a essência do que está ocorrendo aqui é a ideia que é um seminário trata se de um seminário internacional ou seja mais do que nunca a questão hoje é compreendida como internacional ou seja mundial falar-se em tempos atuais das grandes transformações comunicação etc que tanto se desenvolveu ultimamente é um tanto rebarbativo nós temos consciência o que é interessante ressaltar quanto a essa questão é que forma se atualmente podemos dizer isso eu digo assim não pra afirmar é como quem pergunta o que os senhores acham forma se de modo evidente e incontestável aquilo que se chamou
na história de um modo geral na nossa experiência é a formação de uma cultura popular se a cultura popular é torna-se de dimensão popular pode disseminar se no sentido de troca de ideias de modo popular a questão está resolvida eu não posso deixar de me lembrar que queria contar isso uma o episódio que deu se comigo portanto um relato de qualquer modo mal feito bem feito autêntico eu fui é discreta mente consultado praticamente convidado pra última bienal o penúltimo a bienal de veneza de arquitetura pelo senhor curador é sobre justamente essa bienal que tinha um
tema muito interessante quero como um ground a idéia de como ground fica de modo singelo como o chão que pertence o espaço físico mas me ocorreu e eu respondi que a ideia não foi muito aparentemente interessante no não deu em nada mas a minha réplica eu fui consultado eu fiz a seguinte proposta estou dizendo isso para dizer é que vocês acham que o comam ground é também o universo das idéias num espaço mais comum a todos nós do que a consciência que temos no momento sobre a questão da nossa condição no planeta e me ocorreu
o seguinte eu estou dizendo assim como quem diz para aproveitar uma ideia o que vocês acham que eu propus a bienal de veneza até o último que se fizesse o seguinte a bienal institucionalmente fizesse saber convocasse mandasse dizer ao mundo inteiro os grupos de teatro que todo o país possui experimentais já clássicos com muita força o teatro é que se levasse peças de teatro escolhidas adequadamente e eu citava três exemplos como quem diz por exemplo podem ser também outra é esse discurso pelo teatro que os gregos sabem muito bem a força que isso pode ter
para não falar de shakespeare e companhia bela esse discurso permanente que você pode assistir repetir sempre no sentido de repetir sentido dialético que nunca é a mesma coisa quando se repete justamente por isso que esses textos ficam para sempre porque eles dizem de coisas que ouvi o que o verão e que era interessante refletir mais uma vez sobre aquilo no sentido de formação da nossa consciência sobre a ideia fundamental que somos os habitantes do planeta essa é a grande questão é onde estamos fundamentalmente com que fragilidade habitamos um pequeno calhau perdido no universo na minha
opinião isso podia ser tão interessante quanto por exemplo as peças que eu citei que deviam ser inaugurais e tantas outras que os próprios grupos é pudesse imaginar veja se não é interessante a idéia é uma vez que no mundo inteiro não seria o caso absolutamente o projeto que eu estava fazendo de convidar esses grupos para virem a veneza e coisas assim não cada um no seu lugar fosse em antuérpia fossem bomba infosys em londres no rio de janeiro na cidade do méxico os grupos de teatro representassem peças tais quais como por exemplo essas que eu
vou mencionar uma delas do senhor brest é galileu galilei é um encanto enorme particularmente para nós americanos se lembrarmos que naquele momento do episódio galileu condenado pela inquisição por que disse que era a terra que girava em torno do sol em vez de o que se dizia antes dogmas e coisas assim é essa peça é belíssima quanto possa ser o episódio breve que eu vou contar do texto desta peça que eu vivo sempre representada aqui muito bem que fizeram um galileu galilei que é o seguinte episódio galileu já está preso pela inquisição condenado à fogueira
e a ser queimado não é brincadeira porque disse que a terra girava em torno do sol ea cena tem que imaginar como se fosse agora aqui o palco o cenário era o pequeno quarto cubículo em que ele estava trancafiado galleon conseguinte presidenta porque ele tinha muitos adeptos entre os cardeais mesmo secreta todo mundo sabia que a questão não era assim tão simples de que a terra que giram em torno do sol ele estava lá confinado e só podia receber duas pessoas à sua velha ama que levava a comidinha que ele comia porque ele era muito
