Os Sertões - Euclides da Cunha | Resumo do Livro | RoletaDoLivro #008

[Música] os Sertões por Euclides da Cunha uma das principais obras da literatura brasileira os Sertões é dividida em três partes a primeira parte chamada a Terra é uma profunda exploração geográfica ecológica e etnográfica do Sertão nordestino focando-se Especialmente na região de Canudos Euclides da Cunha utiliza uma abordagem científica e descritiva para apresentar o cenário no qual se desenrolará a trágica revolta de Canudos estabelecendo um pano de fundo crucial para os eventos subsequentes narrados no livro nesta sessão Euclides começa delineando as características geológicas e geográficas do Sertão descrevendo-o como uma região de extrema aridez marcada por

um clima implacavelmente seco interrompido apenas por chuvas esporádicas e muitas vezes devastadoras a paisagem é dominada pela Caatinga um bioma único adaptado à escassez de água composto por vegetação xerófita incluindo cactos pequenos arbustos espinhosos e árvores de folha caduca que se adaptam às duras condições ambientais o autor detalha a formação do relevo sertanejo com com suas Serras planaltos e depressões que influenciam diretamente o regime hídrico da região criando um ambiente onde a água é um recurso tanto escasso quanto precioso os rios muitos dos quais temporários ganham vida apenas durante o período chuvoso transformando-se em leitos

secos na maior parte do ano esta dinâmica de escassez de água define não apenas a paisagem mas também as condições de vida dos habitantes da região a segunda parte de os Sertões intitulada o homem mergulha na análise do habitante do Sertão o sertanejo abordando suas características físicas psicológicas sociais e culturais dentro do contexto árido e desafiador apresentado na primeira parte do livro Euclides da Cunha oferece um retrato detalhado do homem sertanejo enfatizando como o ambiente Severo moldou suas características tornando-o um ser de resistência notável e adaptabilidade nesta sessão o autor inicia com uma descrição do

aspecto físico do sertanejo destacando sua robustez e capacidade de Resistir às condições extremas do clima sertanejo a descrição física é seguida de uma análise mais profunda das raízes étnicas do Povo sertanejo onde Euclides discorre sobre a missena de indígenas africanos e europeus contribuindo para a formação de um tipo humano único adaptado às exigências da vida no Sertão a religiosidade do sertanejo é um Ponto Central Nesta parte do livro Euclides examina como a fé se entrelaça com a vida cotidiana influenciando não apenas as práticas sociais mas também oferecendo consolo e Esperança Diante das adversidades inerentes ao

Sertão a figura do Beato e do líder ân como Antônio Conselheiro surge como um fenômeno social e religioso significativo indicativo do fervor e da busca por salvação espiritual que permeiam as comunidades sertanejas finalmente a descrição da Caatinga e sua influência na vida do homem sertanejo fecha o círculo iniciado na primeira parte do livro A Terra aqui Euclides reforça como o bioma não apenas configura a paisagem física mas também o caráter e a existência do sertanejo a interação entre homem e ambiente é retratada como uma relação de constante adaptação e luta a terceira e última parte

de os Sertões intitulada a luta é uma narrativa detalhada e crítica do confronto entre as forças do governo brasileiro e oos seguidores de Antônio Conselheiro em Canudos no Sertão da Bahia esta sessão do livro oferece uma visão profunda dos eventos que culminaram na destruição da comunidade de Canudos analisando as causas do conflito as estratégias e táticas militares empregadas e o impacto devastador da Guerra sobre os combatentes e civis envolvidos Euclides da Cunha inicia a luta delineando os antecedentes da revolta de Canudos contextualizando a insatisfação social econômica e religiosa que levou a formação dessa comunidade liderada

por Antônio Conselheiro a narrativa descreve como canudo se tornou um refúgio para os descontentes e marginalizados desafiando a ordem estabelecida e atraindo a atenção e a hostilidade das autoridades a preparação para o conflito e os primeiros encontros entre as forças governamentais e os conselheiristas são detalhadamente descritos destacando a subestimação inicial do poder e da resiliência dos habitantes de Canudos pelo governo Euclides apresenta uma crítica à organização e estratégia militar das expedições enviadas contra Canudos apontando falhas de planejamento e execução que resultaram em repetidas derrotas para as tropas governamentais o cerco final e a queda de

canudo são apresentados como um episódio de extrema violência e Destruição onde a Vitória Militar do governo se converteu em uma tr tragédia humanitária com a população de Canudos sendo praticamente aniquilada Euclides relata Os horrores da guerra e as condições desumanas enfrentadas pelos Sobreviventes criticando a crueldade e o descaso com que os prisioneiros e civis foram tratados após a derrota a luta conclui com uma reflexão sobre as consequências do conflito não apenas para Canudos e seus habitantes mas também para a sociedade brasileira como um todo Euclides da Cunha utiliza a guerra de Canudos como um espelho

para as Profundas divisões e injustiças presentes no Brasil questionando os valores e as práticas da República recém proclamada assistir um resumo de livro é muito legal mas não substitui a magia da Leitura ao ler você mergulha em um mundo de detalhes e emoções que um vídeo resumido jamais consegue capturar le o livro colabore com o canal compre o livro através do link na descrição do [Música] vídeo