[Música] [Música] tão boa tarde hoje nós nós vamos realizar aquela segunda aula que é uma aula então em que eu apresento a vocês o meu fechamento deste texto vocês a essa altura já leram o texto já fizeram um exercício de fechamento vão trabalhar com os monitores a correção desse fechamento e eu apresento aqui o fechamento que eu elaborei então eu vou na rua passada eu falei sobre toda a questão da das perspectivas dos problemas históricos colocados nesse capítulo escrito por maria lígia coelho prado todas as discussões historiográficas teóricas que estavam ali também permeando a construção
do texto ao mesmo tempo em que chamei a atenção para a importância da narrativa neste texto é de uma narrativa que inclusive capturava a dimensão biográfica e entrelaçava essa dimensão biográfica com questões históricas mais amplas desse período então com essa perspectiva que já foi apresentada na alma passada eu chamo atenção agora para um fechamento que foi seguindo passo a passo a passagens do texto na ordem do próprio texto e um fechamento que por um lado explícita o que está colocado no texto de uma forma sintética por outro lado é claro que todo o fechamento também
já significa aquilo que está colocado é o fechamento já vai de alguma maneira denotando a forma pela qual nós significamos aquele texto nós nos apropriamos daquele texto então nem tudo que está escrito no fechamento necessariamente está escrito nas mesmas palavras no texto no fechamento nós transcrevemos idéias já dando a elas uma organização que tem muito de quem faz ofício fechamento então essa operação é importante é claro que um fechamento não é uma com texto de análise do texto não é um texto de crítica a respeito daquela fonte que está sendo fechada o fechamento tem a
proposta de capturar e sistematizar a contribuição daquele texto então a idéia é de que a gente caminha e muito calçados ao texto que a nossa matriz a despeito dessa proposta de um fechamento é claro que as nossas próprias maneiras de compreender de significa vão deixando vestígios ao lado do fechamento é possível se incluir um fechamento comentários ao longo dele e no final que sejam comentários que extrapola em esse texto é que estabeleçam contrapontos com outros textos que apontem questões que nós temos para a nossa própria pesquisa então como é que isso entra na reflexão que
eu estou fazendo sobre a história das independências na américa espanhola muitas vezes no fechamento nós temos ali passagens que realmente tam sem nenhum texto e fazem pontes com o nosso próprio repertório e com as nossas preocupações de pesquisa de reflexão no momento em que nós lemos e se esse texto eu considero importante que quando eu não fiz isso aqui porque aqui eu andei mais na cola do ficha do texto mas eu considero importante quando isso é feito por vocês e que vocês diferenciem as passagens em que o autor está falando e as passagens em que
vocês estão dialogando claramente com esse autor a um diálogo inevitável que está sempre presente mas quando se trata realmente de uma referência que não está no texto quando se trata de uma pergunta sua e o texto suscitou mas que não está claramente no texto porque isso depois também facilita no momento em que vocês vão se apropriar desse texto pra construir uma discussão bibliográfica primeiro capítulo da dissertação o da tese fica mais fácil vocês então já saberem o que vocês podem atribuir ao texto em si na operação de recuperá-lo e aquilo que já representa o que
você faz com esse texto na sua própria trajetória intelectual de texto eu acho que pode até ser ao longo ao longo do fechamento ao la ao longo dos itens que você coloca dos parágrafos eu aqui resolvi numerar mas eu penso que destacar de alguma forma ou com outra cor ou com outro corpo de letra ou com alguma sinalização né texto comentário alguma sinalização em que você consiga discernir onde você está caminhando bem fiel ao texto e onde você se afasta para fazer uma relação um comentário próprio é isso no momento que você está fazendo parece
desnecessário porque você a gente sempre tem a sensação de que não vai esquecer e net que aquela leitura eterna fez a leitura bem feita é claro que eu vou me lembrar do que é meu do que não é mas a verdade é que não né a verdade é que um ano depois quando você retoma aquilo você já leu vários outros textos muita coisa aconteceu e aí aquele registro fica um pouco turvo se essas marcas não estão bem colocados de fato num processo acadêmico é de aprendizado de produção de uma pesquisa o volume de leituras é
