Identifique um sinal de alerta para o autismo! | Ep. #07 | com Dra. Angélica Ávila

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Anima Podcast
A convidada de hoje é a Dra. Angélica Ávila! Ela é Neuropediatra e Especialista em autismo. Nesse...
Video Transcript:
[Música] Olá pessoal tudo bem sejam todos bem-vindos a mais um episódio do Anima saúde o podcast mais saudável desse Brasil eu sou a Dra Vanessa vin e ao meu lado Diogo vin tudo bem Hoje nós estamos com uma convidada especialista é uma médica pediatra neuropediatra e especialista em autismo né um assunto tão importante pra nossa sociedade a Dra Angélica Ávila seja muito bem-vinda Dra Angélica muito obrigada pelo convite pessoal É uma honra um prazer estamos muito honradas de tê-lo aqui viu eu como irmã de autista prima de autista sobrinha de autista me especializei nessa área
né neuropediatria com pós-graduações e vivo intensamente o autismo e suas comorbidades eh me sinto muito honrada de estar aqui hoje participando com vocês para levar informação de qualidade para muitas famílias Eu já queria agradecer seu trabalho O trabalho do Tiago como isso é importante o trabalho que vocês fem sobre autismo e nas redes sociais Vocês levam toda explicação sobre o autismo pro Brasil inteiro né para interior então assim primeiramente agradecer isso e já fazer a primeira pergunta né quando a gente entra na medicina a gente começa a a buscar especialidade mais no final ão acadêmicos
vão se formando e não sab o que querem né você já parece que já deu um spoilerzinho aí o por escolheu a parte da Pediatria e se especializar em neuropediatria com foco em autismo por que isso foi desde o início gente é muito engraçado né eu falo que Deus responde tudo né Deus ele tem um propósito pra nossa vida e ele vai te direcionando né ali quando eu era meu irmão ele foi diagnosticado tardiamente com 35 anos de idade caramba Então a nossa a a minha infância adolescência principalmente a dele foi muito sofrida foi muito
traumática meus pais sofreram muito ele não se conhecia então é como se ele fosse o ele foi até julgado por isso né como Rebelde né mas não ele não se conhecia ele estava em conflito com ele mesmo né ali então ali na adolescência eu já falava de fazer medicina e de fazer algo para entender a cabeça do meu irmão caramba era incrível né era ali 12 13 anos de idade e então Deus foi proporcionando isso na minha vida e me direcionando eh eu fiz entrei pra Faculdade de Medicina lá na faculdade já eu já era
sempre da área ali da Neurologia a gente tem pouco né na na no curso de medicina a gente tem pouca neuropediatria pelo menos na minha época zero eu não tive eu tive pouco ambulatório e a gente não tinha assim tanto tanta convivência com autistas na época né então mas ali eu já tinha um direcionamento do que meu irmão pudesse o que eu como eu iria explicar aquele cérebro do meu irmão né É É como se eu tivesse um uma missão ele é mais novo que você não ele é mais velho velho mais velho 4ro anos
mas você sentia diferença nele assim não tinha um diagnóstico fechado que você falou que o diagnóstico fechado foi bem tardio com 30 com 35 anos eu já era já especialista em autismo Ah você já era especialista em autismo sim aham foi quando eu me especializei ali que então eu fui atrás de uma avaliação neuropsicológica junto falando gente ele tem todos os critérios eu convivi com ele a infância adolescência e eu sei que é porque quando se trata de um o do transtorno espectro autista nível três de suporte e os sinais são mais evidentes né o
nível um de suporte são sinais sutis e acaba que você tem que ficar provando pra sociedade o tempo todo que você precisa de adequações que você precisa de suporte que você precisa de ter um direcionamento na vida né quando você não se conhece ele por exemplo principalmente na fase da adolescência ele foi muito julgado ele foi ele não se conhecia e a ele não se interessava por fazer uma faculdade porque ele por exemplo não ele não se via como pessoa tanto que ele tá fazendo faculdade hoje de engenharia da comunicação da Computação desculpa eh entrou
na faculdade depois do diagnóstico aos 35 anos e quando a gente pergunta para ele e Gabriel o que que mudou para você esse diagnóstico eu saber que eu não sou doido então a pessoa se encara se enquadrava como doido porque as pessoas os coleguinhas falavam os colegas na adolescências chamavam né de esquisito de doido de né para não falar out não se encontrava no meio dele de f ele não se encontrava ali ele não se encaixava né naquela sociedade dele ali né naquele naquele ambiente e aí depois disso ele se ponderou ele é nível um
nível um de suporte ele e tem todas ali as suas comorbidades né também principalmente o nível um o até nível um de suporte a gente só tem muito sofrimento com as comorbidades principalmente emocionais de humor ansiedade transtorno depressivo né eh tanto que o nível o o número aliás de suicídios em té um té nível de suporte é altíssimo altíssimo então mais uma vez como é importante informação né porque você já era formado especialista e ele teve o diagnóstico tardio exatamente E aí a importância do diagnóstico precosse né Você pode falar um pouquinho sobre os níveis
nível 1 nível dois nível três pra gente S sim o o os níveis eles são caracterizados a partir dos critérios do diagnóstico então pro diagnóstico a gente tem cinco critérios que a gente tem no dsm5 mas dois grandes grupos de sinais e sintomas clínicos né que é o grupo A e o b o a são os déficits persistentes as dificuldades ali na interação e na comunicação social em múltiplos contextos mas não podemos eh enfatizar ou não podemos crer que é apenas aquele isolamento completo que é aquela pessoa que realmente não consegue olhar nos olhos não
a gente precisa entender que existem os níveis sim então o autista ele pode ser sociável pode o autista ele pode olhar nos olhos pode meu irmão mesmo ele estabelece um contato visual que ele olha no fundo da Alma D até aquela agonia assim na gente sabe olhando mesmo profundo e socializa ali muito bem mas no final Eros principais sintomas do teu irmão ali que chamavam mais atenção do meu irmão principalmente ali na adolescência a socialização o como ele a com os critérios do autismo também E aí ele também gostava de coisas diferentes os interesses são
diferentes como ele também tem altas habilidades ele tinha algumas características alguns assuntos uma certa imaturidade comportamental porém um um interesse em assuntos específicos que eram acima do que os coleguinhas ali tinham sim eh por exemplo ele começou aula de guitarra quando tava na infância Ainda não 9 10 anos e o professor de guitarra chegou para minha mãe e falou não ele que precisa me dar aula ele aprendeu tudo sozinho de ouvido ele não sabia ler partituras nada depois que ele foi aprendendo sabe então hoje mesmo ele pega ele coloca o ouvido e pega qualquer música
e ali a gente morava em Goiatuba uma cidade muito pequena no interior de onde todo mundo Escuta mais o sertanejo né até hoje é assim ele gostava do rock and roll heav metal mesmo pancadão aquela coisa de grito né então ali ele já era o estranho sabe diferente só por gostar de uma uma música Estilo Olha só como as pessoas julgam Onde está o preconceito né só da pessoa gostar de um de um estilo musical diferente ele já é julgado E aí ele ainda tinha essa questão das altas habilidades que ele não se interessava muito
pelos assuntos dos colegas os coleguinhas na adolescência interessado mais no relacionamento em conhecer as pessoas né para ficar namorar e tal e ele não tinha tanto esse interesse E aí era sempre o julgado por fim ele se isolou muito e aí por ser julgado desde a infância ficava mais dentro do quarto tocando guitarra é o hiperfoco dele até hoje tocava assim 18 a 20 horas por dia caramba parava para comer e voltava sabe então não conversava tanto com a gente Aquela dificuldade de aceitar uma flexibilização o que se colocar o prato aqui se você tirar
é briga entendeu que é Um Faz parte até dos critérios do do critério B que são os padrões restritos e repetitivos de comportamento interesses ou atividades a rigidez mental está ali dentro daquele critério B rigidez cognitiva e ele tem muito até hoje inclusive é já já Bem Mais maduro né bem melhor com uma certa flexibilização mas se você quer discutir algo com ele não Chegue batendo de frente vai pelas beiradinhas ali faz uma curva explica e fala você não pensa assim agora se chegar e bater de frente é onde a pessoa também volta e não
ou não E aí já se isola naquela ideia que tem E aí fica cada vez mais rígido então com o autismo a gente não pode ir tão rigoroso tão batendo mesmo de frente com a pessoa e é muito importante treinar a sociedade para isso que ninguém tá preparado Olha isso exato né e enfim falando do seu irmão e a gente entra no diagnóstico precoce a importância se ele tivesse tido esse diagnóstico lá atrás o que que teria Mud dado na vida dele ele você falou ele ficou 30 anos achando que ele era doido sim ele
fala ele fala eu achei que eu era doido né que é um termo ali né que as pessoas falam muito e existe essa importância né da do diagnóstico precoce que muda a vida né muda a vida o o meu propósito hoje Diogo é levar informação para que as famílias tenham acesso a um diagnóstico precoce para que elas só se impossibilite elas de ter um diagn um intervenção precoce e elas não sofram o que minha mãe sofre até hoje porque minha mãe hoje ela sofre uma culpa que ela carrega que ela busca uma fuga incessante ali
em outras coisas né assim do do dia a dia dela que eu acho que até foi bom para ela questão de atividade física esportes que a gente pode falar um pouquinho dessa importância que ela foi muito para esse lado mas ela se culpa muito principalmente quando ele tá numa crise de ansiedade né até hoje ela fala Se eu tivesse tido uma orientação que fosse para eu compreender o comportamento do meu filho eu talvez pudesse ter ajudado ele a passar pela infância pela adolescência de maneira mais saudável Talvez hoje ele não tivesse tanta comorbidade emocional que
ele tem como um transtorno de ansiedade um transtorno depressivo né Porque por mais que ele se emonder que ele está se conhecendo é um processo Ele viveu 35 anos achando que era doido com termos pejorativos o tempo todo por pessoas julgando ele né Então até que a pessoa muda isso na própria cabeça é um processo longo de autoconhecimento né e e então por isso que o diagnóstico precoce por isso que eu eu invisto no diagnóstico precoce ele permite a intervenção precoce ele previne comorbidades ele previne suicídio na adolescência na vida adulta ele potencializa aquela criança
que tá recebendo esse diagnóstico precoce para ter autonomia e independência na vida futura queria até fazer um parêntese em relação ao suicídio tem aumentado muito e a gente associa Óbvio também são várias relações em relação a à questão do suicídio mas muito pela vida que as pessoas vivem o jovem muito a questão da do mundo moderno muito agitado mas ele é assim é um ponto pra gente levar prestar muita atenção sobre o autismo ali também sim não não diagnosticado que tá dentro desse aumento do do do suicídio dos jovens hoje né exato tanto muito por
pela falta do do diagnóstico do diagnóstico pelo falta do autoconhecimento né pelas comorbidades emocionais ali que você pelos fatores ambientais que você é exposto porque a sociedade julga muito né Muito se fala muito até as pessoas T algumas famílias falam ah doutora tá romantizando demais o autismo nessas redes sociais a gente mas a gente tem que falar tem que falar lá que o autista ele evolui sim mas a gente também tem que mostrar os problemas e a o principal problema relacionado aos as comorbidades de transtorno de ansiedade depressão estão nos fatores ambientais ali que aquela
