Na Íntegra - Tizuko Morchida - O brincar na educação infantil - Parte 2/2

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Entrevista com a educadora Tizuko Morchida (USP). Entrevista gravada em 2010. Programa complementar ...
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entender que o brincar é um direito da criança e deixar a criança ter o seu projecto de brincadeira mundo todo a partir dos anos 90 já descobriu que é pelo caminho das brincadeiras brasil está há 20 anos atrasado queria que ela falasse sobre o playground é como deve ser na verdade um playground ideal é e como é tem que ter estrutura daquele espaço pra poder receber as crianças pode ser um espaço igual tanto para o bebê quanto para crianças até 5 anos então acho que a primeira coisa num playground e pensar no brasil um país
tropical conson que sol forte no playground não tem água não tem lugar de sombra como é que uma criança vai ficar 11 horas meio dia uma hora até às 3 horas aquele sol tom norte nordeste e pelo brasil todo aquele espaço sem a diferenciação diárias com sol e áreas com sonda essa é a primeira coisa é outra coisa pra brincar eu não posso ter espaços o calçado cimentados é preciso ter espaço com grama espaço com pedrinhas espaço com areia espaço com água porque todos esses espaços são fundamentais para exploração da criança brincar num lugar que
tem areia subir descalço no lugar que tem pedrinha no sapato no lugar que tem pedrinha no outro lugar que tem folhinhas caídas tudo isso é uma experiência mágica uma criança lugar que tem árvore eu possa subir em árvore em determinados países criança de 23 anos não sobe em árvore quando eu mostro esses vídeos meus alunos eles fico imaginando o meu deus do céu nós que temos árvores maravilhosas por aí com um a mais em creche e pré escola se cortava por esse menta tudo que é morrinho se tira sendo que em outros países se colocam
as árvores se coloca os morros porque é fundamental que a criança tem um terreno acidentado pela sub tc arte esconder se esconder debaixo de um arbusto então tem que ter um custo tem que ter uma árvore maior um árvore menor lugar com o som no lugar com sol do ponto de vista agora de equipamento normalmente nós temos equipamentos que datam do início do século 20 na época dos parques infantis eles que o regador geral giro trepa atleta hoje em dia uma e esses equipamentos são colocados praticamente em locais totalmente inadequados no meio do sine então
você tem um escorregador hora a criança está escorregando está caindo a cada nascimento ou senão ele deveria ter grama mas não plantar um grama está caindo em cima da terra mesmo e na de 4 a 8 problema os equipamentos não são pensados para a altura da criança então se você tem uma criança que malta andando o equipamento só certa criança de sete anos mas seria essa criança eu tenho que pensar qual é um playground que vai atender o meu bebê que ainda nem senta o bb tem que ter direito ao playground e todo dia porque
porque se ele fica na creche o dia todo e quando ele vai pra casa ele vai dormir quanto tempo ele ficar vai ficar só dentro dos espaços então a creche tem que ter um espaço onde ele possa explorar o vento à folha o movimento é tão pendurar alguma coisa que balança o vento uma bandeirola com as fitinhas e sair com o bebê ou no carrinho no colo uepb perceber as coisas da natureza o movimento do isso a educação proibiu aquele que está andando eu não posso misturar aquele que está andando que anda cambaleando com os
maiores riscos que corre por questão de segurança então preciso ter um playground separado para ele mas um playground onde ele possa engatinhar quando ele possa ter das pedrinhas onde ele tenha um lugar o pisos diferenciados é fundamental que a criança experimente é pisos diferenciados e nós não temos nós oferecemos uma criança é fundamental que a gente tenha brinquedos na área externa em que a criança possa brincar junto por exemplo bicicleta ao invés de ter uma bicicleta padrão a normalmente coloca a bicicleta padrão é em que o pequenininho não consegue pedalar porque a bicicleta alta demais
então cef e se você tem uma bicicleta que tem dois lugares tipo de um carrinho com dois lugares as crianças estão brincando juntas então é fundamental que é uma brincadeira externa você também cria possibilidades brincar junto que é fundamental na brincadeira que a gente aprenda a conviver junto e é pelo brincar desde pequeno e pelos objetos que você coloca pelos brinquedos que você coloca que você cria suas experiências com as crianças então playground não é só pensar em equipamentos e tem que pensar também em ter uma flexibilidade das crianças pegarem as coisas aqui da casinha
