Como ser forte e encarar a sociedade | Olavo de Carvalho

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Olavo de Carvalho
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e isso aí é só para vocês vamos dizer Este esta primeira parte da aula essas coisas que eu tô explicando agora são só para vocês tomarem consciência cada vez mais aprofundada da miséria cultural moral e humana dentro da Qual vocês vivem e da Qual vocês vão ter que se libertar Quer dizer vocês vão ter que sair deste lamaçal se erguer acima deste deste lamaçal dominar intelectualmente a situação não só intelectualmente mas dominá-la existencialmente ou seja não permitir que esta porcaria toda vamos dizer os contamine os deprima os desencoraje ou os corrompa este ponto é mais
importante no nosso curso até do que o aprendizado vamos dizer positivo do que nós estamos passando quer dizer o maior maior problema ali é o da maior problema para vocês é o da Constituição da sua personalidade moral intelectual sem isto vocês não vão aguentar vocês vão se corromper e vocês vão virar quando chegar vamos dizer aos 40 anos vocês vão estar tão medi acest gente isto se não realizarem o prodígio Tá certo de se tornarem ainda pior do que eles logo em um ou dois anos como aconteceu com vários alunos meus que passaram dois ou
três meses por um curso e saíram dando dando palpite por aí Tá certo então naquela época em que isso aconte eu sempre avisava a pessoa fala eu não tenho alunos eu só tenho público porque aluno é o sujeito que segue o seu ensinamento aprende com você durante 5 10 15 20 anos Isto é normal em filosofia quer dizer quando você pega um um um professor para você aprender com ele você vai segui-lo a vida inteira Você tá entendendo e depois você vai continuar o que ele fez num nível maior às vezes até contestando corrigindo vários
pontos dele isso eu normal como o Aristóteles depois segue o Platão durante 20 anos e depois o corrige isso é inteiramente isso é o que é o normal em filosofia agora o streit que assiste algumas aulas ele não é um aluno ele é um público apenas Tá certo agora vocês entraram neste curso na condição de alunos efetivamente Pelo menos é isso que se propõe a ser Tá certo então vou dizer isso já os coloca numa situação um pouco diferente das pessoas que assistiram aulas em outras épocas eh Se bem que eu tenho alguns alunos que
me acompanharam durante muito tempo mas eles não tinham o compromisso formal que vocês têm e isto vai fazer toda toda a diferença porque vocês T compromisso não é comigo é com a sua própria formação vocês vão ter que atingir certos resultados vamos dizer intelectuais existenciais e Morais vou ler isso aqui para vocês apenas como uma amostra da situação vamos ver aqui os exemplos de inversão psicótica de sujeito e objeto são tão abundantes na produção escrita dos intelectuais revolucionários que a única dificuldade para encontrá-los é o ambar deua quer dizer dificuldade de escolha o caso que
vou comentar aqui é interessante porque ilustra esse mecanismo em dois níveis ao mesmo tempo na reação de um professor de Filosofia aos acontecimentos imediatos e na sua análise de transformações sociais mais duráveis e profundas quando os alunos da US pela milésima vez ocuparam o prédio da instituição depredando o que podiam e intimidando seus colegas e professores para que interrompessem as aulas e aderissem ao quebra-quebra ações que a professora olgária Matos muito significativamente definiu como manifestação pacífica o Professor Vladimir safat da Faculdade de Filosofia protestou contra a intervenção policial que pôs fim ao ataque rotulando-a de
brutalidade securitária e demonstrando que é normal entre professores daquela escola não saber distinguir na escolha do seu vocabulário entre questões de segurança pública e a indústria de seguros securitário gente não se refere a segurança pública se refere a indústria de seguros quer dizer como é que um professor de Filosofia que já está o homem está com 36 anos ele não é uma criança como é que ele domina tão pouco o seu vocabular a ponto de usar uma coisa dessa quer dizer numa redação escolaro não é admissível ag num escrito de professor de Filosofia que pretende
opinar sobre questões públicas importantes certo influenciar a opinião do Povo isso digo uma dessa é o sinal de uma inp criminosa porque é uma inp Que el não tem o direito de ter quer dizer o sujeito que posa como profiss qualificado de uma certa área e não tem a capacidade para aquilo ele é um chatão é um vigarista e tem que ser expulso da profissão Isto é muito importante não tem o direito a a profissão intelectual é uma profissão Nobre digna e muito exigente ninguém obrigado a ser intelectual tá certo ser intelectual traz um certo
Prêmio tá certo social uma certa respeitabilidade uma certa posição às vezes não dá muito dinheiro mas traz uma respeitabilidade dá uma autoridade para você se você não tá qualificado para isso se você exerce essa autoridade você é um charlatão ou seja o procedimento sujeito não é admissível eu não estou discutindo as ideias dele não estou entrando na questão por ex se vocês querem ver uma discussão sobre o quebra quebra lei um artigo do Reinaldo Azevedo que tá muito bom então ele discute isso do ponto de vista política ideológico etc Não é disso que eu estou