criança tá exposta nas pessoas nos julgamentos nos preconceitos Hoje em dia a gente no convívio eu tenho várias famílias vários pacientes que chegam para mim Fala Tia eu não quero ser autista meu coleguinha falou que eu sou autista agora tá tá virou já na boca aí de pessoas irresponsáveis termos pejorativos como antigamente falava muito do retardo mental Ah seu né que hoje nem se usa esse termo mais Então hoje você fala ah seu autista e não a gente não pode brincar com a neurodiversidade é uma pessoa é um modo apenas diferente de de ser operacionalizado
não é uma doença né Você fala muito isso não é uma doença autismo não é uma doença eu queria muito saber também tem diferença dos sintomas principais do menino e da menina muito muita diferença porque a gente pode ter uma menina muito falante por exemplo né Muito falante muito comunicativa inclusive e ser autista né Você pode falar um pouquinho dessa diferença que eu acho dois fatores bem importantes a menina o cérebro feminino Independente de Diagnóstico ele é de modo espontâneo mais sociável a mulher ela tem mais nessa preparada para falar né falar Você viu o
banheiro daqui o blá isso aquilo é é é é o resumo que eu tô aqui só de passagem gente não quero atrapalhar ninguém e e isso é muito real então a a menino cérebro feminino ele é de modo espontâneo mais sociável isso faz com que a menina autista ela tenha realmente um diagnóstico mais tardio por também além do cérebro feminino ser mais sociável ela tem também uma capacidade maior de masking ou camuflagem social Uhum que é uma capacidade que o cérebro feminino tem por uma maior concentração de neurônios no lobo temporal de ser sociável demonstrar
empatia de ser mais comunicativo então ainda crescido a isso a gente tem a cultura a nossa cultura de que aquela menina que tá sozinha brincando com a boneca tá tudo bem com ela porque ela é tímida A menina tem que ser mais quietinha ada mesmo não é sim existe muito isso na sociedade ainda essa cultura e com isso você não busca tanta ajuda eu tenho uma paciente do interior de Minas Gerais é muito interessante esse caso 9 anos de idade Ah chega eh para mim na consulta a mãe falando assim Doutora minha filha tá sendo
abusada na escola certeza falei que que tá acontecendo né aquilo ali já espanta a gente liga o sinal de alerta né E aí ela foi contando e eu fui observando o padrão da menininha se comportar ali dentro do consultório né e eu fui conversando no final de tudo gente como que era ela ficava na escola muito sociável muito comunicativa aluna destaque Ela ali tirava notas boas mas chegava em casa ela se deitava no chão com a mãozinha aqui na frente por isso que a mãe pensava né que ela ela tava ali sendo abusada e de
bruços assim com a mãozinha por baixo e rolava gritando gritando gritando em uma crise mesmo sabe por ficava 40 50 minutos até se acalmar e não se expressava ela tinha dificuldade de expressar pra mãe o que ela tava sentindo o que tava acontecendo quando a gente foi investigar a gente Liguei na escola a gente foi conversar com a equipe sabe pedi uma psicóloga para ir até lá foi você fez todo esse tratamento é a gente eu gosto desses casos desafiadores assim sabe E aí a psicóloga entrou em contato comigo me falou e eu falei gente
essa menina é autista e ela nível um de suporte elas mascara e se adequa a todo aquele contexto social necessário com as coleguinhas Mas é uma sobrecarga tão grande para ela que chega em casa onde é o ambiente dela que ela está confortável ela entra em uma crise ali sensorial entendeu devida sobrecarga isso é o mesquin a camuflagem mesmo social mas é um diagnóstico muito difícil para dar então em meninas por exemplo né em meninas principalmente nível um de suporte é mais difícil por isso porque ela é mais sociável então por isso que eu bato
sempre na tecla o critério a dos dos déficits e dificuldades na interação social e comunicação social não podem ser levados como isolamento completo social ou a falta completa do do contato visual Às vezes a criança tem ali uma dificuldade de compreender metáforas as autistas nível um de suporte tanto meninas quanto meninos eles têm uma dificuldade de compreender as piadas e sofre muito bullying eh me fala aqui o autismo ele é genético ele tem vários estudos né o autismo até o estudo maior estudo fala de 97 a 99% que ele é genético disso 80 81% hereditário
2 e 3% ali seria eh de fatores ambientais né mas nós sabemos que a causa do autismo ela é multigênica e multifatorial envolvendo alterações genéticas e fatores ambientais e a gente tem que falar isão os fatores epigenéticos né os fatores epigenéticos a epigenética ela ela tem como princípio né explicar ali elucidar os efeitos dos fatores ambientais na expressão gênica né sobre o gene então por exemplo o uso do ácido valproico ele é marcada ente um fator de risco né quando a mãe usa ácido valpróico na gestação por quê Porque aí tem essa questão da epigenética
ep genética toda modulação né porque na realidade epigenética ela não vai lhe mudar a sequência de nucleotide de DNA né mas ela vai modular o próprio Gene né como a gente fala uma coisa que eu falo bastante dentro do meu consultório e eu faço a programação metabólica gestacional e eu bato muito na tecla da deficiência de Ferro da gestação principalmente no último trimestre né a gente tem muitos estudos associando foi que a gente conversou não é a causa obviamente porque o autismo ele é um guarda-chuva gigante com a base principal genética mas tem os fatores
epigenéticos né então eu tento sempre alertar para essas mulheres quando pensam antes de engravidar principalmente a gente não vai dizer que ah foi a deficiência de ferro que causou ou não até mesmo porque é um fator associativo Mas se a gente sabe que tem um fator que ele pode estar associado a uma doença Por que não tratar antes por que essa mulher não tem que repor o f antes de entrar dentro de uma gestação né ou do que ela ficar deficiente durante a gestação inteira depletar o bebezinho e a gente sabe que aquilo ali pode
dar algum distúrbio de neurodesenvolvimento naquele bebê e a O que é muito comum Nasceu bem né duas orelhinhas dois olhinhos uma boquinha Nossa tá perfeita só que aí lá com 15 18 ninguém sabe que foi às vezes aquele ferro que faltou durante a gestação como um fator associativo por exemplo exato não precisa nem chegar a 15 18 ali né eu eu falo sempre que a é o caminho de tudo a medicina tá aí mostrando isso pra gente tem anos já né antigamente tratava tratava doença né hoje a gente aposta muito na prevenção é ainda não
é acho que não é uma coisa muito muito visionada por por pela maioria né porque a gente não aprende isso na faculdade a gente tem essa visão que é uma visão que a gente até falo né com o meu marido com o pessoal lá da Clínica o quanto a gente queria que as pessoas enxergassem essa medicina que a gente acredita de Fato né porque a doença existe e é o que a gente aprende na faculdade a gente tem uma doença a gente dá diagnósticos brilhantes e a gente trata brilhantemente Mas será que se a gente
começasse lá atrás né Será que a gente no planejamento no planejamento de tudo ali bem intracelular mesmo e a gente aprendesse isso dentro da faculdade né Será que a gente não não teria outro olhar porque a gente não aprendeu isso na faculdade sobre prevenção a gente tá aprendendo isso aqui agora estudando por fora sabe então acho que a gente também tem essa essa responsabilidade de passar esse conhecimento PR os novos médicos também sabe exatamente eu acho que falando do autismo dos fatores de risco fatores de associação a gente tem n fatores n né Você pode
esar mais alguns assim um ácido valpróico uso de ácido valpróico as as infecções a deficiência de Ferro como fator de associação Na neurologia os pais a idade mais velha conta idade mais velha dos Pais né Principalmente a idade paterna e também a diferença de idade entre o pai e a mãe caramba essa diferença não sabia é nós temos estudos já como fatores de risco de associação eh o ácido fólico o ácido fólico não o folato de fato e o metilfolato o ácido fólico Qual é a relação assim de fato ele como entra como fator de
proteção Né desde que a gente faça a reposição correta três meses no mínimo antes no mínimo né antes da gestação porque a gente vem aí o o que você falou muito bem a prevenção a programação a gente programa uma viagem a gente programa não é por que que a gente não programa gestação por que que a gente ah eu quero ter filho eu vou num médico especialista eu vou buscar porque é um filho gente sim é é é uma vida que só aquela vida né Angélica São duas gerações no mínimo pra frente né No mínimo
pra frente Outro fator muito importante que a gente tava falando da idade né até mais cedo ali a gente comentou antes a mulher tinha o filho construí ali sua família entre 20 e 30 anos já tava com a quantidade de filhos que queria dois três quatro filhos né Sim hoje a mulher de 30 anos ela quer ver a quer focar na sua carreira vai chegando perto dos 40 geralmente a sociedade pressiona ou ela se sente pressionada por vários estudos ou médicos né que falam ó tá tá chegando numa idade Aí que pra ter filho conta
também conta com fator tanto a idade paterna quanto a idade materna são fatores de risco sim por fatores placentários né Por gestações de alto risco então e por toda modulação epigenética de estilo de vida também né quando a gente pensa até né em sistema de metilação né tudo isso é envolve tudo né Principalmente e isso vai acontecendo ao longo da vida uhum geralmente nessas mulheres ou homens que não se cuidam também né exato e e as pessoas confundem quando fala de genética né Principalmente na h fazer os exames que é essa parte da epigenética que
é algo que é complexo mesmo sim completamente muito complexo pras pra gente entender né então para as pessoas também lei porque é algo novo para a gente médico mesmo tá estudando ISS a gente não pegou isso na faculdade essa a realidade nunca tinha escutado nunca É tem coisas que eu falo hoje que eu estudei hoje e que eu nunca vi na faculdade Uhum E é muito importante que a gente informe essas pessoas T que estar mais programadas sim tem não quer dizer que você não é autista que você não vai ter um filho autista até
mesmo que a diferença entre genética e hereditariedade né exato e é os fenômenos epigenéticos sim né Então essa é programação metabólica a gente fala muito também na clínica e e é importante entender o por isso né pela mudança de estilo de vida antigamente não precisava fazer tanto isso porque até o estilo de vida era muito diferente as pessoas vivam no campo um estilo de vida mais tranquilo isso conta muito então por que que se fala sempre programação metabólica deficiência que a gente tem hoje sim nossa alimentação estresse n as pessoas dor cortisol lá na altíssimo
de muitas pessoas me perguntam né ah mas Doutora Por que que antigamente n meus avós meus tios meus pais eles não precisavam fazer todo esse ajuste paraa engravidar o fato porque a vida deles era muito diferente da nossa vida hoje em dia eles comiam vesti planta eles dormiam cedo eles pegavam sol eles andavam de tem a gente não precisa fazer nada se a gente quiser agora comer aqui pedir um chega aqui na nossa frente a gente não precisa nem andar comer não precisa nem e a ajunta também genética que a nossa genética já não é
tão boa igual nossos pais não tão boa igual nossos avós então é um mundo isso e vem até organos organofosforados tudo os nossos avós plantavam comiam exatamente colhiam ali comiam coisa orgânica sim e é de verdade orgânica né hoje o solo é hoje até o orgânico ele s o CDC né que é o centro de controle de doença né Eh Com certeza você sabe desse desse estudo estud não né que uma publicação atual né de prevalência do autismo nos Estados Unidos né e ele em 2021 era um caso para eh um para Quada 44 né
