Coisas. Eh, boa noite a todos. Sejam muito bem-vindos para mais uma live.
Eh, o tema de hoje será a Idade Média, né? O ápice da civilização, no qual nós apresentaremos aqui alguns livros, né, que nós vamos lançar na editora Caravelas. Né, bom, a Idade Média é um assunto que interessa muito às pessoas, mas para criticar, né?
É impressionante ver que a maioria dos textos, livros, canais, quando falam da Idade Média, eh, vão para criticar. Mas, infelizmente, as pessoas só falam de chavões, só falam de lugares comuns. Ninguém, eh, ninguém se preocupa em avançar, eh, aí para a verdade, né?
E isso é triste, né, porque isso leva a um conjunto de coisas muito nefastas, principalmente para quem é católico, né? De modo que o estudo dos temas da Idade Média, né, os grandes temas da Idade Média, cavaleiros, cruzadas, inquisição e outros que pouca gente comenta, por exemplo, as corporações de ofício, né? Muita gente vai falar que eram os sindicatos antigos, né?
Mas a ideia é totalmente, eh, sem noção, né? Eh, e qual é o problema das pessoas desconhecerem a Idade Média, principalmente para quem é pai, né? Aí tem filho.
Para pais católicos, então, aí os pais católicos procuram uma escola, aí matriculam o filho na escola e, na escola, ele vai aprender com um professor marxista. O mesmo liberal também. Não é só marxista que ataca a Idade Média.
Muitos liberais também atacam, né? Então, eh, eh, eh, não é só o viés marxista. Não vão começar a criticar a Idade Média.
Então, vamos falar os velhos chavões: Idade das Trevas, que a Idade Média matava. Eh, só um minuto aqui. Eh, que a Idade Média tinha vários problemas, que a Idade Média era a época da intolerância, que a igreja controlava o saber, que ninguém progredia, que era uma época estática, que não houve progresso tecnológico, que não houve progresso na economia, que era só um mundo rural, eh, etc.
Tudo mentira, né? Eu aprendi essa lorota lá na escola. Eu me lembro que ninguém falava da criação das universidades durante a Idade Média, eh, das escolas.
Ninguém falava da cavalaria. Daqui a pouco, nós vamos comentar sobre a cavalaria mais profundamente, sobre esse livro aqui, que é uma obra-prima, um livro realmente impressionante, eh. Então, os professores simplesmente ou passavam muito rápido pela Idade Média e já iam para a Revolução Francesa e falavam muito do professor da época moderna, ou os que se demoravam mais eram para criticar, eh.
Então, eh, isso é um problema grave para quem é pai, porque aí vai ver que o seu filho, passando a ter ódio da Idade Média, acaba, por tabela, tendo ódio da Igreja Católica. E como a Igreja Católica teve uma forte influência na Idade Média, então a ponte acaba sendo lógica, né? Há um determinado erro, dizendo que todo mundo também tem o erro oposto, né?
O erro da Idade Média cor-de-rosa, que eu já vi gente, aí, católicos, defendendo essa visão. Ah, não, na Idade Média era tudo perfeito, ninguém errou, era uma maravilha e tal, e de repente veio uma revolução do nada e gerou o renascimento. Também tá errado, né?
Ficar aí com uma visão romântica da Idade Média é uma coisa completamente errada. Já o que nós temos que defender é a verdade. Então, a Idade Média teve problemas.
Teve, eh, a Igreja avançou em todas as áreas possíveis de imaginar. Dentro, todo mundo era influenciado 100% pela Igreja na Idade Média, não é? Então temos que fugir da visão cor-de-rosa, claro, mas nossa, mas a visão predominante não é a visão cor-de-rosa.
É a visão que procura deturpar, né? A batalha historiográfica é feita em dois lados, né? Primeiro, de ocultação de determinados temas na história.
Então, se a gente for ver, vários temas desaparecem ou não são ensinados. Por exemplo, eugenia. Eugenia raramente você vê alguém aí falando muito.
Por quê? Porque eugenia tem uma ponte com Darwin, né? Já que foi o primo do Darwin, Galton, que desenvolveu a eugenia, e ele mandou o livro para o primo dele, Darwin, e Darwin elogiou o livro.
Então, eugenia é um tema de gesto, eh, eh, para quem é darwinista, né? E também é um tema de gesto para o protestantismo, porque vários países protestantes adotaram a eugenia. Então, eugenia desaparece.
Ninguém sabe, ninguém fala mais nada. Outro que desaparece também é a história da Irlanda. Por quê?
Porque, quando você vai aprender a história da Irlanda, no século XIX, há um absurdo que a Inglaterra fez contra a Irlanda, eh, permitindo uma fome que ceifou 1 milhão de irlandeses e provocou a emigração de outro milhão de pessoas, né? A maior parte deles foi para os Estados Unidos. Então, tem temas que somem.
Ninguém fala nada porque interessa a alguém, interessa a marxistas ou liberais ou gente que defende o mundo anglo-saxão ou sei lá que tipo de interesse. Então, determinados temas não são abordados em relação à Idade Média. Determinados temas também desaparecem, como o tema das universidades, o tema das corporações de ofício, o tema dos hospitais, né?
E pouca gente lembra a história dos hospitais, eh, do grande desenvolvimento que a gente viu na história da humanidade, em relação aos hospitais aconteceu, eh, na Idade Média. O grande tema da caridade, eh, confrarias, ordens terceiras, e, mais tarde, a Santa Casa de Misericórdia em Portugal, fizeram um grande trabalho de misericórdia. Uma coisa inédita na história da humanidade na escala como foi feita e se suma, enfim, ignorado.