muito grande sempre então fica mais fácil você aproveitar esse fechamento quando essas é essas inserções estão claramente diferenciadas bom antigamente inclusive eu ainda sou da época em que nós não havia computador nem quando comecei a fazer fechamento não havia havia máquina de escrever mas enfim a máquina de escrever e desenhar os seus inconveniente e os fechamentos eram feitos em fichinhas de cartolina e depois havia uma eu tinha uma caixinha de madeira muita gente tinha em que essas fichas eram guardadas dentro daquela caixinha de madeira até hoje não tive coragem de me desfazer da minha porque
foram leituras tão marcantes e é e aí cada o pino de fichas tinha um clique segurando ia pra dentro da caixinha as pessoas mais organizadas tinham a sua caixa em ordem alfabética não é por nome de sobrenome de autor por nome de texto não era o meu caso mas seja como for a essa idéia da ficha que tinha já um espaço maior no cabeçalho para se colocar referência bibliográfica e depois as linhas para se inserir os registros do texto então a própria idéia de fechamento venda ainda realmente desse suporte que era tradicionalmente usado que era
essa ficha de cartolina né então não faz tanto tempo assim o fechamento tinha essa marca hoje a gente dispõe de infinitos suportes e linguagens mas penso que a ideia de se fazer um trabalho vertical com aquele texto de não deixar passar uma frase desapercebida uma frase que não se entenda bem o que ela está fazendo ali isso é uma operação de fechamento bem feito cada referência a um autor é um acontecimento deve ser mapeada né o fechamento momento em que também as lacunas do texto precisam ser resolvidas às vezes há uma referência a uma informação
a um autor a uma idéia um conceito que nós desconhecemos é o momento pra entender porque aquilo foi trazido para aquele texto que faz aquela aquela informação aí então essa leitura vertical independentemente do suporte se a ficha de cartolina é um suporte digital é o que o que importa na e que realmente eu acredito que o fato de escrever nos ajuda a introjeta a em realizar aquele conteúdo aquela perspectiva o fato depois de recontar oralmente também vai de alguma forma sedimentando aqueles conteúdos então essas operações de transposição e depois de comunicação seja inscrito seja oralmente
são operações em que realmente nós vamos nos apropriando da contribuição daqueles livros podemos não lembrar dos detalhes para maciço autor que falou foi o que falei por isso que eu digo é importante diferenciar mais um lugar que aquela obra ocupa é isso há o exercício da escrita realmente contribui para as operações de memória e para as operações também de significação então é um trabalho que é demorado porque se você só lê você ler muito mais rápido do que se você lê e escreve e no entanto essa esse ato de escrever é faz uma diferença incrível
para a apropriação e também para que se dê tekken aliás lacunas o que não está claro que precisa ser verificado o que você fica ruminando um dia 2 uma semana para tentar então localizar aquino na linha de argumentação que o autor apresenta então vou passar aqui pelo pelo meu fechamento vou lê e vocês vão pensando no que vocês fizeram podem apresentar questões sobre bombas porque isso não aquilo que grau de detalhamento nós precisamos de ser né isso não há um consenso em relação a isso é um estilo de cada um mas afinal de contas que
medida um fechamento se proponha ser exaustivo em relação aquele texto a estão também as preocupações de cada um quando faz o seu fechamento que ele considera que merece ser registrado em relação aquele texto então vocês se lembram um o texto que nós lemos foi o texto da professora maria luiza prado um capítulo do livro dela chamado sonhos e desilusões nas independências estando americanas e que faz parte do capítulo 2 do livro américa latina no século 19 tramas elas e textos publicados pela bluf em 1999 um livro que foi resultado de uma tese de livre docência
que reúne ensaios ensaios que tem questões que atravessam todos os ensaios mas não é um livro que tem uma sequência um objeto em que uma questão é apresentada e vai sendo desdobrada ao longo de cada capítulo pra se chegar a uma conclusão é claro que um livro que tem um recorte específico perseguido ao longo de toda obra nos obrigaria a uma outra estratégia no caso como esse só trabalharmos com um capítulo nesse caso esse capítulo tem uma certa autonomia no conjunto da obra é claro que se ler mas o conjunto da obra esse capítulo vai
ganhar novos significados porque os capítulos se relacionam mas é possível lê lo de uma forma independente ele tem um começo um meio e um final mas se vamos fechar um capítulo 2 de uma obra que é um conjunto realmente mais fechado vamos ter que ter um conhecimento mínimo do que veio antes e do que vem depois ou este capítulo 2 ficará perdido na então nada como também aqui no caso de uma coletânea de ensaios há a preocupação em se olhar o sumário saber qual é o conjunto da obra que textos estão aí reunidos quem és