em 2023 ou seja um estudo Feito Dois anos antes né porque para SA em 2023 era um para 36 autistas a prevalência né então então de 2004 a 2023 eles são uns 21 anos mais ou menos subi uma porcentagem maior do que 300% do número de prevalência de autismo nos Estados Unidos você tem como falar um pouquinho sobre isso se a gente realmente tá sabendo de diagnosticar mais o autismo ou se realmente existe algo que a gente não tá vendo o que a gente tá fazendo né O que que o que que tá acontecendo né
Porque de fato né hoje em dia a gente consegue vir o nosso redor uma quantidade muito enorme de crianças com esse diagnóstico Sim antes a gente não tinha tanto assim hoje a família você conversa com um amigo ele tem um filho ou um primo um irmão né e ou um conhecido autista antes não sabia nem o que era não se falava tanto né E a gente tem um estudo e ainda com a maior abrangência de um para 30 caramba que é uma maior abrangência da idade né de crianças de 3 a 17 anos esse estudo
do CDC eh de de um para 36 né que foi publicado ano passado 2023 e ele é de crianças até 8 anos de idade né então a gente tem um estudo mais abrangente também no Brasil não temos fazendo os cálculos baseado nessa prevalência do CDC de 1 para 36 seria aproximadamente 6 milhões Mas a gente não tem um estudo ainda em larga escala para a tá engatando muito aqui né engatando Muito gente falta muito né e e Esse aumento expressivo ele a gente vê na nossa prática é né Eh no meu consultório acaba que é
enviesado porque eu sou especialista em autismo então 98% das Crianças ali vai ser na autista mas os outros consultórios de pediatras neuropediatras colegas nossos a gente pergunta até eu tenho uma uma ex professora minha da residência que ela fala assim Angélica cadei as epilepsias é sumiu eu não tô vendo mais tá chegando no meu conso só autismo autismo então é também e isso a gente tem que ver que esse aumento é real era a pergunta que ia falar com você exatamente da do diagnóstico hoje que a gente faz mais mas também a doença aparece mais
também de do autismo que a gente tem hoje a pessoa tá diagnosticando melhor e o o oag do transtorno exatamente e também de aparecer mais doenças mesmo de sim sim a gente tem até esses valores epigenéticos estão muito envolvidos né Porque de fato né pode ter havido uma diminuição talvez do diagnóstico de epilepsia um aumento do autismo enfim tem esses fatores envolvidos também né tem esses fatores ou devido à carência do serviço a gente não tá os pacientes com epilepsia não estão chegando aos neuropediatras né chegando eh mas houve claramente Esse aumento mesmo na prevalência
a comunidade ali cientista ela aposta muito né essa hipótese de que devido ao maior conhecimento tanto das famílias por buscar o entender mais sobre o os sinais de os o desenvolvimento típico de uma criança quando elas notam um atraso elas buscarem ajuda Quantos professores escolas estarem também mais atentos a isso para orientar os pais a buscarem ajuda quanto o a maior capacitação dos profissionais de fazerem o diagnóstico né de reconhecer os sinais do transtorno Mas a gente não não pode acreditar apenas nisso Isso é uma opinião minha né Eu penso que os fenômenos epigenéticos estão
aí que a gente tem que estudar cada vez mais todo dia sai um estudo novo todo dia sai um estudo novo sobre epigenética eu penso que daqui uns anos a gente vai explicar com maior clareza sim isso devido ao acesso aos estudos né e assim quais são os sintomas sinais prevalentes que você gostaria de orientar para as mães que estão em casa nos assistindo que tem que chamar atenção uhum assim por idade por exemplo sabe para um diagnóstico precoce o que que ela tem que notar naquela criança que não tá de forma dequada que tem
que ligar aquele sinalzinho de alerta o principal sinal em qualquer idade é a perda de da habilidade de uma habilidade antes adquirida a criança que falou papai e mamãe e parou de falar de repente a criança que dava tchau assinava dava jogava beijo olhava quando atentamente compartilhava uma brincadeira com a gente joga a bola para mim jogava né a gente ficava jogando uma bolinha ali entendeu jogava um carrinho aquela criança que compartilhava a atenção numa brincadeira e que de repente para ou a criança que dava função adequada pro brinquedo o carrinho mesmo fazer estradinha vum
né faz o barulhinho e de repente ela faz uso disfuncional daquele objeto vira ele e fica só girando as rodinhas né então a perda de uma qualquer idade antes adquirida é o principal sinal de alerta e antes de um aninho de idade nós temos os sinais principalmente de interação social ali aquele bebê que não imita o bebê de 9 anos por exemplo que não tá realizando imitação de uma caretinha você vai conversar com um bebê de 9 anos ou 9 meses meses e você vai conversar com ele faz um biquinho ou assim um cheirinho ele
vai tentando imitar ali aquela facial né ou o bebê que não atende quando chamado você chama e João João e ele não olha como um dos principais um das principais dúvidas em primeiro momento é se o filho é surdo será que meu filho tem um problema de audição Doutora que ele não atende quando a gente chama sabe isso é um déficit ali na interação social na comunicação social e um bebê de 4 meses que tá em aleitamento materno que não abce aquela troca aquele contato visual com a mãe um bebê A mãe tá aqui conversando
com ele né amamentando ele olha dentro dos olhos dela você tem filho né sabe ou E aí os bebês autistas né eles já tem um olhar mais pro lado ou um olharzinho estereotipado que é olhar de canto não estabelece muito aquela troca um bebê que não sorri aquele bebê muito sério ou um bebê que chora muito muito irritado os transtornos do sono também IMPA tão muito Quais são os principais transtornos do Sono a principalmente a dificuldade de iniciar o sono então despertar no despertar despertar noturno tem bebês que acorda gente aquele terror noturno terror noturno
também tem Ah o despertar frequente ali confusional né também mas não ali na na no bebê mais entre dois 4 aninhos que vem isso mas principalmente no quando bebês aquele bebê extremamente irritado Ou aquele bebê muito quieto não dá trabalho com nada a mãe fala nossa que bebê é não dá trabalho Fica só quietinho ali olhando para cima às vezes mexe num brinquedinho o outro né E também a gente tem as dificuldades motoras a hipotonia aquele bebê muito mole que fica largado aqui não tem um tônus para sentar né para engatinhar para andar demora o
atraso motor também para andar são todos sinais de alerta tem uma cartilha da Sociedade Brasileira de neuroped Pediatria muito interessante que eu sempre indico chama aja logo ou aja cedo tipo Esso Tipo isso e que coloca os os sinais o que o bebê tem que ter de desenvolvimento típico e o que é sinal de alerta pra mãe buscar ajuda caso ele não tenha desde um mês de vida até 5 anos de idade legal já uma alerta pra mãe pra mãe porque a mãe vai acompanhando ali e faz o o vezinho Onde o bebê tem o
que não tem ela já Opa deix deixa eu falar com o meu pediatra sobre isso deixa eu falar no posto de saúde sobre isso né e assim a gente vai conseguindo um diagnóstico cada vez mais precoce e fala em diagnóstico eu eu te acompanhei ali no Instagram Você tem um cuidado muito grande com a família que é um grande Pilar mas assim que nem na min especialidade às vezes eu tenho que dar diagnóstico de câncer ou de infertilidade para um paciente na verdade é um começo né então você dá um diagnóstico de câncer infertilidade o
paciente sente esse bque Agora você dá um diagnóstico para filho seu filho é um autista uhum como é que é isso assim como é que os pais recebem isso a primeira pergunta que eu recebo até nesse um treinamento que eu fiz daqui a pouco falo melhor adorei isso eu quero que você fale aqui pra gente é eh eu até deixa eu até fazer esse parêntese então e contar a gente fez um treinamento prático para 50 pais gratuito ali em São Paulo dia 2 de abril e que é o dia mundial né da conação do autismo
sempre estar assim com pais porque você tem que emponderar o pai que é aquilo que eu falei mais cedo a minha mãe queixa muito dis Se eu tivesse tido uma orientação Zinha para eu compreender o comportamento dele talvez eu pudesse ter ajudado ele mais ti uma cula eterna do pai né tem os pais eles carregam uma culpa a gente tenta até falar ninguém tem culpa e tal mas eles têm culpa até de não compreender Muitos pais falam Doutor como é que eu vou sentar eu sento com ele para brincar Doutor eu juro pra senhora mas
ele então aquo que a gente ens como ganhar a atenção dessa criança como fazer que ele desperte interesse em você e isso faz parte de treinamentos práticos que a gente tem que ir falando tem algumas diquinhas que você pode dar para fazer esses treinamentos práticos crianç sempre usar o que a criança está brincando ali disponibiliza vários brinquedos e o que ela se interessar é ali que você vai entrar não adianta você vir com punição Ah eu vou te dar o carrinho Só se você fizer isso Hum com autista não vai rolar entendeu ele vai ficar
cada vez mais rígido cada vez mais desinteressado em você ele tá me punindo entendeu sim então você sempre usar o que ele está interessado mesmo que ele esteja usando ali o carrinho de forma disfuncional que é girando as rodinhas você vai lá senta do lado dele começa a girar também aí depois que ele já está ali com você já tem aquela conexão ali já tem aquela conexão você vira mas ol Olha como o carrinho faz também vum olha ele voa vai pro lúdico né Pega um super-herói que a criança gosta muito e e coloca com
em bonequinhos para fazer o desenvolvimento ali do do da brincadeira lúdica também Isso gasta tempo e muitos pais não têm esse tempo sim eu falei no treinamento nesse que eu que eu tava te contando é muito interessante às vezes os pais TM não t disponibilidade A grande maioria porque tem que trabalhar o dia todo para poder pagar um convênio para poder ter acesso a terapias ou para poder sustentar mesmo a casa eh mas tem pais que t a disponibilidade mas tem medo de assumir aquela responsabilidade por quê Porque não tem orientação por isso que a
gente tem a a nossa chama aba Action é uma empresa de supervisão de pais e profissionais Então a gente tem vários pacientes até um pacientinho de do interior de Minas Gerais também a mãe é aplicadora dele a gente passou deixa entend o AB Action é um curso seu é é é uma uma empresa de supervisão que você é responsável isso nós somos responsáv jica Aline e Amanda é uma uma empresa de analistas do comportamento e aí a gente faz supervisão online da mãe que por muitas vezes está fora interior Bahia zona rural mã responsável ali
por fazer a própria terapia do fil exatamente a mãe é a coterapeuta a gente ensina a mãe como compreender o comportamento do filho e como ela vai estimular é como se aquela criança tivesse recebendo a terapia aba que é a que de maior evidência científica hoje eh que potencializa o desenvolvimento cognitivo e de linguagem comunicação da criança 24 horas por dia porque aba você aplica os objetivos e metas em todo lugar você aplica no banheiro você aplica durante o banho durante a comida durante tudo durante a brincadeira você coloca na sua rotina só que você
precisa compreender o comportamento do seu filho então a gente ensina a mãe ISO então a gente entra online com ela Explica toda semana passo a passo é passinho de formiguinha às vezes elas querem assim Doutora me fala o me dá um relatório com tudo Não não dou porque você vai ficar ansiosa e vai querer ir lá fazer o objetivo lá de 12 meses eu quero que você faça esse durante a semana ela faz manda vídeos a gente vai corrigindo uma vez por semana a gente entra online orienta ela olha mãe não é assim e tal
tem um um caso muito recente de um você consegue alcançar muita gente que não tá perto de você que não tem acesso a você né que não pode no seu consultório que não pode ter a Dutra Angélica ali para tratar de fato Néo exatamente que não tem acesso a terapia e e que não não é um não é algo que é expressivo financeiramente como um ambiente Clínico que a mãe mora na zona rural e tem que andar 150 km todo dia é incrível né e as Crianças evoluem muito muito nesse treinamento a gente passa vídeos