Ninguém fala da história da caridade, ninguém vai abordar sobre as confrarias religiosas, ninguém fala nada. Então, são temas que somem, e de propósito. E outro tema, e esse é um lado da batalha historiográfica.
A batalha historiográfica, os agentes do mal, os que. . .
Odeiam o catolicismo. É verdade, etc. Vão trabalhar ocultando determinadas informações.
O outro lado da batalha historiográfica é a deturpação; esse é o mais comum, claro. Então, se pegam determinados temas e se deturpam. Cruzadas é um tema deturpado.
Por isso que um dos livros que nós vamos lançar é "Cruzados", "Inquisição" e "Outra Inquisição". Parece uma obsessão, né? Só obsessão com a inquisição sem ter lido nenhum livro.
Também nós vamos lançar um livro sobre esse tema. E aí começam a deturpar as coisas, inventar números. Falam que mataram milhões, aí você vai ver que nem milhões havia no lugar que eles dizem que morreram milhões.
Aí falam das Cruzadas; as Cruzadas inventam um monte de ideias loucas na cabeça que não têm nada a ver com a realidade. E assim vai. Os delírios que a Igreja monopolizava o saber.
Quer dizer, é uma coisa contraditória. A Igreja monopolizava o saber, mas ao mesmo tempo fomentou a universidade, que era aberta para todos. Parece uma contradição em termos, né?
Então, é isso que acontece. A pessoa que for honesta intelectualmente, for às fontes e estudar pra valer, vai ver que a Idade Média foi muito diferente do que se mostra. Só falar um pouco de periodização da Idade Média: normalmente a Idade Média aqui no Brasil, mas também no ambiente latino, por causa da influência de certos historiadores, era dividida em duas fases: a Alta Idade Média e a Baixa Idade Média.
Mas essa não é a melhor classificação. A melhor classificação é a do mundo anglosaxão, mas que também foi popularizada e reforçada pelo historiador belga Pirenne, e também por aquele autor que escreveu "O Tomo da Idade Média", um livro excelente que agora me fugiu o nome dele, autor holandês. Se alguém souber o nome do autor, escreve aí.
Os dois também defendem que a Idade Média teve três fases, que eu acho que são corretas. Então, nós tivemos o começo da Idade Média, depois temos a Idade Média Central, que foi o apogeu propriamente; foi o tempo das universidades, o tempo das catedrais. E depois nós temos a fase da decadência da Idade Média, que teve peste negra, teve guerra dos cem anos, teve o grande cisma do Ocidente, teve avanço de heresias, ideias infelizes, que acabaram, então, encerrando aquela época.
Eu sou adepto da ideia de que a Idade Média teve três fases, não duas, como é mais divulgado. Já que o século XIV e o começo do século XV são bem diferentes do século XIII, não faz sentido aglomerar os três na mesma classificação. Obrigado, Tony.
Lamos esse daí mesmo, Johans Ruiz Zinga. Nome difícil, que ele é holandês, né? Então, ele escreveu um livro clássico que todos deveriam ler, também "O Autônomo da Idade Média".
Grande livro! "Grandes Momentos" tem esse livro aí. Bom, então o problema do estudo da Idade Média ser deturpado é que o seu filho vai acabar tendo visões erradas.
O segundo aspecto que acabei de mostrar é que significa o ódio à Igreja Católica, mas também o ódio à monarquia, porque é um erro igualar a monarquia feudal e a monarquia do tempo do absolutismo. Lembrando que o termo "monarquia absolutista" não surgiu propriamente na Idade Média; surgiu depois, lá no começo do século XIX, se não me engano. A monarquia feudal era muito diferente da monarquia absolutista.
A monarquia feudal era uma monarquia descentralizada, né? Então, havia o rei, havia o duque, havia o conde, o barão, havia o marquês, né? O marquês acima do conde.
Originalmente, o marquês era o conde de fronteira, porque a fronteira era chamada de marca, e veio "marca", "marquês". Então, conde e barão; era uma monarquia extremamente descentralizada. E a monarquia absolutista era uma.
. . o absolutismo é marcado pela centralização do poder e uma aliança desse poder centralizado com a burguesia.
Na Idade Média, não era assim. O que marcava a Idade Média era a descentralização, forte apego às tradições e aos costumes. Então, era um mundo diferente do que é apresentado.
É diferente dizer "monarquia absolutista" e "monarquia feudal"; são duas visões de organização diferentes, embora as duas tenham o nome de monarquia, mas são bem diferentes na prática. Então, a pessoa que tem essa visão negativa da Idade Média, ensinada por professores ruins, é capaz de odiar também a monarquia, porque, na realidade, ele vai estar odiando a monarquia absolutista, que tem que ser odiada mesmo, porque foi muito ruim. Luís XIV, por exemplo, foi péssimo.
Por exemplo, foi o grande nome quando se vê a mente do absolutismo: Luís XIV foi péssimo. E aí, fazem essa ponte com a Idade Média; o pessoal passa a odiar a monarquia feudal sem saber como ela foi, porque acha que ela era igual à monarquia absolutista. Então, a pessoa acaba defendendo essas democracias atuais, nossas, aqui do século XX e XXI, que são extremamente deficientes.
E nós sempre. . .
todo professor, ou pelo menos deveria, fazer aplicar o princípio da sindérese. O que é sindérese? É os primeiros princípios da razão prática.
O primeiro princípio da razão prática é aquele que está acima de qualquer outro, né? Evidente que é fazer o bem e evitar o mal. Se a gente aplicar isso à história, o fazer o bem significa ensinar o que foi.