autora em que circunstâncias produziu isso qual é o seu campo de interesses então tudo isso são pesquisas externas ao texto que merecem ser feitas muito bem então diante desse título sonhos e desilusões das independências hispano americanas o texto começa com a seguinte entrada é o seguinte anúncio de que os defensores da independência na américa espanhola tinham conhecimento das idéias liberais essa forma de não escrever frases completas metas necessariamente mais de nós trabalharmos com um texto que é mais esquemático ele é mais um esquema do que um texto corrido em que não pode faltar o verbo
em que a frase não pode ficar capenga também uma questão de opção mas essa forma esquemática ela permite que a nota o nosso registro seja mais ágil então é uma escolha aqui defensores da independência da américa espanhola e o problema do conhecimento das idéias liberais então essas duas coisas vão ser co relacionados no texto libertadores e conhecimento das idéias liberais em seguida a razão como um guia das ações a centralidade do indivíduo ou faltou a sentindo aline indivíduo na história direitos naturais do homem idéias francesas alimentaram a ação militar de líderes como bolívar e dalvo
e san martin então na verdade aqui essa frase razão como guia das ações centralidade do indivíduo na história e direitos naturais do homem é uma frase que apresenta elementos centrais das idéias liberais quando nós vamos então discutir sobre se os libertadores tinham conhecimento das idéias liberais o que significa se falar em idéias liberais as idéias liberais esse termo hoje ele pode ter um sentido muito diferente do início do século 19 então para esse momento quando falamos em idéias liberais na perspectiva dessa autora a três elementos chave o primeiro deles a concepção de que as ações
humanas são guiadas pela razão e não pela 3a pela fé depois a concepção a respeito da centralidade do indivíduo na história o indivíduo quem faz escolhas quem age quem se pronuncia quem reage e que dessa maneira constrói a história o indivíduo tem esse papel e tem essa responsabilidade essa também é uma concepção liberal e por fim a ideia dos direitos naturais do homem que são um ex que são afirmadas pelo liberalismo e que devem ser preservados que devem ser assegurados então toda essa preocupação com os direitos naturais do homem e esses direitos então que a
autora naturalmente desdobra ela vai falar em mencionar alguns desses direitos naturais do homem aqui eu apenas sinalizei veja a três elementos fundamentais para nós entendermos do que é que estamos falando quando dizemos que as idéias liberais estavam em circulação na américa espanhola de princípios do século 19 ea partir daí a última frase que é uma conclusão vejo um problema é com relação que a armada pela autora uma correlação entre libertadores e conhecimento das idéias liberais a segunda frase identifica que idéias são essas do que digo que falam essas idéias a que se referem essas idéias
ea terceira frase já é uma frase assertiva uma frase que traz consigo uma hipótese uma hipótese de argumentação uma hipótese de trabalho e essa hipótese de trabalho que já é anunciada logo no início é de que sim as idéias francesas alimentaram a ação militar de líderes como bolívar hidalgo e san martín é tudo isso claro que é uma síntese no texto essas informações estão mais desdobrados mas o que é muito importante para um início de texto e os autores de maneira geral trabalham dessa forma um texto quando se abre apresenta um problema e também apresenta
uma hipótese acadêmico ele tem esse formato né um problema e uma hipótese na literatura só pra fazer um contraponto um conto como gênero o conto não romance não há poesia mas o conto o conto também tem segundo diversos escritores que procuraram definir afinal de contas o que é o conto ele também tem uma fórmula mágica para um primeiro parágrafo e essa fórmula mágica é que de alguma maneira todas as tensões do conto estão contidas no primeiro parágrafo então aquele primeiro parágrafo que já começa de uma forma arrebatadora e ele já anuncia as tensões que vão
ser apresentadas descritas e resolvidas em um tempo muito curto porque o conto é por excelência curto breve e muito incisivo muito forte então essa idéia de uma fórmula que atravessa um certo gênero de escrita ela também se aplica às ciências humanas aos textos acadêmicos em ciências humanas e essa fórmula que pode ser quebrada né mas é ela ela de alguma forma está muito presente é a de que o problema ea hipótese tem que ser rapidamente apresentados pelo autor e o problema ea hipótese são fundamentais para um texto acadêmico e o leitor precisa entender qual é