de mães contando sabe assim é emocionante elas contarem que elas se ponderaram elas compreendem o filho hoje e elas são capazes de estimular o próprio filho Então as crianças começaram a falar já e já alfabetizando é sensacional gente e aí você tem como cobrar da escola orientar a escola como que a gente vai fazer entregar um plano pra escola ali a escola entregar o plano Educacional também então a gente fazer aquela troca eu eu eu falo muito cuidado integrado sim se a gente não tiver gente todo mundo o médico mulin e o interdisciplinar a gente
tem que se comunicar sim exatamente perfeito na mesma meta no mesmo objetivo porque cada autista é único eu não tenho não nunca vi eu tenho autistas gêmeos eu um fala outro não fala para você ter ideia não tem autista igual então o plano também não pode ser igual então o melhor terapeuta de uma criança é o pai e a mãe com certeza porque você pode estar com febre cansada capenga choua como se diz não é que você tá ali com seu filho não é É verdade toda mãe todo pai é assim não tem cansaço vocês
usam o termo coterapeuta né os pais coterapeuta os pais co terapeutas Isso é muito bom até para pais que T acesso à terapias pra gente emponderar ele eles generalizam os comportamentos que aquela criança aprendeu no ambiente Clínico no ambiente escolar em casa entendeu Por isso que as clínicas erram muito ainda de proibir que o pai entre no ambiente terapeutico exatamente a gente vê muito isso né muito porque assim a gente tem muita muito erro muito clínica que finge que faz terapias né que é um comércio Infelizmente o autismo virou um comércio como tudo na medicina
como tudo na medicina exato mas e e quando você permite com que o pai entre você generaliza os comportamentos daquela criança você evolui ela melhor e ele atinge autonomia e Independência mais rápida ele precisa de menor carga horária de Terapias Então isso é uma evolução constante se a gente não integrar o cuidado gente ele o que ele podia ficar ali TRS anos recebendo uma carga horária intensiva ele vai ficar seis se ou mais porque a gente perde a janela de oportunidade não generaliza comportamentos não generalis aprendizados e aí a gente fica naquele looping quais são
os tipos de Terapias disponíveis que a gente tem hoje pro paciente autista muitas muitas né Principalmente dentro as especialidades você fala né sim terapia nutricional paraa seletividade alimentar e aspectos nutricionais também intolerâncias alergias n M porque hoje em dia também tem essa negação né de de ai não não é possível que o glúten não é possível que o leite é possível sim né tem esses impactos assim da da alimentação do próprio autista né sim tem tem todos os impactos e a gente tem investigação para isso por que não investigar né claro a gente não pode
orientar uma mãe até até para isso a gente tem que entender Até o contexto social daquela família sim com certeza e e de entendimento de compreensão daquela família a gente não pode orientar uma família que tem um altista extremamente rígido a tirar de uma vez por completo O leite exatamente eu tenho crianças que só tomam leite o dia inteiro como se você tira aí muita gente fala deixa com fome que vai comer não ele faz jejum ele desidrata ele morre tem autistas morrendo por desidratação em pronto socorro gente a mãe já chega ele já tá
já perdeu consciência já Teve crises convulsivas por desidratação Car só por hipoglicemia porque eles fazem o jejum mesmo entendeu então você tem que fazer essas orientações individualizadas também por isso acompanhamento é importante da equipe em conjunto terapia ocupacional nutrição né tanto para terapia nutricional quanto para os aspectos nutricionais mesmo fonodiologia psicologia eh os médicos gastro endoc neuro suação hum as suplementações também suplementações nutrientes sempre importante principalmente naquelas crianças com seletividade alimentar Porém não tem uma receita de bolo individualizado Seme individualizado perito vamos investigar vamos fazer alguns exames que são importantes entendeu E aí a gente
vai no contexto Clínico mais exames laboratoriais você consegue ter uma conduta entação não faz milagre não faz milagre faz milagre com certeza importante por exemplo nesses pacientes À vezes com uma deficiência de ferro que veio de uma mãe deficiente uma deficiência de vitamina super importante pros neurônios pras conexões vitamina B12 muito important PR o próprio metilfolato Então a gente tem que falar sobre isso também né o cuidado é aquilo o cuidado é integrado sim o cuidado é o paciente como um todo não é só o diagnóstico de teia porque a gente tem 70% dos autistas
eu diria que até mais na prática mas 70% em estudos tem uma comorbidade que seja ional motora eh de transtornos emocionais de humor enfim 70% em estudos eu diria que até mais com certeza né 90% do dos autistas t seletividade alimentar é a principal alteração assim que você vê associada Com certeza além do atraso de linguagem né o atraso de fala de dificuldade de comunicação funcional também impacta muito né no desenvolvimento da Autonomia das relações sociais mas a seletividade alimentar por exemplo eu tenho tem crianças ali que come só cor branca miolo de pão leite
e arroz branco todos os dias e pipoca só então a se a gente não faz uma terapia com essa criança para que a gente tenha uma redução na rigidez cognitiva e além dos aspectos sensoriais com A Terapeuta ocupacional por exemplo nos ajudando não há milagre mas por exemplo essa essa esse paciente não seria um nível um né ou poderia poderia ser ele poderia ser porque ele ali tem a rigidez marcante e a alteração sensorial marcada entendeu Então ele poderia ser com uma uma rigidez de uma seletividade alimentar apenas Agora se a rigidez for mais abrangente
para outros contextos de brincadeiras de assistir apenas um desenho sabe de não flexibilizar aí já não seria nível um de suporte mesmo não entendi entendeu E por exemplo ali quando a gente falou que o diagnóstico das meninas é mais difícil porque elas podem ser muito mais comunicativas né E hoje em dia e e tinha um tempo né Falando que ah era maior prevalente mai o diagnóstico de autismo ele era maior maior prevalência em meninos do que em meninas isso é real ou isso é porque é mais difícil a gente diagnosticar meninas com autismo existe um
fator genético de proteção como um funil é como se as meninas precisassem de uma expressão gênica de uma alteração genética maior para se expressar para expressar para manifestar os sinais e sintomas porém eh hoje a gente já fala exatamente disso que você falou o diagnóstico nas meninas mais tardio que abaixa acaba acaba que abaixa essa prevalência essa relação né Por por questões sociais a teoria da mente também que ela tem uma maior capacidade de empatia que aquilo que eu falei do Lobo temporal Então a menina por ser mais comunicativa mais sociável ela passa batido né
passa batido tem Menos menor manifestação de estereotipias Às vezes a estereotipia dela é Sutil é aqui ó mentira sério tá aqui com você ansiosa mas tá aqui caramba ou a mãozinha aqui embaixo da mesa mexendo nos dedinhos todinhos aqui e tal sabe então é mais Sutil o menino principalmente mais jovem ele tem uma manifestação da estereotipia mais Evidente o faping aqui Claro tem meninas que também fazem mas falamos falando de meninas nível um principalmente diagnóstico tardio ele faz um Flap aqui anda de um lado pro outro né rapidinho busca uma ajuda porque Nossa mas esse
aqui Tá agitado demais entendeu E aí permite o diagnóstico mais precoce quando a gente tem maior evidência dos dos sinais e sintomas né Tem várias tem assim ó mentira Angélica sério por isso que quando no meu consultório por exemplo eu atendo de pantufa que é já para ol aproximar mais e ver como as crianças reagem a mim não uso jaleco né para médico já viu e o consultório é todo lúdico com o tatame então sento ali no Tatame vou tentar interagir vou observar ou brincar mas enquanto eu tô falando com a mãe a criança tá
aqui à minha esquerda que é para eu ter o olhar estratégico de como ela tá explorando o meu ambiente ali aquele ambiente que ela tá inserida E aí a gente eu noto né as estereotipias simples aqui e sutis Caramba então até na menina as estereotipias podem ser muito menos notáveis podem podem ser muito menos muito menos evidentes principalmente e quando a gente fala nível um de suporte as estereotipias dele seriam alguma eh eh qual explicação assim é como se tivesse Eh sei lá fosse algo alguma algoa Libertadora ali naquele momento assim sabe de um sofrimento
S talvez não de um sofrimento mas são movimentos repetitivos autistas que contam isso pra gente que eles usam para se autorregular sejam porque tão eufóricos ansiosos eh eh inconformados com algo chateados quando o cérebro ali está hip excitado ele tem essa manifestação da estereotipia então eles por isso que na terapia a gente não tem o objetivo de reduzir essa estereotipia atém porque seria uma ajuda para ele mesmo uma alto ajuda um alto controle recebe sempre um movimento ao contrário né segura eí para isso só piora Dev estar mais hora porque você estressa a pessoa e
né porque aquilo estressa a mãe a mãe fica estressada a ela quer que ele pare de fazer quem não entende né a mãe por exemplo né Porque eu vejo muito isso às vezes de mães eh com filho autistas quando eles estão ali naquela crise ali né de estereotipia e elas ficam agoniadas Ali quem não tem muito aquele conhecimento querendo fazer com que ele pareer a pega abraçe fica mais nervos exatamente ele só tá ali tentando se controlar né alguma coisa que incomodou uma ansiedade algum excesso degum de estímulo exatamente e o que a gente faz
em terapia para reduzir estereotipias seria quando é uma estereotipia que causa risco próprio ou para Terceiro Sabe tem pacientes que fica dando murro aqui chega com aqui já com hematomas né inchado né murro no queixinho sabe e por mesmo não é igual eu tô fazendo não então é nesses casos de auto agressividade ou de risco para outras pessoas aí a gente tem que ter uma intervenção para reduzir mesmo mas nesses casos de autorregulação a gente não precisa de intervenção a não ser também que eu já tive pacientes adolescentes que me pediram tia por que que
eu fico fazendo assim eu falei porque você tá ansioso né até um pacientinho meu lá da da clínica de Brasília eh mas o meu colega me chamou de doido por isso então quando você ter o impacto social o bullying que aquilo ele começa a ver como algo pejorativo a gente começa a modificar o os comportamentos dele para que ele não precise às vezes uma adaptação tem um anelzinho de girar aqui ó que a criança pode usar Sabe tem uns de carregar de F que ele manha esse estímulo não não cesse troque ali isso é você
vai trocar de uma forma que as pessoas preconceituosas menos porque aquilo está afetando emocionalmente ele sabe não por ele próprio concordo por um fator de preconceito né que é o que o motivo de grande parte do luto né do filho idealizado vem disso né porque muitas mães falam a primeira pergunta que eu recebo gente quando fecha um diagnóstico e agora Doutora que que eu faço não o que que meu filho vai ser deve ser ISO dout e se eu morrer todo pai de autista já me perguntou isso D que que vai ser dele se eu
morrer Olha só né Isso é pesado e você deve pegar muito Burnout né Muito stresse Muita ansiedade depressão desses próprios pais né porque eles se cobram muito né E se culpa e é cansativo Cansativo e tem uma sociedade que não sabe lidar com isso então é uma uma pressão muito forte é uma pressão generalizada né Tem algo que a gente possa fazer assim que você possa dar dicas realmente pra gente ajudar essas famílias né Com esses filhos autistas que você com certeza deve trabalhar com isso né Sim sim e eu busco muito isso acolher essas