Bom, é na história, por exemplo, a cavalaria foi uma coisa excelente. Daqui a pouco, nós vamos comentar e ensinar como a monarquia feudal foi eficiente, e foi boa. Quer dizer, uma coisa é ensinar, por exemplo, a filosofia de Aristóteles e de São Tomás, como ela foi boa; uma coisa de apresentação da Verdade, do bem e do belo, e do certo, né?
Essa magnífica Tríade que orientou, durante séculos, a filosofia e hoje em dia está totalmente abandonada, né? Na prática, é lógico que ninguém vai falar: "Ah, o mundo não abandonou", mas, na prática, né, abandonou. Ninguém mais defende o bem, nem o certo, e nem o belo, né?
Essa magnífica Tríade que foi compreendida pelos gregos e difundida e desenvolvida muito na Idade Média, né? Então, a sinderese tem esse efeito assim positivo, né, proativo, de propor as verdades, ensinar as verdades e tal, e também ter o outro lado, que é evitar o mal, seria atacar as visões erradas, atacar o socialismo, atacar essas visões deturpadas da Idade Média, atacar a visão romântica que se tem sobre o Renascimento, né? É um outro tema que nós vamos abordar em parte num outro lançamento mais para a frente, né?
Então, a luta histórica, a sinderese, né, aplicada à história é dessa forma: uma coisa proativa de mostrar como é que foram as coisas, verdade, tal, e outra de defesa, mais reativa. O primeiro lançamento que a gente fez na Editora Caravelas foi sobre a Revolução Francesa, também muito deturpada, né? Falam-se maravilhas da Revolução.
Na escola, aprendi que a Revolução era uma maravilha e que tinha tido uns errinhos, né? Mas aí, quando a gente estuda, foi uma coisa totalmente criminosa. Robespierre era um assassino brutal, havia corrupção, por exemplo.
Pobar era um corrupto de mão cheia, massacres atrás de massacre, hipocrisia e demagogia, toda sorte de sujeiras avançou na Revolução Francesa e tudo ia ser ocultado. Então, para enfrentar essas coisas erradas, nós já lançamos dois livros excelentes sobre a Revolução Francesa; um deles é "Mornos Intelectuais da Revolução Francesa". E agora, então, nós estamos, do outro lado, propondo aqui, principalmente em relação à cavalaria, como foi de verdade uma instituição muito boa, eh, que foi a cavalaria, né?
O que atrapalha o estudo da cavalaria e de outros temas medievais é que as pessoas ficam focadas em filmes, às vezes documentários. Eh, todos os filmes que estão sendo feitos são ruins em história. Impressionante!
Porque, há muitos anos atrás, acho que uns 20 anos, assisti a um filme que me irritou profundamente. Depois disso, não quis ver mais nenhum filme ligado à história. Acho que era da rainha Elizabeth I da Inglaterra, que falava que ela tinha sido muito boa e não falava na ligação dela com John Dee e com Edward Kelley.
Quem era o John Dee? O John Dee era um astrólogo metido com magia que influenciou muito a corte da Elizabeth I. E quem era Edward Kelley?
Era amigo do John Dee, que era um, se eu fosse em linguagem brasileira, um macumbeiro. Eh, é tremendo, né? Essas coisas somem, né?
Eh, eh. Então, os filmes ou romantizam demais ou ficam mentindo. E aí, a pessoa assiste a um filme desse e acha que viu uma história verdadeira, assim como na Idade Média, né?
Um filme pior do que o outro. Então, né, quem quiser aprender tem que fugir de filmes ou de documentários. Os documentários também tendem a depreciar a Idade Média; a pessoa não pode confiar nisso.
A pessoa tem que confiar em boas aulas, né? Claro, né, já que a. .
. e também em bons livros. Então, por isso que nós nos esforçamos em fazer bons cursos, né, nossos ou de outros professores, e também montamos a Editora para lançar bons livros para as pessoas aprenderem.
Outro erro, né, é ficar num livro só, né? A pessoa lê um livro e acha que já acabou todo o assunto. Não!
Tem que ler vários livros, né? Quando eu digo vários, depende do tempo da pessoa, mas tem que ler 6, 7, 10, 20, 30, 40, 50, 60 livros, depende do tempo da pessoa e do tema que a pessoa quer investigar. Porque, com um livro só, não dá, ainda que o livro seja excelente, né?
Não dá! E, infelizmente, nos últimos tempos, nós temos o problema com a biografia marxista, né? Então, muitos autores aí lançam livros tendenciosos, né?
E aí, de propósito, né? Então, também é outro problema que tem que ser enfrentado, né? Bom, vamos então comentar aqui dos livros.
Vou comentar desse aqui, então, da cavalaria. Vão ser lançados, são dois volumes, né? O mesmo livro é dividido em dois volumes do Leon, mas esse livro aí vai ter, acho que, 1000 páginas, né?
Então, é um livro bem. . .
esse aqui é um clássico, né? O principal livro já escrito sobre a cavalaria é esse aqui, Leon. Não tem outro!
Esse livro aqui é incontornável. Se alguém disser que sabe da cavalaria sem ter lido esse livro, ele não sabe da cavalaria! Não dá, não dá!
Esse é o número um, citado por muita gente que estuda o assunto. O Gotie era um especialista em canções de gesta, a "Chanson de Roland". Ele era um grande estudioso disso, né?
E por isso que ele fez essa obra-prima, né? É um livro realmente colossal, né? E a gente deu esse subtítulo: "O Espírito que Formou a Cristandade".
