Pior do que ter um padrão mental limitante é você passar a vida sem percebê-lo. Parabéns, você clicou num vídeo que talvez te deixe levemente constrangido sobre quem você é. Então, quer dizer que você quer redesenhar sua vida, quer criar uma nova realidade, quer tirar suas ideias do papel, quer, enfim, sair do lugar.
Mas aí a sua mente levanta a mão e diz: "Calma lá, jovem sonhador". E então eles assumem o comando outra vez, os seus padrões mentais. Sim, você tem sonhos, mas a sua identidade atual, ela tem um programa, como se fosse um programa de computador que roda sozinho, que roda de forma automática e conscientemente a gente quer levar a nossa vida para um outro patamar.
Instintivamente a gente faz isso porque a gente quer crescer, a gente quer evoluir, a gente quer ter melhores resultados, melhores experiências, mas o nosso programa inconsciente ele tá setado em uma outra busca. E por desconhecer esse programa, por desconhecer quais são os medos e os desejos ocultos desse programa, a gente repete as mesmas escolhas e a gente colhe resultados. E até por atração, por a gente ser da forma que a gente é, por a gente funcionar da forma que a gente funciona, a gente atrai as circunstâncias que mostram isso cada vez mais.
E esses resultados, essas circunstâncias estão sempre reforçando essa identidade mascarada. Mas calma, a gente vai conseguir realizar os nossos desejos mais verdadeiros. Mas primeiro o que a gente precisa fazer é dominar esse processo, porque o nosso maior erro não é a gente ter esse programa limitante.
A maior parte dele foi construída ainda na infância, mas o maior erro é não se dar conta de que temos um programa e que ele está sempre escolhendo por nós. A menos que você conheça os seus padrões mentais, você continuará sem poder de escolha. Quando a gente fala sobre conhecer os nossos padrões mentais, pelo menos para mim, o que eu tinha muita dificuldade era como tomar consciência desses padrões e como nomear essas escolhas, esses comportamentos.
E aqui é que entra as ferramentas de autoconhecimento. E hoje a gente vai passear por uma ferramenta que te ajuda muito a se entender melhor. E o legal dela é que ela não te mostra somente como você se sabota, mas por você se sabota.
Ela te mostra quais são os seus padrões mentais, quais são as suas crenças que tem por trás dos seus comportamentos. O papo é sobre os nove tipos do eneagrama. E nesse episódio como contexto, eu vou trazer aqui o cenário de mudança, aquilo que a gente sempre fala aqui sobre criar sua própria realidade.
Então, eu vou mostrar aqui como os nove tipos, como cada um deles começa e sabota as mudanças que deseja viver. E aí você pode dizer: "Ah, eu me identifiquei com todos". Sim, é normal.
Mas vai ter um que você vai sentir um misto de vergonha e iluminação. Quando isso acontecer, pega que esse provavelmente é o seu tipo. Vai ser divertido ou doloroso, provavelmente os dois.
Então, pega seu café, ajeita a coluna e vamos descobrir como você mesmo é o maior obstáculo entre você e a realidade que você deseja viver. Antes de começar, eu preciso abrir aqui um parênteses. O eneagrama foi e continua sendo para mim uma ferramenta muito importante de autoconhecimento.
Foi através dele que eu compreendi a forma como eu estava funcionando, a forma como eu estava me sabotando, a forma como eu buscava controle. Como eu disse, ele me trouxe nome para alguns comportamentos, para alguns ciclos. E também foi através dele que eu comecei a identificar, comecei a acreditar mais nos meus pontos fortes, nas minhas capacidades, nas minhas habilidades.
Mas eu também quero dizer que para mim o eneagrama não é uma ferramenta única e absoluta. Eu entendo que a gente é um ser humano muito complexo. Eh, por exemplo, eu sou o tipo sete do eneagrama.
Você também pode ser o tipo sete, mas a gente teve experiências de vidas diferentes, então pode haver também outros modelos mentais que permeiam a nossa identidade atual, outras crenças, outros mecanismos de defesa, outras formas de pensar. E isso nunca vai estar escrito, mapeado numa filosofia, na ciência. É por isso que é tão importante a gente ter autoconhecimento.