famílias eu explico passo a passo as fases do luto né porque quando você tem a perda ali você perdeu um filho idealizado Sim ninguém fala eu quero que meu filho seja autista Além muito pela desinformação e pelo preconceito que a mãe sabe que vai viver Independente de nível de suporte né sim então esse processo do luto ele é extremamente importante porque é o quando você compreende essas fases do luto esse processo é um processo como de evolução mesmo para que você aceite melhor o diagnóstico arregace as mangas e embora porque é isso mesmo né porque
por exemplo primeiro pode falar um pouquinho do do das fases do luto Total a perguntar isso Exclusive porque eu acho é fundamental isso eu acho extremamente importante sabe porque você tá na você recebeu aquele diagnóstico você perguntei agora Doutora eu falei agora Mãe vamos embora vai Vamos sentar aqui vamos organizar a vida né Eh porque é algo muito difícil por você tem uma carência de serviços de saúde que realmente faça terapia as intervenções Integradas e corretas hoje a gente sabe que tem mercado o comércio disso violento e e e sujo como eu e thago a
gente fala muito é sujo Angélica é sujo thago mes quando é assim tem que falar desse termo é sujo gente mesmo eh clínicas particulares É vergonhoso vergonhoso sabe que você fala assim ah na clínica de convênio a gente já tem aquele preconceito mas muitas clínicas com credenciamento de convênio fazem a coisa melhor do que porque é sobre propósito então o propósito de quem tá ali à frente daquele estabelecimento daquele centro de de intervenção e pela garantia dos direitos é uma luta o tempo todo o direito ele existe tá aí a mídia o tempo todo falando
mas a para aquela família conseguir é luta viu é briga a gente fala tira o porrada e bomba né de todo lado além do dessas questões mesmo de de julgamento interno dentro da própria família tem casais que se separam Porque no momento ali do do diagnóstico perdem mesmo a a relação deixam ali de conversar eles deixam de conversar muitas vezes até com as crianças muitas famílias falam para mim assim na segunda consulta vai Doutora mas ele piorou demais as estereotipias ele tá mais ansioso meu filho tá pior e falo por qu como que tá em
casa aí já desaba casa é Mundo Cai parece que mais difícil homem né aceitar é mais difícil PR é que a mãe Abraça a causa mãe ela é mais fácil sabe Apesar dela ter aquele momento do luto também mas mãe é mãe né a gente tem vários pais muito engajados mas você vê isso nas próprias consultas quem vai mais são as mães a figura materna mesmo ali né e no no primeiro momento a primeira fase do luto e o luto até por não é apenas o diagnóstico de autismo perda de um ente querido a o
o a perder um emprego que você idealizava nisso você passa também p momento do luto né o primeiro momento é A negação Não não é é como se fosse um para-choque para que você passe ali a aceitar para que você transite pelas fases do luto para chegar no aceitação plena então o Primeiro Momento todas as famílias não não não não não se nega nega nega nega né E vai em outros profissionais e buscando com que alguém fale o que quer ouvir e é muito perigoso essa fase depois a gente chega na fase da raiva onde
as famílias realmente sentem raiva e começam e são muito ressentimento ali e ela começa a questionar a fé Por que eu por comigo por que com o meu filho ele não merece né E esse momento de raiva é muito difícil paraas pessoas que estão em convivência com aquela pessoa que está nessa fase porque tudo é muito intenso tudo é muito de raiva mesmo né e e raiva não é uma expressão muito boa né Depois a gente passa paraa fase da barganha a barganha que ela fazem que as pessoas né que estão nela eh acreditam em
uma cura Milagrosa com méritos que ela diz ter ou com ações que ela promete empreender Eu prometo isso Deus se meu filho fori curado do autismo e a gente sabe que o autismo não é doença não tem cura mas é legítimo muitas famílias buscam isso por isso que tem famílias que ainda caem aí em armadilhas de charlatões que vendem coisas por aí a gente tem o protocolo MMS vocês conhecem não pode falar um pouquinho a tradução do inglês é solução mineral Milagrosa Ah mentira nome já poétic o nome já é poético é ótimo educadíssimo você
agora fina não é e nada mais é do que uma substância altamente corrosiva de dióxido de cloro que você injeta via retal me nas crianças autistas E aí você tem toda a descamação obviamente do intestino mas que aquele epitélio que tá sendo eliminado pedaços de intestino que tá sendo eliminados ali naquela fralda ou né no banheiro pela criança são atribuídos por esses charlatões a eliminação de germes de vermes causadores do autismo Caramba então é muito importante você falar isso porque assim não é só no autismo isso eu falo dentro da minha clínica porque eu como
urologista trata a parte hormonal que assim o que virou hoje isso essa bagunça dois fertilidade Uhum E a parte sexual então assim são clínicas que vem com nomes importantes eles gastam rios de dinheiros Isso é um absurdo eu não tinha ideia que faziam isso também na no tratamento do autismo então assim as pessoas brincando ganhando dinheiro com sonho das outras pessoas isso tem acontecido muito então é uma atenção que a gente como médico a gente tem que falar isso ABS tem que julgar as pessoas que estão fazendo ISS os charlatões mas a família a gente
tem que pegar e acolher porque provavelmente ela tá nessa fase aqui sim faz ela também quer fazer tud a família faz o que for se você falar que esse remédio tal Ele custa R milhão de reais o pai ele vai fazer o que forer para ele arrumar esse 1 Milhão para dar entendeu porque é um filho e você tá perdendo o filho idealizado você sabe que ele vai sofrer preconceito você fica pensando em se eu morrer e agora o que que vai acontecer é um Boom em cima das famílias e o protocolo MMS a gente
tem vários relatos de óbito mesmo porque desama o epitélio tem perfuração intestinal né E aí já vocês como médicos já imagin que Mas você é aceito assim pela sociedade médica nunca nunca jente proibido mas mas o conselho não vai em cima não mas assim até que foi foi proibido foi a mídia bateu muito com os pais sabe a gente trabalhou fortemente a Sociedade Brasileira de neuropediatria a Anvisa até a vigilância sabe envolveu muito porque é algo grave forte mas no Brasil já reduzimos muito mas ainda até a gente sabe que a gente consegue as coisinhas
aí aquele jeitinho brasileir daquele jeitinho brasileiro né mas tem países que isso é bem marcado sabe e é é um pecado Gente o que a gente que fazem é um pecado fico pensando o Será que essa pessoa dorme Pois é se deita no travesseiro como pode uma crueldade dessa sabe né ou talvez a pessoa acredita realmente né é Não ass Vamos pensar pela parte pelo copo cheio ela deve realmente achar que aquilo ali é a causa do autismo e tá fazendo aquilo ali ncia veem aí com tudo e é impressionante como essas pessoas têm o
poder de venda vendedores né porque batem na dor e na esperança no sonho exato sonho e aí quando a família a mãe ali né ou o pai a família em si ela vê ela passou da fase da barganha e viu que nada do que ela fez adiantou para uma cura né Milagrosa ela entra no estágio da depressão que é a quarta fase do luto e essa esse estágio aqui demora muito pra gente passar por ele porque você tá extremamente adoecido né emocionalmente falando mentalmente falando então é o ressentimento é a tristeza é o luto Então
você não quer mais nada você não quer sair de casa atividade física jamais aí vem o sedentarismo uma alimentação aí vem os impactos de doenças por conta disso né então doenças cardíacas o estress doenças inflamatórias mesmo gatilhos para várias doenças s do estresse pós-traumático a gente tem muito em mães ficam num ciclo porque a criança precisa do coterapeuta que é o pai dos pais eles estão afundando e as crianças ficam E aí se a gente não integra o cuidado quando que a gente vai ter essa mãe plena Às vezes o pai tá lá trabalhando 24
horas para poder prover sim e a mãe tem a disponibilidade mas ela não está bem emocionalmente e ela não vai ficar bem sozinha e para cuidar bem você precisa estar bem né E essa mãe não está bem né is esse olhar para essa mãe ISO dentro do teu consultório você você auxilia isso também né você tem esse olhar né porque se essa mãe ela não tiver bem essa criança não vai ficar bem não vai ficar bem e aí a gente tem assim estímulos né tanto rodas de conversa com Psicologia para essas mães que estão em
terapia lá aguardando né os filhos quanto eh atividades físicas eh Cooper pista de Cooper pr pra mãe fazer caminhada corrida sabe enquanto ela tá esperando ali mas ela aceita bem assim essa tua abordagem aceita muito bem porque alguém é um uma das únicas pessoas que tá olhando por ela que falar você é a pessoa que abraça que chega e fala mãe como é que você tá quando eu falo isso Acabou acabou chorou depois Mentos todas choram falando de você choram elas choram porque é realmente a gente tem que olhar Gente olha o que minha mãe
sofre hoje sim você viu isso dentro da sua casa né vejo dentro de casa ISO até hoje né e vejo até hoje minha mãe foi pra área do esporte musculação Pilates e ela fica passando o dia dela ali com aquilo trabalhando também mas você vê que quando a gente vai falar desse assunto tem uma esquiva tem ali um sofrimento até hoje uma culpa que ela carrega que sempre vira e mexe ela tá falando e si e se eu soub e se se se E aí essa culpa sabe assim de eu tenho que ajudar mais ele
como que eu vou ajudar mais ele sabe eh tem um um estudo que até compara o estresse de mães da figura feminina eh a soldados de guerra o nível de estresse dessa mãe é comparado ao nível de estresse de um soldado de guerra não eu não duvido disso porque alto nível de cortisol liberação de adrenalina né E nesse estudo mostra fologia explica né exato nesse estudo mostra muito a diferença da figura paterna e até eu uso isso para informar as mães Porque as mães têm a tendência de julgar o pai Nossa mas ele é frio
Doutora ele é muito frio ele reagiu a diagnóstico muito bem não é que ele reagiu bem ele tá com o mesmo medo que você tem só que ele tem uma maior liberação de testosterona que sab da mente é um hormônio da vitalidade do Opa eu vou fazer então vamos trabalhar vou pegar três empregos e vamos exatamente a rotina vai ser essa o papel do homem né que é é sustentar ali né exato que é culturalmente esse papel masculino e a mãe ela tem alta liberação de adrenalina e cortisol que a gente sabe que adrenalina tá
ali adrenalizou eu aconteço eu vou resolver tudo mas que no final das contas é um hormônio extremamente depressor sim porque é a fuga dela ali mas é como se ela tivesse o tempo todo tendo que fugir da mesma forma que sobe e desce né E na hora que desce na hora que desce vem ansiedade depressão transtorno do estresse pós-traumático e vem todas as consequências então quando a as Mães sempre me perguntam tá Doutora eu entendi tudo do luto Quando é que eu vou sair dessa fase Quando é que eu vou pular para a próxima quando
é que eu vou chegar na na quinta que é aceitação plena muitas famílias se se dizem se auto intitulam que estão na quinta fase de aceitação plena mas não estão não estão né estão ali ainda na transição da depressão pra aceitação E aí eu sempre oriento o autocuidado e o autoconhecimento o autoconhecimento faço exercícios com elas né Escreve aí para mim no papelzinho o nome de três pessoas que você mais ama Coloca aí a qualidade deles e um defeito e elas escrevem 99% escrevem nome de outras pessoas da família nunca escrevem o seu próprio nome
ou seja ninguém tá olhando para si mesmo Olha o que que eu gosto Qual é o meu sonho Entendeu meu sonho mesmo não o sonho que meu filho fale sim entendeu o meu Son o meu hobby o que que eu gosto de fazer Qual que é o meu medo minha angústia minha tristeza o que me deixa triste o que me deixa feliz a gente não para para pensar mais nisso a gente tá muito no automático uma mãe principalmente de criança autista ela vive no automático é 100% tem mãe que fala doutor eu não sei se