guloso tomava o seu vinho e comia sua comida muito bem feita em casa levavam para ele a marmita e um tolo que deixavam frequentar é discípulo dele que não valia nada não era era o mais querido dos discípulos onde ele mandava bilhetes e recados que naquela época e ou a pé navegando demorava por estradas e caminhos para se corresponder com keller que era a paixão do galileu conversar com qualquer player e nunca tinha conseguido veja os senhores a diferença dos tempos e o episódio que eu quero descrever imagine a cena é que esse jovem zezinho
entra mais uma vez como entrava sempre pra falar com galileu o tolo que não era e ouve-se um alarido lá fora olha aqui para teatro isso pode ser lindo como cena uma barulheira infernal e o galileu perguntou o menino e essa creditar ia lá fora que diabo é isso eo menino diz a ele mestre mas você não sabe é carnaval ea uma dança nova que todos se requer eu tenho impressão que foi o samba que foi inventar naquela época todo mundo dançando e gritando como se tivesse bêbados porque a terra gira em torno do sol
o galileu disse mas isso já tá lá fora na boca do povo e o menino diz já ninguém discute dança se isso lhe que maravilha a questão do discurso desta forma o galileu diz então me dá aquele papel que era o papel que ele tinha que assinar para renunciar e com isso as suas teorias e com isso se livre da fogueira que eu assino já porque se está na boca do povo a coisa tá feita é uma maravilha e o mundo inteiro haveria de ver em alguns lugares essa peça por exemplo outra peça muito interessante
é de um suíço eu posso ter esquecido o nome é uma maravilha que chama se literalmente os físicos é dura e max essa peça é uma maravilha e nós estamos falando da bienal de arquitetura essa peça é uma maravilha porque esse do remate imaginou seguinte para representar para nós vermos os físicos do meado pelos seus nomes reais estavam loucos todos tornaram-se loucos estavam confinadas num hospício nessa sala onde há nos hospícios de modo o sol onde eles jogam xadrez ouvem televisão e conversa ea pé sem ter a conversa entre eles que se tornaram loucos por
causa da bomba atômica que não era o que eles queriam com as teorias que tinham é desenvolvido e propalado essa peça é uma maravilha porque os diálogos que ele imagina desses é com alvará de estarem loucos de beja imaginem vocês do que eles dizem sobre tudo isso ou seja não é o avanço científico e técnico pura e simplesmente que garante o sucesso dos nossos eventos diante do desejo e nos mantermos vivos do planeta e projetarmos mesmo a vida futura é a política que decidimos o que fazer com aquilo pode ser uma maravilha a energia atômica
no caso ou a bomba outra peça eles se tem três é muito linda e passa-se na no norte da inglaterra é entre os mineiros e um deles líderes de movimentos operários e 17 muito ativo por ter porém desempregado tinha perdido o emprego tinha 56 filhos como é comum morava no futuro daquelas casas que se fazia os mineiros irlanda e à heroína necessária do caso era a mulher a mulher sustentava como podia os cinco filhos e aquele camarada que pra ela já era um parasita metido a grande política porém desempregado a peça é belíssima chama-se juno
e o pavão vejam vocês a idéia de bienal de arquitetura como grounds ea ideia do que sabemos como território em que pisamos pode ser muito interessante inclusive convocar esse ideal para o nosso encontro internacional na medida em que a questão que se coloca agora da habitabilidade do planeta e portanto da cidade que é o nosso habitat sempre lembrando mais uma vez que a natureza é muito ingrata por si ela mesma como é por si não não é habitável para nós já humanos é temos que construir como dizem os filósofos é tentar pesquisar inquirir a natureza
e obrigá-la a revelar os seus mistérios porque a mesma força que derruba as pedras é que garante a construção de uma catedral geometria de 70 ou seja nós somos a natureza de uma forma nunca vista antes chamada humana portanto eu fico pensando na questão então da nossa formação receber aqueles que estão chegando lembrando mais uma vez também um raciocínio muito nítido e dividi-los o fus que a nossa vida individual é absolutamente do ponto de vista tempo e tempo histórico uma vez que somos agentes da história é muitíssimo breve 100 anos nós somos herdeiros do neymar