O Gotier diz que a principal instituição medieval foi a cavalaria. Não é realmente quando você vê a cavalaria? Você vê como o nosso mundo está decadente, assim, uma coisa assustadora.
Mesmo pensadores que não eram lá católicos comentavam, no fim das noções de cavalaria no século XVI, faziam menções a ela como uma fase gloriosa. Então, se falava que o tempo da Revolução Francesa, no tempo do Iluminismo, havia encerrado a época da cavalaria. Eles acertaram, encerrou mesmo.
A cavalaria sobreviveu à Idade Média, principalmente em Portugal e na Espanha. Quando a gente vê, e também um pouco na França, por exemplo, Bayar, que era um cavaleiro francês, a gente vê que ainda ele tinha o espírito da cavalaria. A gente vê o Marques de Pescara, que era do Império Espanhol, e nós vemos como ela sobreviveu à Idade Média.
Nomes portugueses também estão nessa linha, mas a cavalaria como tal foi formada na Idade Média, teve seu auge lá e se prolongou um pouco na Idade Moderna, principalmente na península ibérica. Então, não dá para compreender a Idade Média sem compreender a cavalaria. Isso aqui é um livro fundamental, não só por um tema específico, mas pela Idade Média por duas razões: a primeira, que eu já dei, porque é uma instituição que é a alma da Idade Média, o motor.
Aquela coisa mais bonita da Idade Média foi feita em ambiente de cavalaria. E o outro, como esse autor é muito bom, coloca isso. Eu estou até dizendo que ele não é apenas um dos melhores autores; ele é o melhor autor sobre cavalaria.
Mas ele escreve muito bem. É um livro difícil para quem lê em francês, mesmo porque ele remete a um francês mais arcaico, à linguagem das canções de gesta e tal. A nossa tradução para o português, depois eu vou comentar, está sendo muito trabalhosa.
Esse aqui não é o livro; não está pronto. Isso aqui é só um boneco. E aí, então, o Gotier faz, por exemplo, a infância de um cavaleiro.
Ele dá lá dez citações ou mais. É um autor muito profundo, que fica muito preocupado com as fontes, e o livro tem grandes momentos porque, conhecendo essa cavalaria, você comenta como era o dia a dia da Idade Média, determinados hábitos, determinadas tradições que a gente até já esqueceu e nem lembrava mais, ou os livros não divulgam. Então, esse aqui é um livro fundamental.
Não só para a cavalaria, como para entender a Idade Média. Ele ficou famoso também por apresentar os dez mandamentos da cavalaria, que é uma beleza impressionante. O Gotier é um autor do século XIX.
E essa publicação que nós estamos fazendo aqui é inédita e está dando muito trabalho. Daqui a pouco eu vou comentar mais. Os três autores que nós escolhemos são franceses.
A razão de serem franceses é dupla: primeiro, para contrabalançar, porque aqui no Brasil está duro; nada contra, tem autores da Inglaterra, dos Estados Unidos, de excelência, mas ficar só em autores de língua inglesa fica meio capenga. É bom a gente representar autores de outras línguas, não só franceses, mas espanhóis, italianos, de outras fontes. Agora, o fato de serem franceses é que a França hoje está muito decadente.
A França é uma sombra do que foi no passado, mas a França era o centro cultural do mundo. Claro, a língua francesa era falada pela elite, era a língua da diplomacia etc. Então, os autores franceses, historiadores franceses, são de altíssimo nível porque eram autores que estavam no centro cultural do mundo.
Embora ainda que as pessoas possam não gostar da França, ter preconceito, achar ruim, não gostar da língua, dizer que a França não foi o centro cultural do mundo é uma inverdade histórica e dizer que lá não produziu excelentes historiadores também é uma inverdade histórica. Então, dado esses dois aspectos, esses três autores que nós escolhemos são autores franceses. E o Gotier, inclusive, é autor do século XIX, em outros tempos, com outro nível de estudo, outro nível de profundidade que não se encontram mais.
Então, uma pessoa poderia perguntar por que saber da cavalaria hoje no século XXI? Primeiro, justamente para combater esses mitos da Idade Média. Outro ponto é fazer um contraponto ao século XXI, porque ao ler a cavalaria e ver como o mundo de hoje é oposto a essas coisas bonitas que lá haviam, a gente vê como a nossa sociedade é decadente.
E, quem sabe, trabalhar um dia para que ela retorne aos rumos certos, porque se a gente não sabe o que é o bem, a gente não consegue corrigir o mal. Então, saber aspectos da cavalaria é uma coisa instrutiva. Principalmente para o quanto mais decadente o mundo, mais ela se torna necessária.
E aí, então, quais foram os desafios dessa obra? É uma obra grande, de quase mil páginas, com muita citação. O francês também tem latim no livro, então traduzir isso não está sendo fácil.
O Expedito, que trabalha para nós, diz que perde muito tempo às vezes para resolver uma página. Então, realmente, é um livro que está dando muito trabalho, mas está valendo a pena. É uma obra-prima.
Bom, agora vamos para o segundo livro, que é "História das. . .
" Sem mitos, né? Deixa eu ver se acertei a câmera aqui. .
. Acertei! Então, a história das câmeras do Grus, o Grus, ele.
. . ou Grus, né, em francês?
Grus, ele era um. . .
um. . .
um. . .
outro. Ele morreu na década de 50, 51, 52. Ele era especialista em temas orientais, da China, da Índia, etc.
Isso aí é interessante por quê? Porque ele consegue ter uma visão histórica um pouco diferente de autores que só estudam sobre a Europa. Então, ele fica com uma determinada visão diferente.