É a gente sim usar essas ferramentas que servem pra gente estruturar um pouquinho o nosso modelo mental, mas a gente também precisa dedicar tempo para avaliar cada comportamento e tentar entender quais são as crenças, a forma de pensar que tem por trás de cada um. É assim que a gente consegue compreender como a gente funciona e é assim que a gente retoma o controle e o nosso poder de escolha. Então, foi assim que eu usei o enagrama como uma lente.
Eu olhei com honestidade e compaixão. E aqui a honestidade é importante porque você vai ver aqui os novotipos e às vezes a gente tende a olhar aquele que a gente gostaria de ser, mas não aquele que a gente é de verdade. Mas quando a gente olha com honestidade, mas também com compaixão e autorresponsabilidade, a gente tem uma ferramenta muito útil de crescimento.
Pode acreditar, ele pode iluminar muito as partes em você que tá te travando e que você não consegue perceber. Somos energia e desde que a gente esteja consciente disso, a gente pode dar essa energia à forma que a gente deseja. Então, não deixe que nenhuma ferramenta te rotule, te defina, porque a partir dessa constatação você pode decidir o que você quer ser.
Esteja consciente, sim, dos seus padrões mentais, mas para reprogramá-los na direção do seu objetivo, na direção de quem você realmente deseja se tornar. Então vamos lá. Esse não será um vídeo completo sobre o eneagrama.
O eneagrama é muito mais sobre o que eu vou falar aqui. Como eu disse, eu quero trazer aqui como cada tipo pode se comportar diante de uma mudança de vida. A imagem clássica do eneagrama é um círculo de nove pontos.
O eneagrama divide os tipos em nove diferentes estruturas inconscientes de como eles interpretam a realidade, de como eles tomam decisões. Cada tipo é um conjunto de crenças, de medos, de desejos, de defesas. Cada tipo possui um medo e um desejo central.
Possui também uma paixão predominante. A paixão aqui mais como o vício que te afasta da sua identidade potencial. Então, cada tipo, ainda na infância aprendeu determinados comportamentos para se proteger.
Mas agora na fase adulta, a gente continua se comportando dessa maneira, sem perceber que esse comportamento já não serve mais pra gente, sem perceber que esse comportamento impede a gente de viver aquilo que a gente gostaria de viver. E aí quando a gente decide, enfim, criar uma nova realidade, esses padrões entram em cena. E aí a gente age direcionado não para aquele desejo verdadeiro, para aquele desejo potencial que a gente carrega aqui dentro, mas pelo desejo do ego.
Mas não mais a gente, porque agora a gente tá aqui nesse episódio para trazer consciência sobre esses modelos mentais e para fazer alguma coisa diante disso. Então vamos aqui a uma breve apresentação de cada um deles. Tipo um, o perfeccionista.
Pensa naquela pessoa certinha que segue todas as regras, tudo no lugar. São práticos, éticos, organizados, mas às vezes caem na rigidez, na crítica, no perfeccionismo. Sua paixão é a ira internalizada.
O tipo um começa um projeto com as melhores intenções. O projeto é bonito, ético, impactante. Ele quer fazer, mas quer fazer do jeito certo.
E aí já começa impondo padrões altíssimos, altos demais, altos o suficiente para que ele mesmo se sabote assim que perceber as primeiras imperfeições. E aí trava. Por quê?
Porque se critica demais, nunca acha que é bom o suficiente, reprime raiva, reprime sentimentos, isso gera atenção e de tempos em tempos vem a explosão. Ele se comporta assim porque acredita lá no fundo que se eu errar, eu perco meu valor moral. Seu medo central é ser uma má pessoa.
A alma quer criar, o ego quer corrigir. Quando está consciente, ele quer criar algo com propósito. Mas seu desejo inconsciente é, na verdade, serreensível.
E o resultado, o projeto fica parado no mundo das ideias junto com a culpa por ainda não ter feito. Cara, você é bom, você tem visão, você é íntegro, você ético, você quer fazer as coisas da maneira correta e isso é muito válido. Mas quantas ideias incríveis você já enterrou no cemitério da autocrítica?