podemos falar a senha não é nada se estamos falando em milhões 10 milhões de anos a origem do homem enquanto experiência transformado em história experiência histórica ou enquanto história transformada em experiência as pedras arrumadas estão contentes as primeiras cavernas porque nós dizemos assim a avaliação dos valores o homem das cavernas mas talvez o mais intrigante o mais falante o mais é super ante o mais pródigo bronzel que o que nós possuímos eu tô falando museu museu pensando em livre companhia bela mas com certeza os mais extraordinários estão e lascou estão nas cavernas aquelas pinturas que
estão lá o que seria do picasso sem os bisões de altamira de lascou e das cavernas portanto não se mede aquilo que podíamos chamar de civilização necessariamente pelo que se vê mas pelo que se sabe do que foi feito com que dificuldade numa certa época enfrentar descobrir dominar o fogo coisas extraordinárias saber ler os discursos principalmente nós arquitetos quando se diz que a arquitetura arte ciência e técnica um tempo só os discursos das das hastes o discurso que se faz com a dança o discurso que se faz com a música principalmente o discurso que se
faz com a matemática o discurso que se faz com a geografia no sentido de descobrir de desvendar o que é isso é conhecer o planeta isso é de uma dimensão tudo isso muito extraordinária para dizer que essa vida tão breve que temos não quer dizer que se sabemos que vamos morrer não nascemos para morrer nascemos pra continuar isso quer dizer que a escola é a razão da nossa existência a escola como idéia se você não diz ao outro para que continuemos você mesmo não é nada no seu discurso então nesse momento uma questão interessante para
refletir já estou pensando no ensino de arquitetura mesmo e na escola que é a idéia de idéia de coisa a idéia de público e privado então nós arquitetos mais uma vez eu quero lembrar que não tô querendo dizer nada como quem sabe estou perguntando o que acha os senhores será que é sempre um discurso de caráter experimental e que continuar é dizer àqueles que estão chegando aqueles que somos nós os vírus ao mesmo tempo ele uma dimensão é monumental da nossa condição os vivos ao mesmo tempo em breve período para dizer que pode ditar o
modo que possamos continuar portanto a idéia essencial de projeto é dizer qualquer coisa com o que eu posso fazer agora é que entretanto já contenha é indícios intrigas anunciadas daquilo que vê que terá que vir a ser o que se imagina que vencer nós estamos condenados a pensar sempre assim eu digo tudo isso é com sentido de escola pensando no seguinte entre nós os cursos de arquitetura foram fundados com grande dificuldade como qualquer país de origem colonial nós já fomos simples colônia nós já fomos algo que tolamente se dizia que se descobriu não sei o
quê como na realidade já se sabia no tempo do galileu no tempo que se passou aquela cena suponhamos que tenha sido exatamente assim enquanto comia os seus 'sopa dados trazidos de casa o galileu disse mas estão cantando se está na boca do povo nesse a mesma época que o colombo e eu e as caravelas chegaram à américa ou seja nós já fomos descobertos inaugurados experimentados nesse território no sentido moderno no sentido em que tudo o que se sabia que teria que se por nesses novos espaços que não eram tão novos assim vejam as civilizações que
estavam no pacífico e 67 portanto essa revisão crítica através da experiência histórica é o que nos une no congresso internacional só para falar de cada um de nós porque esses problemas do mal o alojamento das dificuldades de enfrentar as migrações é de certa hoje é mundial pode se dizer que discutimos juntos hoje duas questões tão fundamentais na minha opinião a construção da paz porque cidade significa paz hoje não se bombardeia mais artefatos militares de bombardear as cidades a última guerra mesmo deixou como grande estrago londres destruída a europa inteira é de tudo que nós estamos