Ele é francês, então era um orientalista. E, escrevendo sobre um ângulo diferente, acaba acrescentando um sabor aqui ao tempo, né? O Grus também é bem citado, né, no tema das Cruzadas, né?
E a gente coloca "sem mitos" porque ele foge de visões românticas, né? Então, é outro livro bem importante de outro autor francês, com as mesmas vantagens que eu comentei, de ser um autor francês, já há um autor que passou 70 anos numa época que as pessoas estudavam com mais profundidade, que tinham uma outra visão. E o fato dele ser um orientalista especializado no Oriente dá muito sabor aqui, nesse livro, né?
Nesse livro que também é muito citado. O outro livro, o terceiro, é a história da Inquisição "sem mitos", que também é de um autor que é bem realista na hora que ele apresenta a Inquisição, né? Então, o Jean Guérot também é outro livro muito citado, né?
O Guérot, todo mundo aí que estuda autores sérios, claro, que estudam Inquisição, citam o Guérot. Ele é muito lúcido e foge também de determinadas visões românticas da Inquisição. Por exemplo, tem um autor moderno que até tem um livro dele que eu até gosto em parte, mas ele romantiza demais, que é o Itud.
Então, esse Guérot faz um certo contraponto a quem tem uma visão romântica, como o Itud. Então, é um outro livro aqui importante, um livro incontornável sobre o tema da Inquisição. Já li livros de Inquisição há muito tempo e ele é citado por esse autor.
Então, nós estamos lançando também esse em português, outro autor francês, muito bom, sobre esse tema, né? Bom, muito bem, acho que apresentei aqui os livros e agora vamos ver os custos, né? Principalmente o da Cavalaria.
O trabalho enorme que está sendo desenvolvido e o tamanho do livro. O preço de capa dele é R$ 223,20. Esses são os preços cheios.
O segundo livro, "Cruzadas sem mitos", que tem por volta de 300 páginas, é R$ 86,10; e a história da Inquisição, com 200 páginas, o preço é R$ 56,70. Lembrando que vocês não acreditam como proc. .
. , eu não tinha, eu não trabalhava em corrigir editoração. Trabalho agora, começamos no ano passado, e eu não imaginava que as coisas fossem tão difíceis na área de editoração.
Olha, dá um trabalho que é impressionante, né? Dá um trabalho em vários níveis: escolher as boas obras, ver se o livro é bom mesmo, ver se ele é referenciado. Depois, aí começa a questão da tradução, que tem que ser boa; aí a diagramação dá trabalho.
Não é fácil, não! Mas nós vamos fazer nessa campanha de lançamento com 40% de desconto e frete grátis para todo o Brasil. Eu sei que tem pessoas do exterior que querem comprar o livro, mas não dá para ter frete grátis para o exterior; o frete é só para o Brasil, né?
Frete grátis é só para o Brasil. Não tem como fazer isso para o exterior. Então, você não vai pagar R$ 360 por essas obras, mas apenas R$ 29,60, mas só até o dia 18 de fevereiro.
E você poderá parcelar em 12 vezes. Em 12 vezes é realmente imperdível! Uma bela desconto de 40%!
E quando as obras vão ser entregues? A gente preferia um prazo mais curto, mas não dá por causa do trabalho. Então, a gente está prometendo para junho, né?
Então, em junho, nós estamos, mais ou menos, como foi o da Revolução Francesa. Nós andamos em julho e entregamos lá em novembro, né? Então, vai ser a mesma lógica.
Infelizmente, não está dando muito trabalho. A gente queria abreviar, mas não vai dar. Mas nós vamos dar dois brindes, né, que vocês podem aproveitar de imediato, que é o meu curso de História Geral e o curso de História da Idade Média do Professor Carlos Bezerra.
Então, ele fica imperdível, né? Além de um desconto de 40%, ainda vão ter dois cursos, né? E, principalmente, o do Carlos Bezerra sobre o tema também dos livros, que é a Idade Média.
Então, estamos numa oferta aqui imperdível, né? Oferta de lançamento, oferta da campanha, né? Então, recapitulando: R$ 219,60 ou 12 vezes de R$ 21,90, que é 40% de desconto, leva os três livros e frete grátis para todo o Brasil; curso de História Geral e curso da Idade Média.
Poderiam falar assim: "Por que essa lógica de campanha? " A lógica de campanha é por causa dos custos altos, né? A gente tem muito custo alto: custo de tradução não é baixo, de revisão não é baixo, diagramação, impressão.
Então, como os custos são muito altos, a gente tem que fazer uma campanha para poder suportar esses custos, né? Não tem outra forma, pelo menos para nós. Então, o prazo prometido já vou frisar bem que é junho, né?
Mais ou menos foi o mesmo tempo que da Revolução Francesa. Então, vale muito a pena esperar, porque são obras inéditas e importantíssimas, né? Principalmente o da Cavalaria, que eu, volta e meia, não me canso de elogiar esse livro, porque realmente é uma obra-prima mesmo, né?
Mesmo, mesmo, mesmo. Bom, vamos. .
. Aqui estão algumas dúvidas. O mundo de Dickman pergunta se livros já foram publicados no Brasil.
Não, os cursos de bônus. Eu já falei: ah, esse tema da peste negra é triste, né? Mas é um tema que é estudado e é interessante.
Quando você vê o mapa da Europa, determinados lugares não pegaram tanto a peste negra. Até hoje, ninguém sabe explicar muito bem; regiões de montanha não pegaram tanto. Aí tem até uma certa explicação, mas determinadas cidades e regiões são meio misteriosas, né?