do faz de conta e levá-la para fora no japão por exemplo é muito comum crianças em 34 anos eles pegam num tipo de uns carrinho com roda pego na parte interna tudo que trabalha da adab faz de conta da casinha e vamos lá pra fora debaixo de uma árvore e monte o espaço da brincadeira lá fora depois que eles terminaram eles vão lá no tanquinho lá fora lá vão todos os brinquedinhos e isso faz parte da brincadeira e vem devolver o espaço interno e isso eles fazem todo dia na nossa escola as normas são rígidas
que está dentro dentro que está fora fora então tudo isso implica em forma de um possível brincar e forma entender que o brincar é um direito da criança e deixar a criança ter o seu projecto de brincadeira então um adulto não percebeu a importância da criança ter um projeto de brincadeira e se ouve muito no japão e na suécia vive na itália eles criam a possibilidade da criança ter o seu projeto aqui no brasil não quem define o projeto a proposta de brincar e um adulto então na verdade nós não temos o brincar que é
um direito da criança a professora existe alguma ação já falou das fases das necessidades de cada de caridade em relação às brincadeiras que saber se existe alguma classificação de jogos e brincadeiras por idade até pensando na classificação feita porque a gq que o senhor explicasse isso sem o que a geovanna medida em que ele falou em estágio de desenvolvimento e ele ao mesmo tempo junto com os estágios ele colocou modalidade de de brincadeiras não é então se a criança passaria por uma reserva dois anos ela vai se desenvolver através do movimento anda a sensorialidade então
todo aquele brinquedo da fase inicial que se chama se eu sou o motor a nós tentar uma classificação que é o sistema chamado esá que foi criado e que usa um pouco a classificação ea gente antão na primeira etapa até dois anos seriam aqueles brinquedos que levariam a criança explorar toda a sensorialidade dela aquilo que é duro aquilo que é mole enfim lá aquilo que o gozo a o as cores uma tudo aquilo que tem a ver com ciência água com os cinco sentidos da criança seria um objeto importante para desenvolver a sensorialidade da criança
e ao mesmo tempo o movimento que a criança brinca ao mesmo tempo também se movimentam toda essa coordenação motora e ao mesmo tempo a de exploração sensorial é que faria parte dessa primeira etapa de zero a dois anos então nós temos vários brinquedos dessa esse tipo que são desde mordedores coisas penduradas que você puxa a coisas que você aperta coisa que tem cheiro coisa que vos que dá forma coesa que balança que só isso online que tem gosto são brinquedos eu diria adaptados para essa fase ou brinquedos que você empurram a de movimentos bicicletas que
você não é sob que você é pedalou aquele carrinho que você empurra já numa segunda etapa seria a etapa da da brincadeira de faz de conta você tem o faz-de-conta a tudo aquilo que você vai usar uma imitação a desde boneca desde os apetrechos do mundo da cultura aí do mundo da tecnologia então um liquidificador um ferro todos os equipamentos da cozinha tudo isso hoje em dia a indústria dos brinquedos disponibiliza a criança para entrar no mundo faz de conta então você tem toda essa etapa vamos ver pré-operatória 1 é onde a criança usa esses
brinquedos dito afetivos não é porque o jogo simbólico ele está na categoria de jogos que você entra num mundo imaginário por que você quer porque você gosta e que você quer se nessa fase na qual a idade possuem mais de três anos lá em 34 anos não é eu quero ser médico eu quero ser um artista eu quero ser o motorista eu quero ser um bombeiro mas isso tem a ver com o ato voluntário com a vontade da criança e tudo está no campo afetivo é então jogos a simbólicos são chamados também jogos no campo
afetivo até o fato de eu ter um cinto e uma boneca uma em que a criança vai expressar sua afetividade é fundamental já que a gente falou e afetividade tem um outro ponto importante uma criança pequena quando está começando o seu trabalho numa instituição nova quer seja creche quer seja para a escola ela está se separando da casa e entrando no ambiente desconhecido que a escola então é fundamental que a instituição abre espaço para a criança trazer o seu brinquedo predileto seu senhor seu bichinho não é porque o seu brinquedo de afeto é aquilo que