imaginando construir discutir a casa individual seja o que for pode-se fazer pontas para derrubar aquilo portanto a grande questão da arquitetura passa a ser da minha opinião enquanto escola e formação uma questão política aqui entre nós com toda essa dificuldade histórica de instalar os primeiros cursos nós estamos da casa da frança missão francesa as academias de belas artes o império que fomos à colônia que fomos depois império independente império unido a portugal já fomos a nação mais talvez importante do mundo um país lá e cá isso foi outro dia 200 300 anos não é nada
portanto a reflexão fica centrada da minha opinião nessa questão não há possibilidade de detalhe em arquitetura sem se considerar a amplidão do espaço que é já o planeta todo a geografia portanto então política e geografia para mim são as chaves da questão a questão da arquitetura a questão do planejamento a questão do prestígio da arquitetura como forma de conhecimento é muito mais interessante do que possa imaginar nesse contexto da política o prestígio da acita construção da cidade contemporânea como uma questão eminentemente política e de dimensão planetária e eis a questão do ensino na américa duas
palavras só pra configurar já que falamos em geografia é é qualquer coisa tão moderna quanto possa ser a concomitância de galileu e colombo é no momento do mesmo instante histórico para se dizer que os limites dos países dão dão muito sentido hoje em dia as bandeiras as nacionalidades defendidas como isso é meu e seu quando num continente como nosso particularmente esse continente você imagine se imagina o sistema é fluvial a força dos rios brasileiros para os visitantes e eu quero lembrar não que não saiba mas lembrar o que queremos dizer são paulo possui um rio
que seria a alma da sua cidade todo destruído porque de uma forma muito atrasada foi transformado antes de mais nada e esgoto no imediatismo tolo de resolver questões mais do que isso pior do que isso foi sugado o rio tietê através do próprio rio pinheiros para jogar nas águas do mar e produzir 800 mil quilowatts que é uma balela dizendo que é uma estupidez tudo isso são paulo foi montado na estrutura de um desastre inclusive mal anunciado como sucesso essa companhia por exemplo light tido como pioneiro do desenvolvimento paulista e o que nós podemos dizer
com esta nova consciência é que não há dinheiro que pague um quilowatt hidrelétrico se você joga água fora depois a graça é surpreender a natureza e obrigá-la a revelar os seus mistérios e dizer eu estou bebendo o quilowatt que tá ali tem que se aproveitar essas coisas assim fizeram de são paulo um desastre antes de mais nada nesse nesse horizonte de formação de consciência é lembrar que inclusive palavra muito usada na academia e tudo pelos professores fenômeno urbano só existe fenômeno natureza tudo que a urbana é fruto de uma certa política essa sim essa não
necessitamos estamos diante de não ter é o ter a consciência de que é impossível afirmar verdades indiscutíveis a cultura popular já aboliu isso da passagem da idade média para o renascimento é entretanto o que podemos de fato saber é o que não fazer o erro pode ser previsto antes perfeitamente ea experimentação entre certo entre o sucesso maior ou menor fica já nessa seleção de fazer aquilo que temos certeza que não será desastre portanto uma das premissas da arquitetura seria evitar o desastre para lembrar um pouco mais e dar um pouco mais de consciência talvez dê
consistência talvez o que eu quero dizer no âmbito da universidade de são paulo que é um campo de conhecimento justo de convocar porque muito sábio na nossa pobre história pobre enquanto curta enquanto apressada enquanto tropeçada muitas vezes por encontro de desencontro entre tanto essa escola exemplar da arquitetura tirada da universidade de são paulo 2011 12 basicamente fundos off é originária do curso de arquitetura da própria escola politécnica mas quando se tornou independente a escola de arquitetura no âmbito da universidade ela foi fundada na associação da escola politécnica e da faculdade de filosofia ou seja associou-se