o problema está sendo abordado e qual é a hipótese que esse autor vai sustentar em relação a esse problema ou seja isso é fundamental para a construção de um texto acadêmico é fundamental também para nós leitores entendermos o valor daquele texto ou também as fragilidades daquele texto de repente aquele texto apresenta um problema que ele não dá conta de analisar ou apresenta uma hipótese que ele não dá conta de sustentar mas a avaliação crítica isto passa necessariamente por aí ou seja se esse problema é consistente se ele vai ser consistentemente analisado e se a hipótese
também vai se desenrolando ao longo do texto e o autor de alguma forma vai nos mostrando que essa hipótese é uma hipótese plausível uma hipótese que se sustenta então isso em relação a este primeiro parágrafo que mapeia o problema esclarece de que o liberalismo estamos falando de idéias liberais estamos falando e elas precisam ser circunscrita snapple que a idéia de liberdade é tão ampla tão vaga vocês estão trabalhando isso ao longo desse semestre certamente já se depararam com concepções de liberdade muito plurais em contextos muito plurais então se estamos falando de idéias de liberdade idéias
liberais é preciso circunscrevê las é preciso definir do que estamos falando senão a gente também caminha muito no vazio bom uma vez feito isso é apresentada a hipótese um segundo ponto que eu destaquei é esse ponto que já destaca um caso um caso específico que é o caso de simon bolívar que deixou muitos registros escritos então quer dizer dentro desse problema mais amplo e dessa hipótese mais ampla o texto se afunila lá em torno da figura de simón bolívar e para um historiador um elemento importante é o índice identificarem as fontes não se vamos falar
de bolívar a partir do que é que vamos falar de bolívar não vamos falar de bolívar de uma foto de uma forma impressionante está dizem que simón bolívar foi um grande herói dizem que simon bolivar e isso ou aquilo dizem simón bolívar que uma américa unida não vamos falar de um simón bolívar que deixou fontes documentais com as quais o historiador pode trabalhar fontes que ele vai manusear que ele vai ler e interpretar circunstanciar contrapor então esse aspecto de que os registros escritos são importantes para alcançarmos essa figura do cinema o livro é claro que
esse texto por ser um texto curto e que vai falar de muitas personagens ele faz um uso também muito pontual desses registros escritos deixados pelo bolívar outros livros inteiros dedicados ao simon bolívar exclusivamente fizeram um largo uso esses manifestos cartas proclamações textos constitucionais que o bolívar foi traduzido ao longo da vida então que deixou muitos registros escritos ideal de liberdade em oposição ao passado de tirania colonial espanhola imagem de um futuro majestoso e é uma referência clara aqui há uma fonte escrita específica que é a carta da jamaica a carta da jamaica foi um dos
documentos importantes introduzidos pelo simon bolívar no calor da luta pela emancipação do vice-reino de nova granada e um documento em que ele sistematiza um estado das coisas contra o que é que se lutava com que argumentos se lutava contra essa velha ordem e o que é que se buscava para onde essa luta apontava então esse é um a um manifesto de cartagena antes ao esse momento então da carta da jamaica depois o discurso de angostura a constituição da bolívia infecção alguns documentos que mostram esse bolívia se transformando no tempo a referência que é a carta
da jamaica o que interessa à altura interessa capturar então dentro dessa idéia de que as idéias liberais estavam em circulação eram conhecidas temos libertadores alimentaram a ação dos libertadores de que forma nessas idéias liberais são aqui capturadas pela bolívia e usadas pelo bolívar de maneira a construir essa luta e autora chama atenção para essa oposição que o bolívar constrói entre a idéia de liberdade ea idéia de tirania a liberdade associada ao futuro a liberdade amparada no liberalismo e apontando para um futuro grandioso e atirá nia associada ao passado e em particular ao passado colonial ao
passado de colonização espanhola então essas idéias circulando e esse bolívia já em plena luta em plena guerra o que ele faz com essas idéias numa carta que pretende ser um documento de mobilização de organização da guerra ele trabalha com essa oposição entre uma idéia grandiosa de liberdade pela qual se luta e um passado de tirania colonial com o qual se pretende romper livros tensos profundo sobre o bolívar aqui a autora faz isso de uma forma mais rápida a o tema da liberdade que liberdade é essa de que fala o bolívar ele também é objeto de