vai dar continuidade do la na escola e é fundamental também que a creche ea pré-escola deixem esses objetos no lugar visível no e que a criança saiba onde está porque na hora que ela quiser ela sente falta da casa ela corre vai lá abraço um pouquinho de chinho dela matou a saudade ter chalá e volta às atividades normais não é isso significa você atender às necessidades da criança então é fundamental uma instituição de qualidade deveria ter espaço desse tipo para você criar laços com a criar eu diria pra você a criar uma um caminho mais
suave mais tranqüilo uma passagem mais tranquila do lar da escola porque a função da creche fazia exatamente essa transferência do lar sem traumas e fazer uma coisa sem trauma e deixar a criança trazia o seu objeto que se chama objeto transicional é uma transição que usa em casa eu vou usar também na escola no âmbito dos brinquedos é fundamental isso acho que uma outra questão também é importante hoje em dia nós vivemos num país multicultural na maior diversidade do mundo todo nos encontramos aqui no brasil então o respeito à identidade da picada criança é fundamental
então no espaço do faz de conta é fundamental que você tenha objetos materiais que represente a cultura de cada povo uma comunidade indígena eu tenho uma creche a pré-escola numa comunidade indígena que eu tenha um espaço da creche aqueles apetrechos que a comunidade usa se eu estou com a uma população a que tem a crianças afrodescendentes só então ter elementos da própria cultura de música dança dos objetos dos brinquedos dessas culturas é fundamental para você cultivar essa diversidade pela brincadeira de faz de conta você consegue fazer isso basta você ter um espelho na área de
faz-de-conta deixar as crianças que cria uma área de salão não é as crianças vão pentear um outra e se olhando no espelho para perceber que uma ter um cabelo florinhas outra em cada colar dinho a que a pele uma cor ou de outra cor uma teoria de um jeito que eu tenho olho puxado ué ea função de mediação da professora é mostrar que todas as cores são bonitas que todos os traços de cultura são bonitos manhã em valorizar é isso que significam é pela brincadeira de faz de conta você valoriza a diversidade e esse é
o papel da professora e na brincadeira é fundamental você criar também um espaço desse tipo será falou então dada a fase sensório-motor nesta fase do jogo simbólico né do efetivo assim existe alguma outra dose complementar depois dos jogos não é os jogos lá dentro da linha piagetiana os jogos operatórios em que a criança já está entrando mas no mundo concreto em que tudo aquilo que ela possa ver observar e concluir então são jogos em que ela brinca pegando os objetos ou jogos em que ela usa o raciocínio a poder entrar em jogos coletivos e jogos
já num outro patamar que são jogos com a já operacionais rádio um outro nível já distante do mundo concreto em que você está trabalhando mais com símbolos ramos está trabalhando jamais um raciocínio matemático é que são jogos mais reversíveis que já aconteceram na fase mais adolescência então a teoria piagetiana ela vai dando a possibilidade de criação de jogos para todas essas etapas agora é claro que na fase infantil nós ficamos praticamente não é nos jogos em seu motor seus motores nos jogos pré operatórios e caminhando um pouquinho por jogo dez jogos em regra as regras
então na terceira fase isso acho que talvez um tempo teria uma outra modalidade de jogo que é o jogo de construção é que ele vai começando a parecer já desde a fase senso motora onde a criança ela ela gosta de brincar de empilhar não é uma criança de um ano e pouco é ela pega a qualquer bloco qualquer material gosta de empilhar e gosta de derrubar o então ela faz aquele bolo de areia com a canta parabéns depois ela derruba a e faz de novo o fazer ou refazer não é é é também uma forma
de brincar de construir e desconstruir e gradativamente esse jogo de construção ele vai caminhando na linha de você não só destruir mas você cria formas então você vai usar jogos de construção você vai fazer um castelo e brincar de super heróis se vai construir o castelo da princesa e brincar de princesa e rainha de monstros né ou mais tarde você vai construir protótipos de um avião a ser pega um lego a e vai fazer o motorzinho da aeronave e lá então nós temos brinquedo de construção que não há possibilidade para você entrar tanto nos jogos
a na linha da operações concretas como na linha das operações formais a criança precisa de um brinquedo já é dono de um bem de um objeto brinquedo pra poder brincar ela pode fazer de outras coisas um brinquedo também eu brinco com meu dedinho eu brinco com a minha voz eu brinco com meu corpo eu brinco com a sombra que eu faço eu brinco com a água encontra a terra eu bem com o vento que movimenta as coisas né eu brinco com a luminosidade mas não todas essas brincadeiras que você faz praticamente sem nada com a