falando eu estou assegurando para vocês Vladimir safat não está qualificado para ensinar filosofia para opinar sobre o que quer que seja eu vou demonstrar isso para vocês Depois dessa performance quase presidencial ele ainda se jogou habilitado A avaliar o desempenho intelectual dos Estudantes jurando que não eram simples arruaceiros mas alunos aplicados empenhados em altas tarefas científicas Tendo examinado alguns trabalhos acadêmicos da Lavra do referido cheguei à conclusão de que ele tem toda a razão ao qualificar de bons alunos os depredadores pois sem a menor sombra de dúvida eles aprendem o que ele ensina a título
de amostra examinemos o estudo aspas certas metamorfoses da sedução destruição e reconfiguração do corpo na publicidade Mundial dos anos 90 fecha aspas reproduzido no site do autor www. geosites pcom bar Vladimir safatle reproduzindo no site do autor entre outras efusões do seu intelecto brilhante não é um trabalho de Filosofia mas de sociologia da Public um ramo bem mais Modesto de conhecimento sem exigir-lhe cobardemente algo que se assemelhe a uma filosofia coisa que nenhum membro do seu departamento jamais teve e que é absolutamente dispensável em quem deseja ali pousar como filósofo vejamos como o professor se
sai na análise de um fenômeno limitado e historicamente bem localizado ele começa por observar que no período mencionado a imagem do corpo humano nos anúncios publicitários mudou muito em vez des do corpo como imagem estável e positiva da pessoa apareciam agora duas novidades de um lado o corpo como entidade fluida e mutável e mutável sujeita a toda sorte de alterações piercings pinturas extravagantes até mutilações de outro o corpo como imagem da sua própria destruição pessoas desalinhadas mulheres pálidas com roupas sombrias homens com aparência de doentes de cocainomanos de moribundos e até de cadáveres para dizer
isso ele leva mais de 10 páginas em estilo intragável com razoável dose de erros de gramática e farto uso de uma terminologia pedante que deve lhe parecer muito científica e Olhem que safatle é um dos homens mais inteligentes que já passaram por aquela subs do Instituto Butantã mas o interessante Vem quando ele passa a explicar as causas do fenômeno para ele a destruição do corpo na publicidade reflete um astuto mecanismo Da Lógica do mercado que vendo esgotado o potencial das imagens estereotipadas de beleza e integridade corporal usuais nos anos 60 decidiu incorporar os elementos de
rebelião e inconformismo de modo a neutralizá-los mediante aspas rupturas internas controladas fecha aspas e colocá-los a serviço de aspas novos processos de mercantilização da negatividade fecha aspas para chegar a essa conclusão ele confessa que usou métodos lacanianos de investigação segundo os quais a imagem corporal de cada um é construída por introjeção de padrões estereotipados vindos do exterior da maldita sociedade aspas isto significa fundamentalmente que a experiência de produzir uma imagem corporal é alienação de si no sentido de submissão da referência a si a referência a outro parênteses comentário meu frase maravilhosa na qual eu mesmo
fazendo-me de coautor tive deocar Car a crase para que se tornasse relativamente inteligível prossegue aspas prossegue Não há nada de próprio na imagem do corpo Lacan dirá que o corpo próprio na verdade é corpo do outro quando a repetição das imagens corporais positivas aspas transformou a publicidade em alvo maior da crítica à ideologia da sociedade de massa esta crítica foi logo assumida pela própria publicidade tratava-se de uma publicidade que regularizava a própria publicidade e certos aspectos da cultura de consumo fecha aspas os dois elementos em jogo aí são a cultura de massas do aspas capitalismo
tardio fecha aspas com sua estereotipagem positiva das imagens corporais e a crítica cultural que se volta contra esses estereótipos com um radicalismo que seguindo o exemplo de Lacan não hesita em destruir a própria noção de imagem corporal pessoal acusada de ser uma camuflagem da dominação psíquica imposta pelo outro ao infeliz portador da imagem dessa oposição resulta segundo safatle a síntese que nos anos 90 absorve e instrumentaliza a destruição do corpo transformando o que era inicialmente crítica cultural em aspas novos processos de mercantilização fecha aspas esta análise pode funcionar como exemplo daquilo que na USP passa
como alta manifestação de inteligência e até como trabalho científico Note que o pessoal constrói o seu currículo seu currículo lá publicando coisas como essa e daí di aqui o meu currículo científico Mas vejamos como a coisa funciona realmente os conceitos lacanianos usados na análise já são por si exemplos Claros de inversão psicótica dizer que a imagem do eu se forma por introjeção de padrões exteriores e daí concluir que isso configura uma alienação é obviamente autocont contraditório se a imagem do eu não existe antes da introjeção não há nada que esta possa alienar ou a introjeção