eu tomei banho eu sei que eu tomei banho tô cheirosa mas eu não sei como que eu tomei banho eu não lembro eu tomando banho Olha a gravidade de ela não se curte ela não se se ela nem no próprio banho e então a gente precisa disso né E aí o autocuidado ele vem como uma vertente do autoconhecimento onde a gente se conhecendo melhor sabendo das nossas angústias tristezas aflições o que me deixa feliz qual o meu sonho o que me deixa triste eu vou buscar o cuidar do meu corpo e da minha mente então
o autocuidado ele não não é uma mera rotina de skin care de cuidar da pele de passar maquiagem de fazer uma unha é você se Enxergar como pessoa é você se enxergar ali como um ser e não viver na bolha do diagnóstico do filho entendeu Eu sempre busco falar vocês estando bem sua criança vai evoluir muito melhor exatamente só que a gente tem outro problema a sociedade é preconceituosa e tem uma pressão cultural generalizada de quem pratica o autocuidado e que prec tem um filho autista Nossa mas você deixa o seu filho na terapia na
academia você tem tempo disso Desse jeito já escutei várias mães me falando Doutor as pessoas pressionam porque eu tô vestida de roupa de academia e eu falo né Tem tem uma uma frasezinha desculpa o termo que eu falo assim Orai e vigiai mas também Mandai se lascar aí né Muito bom gente não foca entendeu foca em você você estando bem seu filho vai estar bem então é essa sua meta sua meta não é o seu filho então primeiro você e vai porque ela precisa estar bem para cuidar bem ela precisa estar bem vem cuida e
isso é um foco legal pro terapeuta porque assim você trata é um foco muito legal porque você trata a criança trata a mãe você na verdade você tá salvando o casamento isso é importante fam e cadê a gente tem um terapeutas que que estão especializados nessa mãe exato né ó assim você tem na sua Provavelmente na sua Clínica você é especializado aí mas você você não consegue fazer pegar isso tudo então assim muito que o que o terapeuta Fique atento a isso uhum esse cuidado da mãe e até o terapeuta também ajudar nesse cuidado nos
sinais de que essa mãe não está bem né e a gente cuidar também do terapeuta o terapeuta tá ali lidando com 20 crianças por dia é super pesado para ele né é pesado para ele também e porque principalmente o terapeuta responsável porque essa criança não foi bem hoje na terapia ele já se culpa também ele pensa que que foi o que que tá acontecendo Eu quero que ele evolue e chora junto né então o o índice de Burnout em terapeutas é muito alto pessoas estão abandonando a profissão caramba hoje terapia ocupacional é uma Raridade uma
especialidade Rara caramba é Rara gente eu tenho uma clínica né Eu tô com outra clínica em São paulo fala um pouquinho da sua Clínica pra gente é super interessante é é uma clínica de habitação na verdade eu não gosto muito do termo reabilitação gosto do termo estimulação intervenção multidisciplinar com todas as especialidades terapia terapia ocupacional a integração sensorial de Aires que é dentro da terapia ocupacional fonodiologia nutrição psicomotricidade atividade física esporte então o paciente que vai a você ele passa por todos esses profissionais se ele fizer a terapia lá tá aí ele passa por todos
dentro do plano terap tico dele por prioridades né sim pra gente não sobrecarregar também de excesso de estímulo porque nem sempre a carga horária equivale a qualidade Sim a gente tem que trabalhar as metas e objetivos individualizados da criança psicologia aí tem tem as rodas de conversa para mães palestrinhas que os próprios terapeutas Vão revesando tudo lá Legal tem o as áreas de de autocuidado prim tem um redário pra mãe deitar mesmo Isso foi um pedido deixa dar uma descansadinha n sim um redário debaixo de de uns Coqueiros é bem é uma paz sabe lá
para elas às vezes elas querem só dormir Brasília ou em São Paulo ess em Brasília que é um espaço maior em São Paulo a gente tá inaugurando um agora dia 18 de junho que vai ser um espaço totalmente integrado também Vila Madalena te convido no dia da inauguração então con vou quer a gente vai em agosto a gente vai para São Paulo olha só congress não vou até para uma uma Crisma de uma sobrinha minha con do que eu vou est lá também vou palestrar lá poxa eu super quero conhecer é não tá convidado só
você manda uma mensagem a gente organiza essa visita E aí integrar tanto integrar o pai e a mãe na terapia quanto no processo de autocuidado deles eles se enxergarem e dar voz paraas famílias a gente vem com uma proposta realmente diferente porque é propósito Eu não quero que essa família sofre o que minha mãe sofre até hoje entendeu por falta de alguém ouvir é porque você enxerga muito além né você enxerga todo mundo ali muito além de uma doença muito além de um problema já a galma humana né ISO exato É e a gente idealiza
muito o filho a gente também é o que acontece no consultório vem o pai e a mãe querendo assim eh passa uma certa idade eu tenho risco a gente precisa entender que a gente não controla nada nada exatamente eu falo isso sempre isso paciente a gente consegue ajustar alg uma coisa mas assim existe Deus que tá aí existe algo superior se a gente não acreditar nisso não sei o que virar coa por isso que as pessoas acabam sofrendo muito ninguém quer um diagnóstico de um autismo de uma criança com enfim qualquer outra doença um câncer
mas tem algo maior aí então essa questão da gente idealizar o filho torna cada vez mais difícil as pessoas sofrem os pais sofrem muito com isso né já quer ó tem um filho já tá na barriga o homem vai ser jogador de futebol vai ser médico vai ser isso aquil então assim a gente precisa também trazer um pouco pr pra realidade do que que é ser um filho Qual o propósito né e existir que existe Deus e a gente não pode controlar tudo aí e vamos falar assim até para já caminhar para um para pro
finalzinho da nossa entrevista maravilhosa falar um pouquinho do tratamento assim dos níveis Sabe eles não são iguais sim não são não são né E como que é avaliado isso tanto a terapia ocupacional quanto as próprias terapias próprias medicações como que encaixa em cada nível assim de a gente não tem um protocolo por nível de suporte tanto que o nível de suporte não define carga horária de intervenção eu vi que você falou isso eu achei super interessante porque eu achava que que definia por exemplo um três tivesse um nível de suporte uma carga muito maior do
que o nível um por exemplo e não é assim não é assim por a gente tem que avaliar o autista como um todo muitos autistas nível um de suporte Precisam fazer uma cumprir uma carga horária de 20 horas semanais ali porque tem uma comorbidade associada que tá impactando naquela socialização que tá impactando nos comportamentos dele sabe então a gente precisa entender isso que o nível de suporte é para nos nos definir nos direcionar avaliar prognóstico como que aquela criança vai tem uma tendência maior de evolução né mas não para definir carga horária O que define
a carga horária são os protocolos de avaliação de dos terapeutas da da equipe multidisciplinar né então você usa protocolos padrão ouro sim você não pode ir no achismo que é também um grande erro de muitos centros de intervenção Ah eu acho que ele precisa melhorar o contato visual Ok quanto a aba é Ciência então é mensuravel um pouquinho da Aba pra gente que é a mais cientificamente comprovada né de de ajuda realmente terapêutica pro Por que que ela tem uma melhor evidência científica porque ela é mensurável você a aba para ser aba de verdade você
tem que mensurar a evolução da criança como ela chegou hoje os Marcos do desenvolvimento que ela tem em atraso daqui seis meses a gente reaplicação Clara do que ela ganhou aquilo nos permite traçar a aplicação desses protocolos nos permite traçar o plano de interven com objetivos a curto médio e longo prazo 3 6 12 meses 3 6 9 12 meses entendeu ah ele tem que melhorar o contato visual certo eu também sei inclusive é um critério né do do diagnóstico ali ou a dificuldade né nos comportamentos de comunicação não não verbal utilizado para comunicação eh
e aí você tem que mensurar e você eh planeja Quanto ah ele tem que em três meses olhar para mim sustentar o olhar por 5 segundos isso é mensurado antes de você começar por exemplo e depois você avalia naqueles três meses se ele realmente fez aquilo ali exatamente E aí muitos centros de intervenção a criança chega não é avaliada começa uma terapia ali de qualquer jeito e vamos embora entendeu fazendo aquilo um comércio e você não mensura você fala que não são os responsáveis não são os responsáveis gente a criança entrou na Clínica Ela Obrigatoriamente
ela tem que ter uma avaliação Inicial daqui TRS meses ela tem que ter outra avaliação mudança do plano terapêutico dela porque ela tem que ter evoluído se ela não atingiu aquele objetivo aquela meta que a gente traçou no início foi por quê meu terapeuta Faltou muito e não não veio não teve muita intervenção faltou orientação pra mãe E essa mãe não tá conseguindo generalizar em casa ou o pai né a criança Faltou muito tá internada e tal entendeu tenho que investigar Por que que ele não atingiu ou foi falha mesmo da aplicação ali da intervenção
sim entendeu E aí com 6 meses reaplicações resposta né Tem respost mesmo o autista com uma deficiência intelectual nível três de suporte a gente sabe que aquele autista tem um potencial de evolução mais lento até pelo comprometimento intelectual mas ele evolui ele tem que evoluir sempre tem evolução sempre tem evolução a intervenção ela tem que garantir isso por isso que aba é a análise aplicada do comportamento você não tem um método aba aba não é Método ou outro erro muito comum que as pessoas vendem Ah que é Método aba tudo é ABA e é muito
difícil achar realmente né o aba né AB caro o profissional é caro porque a especialização que ele faz é caríssima então aba de verdade são poucas clínicas no Brasil que tem entendeu que Analisa aquele comportamento da criança muitos fazem punição e aba não é punitiva é você o que a gente orienta pro pai em casa por exemplo que que aquele exemplo que eu te dei ele quer brincar com o carrinho é com o carrinho que a gente vai fazer a terapia eu vou ensinar novas habilidades para ele baseado naquele carrinho depois eu vou introduzindo outras
coisas que eu quero entendeu outros objetos eu não posso punir o meu paciente autista porque vem a aversão vem a fuga esquiva das demandas não quer não tem um interesse entendeu E e isso é o grande pecado hoje do centro de intervenção no Brasil sabe a gente precisa agora também por que que é uma crítica tá porque que muitos locais não agregam não integram o a presença da família lá dentro porque a família que conhece ela te cobra mais e ela que é a garantia da qualidade ela fala opa não aplicou o protocolo x aqui
até mesmo porque hoje em dia a informação tá aí né E essa família é bem informada ela sabe exatamente o que que tem que ser feito sabe dos seus direitos então aí vem centros de intervenção que fala assim não a criança não pode entrar não mas se não Aliás você não pode entrar não sen Não vai atrapalhar a terapia nã tem muitas técnicas né Por exemplo na na minha clínica a gente tem um espelho unilateral é igual de FBI aham a mãe tá vendo o que que tá acontecendo lá dentro e a criança não tá
vendo que a mãe tá ali fora a mãe tá sendo orientada pelo supervisor daquele caso o que que tá sendo feito lá dentro para é que ela aprenda aos pouquinhos a gente vai introduzindo essa família dentro do ambiente terapêutico Porque se é ela que fica com aquela criança em casa 24 horas por dia por que que no na terapia ela não pode ser coterapeuta ela tem que ser coterapeuta ela tem que saber melhor do que o atec ali o aplic uma atenção aos pais ficarem muito atento a isso exato a gente tem que ser integrado
