse é um conceito de mediocridade branca
para alguns corpos ser medíocre a o suficiente para outros corpos e precisa ralar os para outra né Tem uma medalha de melhor aluno passado a melhor universidade tem o corpo mais bonito do mundo se não existe um sentimento e um fenômeno social de descartabilidade existe na nossa era uma armadilha muito perigosa as redes sociais elas são eles paradas e mantidas por um sistema de algoritmo que te oferece mais daquilo que você vê portanto se você pô o Asus curtir fotos de pessoas com tanquinho em duas horas em 4 dias em uma semana a sua time
Line é o emagrecimento treino de academia suplemento de pausa aí rapidamente o vídeo abre o seu site de Pesquisas Favorito né Eu e a rua sei lá que que você usa e escreve gay e vai para imagem e me conta se os corpos mais filtrados os que o algoritmo de entrega primeiro tão corpos hipersexualizados hiper expostos e hiper padronizado então eu tô contando para vocês desse vício que o algoritmo gera só que meus amores as pesquisas falam que as pessoas passam em média até 5:00 por volta de 5 horas nas redes sociais por Mia Quais
são os reflexos psíquicos e está exposto a a corpos padronizados 5 horas além de ser bombardeado por um algoritmo que só se mostra um exército de Clones do Brad Pitt e aí meus amores eu faço questão de dividir com vocês né Teve uma época da minha vida eu não sei quanto tempo exatamente faz que eu eu peço 70kg eu estava pensando em fazer abdominoplastia tá entendendo Aonde isso leva porque a minha time Line tenha muita gente de biquíni de maiô de sunga fazendo abdominal e aí eu comecei a pensar Ai que será que eu poderia
eu falei jeito e Calma né me dei dois sapos um beliscão falei acorda ainda nesse né documentário reportagem você é feio demais para ser gay existe um cara que é o editor da here to diz que a revista gay mais famosa lá do Reino Unido e aí esse cara que foi editor-chefe durante anos dá uma entrevista dizendo a pressão estética no meio gay e Essa era da captura da imagem é feita ela é um pouco mais nociva um pouco mais Cruel se a gente pensar no seguinte a maioria dos encontros gays se dá não na
interface do Real mas nessa interface da internet né do simbólicos pessoas se conhecem na rede social no aplicativo de bate-papo de paquera já que socialmente os espaços de encontro gay estão restritos a grandes centros urbanos e ainda assim gente a gente mora no país absurdo em violência né E aí você pensa né bom esse é o mês da diversidade que diversidade está sendo celebrada quando o culto é ocultam a um tipo de corpo só os homens da inclusão das sete cores do arco-íris Ângelo não sei em que mundo que a gente vive né porque dentro
da comunidade é uma lésbica padrão um ninguém padrão e por aí vai aliás eu sempre uso essa imagem aqui para zoar minhas amigas que é Oi cheguei em toda sua diversidade né E são basicamente as mesmas pessoas em pela Vivo Rio de Janeiro Estados Unidos né é um exército de Clones todo mundo sem camisa e com tanquinho de óculos escuro porque tá bem mas Dona Ritinha Esse é um fenômeno exclusivo da comunidade de dentro eu tô fazendo esse vídeo aqui porque isso aqui é um fenômeno social tô deixando também ele está daqui abaixo uma reportagem
da Forbes que vai contar de um estudo feito pela Universidade do Oeste da Inglaterra em parceria com a Dove de sabonete sabe que fez um exame de como meninas meninas jovens tem tem partes do estudo que é com meninas até 13 anos de idade como essas crianças se sentem com a internet vale contar para vocês que 55 porcento dos médicos em 2018 nos Estados Unidos disse que o um dos procuraram Por que queriam ficar mais parecidos com os filtros do Instagram queriam ficar mais bonitos na céu fiz isso sem contar na carreata de influenciador que
todo dia fala aí eu já tenho que fazer botox eu já tenho que fazer preencher meus amores a gente vive uma era de harmonização facial para pessoas de 20 e Poucos Anos que que tem para harmonizar nessa Face e aí dados da Forbes Né desde o início da pandemia houve um aumento e essa e essa matéria está antiga houve um aumento de vinte por cento no uso de aplicativos de alteração de imagem outra campanha pela qual a gente precisa lutar é sinalize o retoque e a maioria dos influenciadores tem muitos seguidor que é jovem que