natureza com a gente mesmo é possível assim como usar uma folhinha que cai uma pedrinha que está ali um barro abre a geladeira a tiro um showroom vai fazer espectro de palitinhos vai fazer um bichinho a qual que é leigo mínima da geladeira ele se transforma também no bichinho ou qualquer pedrinha lá fora lá você também pode transformar nos bichinhos então você pode brincar com esses elementos da natureza que esses elementos do uso doméstico e você também pode brincar com os brinquedos a importância do brincar é que você tem que oferecer esta diversidade não se
restringir a brinquedos do mundo industrializados e as crianças adoram construir também brinquedo enquanto os adultos não lembro do passado da alegria de ter construído o brinquedo com o pai ou com a mãe o que é isso fica na memória da criança enquanto a criança até hoje não lembra de uma experiência gostosa na fase da escolaridade onde ele construiu uma cabaninha e dividiu com os amigos uma cabaninha com o restinho de maneira que ele encontrou botou uma lona e fizeram uma cabana que ficaram curtindo durante meses então são essas experiências que mostra que a gente pode
brincar com qualquer coisa além de brincar com joguinhos de videogame brincar com uma boneca brincar com o lego brincar com a enfim lá com qualquer objeto a da indústria dos brinquedos a partir de quando há a brincadeira foi valorizada como algo que pode é trabalhar a educação trabalhar na fazer com que a criança aprenda também existe um momento na história que isso começou a ser olhado com outros olhos é o jeito pode pra história da da educação e do brincar mas como nós temos na educação infantil eu diria que o primeiro filósofo a de importância
e colocou um brinquedo como sendo importante para educar a criança na escola o filósofo frango 1840 como é que ele percebeu essa importância ele começou ali as crianças que pegava um brinquedo e está montando interessados que quebrava um brinquedo para ver o que tinha dentro e depois chorar porque não consertar mais do que ele fez ele criou um brinquedo pra deslanchar e para montar de novo o que foi o jogo de construção então esse brinquedo que nós conhecemos como o pequeno construtor que são jogos de construção foi o princípio o princípio foi criado pelo frio
em 1840 ele criou um monte de tijolinhos que você pode esticar o tijolinho portal tijolinho a informar diversos objetos coisas da natureza da cultura a escola fazer a igreja fazer banco fazer mesa então foi ele previu que colocou esses joguinhos para educar as crianças pequenas no jardim de infância 15h e depois dele vieram outros vários mas sempre se discutir essa questão de que a relação entre o brincar eo educar era uma relação complicada porque muita gente dizia há muita gente diz a então é que brincar é uma coisa que tem que respeitar a vontade da
criança brincar interesse da criança o educar tem que ter um objetivo próprio uma finalidade uma busca então enquanto um vai por aqui o outro tá indo pra lá como juntar essas duas coisas que parecem ter propostas diferentes essa é a preocupação dos sociólogos do jec ele diz que na verdade o brincar eo educar são duas coisas que só podem acontecer juntas quando você tem um contexto informal onde você respeita a vontade da criança porque se você não respeita a vontade da criança ela não pode escolher aquilo que ela quer ela não pode brincar do jeito
que ela quer então hoje como é que nós estamos vendo essa questão nós estamos vendo aqui essa questão da seguinte forma o brincar de educar elas podem estar juntas porque a criança quando brinca ela está aprendendo muita coisa ela está aprendendo assim assim um ser social ela está aprendendo a criar amizade ela está aprendendo um monte de coisas a respeito do corpo do movimento a do da exploração a o uso do uso sensorial dos seus movimentos ela está aprendendo entrar em situações simbólicas situações imaginárias mas ela está aprendendo também outras coisas assim agora pra que
ela aprenda conteúdos escolares aí a gente está caminhando numa outra direção se eu quero que a criança aprenda matemática o que eu vou fazer isso com uma criança pequena ela estava cantando unido na eta e fala menino igor e nessa brincadeira você tem uma batida o nedo ne então na própria música você já está desenvolvendo aquilo que é próprio do que a gente chama de emergência da matemática no ar que são espaços batidas assim como se você está brincando de um jogo de boliche e derrubou um erro boi derrubou três como é que uma criança