Deixa eu te dizer uma coisa que talvez para você seja muito difícil ouvir. Relaxe o punho. O mundo não vai desmoronar se alguma coisa sai fora do seu padrão.
Tipo dois, o prestativo. O pai ou a mãe ideal, sempre cuidando dos outros, sabe exatamente do que o outro precisa. É empático, presente, atencioso, mas pode se anular demais, tentando conquistar a aprovação através da ajuda.
Sua paixão é o orgulho. O tipo dois tenta ir cuidar da própria vida, mas não consegue esconder. Na testa dele está escrito: "Qualquer coisa eu tô aqui".
Tá? Ele tem uma linda ideia, um projeto que pode transformar vidas, inclusive a dele. Mas aí sua amiga tá se divorciando, seu irmão adoece, o cachorro do vizinho precisa de colo e lá tá ele servindo todo mundo, às vezes até passando no limite, até sendo invasivo.
E enquanto isso a sua alma grita: "Ei, olha para mim! " E o ego responde: "Não posso agora. Tem gente precisando de mim.
Porque ele sente culpa, porque ele teme a rejeição e o seu projeto vai pro fundo da gaveta junto com as suas necessidades. Mas a verdade é que ele sente um vazio. Ele quer se realizar, quer colocar seu projeto no mundo.
Até se pergunta em silêncio: quando vai ser a minha vez? Mas seu desejo oculto é outro, é ser indispensável. E então abandona a própria vida para garantir o amor dos outros.
De verdade, você é bom. Você tem o dom de cuidar, de se conectar, de tocar vidas. O mundo realmente precisa de gente como você, mas precisa de você por inteiro.
E isso só acontece quando você se escolhe, quando é que você vai ser a pessoa que você salva. Tipo três, o realizador. Chegou a vez do astro.
A capa da Forbs, o popular do colégio. Ambicioso, eficiente, motivado pelo sucesso, quer ser o melhor. Busca validação e resultados competitivo ao extremo.
Valoriza reconhecimento, status, metas, mas no caminho se perde na imagem. Se desconecta das emoções reais. Sua paixão é a vaidade.
O tipo três começa forte. parece que nasceu para isso, mas aí ninguém o nota. Então ele já pensa: "E se eu não fico com um sucesso imediato?
E se ninguém me achar incrível? E se eu fracassar? O que vão pensar?
" Sente vergonha, sente orgulho. E se o que está fazendo não traz reconhecimento ou ameaça a imagem que ele já construiu, ele dá um passo para trás, porque acredita profundamente. O meu valor está nos meus resultados, na minha performance, não em quem eu sou.
Acha que precisa vencer para merecer. Seu maior medo é esse, não ter valor. Se ninguém está aplaudindo, talvez nem vale a pena.
E aí ele muda de ideia, parte para outra coisa, aquilo que vai te dar mais prestígio, mais validação. Ele até quer fazer algo que te realize. Sim, esse desejo existe, mas lá no fundo o seu desejo inconsciente é ser admirado, é ser valorizado.
Deixa eu te dizer uma coisa, você é bom e você sabe disso. Você coloca a ideia em ação, você inspira, você tem presença, você tem potência, mas isso só é válido, só vai te realizar quando vim de dentro, quando vim do coração. Se for só para ganhar aplauso, você vai sim se encher por fora, mas você vai se esvaziar por dentro.
Seja autêntico. Tipo quatro ou individualista, sensível, profundo, valoriza demais a autenticidade, mas se apegador. O tipo quatro começa com emoção.
Ele quer criar algo único, algo que expresse a sua alma. No primeiro dia tá super inspirado, no segundo nem tanto. Começa a duvidar, achar que o que você está fazendo não representa mais quem ele é.
O mundo parece raso, comum demais. Ele se compara e se sente diferente demais. Sua paixão é a inveja.
Seu maior medo não ter identidade. Ele espera aquele dia ideal que vai acordar em Paris com café e uma brisa poética, mas hoje ele só tem boleto e o barulho da obra. Então ele não começa.