indissoluvelmente o raciocínio crítico na frente dos recursos da técnica portanto essa é a essência da nossa formação é essência do futuro das escolas de arquitetura uma reflexão sobre a dimensão política das decisões antes de um projeto é açodado um projeto puramente oportunista de resolver pequenas questões que não são pequenas apesar de sérias porque tem só tem que ser vista com vistas às questões nesse contexto mais amplo da condição humana no planeta hoje tudo isso é muito emocionante para nós vivemos um momento em que há um gênio humano eu não sei como se chamaria podia se
chamar é extraordinário engenho minha vida não minha casa minha vida essa pequena coisa que está coisa no sentido de idéia e coisa em marte mandando notícias e que os físicos os cientistas que fizeram que construíram esse gênio tenha sabedoria para falar da graça do discurso até com sentido de ironia de chamá lo dar um nome principalmente já é uma grande coisa é um personagem que está lá e que se chama curiosa equipe portanto somos produtos da notícia daquilo que nós mesmos engendram anos como a curiosidade de conhecer o planeta na esperança de que possamos expandir
a vida humana até para fora do planeta quem sabe com o sentido justamente de que não nascemos para morrer nascemos pra continuar e essa arquitetura torna se no âmbito da universidade uma forma peculiar de conhecimento não se trata de somatória é impossível se a arquitetura se louva de arte ciência e técnica saber tudo de cada um desses episódios só se pode saber de um modo chamado arquitetônico é é uma forma peculiar de conhecimento que se comenta pura passa então a ter uma grande importância no âmbito da universidade não é uma escola parasita que vive do
que sabe as outras áreas da ciência que desfruta das possibilidades das técnicas construtivas de certo sem dúvida de fruta mas ela é que solicita à direcção os caminhos em que temos que interpretar aquilo que vai dizer o curiosity eu mesmo pedi auxílio licença para dizer mais uma coisa que eu queria dizer é que nesse momento eu mencionei muito de passagem a questão da paz fica então como grande horizonte no pensamento dos arquitetos não como previ como privilégio deles mas é uma posição universal a construção da paz porque vez dos senhores com o quê e aqui
há colegas nossos que conhece isso muito por dentro a gestão pública das questões urbanas o grande argumento é que não há verba são paulo diz muito político diz como quem com isso se livra que não há verba para melhorar a coleta de lixo as coisas mais banais uma verba para vacinar o verbete certo agora eu pergunto aos senhores ou melhor não sou eu que pergunto eu eu eu peço que se lembre quanto custa podemos até por ironias e por minuto por ora quanto custou a última guerra o que eram os tanques de guerra aquele engenho
metálico incrível absurdo ridículo movido a gasolina no deserto é no tempo do mongol mary no tempo do alemão como chamava o famoso oval romeu que dirigia a a a operação alemã conquanto aquilo por hora por dia no deserto só por aquilo lá e as frotas o que custou que custou a marinha inclusive com desenhos belíssimos distinguível você distinguir um navio japonês eu distinguir porque gosto muito de navio um cruzador japonês se distinguia de um cruzador inglês de um cruzador italiano imagina essa frota toda flutuando no mar com com as tripulações alimentadas e 17 30 e
as frotas aéreas os bombardeios quanto custava aquilo tudo e aquela guerra deus e agora não temos verba para o transporte público para os projetos digamos assim por que não de grande beleza de grande realização de antigos e saudáveis desejos humanos portanto eu tenho impressão que fundamentalmente inclusive com muita particularidade particularidade para nós na américa latina a questão que ampara a casa de cada um que ampara o desenho da cidade da vila seja qual for antes de mais nada o planejamento amplo continental o que fazer com as águas com os rios nós aqui na américa temos
um sonho que que nunca se esboçou praticamente nem como projetos organizados de modo inteligente a ligação atlântico pacífico o brasil está condenado a uma costa atlântica e os outros países é uma costa passei é uma estupidez não temos feito isso a europa como atravessa os alpes com túnez fantásticos nunca fizemos nada disso não vamos fazer obras desse porte invadindo os outros países só podemos fazer por contrapartida e solidários com um chile com o peru com com venezuela como passar com a argentina do atlântico para o pacífico muitas vezes o que engendrar ia essas ferrovias naturalmente