Pegou desde Portugal até a Europa mais oriental. Pegou também o norte da África, né? E até o norte da Europa pegou menos em montanhas.
Mas algumas regiões foram estranhas. Se não me engano, algumas regiões do norte da Itália não pegaram tanto. Ninguém sabe explicar por que, mas foi uma desgraça essa peste negra.
Várias regiões da Europa perderam boa parte de sua população, né? Foi uma coisa assim. .
. do século XIV na Idade Média. Foi um século muito triste, né?
Teve uma fome no começo do século XIV, causada por problemas climáticos, né? Depois teve a grande. .
. não vou aqui expor sistematicamente, que não dá tempo. Então, teve fome, teve a peste, teve a guerra dos Cem Anos, e depois teve o grande Cisma do Oriente, no qual as nações se dividiram com dois papas.
Houve uma infiltração das heresias, da heresia nominalista, né? Principalmente com Guilherme de Ockham. Então, foi um período assim muito triste.
O mundo de Dickman pergunta: "História da Civilização Ocidental", do Burnes, está esgotado? Vou dar uma boa sugestão: vou dar uma olhada com mais profundidade nisso daí. Se for possível, quem sabe a gente pode pensar?
Obrigado pela sugestão. Tony Lamosa comenta: "Meu guri voltou às aulas, e logo começou a ter aulas de História. O tema deste bimestre é Idade Média.
O professor já começou a falar todos os chavões. " É, foi o que eu comentei no começo, né? É verdade, infelizmente.
No nosso mundo aqui decadente, né? A Idade Média virou um espantalho. Coisas que não existem ficam atacando esse espantalho.
É impressionante; é rir para não chorar. Gabriel Xavier pergunta: "Um dia, professor, o senhor poderia falar da sua carreira como advogado? " Poderia sim, né?
Inclusive, eu estava com a ideia de fazer algumas aulas sobre direito natural. Eu aproveitaria e falaria. Também posso comentar um dia sobre os livros da estante.
Isso aqui não são todos os meus livros que estão aqui, né? Tem outros locais, mas eu posso comentar sim. Muito bem!
Tony Lamosa explicou para o filho que foi um período rico da civilização, um período de quase mil anos. Muito bom. William Teston pergunta: "Professor, boa noite.
Não entendo nada dos assuntos citados além do que vimos na escola. Você recomenda livros para entender o assunto? " Claro, né?
São livros feitos para o público em geral. Então, com esses livros, você vai ter uma boa base nesses assuntos, então vale a pena sim. Aproveite a oportunidade!
Qual será o tipo de papel usado no livro? Esses detalhes de P não são meu forte. Vou perguntar aqui para o Gabriel, se ele sabe.
Vai ser de excelente qualidade, do tipo da Guerra Fria, que aliás, deveria estar aqui. O livro não está comigo, deixa eu ver aqui. .
. só um minuto. Então, esse aqui é outro livro que nós lançamos, né?
O livro da Guerra Fria, lançamos aí no final do ano passado. Então, vai ser na qualidade desse aqui, que é muito boa. Então, estamos em francês.
É difícil de ler. É difícil porque é o seguinte: as línguas acabam mudando. Quando a gente aprende francês hoje, é o francês do mundo atual.
Aí você transpõe para um francês. . .
Primeiro, o autor é do século XIX. Já tem um complicador fazendo citação de um francês mais arcaico. É muito difícil de ler, né?
Muito difícil de ler. Os livros não tratam sobre o Deceno, porque aí você teria que ter um. .
. o Deceno é um tema da Idade Média. O livro que eu já comentei, mas não trato sobre esse tema.
A monarquia feudal? Olha, tem o blog, né? Comenta a hora que o blog era simpatizante do socialismo, né?
Ele tem um livro chato, mas é um livro importante sobre a monarquia feudal. Também vale a pena. O Jorge Duby também.
. . o Le Goff também comenta.
Embora seja muito crítico do que é o Le Goff, comento, mas é um autor obrigatório. A gente tem que ler todo mundo, né? Não pode só ficar escolhendo: "Ah, isso aqui eu achei bonito, vou ler.
" Não, a gente tem que ler vários autores. O livro da Régine Pernoud vale a pena. Vale a excelência, principalmente para divulgação e para crianças, jovens.
. . Muito bom.
Professor, por que associam os cavaleiros como galanteadores, como no trovadorismo? Excelente pergunta, né? Por quê?
Porque os cavaleiros tinham normas de conduta. Eles trabalhavam assim com educação. Eles agiam com uma determinada educação e uma postura diferente de outras pessoas.
O problema é que o trovadorismo é uma corrupção da poesia, né? O trovadorismo foi principalmente forte na Província do Sul da França, que era uma região que teve uma forte influência esotérica, tanto de cátaros como da Cabala. Lembrando que a Cabala provençal produziu o livro "Barrir", né?
E os cátaros foram justamente o movimento que teve o seu epicentro no sul da França. Então, esses poemas, o trovadorismo, é uma corrupção da linguagem. Eles tendiam a perverter.
Né? Eh, os conceitos, né? A linguagem, aliás, é um tema muito mal abordado nas escolas.
O trovadorismo, né? As pessoas acham que eram, eh, poemas bobinhos, antigas de maldizer, cantiga de amor. Ali, era tudo cheio de eh, linguagem simbólica, né?
Eh, e ele tem que ser, o trovadorismo, tem que ser eh, analisado sobre aquela região que, conforme eu falei, foi fortemente influenciado pelo esoterismo e sobre uma linguagem eh, simbólica. Daí, eles pervertem conceitos e querem eh, eh, alterar a ordem dos fatos, né? Eh, Cau Roni, muito bom o projeto, o preço tá ótimo, trabalho de excelência.