e em Pondera disso saber Ei é meu direito eu preciso conhecer meu filho O tempo tá passando tempo é cérebro Sim quanto mais a gente estimular essa criança mais cedo ela vai ter autonomia e Independência e terapia medicamentosa Quais são as indicações Depende muito da indicação que a gente do Por que a gente tá querendo o uso do medicamento os sintomas alvo que a gente fala né sim então os sinais e sintomas por exemplo uma irritabilidade uma agitação psicomotora precisam uma agressividade precisam ser graves o suficiente e em vários contextos que esteja atrapalhando aquela criança
a ganhar novas habilidades sim aí sim é o momento da gente iniciar o uso de um medicamento medicamentos para contoles de sintoma sintomas disruptivos agressividade agitação irritabilidade a gente tem de primeira escolha risperidona que são os antipsicóticos aripiprazol que que também vem sendo muito utilizado é para para esses comportamentos E aí tem toda a classe medicamentosa tem os psicoestimulantes quando a gente tem um TDH associado como comorbidade sim 50 até 50% 50 a 70 depende do estudo do dos pacientes autistas tem Associação com TDH então muitas crianças precisam realmente dos psicoestimulantes para ajudar que também
ajudam até um pouco na no controle da ansiedade né tem canabidiol que vem aí com vários os estudos mostrando realmente uma eficácia não temos um estudo a longo prazo né de uso a longo prazo eh mas até hoje demonstrando muita segurança e eficácia tolerabilidade né segur sim toleram muito bem poucos efeitos colaterais redu ansiedade melhora ins sônio até seletividade alimentar sim é que tem muito receptor né no nosso organismo inteiro né inteiro exato nós estamos falando de tratamento mas eu queria voltar um pouquinho que a gente não pode passar a relação da tela Ah verdade
hoje acho que sim isso é muito importante a gente falar sobre tela hojeo importante verdade não existe o autismo virtual Esse é o primeiro ponto não tem isso mas que atrapalha atrapalha né porém a tela atrapalha e muito e muito o autista ele já tem a no no na característica dele do próprio autismo ele tem a rigidez que eu tenho falado aqui com frequência Uhum ele tem a questão da interação social que ele prefere mesmo ficar mais na dele ali Fica bem tá feliz daquele jeito né quando você tem a exposição a Telas você ainda
Melhora para ele na cabecinha dele porque tá tudo pronto ele não tem nem que raciocinar para ele el não tem um trabalho ali para raciocinar para montar um quebra-cabeça e o confortável para ele e principalmente PR os pais também né A questão da telas exatamente Inclusive a orientação quando a gente fala né de redução de tempo de telas é que pai e mãe vamos reduzir as telas vocês vão precisar garantir o tempo dele Ali você vai reduzir a tela e ele vai fazer o quê então a gente precisa est estimulando construção do lúdico né e
a tela tem alta liberação de dopamina para nós também se a gente pegar aqui o Instagram a gente fica horas não fica então porque é confortável aquilo ali é prazeroso então para criança autista tem uma alta liberação de dopamina também que vai vai deixando ele cada vez como um vício Vício em telas a gente tem sim né e e atrapalha muito porque você e não são telas né porque depois são crianças que crescem com outros vícios né porque cada vez sabe que tem uma geração hoje dependente de dopamina em tudo a gente pode falar sobre
pornografia sobre um monte de coisa que é difícil exat mas trazendo pro autismo é cada vez pior isso né E até até diagnóstico você acaba às vezes pode dar até um diagnóstico errado pro pediatra porque assim a parte motora acaba sendo ruim aí a gente falou sobre ontem com Dr José osteopata porque a parte motora é ruim às vezes F caramba essa criança já tem uma parte ruim motora e entra ali como de repente um diagnóstico errado ali sim exatamente por isso que falou-se tanto de autismo virtual autismo de tela sabe mas que que realmente
não existe porém piora muito e de toda criança de toda criança BR eu sou a favor total do zero telas lá em casa zero telas total tem a orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria de zero exposição a Telas até 2 anos nos Estados Unidos até seis por não é o tempo a janela de oportunidade Nossa o período mais sensível a neuroplasticidade ali não é a 6 7 anos não é o período mais sensível então por que que a gente tem que dar tenas antes dos 6 anos e realmente Agora eu já tenho pacientes que usam
a tela apenas para comunicação alternativa a comunicação aumentativa alternativa é no tablet Você tem figurinhas E aí você aperta eu quero comer por exemplo E aí o tablet sai o som falando eu quero comer então você potencializa muito a o modo de comunicação funcional dele para que ele não precise eh jogar as coisas no chão para ser entendido né porque tem uma dificuldade na comunicação funcional usando a tecnologia para que ela Verê pro bem pro B é mas exatamente mas é para um planejamento terape mas aí são aplicativos que se usa que a a mãe
consegue bloquear total acesso ali você não tem mais nada de acesso no tablet apenas a comunicação alternativa Então faz muito sentido gente tem muitos pacientes que melhoram muito quando a gente retira telas fica menos hip excitado sim lógico então fica Men menor estereotipia melhor ansiedade né melhor o sono o sono é claro para nós a gente tem orientação de nem ter o celular no Quart Sim né e a gente deita já lá com na tela verou um membro do corpo né o telefone exato a agressividade ela tá relacionado também aos níveis não tá e não
tá é assim não faz parte do critério pra gente definir o nível o nível mesmo ele ele tem que ser classificado baseado nas déficits nos déficits da comunicação e interação social e nos padrões restritos e repetitivos de comport tá é importante a gente alertar Que agressividade não é um critério diagnóstico de teia Sim muita gente assim como o atraso de fala ah a criança com atrá de fala é autista não vamos investigar aqui direitinho entendeu tem todo um critério para que a gente consiga fechar diagnóstico e a agressividade ela pode vir devido à ausência de
comunicação funcional você coloca uma fita daquelas de silvertape na boca e fica tentando falar ah se botar na fita dela ela se joga pela janela não consegue par de falar não tá me entendendo não não não faça isso tira com deixa de falar não e é isso eu sempre uso esse exemplo porque a criança que não comunica de maneira funcional ele não é entendido ele é mais irritado Então vem agressividade como forma de comunicação examente até o próprio choro né o choro às vezes numa idade mais né maiorzinha ali tipo 10 12 anos aquela criança
chora por qualquer coisa isso ele não tá conseguindo se expressar então é uma atenção que a gente precisa ter e de outras comorbidades também que a gente pode ter associadas n o transtorno opositor desafiante por exemplo que é o Tod que antes falava transtorno opositor desafiador né é uma pessoa mais que tem uma característica mais impulsiva que pode apresentar uma agressividade também então a gente precisa entender isso e tratar adequadamente muitas das vezes é a comorbidade daquele aquele autista que tá atrapalhando ele mais do que o próprio diagnóstico de té entendeu tem associações algumas associações
assim de doenças endocrinológicas hipotiroidismo Eh sei lá algumas doenças que você consegue vir mais associado ou não é mais só mais ansiedade os distúrbios mais neuropsíquico gente tem a gente tem muitas crianças doenças autoimunes não sei ess isso é pergunta minha mesmo de curiosidade se há Associação também a associação eu tenho alguns pacientes com doenças autoimunes com com o diagnóstico de teia não como marcador causal ali ainda mas eu imagino que nos próximos anos a gente tem mais estudos mais fiéis pra gente responder melhor mas eu vários pacientes por exemplo com déficit de crescimento sim
baixa estatura baixo peso que não são explicados apenas pela seletividade alimentar porque tem pacientes que comem que é uma beleza aceitação alimentar variada então tem essa Associação também de baixo peso de baixa vários pacientes com baixo peso baixa estatura com inclusive com a uma dúvida né sobre o uso de psicoestimulantes tem vários pacientes com baixo baixa estatura que precisam do psicoestimulante que você opta por não porque tem Associação né da por exemplo a ritalina com a baixa estatura né Eh puberdade precoce vários pacientes com puberdade precoce por isso que os estudos eh falam muito do
todo não é apenas o teia que tem que ser visto e notado porque às vezes você melhora o comportamento de uma criança quando você trata as alterações endocrinológicas que ele tem exatamente às vezes O mais difícil é você entender as comorbidades associadas ao próprio autismo diagnóstico de autismo exato do que de fato você fazê-lo né do que de fato você apostar apenas em intervenção a intervenção é pr Até mesmo porque se você pega e você investiga essa criança como um todo de fato como deve ser e não compartimentar Às vezes tem outras comorbidades associadas que
ela não vai precisar usar um medicamento específico ele tem um hipotiroidismo né Tem algum deficiência de algum micronutriente importante deficiências de micronutrientes importantes mesmo tipo o folato vitamina D O ferro eles também magnésio Eles são cofatores de neurotransmissores então será que Aquela ansiedade Será que aquela depressão associada Será né A inflamação intestinal Hoje em dia a gente não tem como falar de saúde sem falar intestino e quanto que a gente tá vendo também um Boom criança com a p v né com com qualia a proteína do leite que não po comidade frequente a PV ISO
associado associado ao autismo são as as intolerâncias e alergias alimentares que tem estudos que falam até de 30% na minha prática eu vejo mais tá mais de 30% associada tanto a pele V intolerância é a lactose também eh alergia alimentar mesmo como um todo banana Já vi muitas crianças com de banana e aí assim você vai investigando você vai tratando a criança como um todo você vai vendo que a criança vai melhorando os aspectos tanto nutricionais quanto de aceitação alimentar criança pele vê geralmente que é só o leite é né Tem uma seletividade alimentar ali
muito importante então a gente vai tratando e você vê que tudo tem um gancho né uma criança é pele vê aí ela se expõe aquilo ali ela inflama o intestino aí ela não absorve aí ela não não ela não engord então V que todas as associações assim às vezes elas não são tão e são são sempre bem ligadinhas né Se você começar a fazer uma curvinha ali né porque uma coisa vai puxar a outra né se você tem uma alergia e você se expõe aquilo ali e você inflama teu intestino se você inflama teu intestino
você não absorve direito se você não absorve direito você não cresce você não ganha peso e daí tá ali tudo que a gente acabou de falar que é um monte de associações né próximas e associadas a paciente com a muito assim até teve uma mãe semana passada que ela falou assim Doutora você foi a primeira neuropediátrica que me perguntou isso como que é o ritmo intestinal do seu filho sim gente o cocô Fala muito fala Total Ah se atentem ao cocô eu sempre falo olhem esse cocô tem que avaliar Esse aspecto dessa dessas fezes consistência
ali aquela textura a coloração se tem a constipação intestinal não tá não normalize a constipação intestinal nem muito muito menos a diarreia diarreia ainda você perde eletrólitos ali então normalizam muito sabe a as as alterações possí que eu sempre falo pode ser comum mas não é normal né e é tudo muito normal né ah é assim mesmo tudo não é assim mesmo é igual a mãe que procura e o o pediatra ou o médico né porque o o filho tá com atraso sim 70% das Mães já Ouviram isso não tá normal menino é mais lerdo