que não sabe números vai fazer ela pode botar uma bolinha um risquinho ela pode fazer qualquer desenho eu tenho um monte já é uma classificação eu tenho pouco a isso não é matemático se eu estou brincando lá eu estou em cima outro dentro todo lado isso também é matemática assim como em língua portuguesa e matemática se eu quero medir um espaço como é que eu vou medir eu posso medir com o meu braço e eu posso medir com meus pezinhos posso me dedicar à minha mão eu posso usar um pau posso usar uma fita métrica
então na brincadeira eu vou usar uma série de ferramentas o meu próprio corpo a minha voz enfim ele isso eu estou estou entrando no mundo no raciocínio matemático assim como ao mesmo tempo eu tô entrando no mundo da linguagem então eu desenvolvo a linguagem eu desenvolvi um pensamento matemático eu estou desenvolvendo uma série de outras funções que são importantes para a vida da criança agora se eu quero que a criança aprenda a escrever 123 a aí eu estou entrando numa educação sistemática então preciso deixar a criança brincar primeiro ela vai fazer suas bolinhas e depois
um outro momento agora já não é brincar agora vamos dizer essa bolinha a gente pode chamar de número um plano escreve o número isso já não é brincar educação sistema informalismo é então a gente precisa separar o espaço do brincar e o professor está observando muita brincadeira da criança para puxar que naquela hora que a criança está interessada pela emergência da matemática eu tenho que dar a o conceito e não de uma forma descontextualizada e na nossa educação nós fazemos tudo conta sua advogada por exemplo houve no japão ser só a experiências com crianças de
4 anos que as crianças aprendam a escrever tudo na brincadeira ela estava construindo os cinemas ficarão duas três semanas construir um cinema no campo lá da sala colocando um monte de bloco depois pedir a professora colocar uma uma tira de plástico a fechar depois levaram lá uma um retroprojetor depois a professora trouxe uns livrinhos fizeram coisas para projetar em um belo dia o filme e nininho que estava escrevendo no papel grandão cinema japonês eu perguntei professora eu estou há três meses aqui eu nunca vi ninguém ensina a escrever porque se a criança sabe escrever cinema
com ela aprendi nesse contexto do brincar quando ela não sabe ela pergunta a gente ensina aqui ela teve interesse até o interesse não é então é assim que tem que acontecer aprendizagem na educação infantil é no contexto é na necessidade e as crianças e 45 anos no japão 90% saem sabendo o cs sem sílaba do alfabeto seu lado nós temos 24 e 26 celular uma das nossas crianças não sabem 8ª série tem algo errado não é pela imposição é pelo interesse é pelo brincar então o mundo todo a partir dos anos 90 já descobriram que
é pelo caminho da brincadeira o brasil está há 20 anos atrasado nesse processo nós estamos com um índice de testes internacionais de alfabetização e letramento na matemática língua portuguesa que lançamos um dos últimos lugares porque porque a nossa prática inadequada nós não temos professores em quantidade com formação adequada não temos espaço materiais em uma política que dê suporte então não vamos melhorar se de fato a gente não mudar essa realidade o senhor acha que a preocupação está aumentando e resultaram em ao menos fora acho que nessa década e principalmente no final agora em 2010 um
eu estou percebendo que no âmbito das políticas está havendo uma maior preocupação eu espero que a partir de 2010 o plano na próxima década a gente comece de fato mexia as estruturas ea prática na escola será que tem acompanhado muito formando professores é tendo contato com as escolas de educação infantil tá vendo alguma mudança muito pouca porque depende da estrutura da escola criar as condições para a permanência dessa prática porque essa prática é muito difícil do professor porque ele tem muitas crianças e ele sozinho ele não tem os recursos enquanto não mudarmos isso nós estamos
massacrando as crianças professores e nós estamos perdendo gerações e gerações de crianças poderiam ter uma potencialidade melhor desenvolvido porque uma qualidade de educação da criança nessa fase é que vai dar a diferença no futuro é esse o mundo todo já descobriu e que nós ainda não conseguimos chegar lá e que eu espero que nas próximas décadas a gente consiga chegar lá será
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