Muito obrigado pelo apoio, Senor. A possibilidade de você publicar luz sobre a Idade Média, de regime. .
. pen, acho que é regime. .
. pernu. É difícil porque não tá em domínio público, né?
E aí, eh, atrás os direitos autorais é difícil, mas eu acho que isso aí não foi publicado em português, não. Talvez você ache em sebo, hein? Eh, Ricardo Montes fala, apoia a restauração da Monarquia Constitucional no Brasil.
Sinceramente, não. Ah, tem muitas razões para isso, só que seria uma exposição mais longa. Eu acho que, assim, resumido, monarquia não é causa de uma sociedade sadia, mas sim o efeito, né?
Então, as pessoas são muito ingênuas ao querer alterar um regime político e achar que isso vai resolver todos os problemas da Nação, vai alterar muita coisa. Já é visto que tá sendo feito na Argentina, mas eh, se esperar que o Brasil voltaria aos bons tempos só porque mudou um regime político, não dá. Não dá para engolir.
Depois, tem muitas críticas do ponto de vista objetivo, eh, do ponto de vista da própria natureza da Monarquia Constitucional, que é uma criação inglesa, eh, fruto de ideias já bem decadentes do nominalismo e do empirismo, né? Então, eh, eu sou contra. Professor, quanto ao livro da cavalaria, você diria que, para quem não tem o costume de ler livros eh, de história, ele é acessível?
Quanto à leitura, é fluída, então, pro português vai ser tranquilo. Se fosse pro francês, eu já não falaria, né? Mas pro português tá tranquilo.
Você não vai ler num dia, né? Vai ler aos poucos, que aí o aproveitamento vai ser bom. Adolfo Rodrigues, a Idade Média foi o tempo das cavalarias de São Tomás, São Boaventura, das universidades, São Francisco, São Domingos, dos hospitais, dos fins das caças, da escravidão, feudalismo.
. . eh, muito bem, Adol Rodrigues.
Prazer aqui em revelo. Faz tempo que eu não via seus comentários aqui na live. Bom, eu também não fazia a live, mas é um prazer revê-lo aqui.
Obrigado, Gabriel Xavier fala. Estamos precisando de história da cavalaria. Muitos só conhecem o Dom Quixote e acreditam que eles existam.
Ah, então, são as coisas que acabam eh, pervertendo, né? Esse aqui, o o o o Dom Miguel de Cervantes tá em outro tempo histórico, né? O romance foi feito com outro sentido.
Igual as coisas séx, que teve um surto romântico de endeusamento da cavalaria e de entrar. . .
coisa que também foi muito ruim. Então, as pessoas, às vezes, ficam com essa ideia de cavalaria do século X ou do século XI e acham que foi a verdadeira cavalaria da Idade Média, né? É verdade.
Opa, Catarina Vilara. Obrigado aí pelo apoio. Realmente, nós estamos aí pensando seriamente em fazer uma viagem guiada, né?
À Europa, né? Estamos pensando nisso. Espero que saia a opção de comprar somente o livro sobre a cavalaria.
Desculpe se essa pergunta já foi feita. Não, nesse momento aqui de lançamento, não dá, porque justamente nós estamos aqui na campanha, ehem. Então, não será possível, mas olha, os outros dois livros valem muito a pena e, pelo preço que você vai pagar, os outros dois livros vão acabar ficando como brinde, fora que você ainda vai ganhar aí os dois cursos.
Então vale a pena eh, adquirir o pacote mesmo. Sim, a live vai ficar salva, né? Ah, Eloí Zucconi, adoraria fazer uma viagem dessa, e tudo correr bem, vai sair.
Vai ser um prazer tê-los junto conosco nessa viagem. Obrigado, Alexandre Pereira, que já adquiriu os livros. Então, eh, Ricardo Vilela, você pegou num ponto que justamente o Goti comenta, né?
Então, o Ricardo Vilela comenta: "o código de cavaleiro medieval não revelaria que a Igreja purificou a belicosidade brutal dos bárbaros, transformando-os em protetores dos indefesos e da Justiça". Foi exatamente isso. Como a guerra é inevitável na história humana, então vamos, então, eh, entre aspas, purificar as guerras, cristianizar as guerras, tornar as guerras mais dóceis.
Foi esse o objetivo, eh, o Goti comentou justamente nesses termos. Obrigado aí pela observação, é, obrigado e. .
. mundo. .
. gque. .
. mas Editora Caravelas precisa viajar de Caravelas, né? Nada mais justo.
É verdade, convido a todos também que nós teremos o evento presencial no dia 15 eh, de fevereiro, sábado, aqui em São Paulo, similar ao que nós tivemos no ano passado. Estão todos aí convidados, porém as vagas já estão se encerrando, porque lá o espaço não cabe eh, muita gente. Então, corram, eh, e se inscrevam aí no nosso evento presencial no dia 15.
Felipe Silva, o professor Marcelo está fazendo um excelente trabalho. Os livros sobre a Revolução Francesa são ótimos. Muito obrigado, Felipe Silva, e os livros da Revolução Francesa são excelentes, né?
Não é porque nós lançamos, são livros que todo mundo que estuda o tema eh, cita, né? Inclusive, principalmente, o do Mornet. É um trabalho inédito, né?
Nunca ninguém tinha feito eh, um trabalho daquele porte eh, sobre as ações dos intelectuais na nação eh, revolucionária, né? Então, são livros obrigatórios sobre a Revolução Francesa. Obrigado.