mesmo linho menino ele não se fosse menina já tava falando desse jeito ex exatamente Então a gente tem né a falta de conhecimento eu sempre falo mãe conheça porque o conhecimento é poder e a informação é Libertadora Acho que até nós como os médicos tem essa busca do Porquê a gente precisa trazer mais isso pra gente porquê por quê vai ter um porquê E aí acaba que Em toda área da Medicina normaliza Ah um exame de sangue alterado é normal um oso com anemia normal Exatamente exatamente por Ó tem tá cansada é normal Então por
que pediu o exame uma uma dúvida assim no G no no na própria estereotipia né que a gente fala é é ali tipo um um um alívio daquele paciente ali né Por algum motivo ou seja de Hiper excitação ou de ansiedade e a gente não deve controlar a princípio mas o que que a gente deve fazer o que que a mãe do paciente autista nesse momento que ele tá em estereotipia o que que ela pode fazer para ajudar aquela criança ou ela pode deixá-lo que ele tá num momento de autorregulação não força nada problema nenhum
não há problema ele tá se autorregulado ali sim ou se for um movimento muito agressivo agressivo exacerbado ela desviar o foco de atenção dele entendeu mostra algo que gosta muito né Tenta conversar mas se viu que tá saindo dali aquela abordagem sua tá irritando Pode ser que piore Pode ser que isso deflagra até é uma crise nervosa então aí a gente tem que na dúvida também assim ah troca o foco mas se você tem na dúvida você também não interrompe o que ele tá fazendo não interrompe a não ser que ele esteja como com auto
agressividade se colocando em risco colocando em risco né mas se for uma estereotipia ali na dele ele tá se autorregulado a gente não precisa intervir ali sabe sim maravilha eu queria algo muito legal que aconteceu que todos que nós entrevistamos todos falaram de Deus e propósito todos vocês e assim é todos os três que nós entrevistamos aqui são autos referências e tudo tem um propósito tudo você começou falando sobre propósito esse teu propósito o que que é o teu verdadeiro propósito Ali quem Angélica fala pra gente um pouquinho agora eu eu contei um pouco da
minha história né pessoal e o meu propósito é assim o que eu vivo e respiro diariamente que eu acordo e durmo pensando é em qualidade de vida para as famílias e pro autista porque eu sei que pode é mais um olho brilhando aqui na frente É eu sei que aquela família mesmo aquele autista com deficiência intelectual nível três de suporte eu sei que ele é capaz de evoluir entendeu Eu sei que aquela família pode ter uma qualidade de vida ela pode colocar uma roupa e ir pra academia no horário que ele tá na terapia e
ela se ver como pessoa ela pode dedicar um dia da semana para sair com o marido deixar construir uma rede de de apoio tem muitas famílias que não tem rede de apoio mas construa a sua própria rede de apoio que muitas vezes não vai ser na família vai ser ao ó Amigo dá um vale pros pais amigão aí ó padrinho fun rar com as crianças aqui e tal eu tenho até um grupo no telegram que eu abro todo sábado para elas falarem Ih fala fala fala e aí eu coloco alguma psicóloga lá para fazer uma
dinam tal é muito bom gente porque você dá voz para elas e elas sentem vidas acolhidas mãe e pai de um autista gente só precisa de acolhimento ele não precisa de julgamento ele não precisa de você falar que que ele tem que fazer ele já tem a equipe dele ali ele vai confiar naquela equipe não precisa ficar entendeu enchendo a cabeça dele não vida normal vida normal não tem que ter pena deles você não tem que ter pena você tem que acolher e proporcionar melhor qualidade de vida esse é meu propósito porque eu sei que
vale né Eu sempre falo PR as mães assim gente nosso cérebro ele é um super computador que a gente programa ele que ele vai seguir exatamente o que a gente programou isso é a neuroplasticidade neurônios disparam juntos conectam juntos e vem o potencial de aprendizado de uma nova habilidade né então se você o que você fala diz sobre Você mesmo já vem o autoconhecimento de novo autocuidado o seu cérebro vai acreditar ali então se quanto mais você diz sobre si mesmo mais o cérebro vai acreditar então o que você diz molda o seu cérebro que
molda suas crenças que direciona seu comportamento que cria seus sentimentos as suas experiências que cria você em sua totalidade isso você tem que levar pra vida e eu falo pros pais isso direto o seu cérebro não tem escolha ele vai criar o que você der para ele de instrução mas Adivinha quem tem você sim você Pai você mãe de uma criança autista você pode reprogramar o seu cérebro e ter uma qualidade de vida com aquele filho autista a gente tá falando sobre fisiologia você consegue qualquer idade fazer uma neuroplasticidade ou seja montar um novo caminho
qualqu idade mon um caminho mais leve gente o diagnóstico de autismo ele é muito complexo é um espectro sim mas gente transtorno do espectro tantas particularidades que a gente tem tantas nuances que a gente tem que avaliar olha de tanto de coisa que a gente falou s tantas comorbidades a gente não precisa carregar esse Diagnóstico como algo complexo também deixa a complexidade dele pras intervenções pro planejamento terapêutico Vamos carregar ele de maneira mais leve só assim essas famílias conseguem melhor qualidade de vida só assim tendo melhor qualidade de vida que essa criança vai evoluir melhor
e pais Se cuidem mãe se cudem se cuidem busca bus uma coisa super interessante aqui nesses últimos as últimas gravações que a gente fez aqui né todos vocês né que propósito assim eu consigo vir o amor no olhar sabe e isso faz muita diferença né você enxergar realmente aquela pessoa aquela família aquela criança que tá na tua frente né ela realmente precisa de você né uma alminha uma alma humana seja ela pequena ou grande e eu vi isso em todos vocês cara o propósito E a a a felicidade de fazer uma medicina bem feita sabe
você exatamente ess olhar gente Ontem mesmo eu falei isso a gente na faculdade a gente aprende a ter distância com o paciente a não se envolver com o paciente e assim é impossível você não se envolver com o paciente é impossível você não ter aquela dor para você a dor do próximo tem que ser a tua dor né para você de fato entender sabe obviamente medicina não é um sacerdócio não é isso que a gente quer passar mas a gente tem que ter sim esse olhar humano para ele também e hoje em dia o que
falta muito o que eu vejo que falta absurdamente e o que eu vi em vocês todos até agora sabe isso me deixou nossa bem contente mesmo porque a gente consegue sentir né realmente de fato o propósito e a veracidade de todo o seu trabalho por exemplo parabén mes espiritual também passar para essa família é importância da vida espiritual isso ajuda muito sim sim a gente tem uma uma cartilha eu posso até divulgar depois que ela tá fora para atualização de figurinha essas coisas de como levar o autista pra igreja ai que legal porque muitos têm
uma hipersensibilidade auditiva né então eles não tolera um ambiente cheio com muito barulho na hora das músicas né mas a gente orienta o abafador de ruído vamos levar esse autista pra vida cotidiana gente fica preso em salinhas de terapia escola e dentro de casa ele tem que estar inserido ele tem que aprender aí no banco o adolescente a gente cata na mão Vamos no banco vamos comprar mãe dá o cartão a gente fala exatamente que a gente vai comprar ali a gente compra água chocolate essas coisas mas que que o que ele quer ali mas
você ensina a e Independência a gente quer isso para eles sim né não é não é não é questão de robotizar não jamais gente que encant díssima com você deix vai exatamente cara que papo gostoso gente e que leveza né você trazer um assunto que realmente mas a voz ajuda né essa voz todo mundo que mexe com Pediatria tem essa voz assim na faculdade não é porque eu não prendi na faculdade Provavelmente na residência essa voz assim fala um pouquinho do seu ar pra gente porque eu quero que o pessoal também comece a seguir você
eu então tire as dúvidas lá com você eu te ch pode tirar eu abro direto caixinha pode tirar lá n m pergunta na caixinha de pergunta da t Angélica ó é @dra.angelica Ávila Ávila isso mesmo siga ela lá nas redes sociais você quer falar um pouquinho do seu curso que você falou que na verdade não um curso é um projeto né como que é um projeto é a supervisão aba que é a supervisão chama aba Action tem até o o Instagram também Ah tem o Instagram da abac da Aba Action aham @aba Action tudo junto
também então ó pessoal @aba Action isso eh pode também ver através do meu lá vai tá definido também é uma equipe de analistas do comportamento que faz a supervisão tanto de profissionais quanto de pais co-terapeutas quanto aplicadores n a uma mãe por exemplo da Bahia contratou tem uma babá e a babá falou eu quero entender eu quero ser supervisionada então a babá que está sendo supervisionada junto da mãe tipo uma comunidade é é uma é um é como que é é um suporte é um suporte você contrata a supervisão e paga por sessão Ah entendeu
é sessão semanal idealmente semanal né é onde a gente faz a supervisão da da mãe ou da do aplicador ali da família tem avós fazendo Às vezes a criança fica o dia todo com a avó né e faz E aí ela aplica a meta e o objetivo a curto prazo que a gente traça a partir da nossa avaliação e evolui muito muito muito muito extremamente bom sabe e de de um custo reduzido né não não chega um custo de ambiente terapêutico porque não tem todas as os custos né de de ter um ambiente Clínico entendeu
então é é viável pras famílias que moram fora moram longe a gente tem Conseguido atingir várias famílias long aí com baixo custo pra gente dar qualidade de vida para pesso tratamento assim para todo mundo né que seria realmente o sonho né É exatamente E aí lá dentro da Aba Action A gente tem o treinamento de pais o treinamento de ats que são os aplicadores tem cursos online lá também muita gente para se formar É é tem que dar aula sensacional tem que arranjar um tempinho aí na sua agenda tem menina mas tá correndo nos essa
formação aí tem que vir sua é muita muita sabedoria né É muita prática né e tanta gente precisando assim de Formação mesmo né de Formação tem até no no treinamento de de pais e profissionais o primeiro módulo meu é empatia Porque para mim a prioridade se você é um terapeuta e não tem empatia não vai nesse ramo não vai troca de profissão vai fazer outra coisa que você não vai ter sucesso não porque dinheiro não vai vir entendeu a gente sabe com certeza e fazer por fazer vai fazer mais mal do que bem então a
empatia para mim é prioridade mais uma vez obrigado pelo seu propósito do Thiago essa equipe de vocês aí que vocês fazem É surreal agradecer mesmo se deixar acho que não acaba nunca né Muito obrigada mesmo viu Angélica pela sua presença aqui foi gratificante Nossa com certeza vai ser ajudar ainda mais muitas pessoas que vão vir esse teu podcast Com certeza né porque foi muita informação muito útil né né acho que a gente falou bastante foi muito bom Vamos aos avisos paroquiais Av Ah vamos lá aqui ó a nossa loja anima nós temos o o livro
de orações tá na loja e no site o terço e o anjo da Paz exclusivo aqui do Santuário também vende na loja e no site S não vamos esquecer Olha só de fazer e lá no no no YouTube né assina cur compartilha comenta tá bom porque isso começa a chegar muito mais gente o nosso podcast também vamos seguir as redes sociais da anima tanto no Instagram no geer no Amazon Amazon Prime ância disso tudo que a gente fala que assim que isso cresça e essa formação pode chegar mais pessoas do Brasil o mundo inteiro então
assim quando a gente pede isso é para aumentar a audiência que chegue a informação exatamente se inscrevam no nosso canal do YouTube combinado curtem lá muito obrigada gente é isso gente prazer e tchau tchau até a próxima Até a próxima [Música]
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