Se desconecta, entra na melancolia e abandona tudo. Por quê? Porque acredita que ainda falta algo nele.
Precisa de mais um tempo, mais uma inspiração, mais algo que nunca chega. Fica preso em sonhos e comparações, sente naquação e cada vez mais distante da própria vida. Ele acredita que quer se expressar, criar algo profundo, mas lá no fundo seu desejo inconsciente é ser especial, ser único.
Posso te falar? Você realmente vê o mundo de uma forma que ninguém mais vê. A sua sensibilidade é uma verdadeira arte, mas se você ficar esperando o clima perfeito, a emoção perfeita, você vai passar a sua vida assistindo os outros se expressarem, mas você não.
Tipo cinco, o investigador. O tipo cinco é o observador reservado, prefere se isolar para preservar seus recursos internos. Nerd, cêntrico, analítico, quer entender tudo, tudinho mesmo.
Valoriza o conhecimento teórico mais que a prática. Tem ideias geniais, disruptivas, visionárias, mas evita emoções. Teme ser incompetente e se isola.
Sua paixão é avareza. Não falo de dinheiro, mas de energia, de tempo, de emoção. O cinco, pesquisa, estuda, cria 10 passos no drive, organiza tudo, mas começar ainda não.
Precisa entender tudo antes. Ler 17 livros, fazer um curso, talvez dois. E se alguém fizer uma pergunta, eu não souber responder, ainda não estou preparado.
Preciso compreender a origem filosófica do conceito de propósito. Nunca sente que tem o suficiente, nem energia, nem tempo, nem clareza. Afinal, o mundo real parece exigir mais do que ele pode dar.
Então, ele se preserva, porque seu medo central é esse, ser invadido ou ser incapaz. Ele quer compartilhar o que sabe, que é sim, mas seu desejo inconsciente é ser autossuficiente. E no fim ele sabe muito, mas ninguém sabe disso, porque o projeto ficou no papel isolado junto com ele.
Você realmente é bom. Você pensa de forma profunda. Os seus insightes podem realmente mudar a realidade, mas a vida ela não acontece na teoria, nem no seu casulo.
O mundo precisa sim das suas ideias, mas fora da sua cabeça. Tipo seis, o leal. O famoso raiz, sempre presente, confiável, cuidadoso, protetor, estratégico, mas também desconfiado, preso ao medo, projeta cenários futuros para tentar se proteger.
A sua paixão é o medo. O tipo seis tem a ideia, mas no minuto seguinte ele já pensa: "E se der errado? E se eu perder?
E se eu me arrepender? " Fica preso em simulações mentais de catástrofe. Precisa de tanta segurança que nunca se sente pronto.
Só começa se alguém de confiança disser: "Vai dar certo". Ele pede mil opiniões, questiona tudo, planeja demais. A alma quer confiar, quer seguir, mas o ego quer garantia, que é plano B, C, D.
Isso nasce da crença profunda. Não posso confiar. Preciso de algo que me assegure.
Ele acha que quer mudar, criar algo novo, dar um salto na vida, mas no fundo seu desejo inconsciente é esse, segurança. E por isso ele continua no conhecido, porque ali é seguro. Você é bom, você é leal, você é cuidadoso, você é preparado, você antecipa os riscos, você vê coisas que ninguém vê.
Mas a vida ela não é uma certeza absoluta. Se você quer mudar sua vida, você precisa ter coragem. E coragem não é ausência de medo, é agir apesar dele.
Confie mais em você. Agora o tipo sete, o entusiasta. Ah, o tipo sete, o foguete de ideias, entusiasmado, curioso, sempre em busca do novo.
Ele começa com tudo. Tem um caderno só de brainstorms. É meio compulsível por ideias, mas nunca aprofunde em nada.
Vou lançar uma marca, fazer um curso, criar um podcast e abrir uma cafeteria temática de astrologia. Cria nome, logo, perfil no Instagram, tudo no mesmo dia. Mas uma semana depois ele pensa: "Hum, isso dá trabalho, né?