são ferrovias para ligar os portos a aaa o escoamento do produto e da indústria por esse modo pelo passe o que isso representaria de novas cidades que serenamente alegremente porque seria interessantíssimo abertura dessas novas cidades em relação o que seriam essas novas cidades em relação à all a grande questão de cidade de 20 milhões de habitantes como são paulo e só reflete a miséria do brasil em que havendo trabalho todos vêm pra cá é é um êxodo como outro qualquer como se deu entre a europa eo próprio brasil no caso por exemplo são paulo é
uma cidade exemplar porque uma cidade italiana é uma cidade japonesa a maior população japonesa fora do japão está em são paulo ora nada disso são fenômenos é resultado de ações políticas portanto mais uma vez eu quero insistir nisso para que compreendamos inclusive associando esse exemplo que é bastante é convocar ativo é da ligação atlântico e pacífico a questão dos rios também há no brasil feito inclusive esforçado com dois ou três variantes ligação da área central é que se dá na área central do continente e do brasil portanto entre a bacia amazônica ea bacia do prata
entre a famosa dupla tocantins araguaia que constitui inclusive a morte e ilha fluvial do planeta tocantins e araguaia que corre do centro para o norte e deságua no amazonas uma ligação possível com a bacia paraná uruguai que corre praticamente do tietê que deságua no paraná depois do rio uruguai e sai na argentina na bacia do prata ou seja ligar a bacia amazônica com a bacia do prata estamos falando de coisas que podem ser tidas também não como idéias extraordinárias mas como apropriação de uma experiência concreta de já da nossa civilização o que seria da europa
sem um sistema de navegação do danúbio do ruhr o que seria da união soviética da rússia sem o sistema volga dom o que seria dos estados unidos e um sistema mississippi de 70 portanto nosso atraso não é um atraso inclusive em relação ao futuro é mais ou menos fantasia uso diante da própria experiência humana que estamos muito atrasados e também cobramos dos outros dez europa dita como então sede do saber podemos cobrar hoje a união européia não está se dando muito bem é impossível que o brasil disse que há pouco tempo atrás dizia hoje nem
tanto que o brasil vai muito bem eles é como que você pode bem ser a europa não vai bem na europa não consegue construir a paz e não consegue construir aquilo que ela mesmo que propôs muito bem e devia fazer deve fazer a união européia o que pode se esperar para o planeta de uma situação desse tipo felizmente as organizações que não são novas mas que se realizarão de uma forma mais consistente só recentemente tais como onu onesco ou seja foram super permanentes de discussão dessas questões estão aí é nesse sentido que a arquitetura tem
que falar antes de mais nada sem dúvida depois de ser projetar essa com aquela obra e isso ou aquilo mais à luz desse horizonte de uma realização possível de muito mais amplos espaços para o curso da vida com a realização do habitat que a cidade contemporânea mais uma vez desculpa minha insistência mas a questão fundamental é política e os arquitetos e arquitetura tem um papel importantíssimo nessa direção na formação daquilo que é a constituição da própria república os fóruns onde se decide os destinos de um país de uma cidade as assembleias 2077 portanto viva a
liberdade viva o discurso mas viva energia para de fato lutar por tudo isso que não se realiza por si que jamais serão fenômenos mas serão frutos de ação política tá bom bem eu gostaria de dentro do possível rapidamente uma ou duas questões se alguém gostaria de levantar e diante de tantas idéias das colocações olha a pergunta curiosa pra escola para tudo isso porque você falou uma palavra inspiração e eu nunca tive a inspiração nenhuma às vezes tem até dificuldade de respiração portanto acho muito difícil fazer uma obra por inspiração não existe essa existe um vocabulário