O Ick perguntou: vai ter versão eBook? Professor, não. Eu, sinceramente, não sou muito chegado a versão eBook.
Não gosto de. . .
quindo, eh, os. . .
Livros físicos são muito melhores. Flávio Mares, repetição com alunos do professor Marcelo para Europa. Opa, vamos embora!
Tô cada vez mais animado, hein? É, o povo tá dando força aí. Obrigado!
Aqui estão reclamando, depois você vê. Gabel, Jonathas Rodrigues disse que no celular não aparece os links, eu não sei explicar por quê. Ah, Nuno Santos, saudações de Portugal.
Obrigado! É uma honra receber, ter a sua presença aqui de Portugal. Muito obrigado.
Vi, professor, existem pontos positivos do Iluminismo que melhoraram o que existia na Idade Média? Resposta: claro e simples, não. Eu tentei ver pontos positivos no Iluminismo, na Revolução Francesa, não encontrei nenhum.
O Iluminismo era um bando de panfletários, gente que. . .
volta, era um panfletário, tinha uma visão rasa filosófica. Ainda se dizia o filósofo, né? E por aí vai, um pior que o outro.
Vamos ver aqui mais perguntas. Gerônimo Custódio, Lisandro, professor, ser nosso ministro da educação em 2020, obrigado por tudo. Olha, eu não aceitaria cargo político, não.
O meu jeito de trabalhar não. . .
não me dou bem em ambiente político, mas agradeço. Aí, sua generosidade. A sinagoga está por trás?
Olha, tem uma tendência, a sinagoga está por trás do iluminismo. Pergunto ao JBJ em relação à influência do judaísmo e também da cabala, né? A gente também vê duas visões aí que estão erradas: uma dizendo que nunca influenciou em nada e outra, que outros defendem que está em tudo, em qualquer coisa, da esquina, conspiração da esquina.
Tem alguma coisa aí ligada a ele? Isso aí não é verdade. Tem vários momentos que sim, foram importantes para determinar e influenciar determinadas visões; em outros momentos, nem tanto, né?
Então, no caso do Iluminismo, não, pelo menos para as coisas que eu estudei, muito indireta, é muito vago, né? Não dá para, por exemplo, na. .
. é verdade que na Enciclopédia do Diderot estava um verbete sobre a Cabala? O que é interessante, mas daí é rastrear que teve uma ação coordenada lá e tal.
Ah, muito pouco, coisas mais vagas, coisas indiretas e tal. Luí Carvalho comenta: professor Marcelo, suas aulas são boas. O senhor poderia fazer quatro livros para cada país: a história do Brasil, de Portugal, a história da Espanha, a história da França?
Então, na escola Caravelas, a gente tem a lista dos livros recomendados, né? Aqui, vamos lá. Professor, li ontem um livro do Montesquieu dizendo que a monarquia é mais conveniente ao catolicismo e a república, mais conveniente ao protestantismo.
Assim, interessante. O que o senhor acha? Olha, é curioso isso, hein?
Eu odeio Montesquieu, né? Por causa da teoria dele dos três poderes. É horrível, né?
Ele não tinha visões boas, mas sabe que eu gostei desse comentário. Eu não conhecia esse comentário dele. Achei próprio, porque como a monarquia tem mais excelência, teria que ser catolicismo e a república, menos excelência.
Gostei, achei curioso esse comentário, não conhecia. Obrigado, Wick. Professor, já tentou chamar o Brasão de Os para o podcast?
Sim, nós estamos em conversas, né? Nós teremos aí uma novidade dentro da lógica Caravelas, na qual o Thiago Barga terá participação. Leônidas, obrigado pelo super chat.
Professor, a perda do protagonismo do latim como língua pode ter influenciado a decadência do pensamento ocidental? Eh, posteriormente, eu acho que é mais causa e efeito, né? Justamente porque o pensamento estava decadente que o latim foi sendo abandonado.
Há estudos, né, feitos na Áustria, muito tempo atrás, que dizem que o latim ajuda, né, a matemática ajuda o raciocínio em geral. Mas eu acredito mais como o contrário, né? O latim, sendo efeito da decadência da civilização.
Lucas Grigório, obrigado pelo super chat. Professor, o que acha da missa tridentina? Estou adentrando o catolicismo muito por sua influência.
Obrigado! Então, eu só vou a missa tridentina aqui em São Paulo. É fácil e na Fraternidade, né?
Na Mariana, perto, inclusive, do metrô. Então, eu só vou à missa tridentina. Claro, recomendo fortemente que você vá à missa tridentina.
É Revolução Farroupilha? Eh, eu já tratei da Revolução Farroupilha na Editora, na escola Caravelas, eu não lembro se eu gravei aula; talvez tenha meu vídeo sobre a Revolução Farroupilha no meu canal, mas não tenho certeza. Mas na escola Caravelas tem.
. . está o link na descrição para eventos presenciais sobre a Guerra Fria.
Está correto? Não, não é. É sobre a Guerra Fria.
Bom, eu acho que é isso então. Agradeço a todos pela presença aqui na nossa live. Agradeço a todos pelas perguntas, o interesse pelo nosso trabalho.
Muito obrigado e reforço o convite para comprar aqui essas obras, né, que são obras de primeira. Esse livro do Gutier é uma obra-prima, é um livro realmente imperdível. Bom, então vamos ficando por aqui.
Obrigado! E quem puder ir no evento presencial, será um grande prazer conhecê-los aí pessoalmente. Até a nossa próxima live.
Muito obrigado e boa noite a todos!