" E aí ele para porque foge a todo o custo da dor. Seu medo central é ficar preso, ser limitado, cair no tédio, sentir dor. Então, sua mente te leva sempre para onde ele quer, pro prazer, pra próxima ideia e depois outra.
Sua paixão é agula, não por comida, mas por experiência. Ele acha que quer viver uma nova fase, quer criar com liberdade, mas seu desejo oculto é, na verdade, evitar o tédio e a dor. Agora, de um sete para um sete, você é bom.
Você tem energia, tem criatividade, tem visão. Você tem 10 ideias incríveis antes do café da manhã. Mas não adianta ter mil sementes se nenhuma delas vira raiz.
Quando é que você vai ficar no lugar tempo suficiente para você colher frutos? A sua alma, ela quer se prazer, mas ela também quer se realizar. Tipo oito, o desafiador.
Ele é forte, protetor, assertivo, intenso, presente, mas também pode ser controlador, explosivo, às vezes agressivo. Tipo oito, você não começa um projeto, você declara guerra contra tudo o que tenta te impedir. Ele entra com força, com coragem, com liderança, mas começa a controlar tudo.
Evita pedir ajuda, discute com quem atrapalha sua visão, quem ameaça o seu comando. Ele tenta tanto proteger sua visão que acaba afastando os aliados. Por quê?
Porque ele acredita. Se eu me abrir, vão me ferir. Vulnerabilidade é fraqueza.
Seu maior medo é esse, ser vulnerável, ser controlado. Ele teme precisar, ele teme confiar. A sua alma quer usar a força para criar, mas o ego acaba usando essa força para se defender.
Você é bom, você tem força, tem iniciativa, tem liderança. Você faz as coisas acontecer quando ninguém mais tem coragem. Mas o novo exige vulnerabilidade e essa necessidade de controlar tudo pode estar matando essa potência.
Tipo nove, o pacificador. Ah, o tipo nove, fácil de lidar, vê todos os lados. Evita conflito a qualquer custo.
A qualquer custo mesmo. Tem vontade? Sim, tem, mas a ideia parece grande demais, assustadora.
Será que isso é mesmo para mim? Começa devagar, pensa demais, espera o momento ideal e enquanto espera, prioriza os projetos dos outros. se anula sem perceber, vai deixando os seus interesses escorregarem, se sabota com coisas rotineiras ou completamente inúteis.
Deixa eu só terminar essa série aqui, depois eu mexo nisso. Bate um sono, depois vira semana, vira mês, vira ano e o projeto adormeceu junto. Procrastina se distrai fácil.
Sua paixão é a fuga de si mesmo, a escolha inconsciente de se apagar para manter a paz. Apesar da sua alma querer fazer algo que faça a vida valer a pena, o ego só quer uma coisa, evitar conflito e evitar esforço. Porque o seu maior medo é perder a conexão com os outros.
No fim das contas, você só quer paz, paz de espírito. Você é bom, você tem a emoção correta, você tem a harmonia, você tem a paz, você consegue enxergar todos os lados, por isso você tem essa visão ampla. Mas você também é um lado e você antes de qualquer coisa precisa viver esse lado.
Vai nove, acorda pra vida. Não se omite mais. Se você se identificou com todos eles, parabéns, você é humano.
Agora, se teve aquele que você sentiu um leve constrangimento, uma leve vergonha, provavelmente esse é o seu. Como eu disse, esse vídeo aqui tá longe de ser o mergulho profundo no tema. Além dos nove tipos, também tem as asas, que significa que você pode ter traços do tipo ao lado do seu.
Por exemplo, se você é um tipo sete, você pode ser sete asa 6 ou sete asa oito. Tem também os centros, os movimentos de crescimento, movimento de estresse. Se você quiser se aprofundar mais nesse tema, eu vou deixar aqui na descrição alguns livros como sugestão.
Como você pode descobrir o seu? A melhor maneira não é através de um teste. A melhor maneira é compreendendo como cada um dos nove tipos funcionam e adotando o observador interior, observando seus comportamentos, olhando pros seus resultados, olhando para aquilo que se repete na sua vida.