muitas páginas de muitas discussões mas aqui ela tá chamando atenção pra vejam com uma idéia de liberdade que está associada às idéias liberais a liberdade do bolívar é uma liberdade liberal é uma ideia central no seu discurso é uma ideia central no seu projeto ela não é periférica a idéia de liberdade é a própria razão da multa em oposição à tirania então não só as idéias liberais eram conhecidas estavam presentes nas as idéias liberais de fato se colocar um centro desses movimentos emancipação então a referência a um caso particular que é o caso do simon
bolívar no parágrafo seguinte eu escolhi continuar falando do simon bolívar do caso do simon bolivar tal como apresentado pela autora ea quinta é a chama atenção para a capacidade entre parênteses de bolívar continuamos falando dele a capacidade de analisar a conjuntura e traçar soluções carregadas de esperança para que a luta não esmorecesse então a capacidade do bolívar de ler as dissensões da sua própria época e dessa leitura apontar um caminho com soluções para essas dissensões da sua época e soluções que não eram soluções simplesmente teóricas eram soluções que serviam também de motor para que a
transformação pudesse acontecer então essa operação de alguém que está se valendo das idéias liberais que está opondo à liberdade à tirania e que está lendo presente apontando soluções para o futuro mas esse futuro não é simplesmente o futuro anunciado esse futuro é aquilo que nutre a luta e te encoraja a esses homens a se empenharem na destruição da velha ordem então essa e se essa esse lugar desse protagonista vamos nos lembrar que a ênfase do texto recai sobre indivíduos sobre determinados personagens sobre essa dimensão geográfica então um lugar desses indivíduos que se apropriam desses dessas
idéias usam essas idéias pra ler o presente e também pra projetar um futuro projeção que é parte fundamental do próprio movimento de independência do próprio movimento de transformação bom conta não ando aqui documentos propositivos de 1819 e 1826 todavia apresentam escrevi isso porque eu optei pela forma esquemática mas apresentam as ambigüidades de seu pensamento entre idéias liberais e posições autoritárias porque isso 1819 o discurso de angostura que ele pronuncia no momento em que a vice reino de nova granada já estava se emancipando ea fundação da gran colômbia já era um horizonte concreto então nesse discurso
de angostura quando a guerra de independência não tinha terminado de vez mas na num terreno de nova granada ela já estava praticamente ganha era claro que a causa da revolução ea prevalecer e nesse momento ele está também já fundando as bases de uma nova ordem quer dizer que vai ser essa grande colômbia se a velha ordem desaparece que nós vamos colocar no lugar então é um documento que tem esse caráter em 26 a constituição da bolívia o a bolívia é o alto peru o alto peru foi a última região da américa espanhola continental a ser
libertada e nesse sentido a constituição da bolívia que o próprio simon bolivar elabora é um documento que se situa no momento já final das guerras de emancipação em que o passado já era passado ea grande questão era o futuro bom e agora o que essa liberdade da qual nós tanto falamos por isso é que a autora destaca esses dois documentos diferentes da carta da jamaica a carta da jamaica lá de 1815 na carta da jamaica ainda a luta era o grande desafio agora a luta já não é o grande desafio o grande desafio é definir
então que liberdade é essa que vai reger a nova ordem e nesse momento então de se afirmar os contornos da nova ordem a san diego a desaparecem com mais clareza então uma idéia de liberdade que no início era mais grandiosa e também mais abstrata vamos lutar pela liberdade contra a tirania uma ideia uma idéia de força que movimenta que pessoal de que mobiliza mais uma ideia que não está detalhada nesse momento é preciso detalhar então que vai ser o regime republicano como vai funcionar a democracia tem volta quem não vota quem governa e quem não
governa então nesse detalhamento as contradições do liberalismo vão se manifestando com toda a força é um outro momento desse caminho que a autora analisa olha a liberdade apontando e agora olha essa liberdade também trazendo problemas com tradições tensões que se manifestam nesses registros escritos que bolívar deixou porque o tempo todo ela tá dizendo olha que deixou muitos registros escritos vamos trabalhar com eles neles não podemos observar que as ambigüidades foram surgindo com muita força e ambiguidades que apontavam essa tensão entre a idéia de liberdade de democracia e as soluções mais autoritárias né olha o povo
não está preparado falando disso na aula passada o povo não está preparado para a vida política alguns têm que se encarregar de conduzir com o povo alguns têm que se encarregar do governo porque o povo não está preparado para esse papel então o autoritarismo é algo que se torna latente nesses documentos produzidos pelo bolívar 19 em 1826