adolescente que a criança e essas pessoas estão crescendo aspirando imagens e não porque essa imagem existe nem para o bonitão para bonitona porque a foto tá tratada e já tem médico nos Estados Unidos falando sobre dismorfia do Snapchat né seria um fenômeno como este é eu sou jovem eu sou nativo digital eu nasci na era digital eu passei a vida inteira com essa ideia de avatar de esposa e criar imagem e eu uso o filtro ou altero a foto eu faço Retoque e eu estou acostumado a postar na rede uma pessoa que não sou eu
isso gera em mim o sentimento de aprovação com avatar aí todo mundo curtiu Avatar comenta o avatar mas eu não sou então isso gera uma espécie de depreciação desse e apreciação do fake isso sem contar né que os filtros é que alteram eles são filtros com padrão de beleza eurocêntrico é sobre aumentar o olho afinar nariz deixar a mandíbula Quadrada é tão sério tão grave que nos Estados Unidos existe um diagnóstico de uma coisa que ele chama de bebê de ubari dismofix desordem né uma uma alteração de disforia corporal a projeção é que um a
cada 50 norte-americanos já desenvolveu isso o fato de não conseguir se reconhecer e se sente bem no próprio corpo e aí Vamos aos dados finais para chocar a gente é existe uma hashtag Side profile no cheque né que ver o com simétrico os lados do seu rosto são no Tik Tok essa hashtag tem 51 milhões de visualizações e lembra aqueles tudo que eu falei da Universidade do Oeste da Inglaterra feito com meninas jovens adolescentes segue os dados 52 por cento delas desossar filtros em suas fotos todos os dias oitenta por cento já mudou sua aparência
e são meninas com menos de 13 anos de idade sessenta por cento das meninas sente-se mal por não se parecerem com os seus na internet 77 por cento delas esconde ou muda partes do corpo em fotos e cinquenta por cento não se acha bonita sem edição E por que que eu tô dando toda essa volta dizendo tudo isso porque a gente está atravessando o mês da Universidade no vídeo passado né a dois vídeos atrás na verdade eu disse o nosso papel é transformar fobia em orgulho o nosso papel é entender que a nossa luta não
é por amor a nossa luta é uma luta política contra um sistema que nos transforma em subalternizados e oprimidos no vídeo da semana passada eu falei sobre a importância de uma arte emancipadora e uma arte LGBT que ia mais das narrativas LGBT estarem presentes no cinema e do que você pode mobilizar por essa via o vidro dessa semana é sobre Nick forma os nossos corpos vivências e sexualidades tem sido capturados por uma demanda do capital de que forma nos colonizam amos de tal ponto que não conseguimos achar beleza fora do padrão que não tem nada
a ver conosco e como a gente é constantemente bombardeado atravessado por essas imagens esses discursos que chegam até nós como uma inocente fotinho filtrinho ediçãozinha Só que os inocentes eles não tem nada meus amor vocês entendem que a vitrine que vende o produto de uma das maiores indústrias do capitalismo é você não está confortável com seu corpo com a sua pele com o seu cabelo com a sua roupa com sua aparência e aí você multa o resto da sua vida por essa solução Milagrosa que custa todo o dinheiro que você tem um dos primeiros é
isso que eu fiz aqui no canal era sobre o padrão de beleza né discutindo que esse é um dos conceitos em disputa a mais tempo que a gente conhece né no campo da ideologia e de como ele mobiliza angaria estrutura o que no futuro vai ser o pressão fonte de sofrimento e fonte de lucro para o capital Então meus anjos meus anjos é derradeiro que no mês da diversidade a gente comece a cultivar comunidades que celebram diversidade e de que forma a gente pode não ser capturada por essa narrativa De que forma a gente pode
não se deixar instrumentalizar por essa demanda e de que forma a gente pode criar comunidades acolhedoras e celebrador as de uma diversidade real Já pensou que que acontece se a gente para de curtir foto de gente padrãozinha para digitar foto começa a sinalizar quando tem começa a pedir que sinalizem nos e quando tem Retoque Já pensou quanto menos sofrimento a gente Poderia gerar no mundo que não prega que a gente se torna um clone de algo que a gente nunca vai conseguir ser é isso meus amores análise tá feita um caminho tá apontado e a
gente tem que estar Atento e forte para aqui no nosso mês a diversidade a gente não seja subvertido em mercadoria e vendido para nós mesmos até semana que vem eu continuo essa discussão aqui um beijinho tchau tchau tchau E aí E aí
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