Mas como sair desse ciclo? Eu vou te falar, mas antes um aviso. Eu coloquei aqui na descrição o link da nossa newsletter.
Você pode se inscrever lá para receber a carta do episódio de hoje. Lá eu descrevi um pouco dos passos práticos para você se conhecer melhor e para você sair desse ciclo repetitivo de comportamento. A chave para você sair desse ciclo é você entender o seu padrão, rir um pouco dele e depois escolher diferente.
Quando você faz esse processo de autoconhecimento, isso começa a ficar mais evidenciado. É como se fosse a ratoeira para pegar o rato. você já sabe que tem um rato ali, então você coloca a ratoeira para que no momento oportuno você pegue ele.
Então, como eu sempre falo, a gente só consegue mudar aquilo que a gente tá consciente. Se você conseguiu identificar seu comportamento, você começa a estar mais presente para ele e você pode escolher diferente. Para você compreender os seus padrões, comece de agora para trás.
Olhe pros seus resultados, principalmente pros seus resultados repetidos e começa a avaliar o comportamento que veio antes desse resultado. Antes de você desistir, de você fugir, de você paralisar, o que que acontece? Qual que é o sentimento predominante?
Pergunte a si mesmo: "O que você tá tentando evitar? Esse é seu medo central. E o que você tá buscando?
Quando você desiste, quando você para, quando você deixa para depois, qual sentimento você tá satisfazendo? Esse é o seu desejo oculto. Porque na verdade a nossa identidade real, a nossa identidade potencial, ela quer criar, ela quer viver algo novo.
Mas o nosso inconsciente, o nosso programa, ele quer outra coisa. Então, antes de qualquer coisa, a gente precisa entender o que esse programa quer, o que esse programa teme, o que esse programa busca inconscientemente para que no momento certo a gente possa fazer novas escolhas e assim a gente vai criando a partir dessa identidade verdadeira e não mais a partir do ego. Observe quais são as emoções predominantes, as suas emoções mais familiares.
É o medo da rejeição, é a vergonha, é a raiva. E se você resolvesse agir além dessa emoção? Se você tentasse silenciar essa emoção e se comportasse na direção daquilo que você quer?
O que realmente poderia acontecer? Esse é o ponto, tornar a crença inconsciente consciente, resolver agir, apesar das suas emoções familiares, reafirmar sua intenção. É só quando você entende o jogo do ego, é que você pode retomar o controle da sua vida.
É só assim que você pode criar aquilo que você deseja a partir da sua identidade original e não mais a partir do ego. É importante você ter consciência do que o que sabota os seus projetos é justamente aquilo que você precisa integrar. Por exemplo, pro tipo sete como o meu.
Enquanto eu não percebia que eu precisava de profundidade em uma ideia, eu não consegui colher os frutos daquilo que eu desejava. Porque é isso, o eneagrama ele não mostra somente como você se sabota, ele também traz luz pros seus talentos. Você tem talentos, só que você não tá conseguindo usá-los às vezes nem percebê-los, porque você extrapola demais, entende?
Quando eu entendi que eu pulava de ideia e ideia, não porque tava me faltando clareza e nem preparo e nem conhecimento, mas porque eu tava fugindo do tédio, eu parei de buscar e eu comecei a concentrar em uma ideia só. Porque o sucesso ele não tá em você ter mil ideias, mas você pegar uma e colocar sua energia, o seu esforço ali, tempo suficiente para você colher seus resultados. Então eu escolhi uma ideia que me desafiasse, que me empolgasse, que tivesse a ver com a minha curiosidade, com a minha energia e eu criei o podcast.
E eu tô sendo muito feliz com essa realização, porque cada atividade que eu consigo completar, que eu consigo realizar, me dá essa alegria genuína. Se você quer que eu conto em um outro episódio como eu usei o eneagrama para formatar essa ideia, como eu usei ele para explorar os meus talentos, os meus pontos fortes, comenta aqui que eu vou gravar e compartilhar com vocês. Não se esqueça de se inscrever aqui na newsletter para você receber os passos práticos do episódio de hoje.
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