muito deformado eu vou lembrar uma coisa em que me dá prazer porque a universidade de são paulo este ano inaugurou há poucos dias o que ela vai chamar ano tafuri um ano inteiro sobre leitura do filósofo manfredo tafuri o homem da politécnica de milão é de veneza é que tem uma obra reflexiva interessantíssimo um discurso sobre particularmente muito particularmente é centrado na construção de veneza sobre o ideário o que leva o homem a fazer uma cidade enfim tudo isso política é para dizer que não se faz nada por inspiração mas a não ser por uma
relação eminentemente dialético entre forças que regem os interesses da nossa existência política portanto numa simples capela eu não sou religioso se tivesse inspiração seria contraditório demais demais há portanto sem inspiração o que me pareceu interessante é que a rede religiosidade de um certo sentido existe um certo sentido não no sentido estrito da expressão existe na consciência popular e o vale do paraíba inteiro vai batizar os filhos da capela do palácio faz-se casamentos em insere organismos 20 casamentos do mesmo dia o governo oferece um bife depois entre 180 e eu pensei em tudo isso como fazer
uma capela uma vez que a kapeh que é o palácio possui uma copa em subsolo naquele contra forte que existe ali é que tolice seria uma capela perdida naqueles espaços porque o meu contrato o governo convocou inclusive para escolher aonde fazer a capela naquela chácara imensa e eu pensei 'isso não é inspiração é uma reflexão na graça do que se chama anexo em arquitetura o anexo tem um valor muito curioso do ponto de vista teatral formal do gozo dos espaços construídos porque se você faz um edifício tudo que você olha da janela é o outro
quando há um anexo você vê um contraponto de você mesmo um olha para o outro essa idéia do anexo niemayer explorou o início de uma maneira maneira exemplar nem tanto na capelinha do palácio de seteais principalmente na sede da mondadori onde ele pois o auditório ea ea cantina do auditório que é indispensável como anexo de qualquer auditório de um modo que você que sem saber por que chegou ali por um túnel vê agora de novo aquele edifício do qual você saiu acolá refletido nas águas é uma idéia délhi cima do anexo em arquitetura essa dualidade
é que faz o diálogo de um com o outro não é não é isso nem aquilo é a dupla eu usei isso no pavilhão do brasil em osaka que a parte toda aborrecida do projeto banco do brasil cacex não sei o que as organizações que o itamaraty que iria pra fazer negócios durante a feira ficaram num anexo do qual você vê o o próprio pavilhão numa altura de 77 portanto nada disso são inspirações é uma cabocla ação desgraçada para dizer como que eu vou enfrentar é uma questão como essa vai ser uma capelinha no palácio
do governo portanto fica encostado no palácio a um túnel que liga com aquela copa subterrânea que o padre entra pelo turno e surge na capela como quem diz me lá ir à colômbia enfim a pintura no teto cuja forma pela história não se presta muito mais o couro que é uma viga é um um espaço confinado como se fosse essa mesa porque o couro uma tábua para duas filas de cantores presa naquele mpila eo pilar único você sabe que eu tirei de milão porque eu entrei na catedral de milão uma vez e me surpreendi com
a maravilha daquilo tudo mas à medida que você vai entrando vai se aproximando de um pilar de um daqueles pilares que tem quatro metros de diâmetro você não vê mais nada pessoal pilar eu falei vou fazer uma igreja com pilar som mas isso não são inspirações isso é convocação de uma memória porque mesmo sem ser religiosos conhecia a frase pedro tu és pedro e sobre esta pedra construírem a minha igreja ea igreja passam pedro não fui eu que disse já era eu fiz assim compila não são inspirações se você se deita tomar um pileque nunca
tive a inspiração nenhuma de nada disso você convoca o que está na sua memória que é muito interessante considerar do sentido positivo até como pode ser traiçoeira nossa memória é o inconsciente o senhor floyd sabe disso muito bem o inconsciente é a parte mais rica da sua consciência porque está guardado de uma maneira que você não sabia por emoções que você guardou porque é humano e sabe que devia guardar desde a infância algumas todas as emoções e que na urgência e angústia fazer alguma coisa aquilo surge porque você mesmo lembrava sem saber que sabia por
que esta convocação do saber que já sabe é também uma tarefa mental intelectual muito interessante de considerar e não pensar que a inspiração