dos padrões exteriores é a própria origem da imagem ou é a sua alienação as duas coisas ao mesmo tempo ela não poderia ser de maneira alguma a não ser na hipótese de que exista um eu substancial metafísico anterior à sua própria construção como alto Imagem hipótese que todo materialista como lac e safat El tende rejeitar em limine partindo do princípio de que a imagem corporal é alienação a única coisa decente que resta a fazer é destruí-la evidentemente pode-se fazer isso com piercings mutilações ou com ataques lacanianos à sociedade malvada que impingiu ao sujeito aquilo que
no seu isolamento de Menino Lobo ele não poderia adquirir de maneira alguma um eu ou seir de maneira alguma um eu com a sua devida imagem corporal para que da destruição da imagem estereotipada pudesse surgir um verdadeiro eu seria preciso que este existisse antes e independentemente da introjeção com o que voltamos à hipótese metafísica lacanian inaceitável Mas se a destruição não Visa a desenterrar da massa dos estereótipos um impossível eu o autêntico então é claro que a destruição só tem como objetivo a própria destruição um mecanismo que Hegel já previra com muita antecedência tem um
artigo meu uma lição Hegel que vocês podem achar no meu site que explica isso aqui no legado da escola de Frankfurt mais ainda quando enfeitado de Lacan ismo a destruição é com efeito a única ocupação decente aqui no inferno Geraldo aspas capitalismo tardio fecha aspas se pode entregar as pessoas boas e inteligentes como o Professor Vladimir safatle e seus aplicados alunos da USP o que o professor não suporta é que tão boas intenções tenham sido maquiavelicos Vidas instrumentalizadas pelo capitalismo tardio e transformadas em meios de incentivar o consumo aumentar a produção e espalhar riquezas Isso
é mesmo um insulto intolerável deixando de lado agora a referência lacaniana examinando a contribuição pessoal do professor safatle ao entendimento dessas pérfidas astúcias do capitalismo tardio expressão que por si já denota uma inversão milenarista da percepção do tempo isso Aí eu expliquei no artigo a história segundo que vocês também podem achar no no no meu site observo desde logo que não é metodologicamente admissível atribuir ações de transformação social a entidades genéricas abstratas sem ter na mínima cont os agentes individuais e grupais concretos envolvidos no processo o autor da transformação assinalado pelo professor safat não é
o capitalismo tardio mas sim a classe publicitária foram e não uma assembleia de acionistas muito menos o Espírito do Capitalismo que escolheram as novas imagens de gente com cara chupada olheiras e barba por fazer que se substituíram aos saudáveis papais e mamães e às beldades exfi dos anúncios dos anos 60 para saber por um grupo social fez Isto ou Aquilo é preciso investigar suas ideias e crenças dominantes Por que os publicitários mudaram assim o teor das imagens que tipo de ideias esses profissionais adquiriram nas faculdades de comunicações teriam sido suas mentalidades moldadas segundo a lógica
dos novos processos de mercantilização ou segundo os cânones da crítica cultural e da destruição lacaniana do corpo emergiram eles dos bancos escolares imbuídos da lógica do lucro ou do ódio revolucionário à sociedade à cultura e a tudo quanto existe o professor safat deveria conhecer melhor seus próprios alunos se há uma coisa óbvia neste mundo é que poucas classes odeiam o capitalismo tanto quanto o proletariado elegante da indústria cultural então Das duas uma ou esses infelizes foram obrigados por astutos patrões a abdicar da Pureza da sua crítica e a transformá-la em instrumento de dominação capitalista ou
ao contrário a mudança assinalada pelo professor safatle reflete exatamente o oposto do que ele diz em vez da de uma astúcia capitalista que instrumentaliza a destruição é a destruição que se apodera dos instrumentos da cultura de massa para impor-se como padrão dominante a toda a sociedade existente aqui observa-se o mesmo fenômeno de Delírio Auto projetivo que já assinalei em Pierre B tem um artigo um Guru da Educação Nacional com a sua continuação né que saiu no Diário do Comércio que também tá lá no meu site eh para que os capitalistas dominassem hegemonicamente a crítica cultural
ao ponto de poder neutralizá-la por uma estratégia como a sugerida pelo professor safatle seria preciso que em cima da classe dos revoltados produtores culturais houvesse uma outra classe intelectual mais esperta ainda que a serviço do capitalismo escravizassem Sutilmente essas pobres vítimas obrigando-as a trabalhar pelo contrário do que desejam fomentando a economia em vez da instuição para que isto fosse possível seria necessário que esta classe de super intelectuais tornasse a tomasse a totalidade da crítica cultural como objeto de análise produzindo uma bibliografia científica pelo menos tão vasta contra ela mesma acrescida de complexos planos estratégicos para
o seu aproveitamento inverso em vão o professor safatle procurará na bibliografia acadêmica ou em qualquer outra parte do universo o sinais de estudos dessa natureza essa coisa simplesmente não existe vocês podem procurar eu digo vamos encontre algum trabalho que diz olha existe aí uma crítica cultural né desenvolvida pelo pessoal da esquerda mas nós podemos pegá-la e instrumentalizá-la e transformá-la em instrumento de lucro para nós de que nós vamos neutralizar estes camaradas podem procurar estudos dessa natureza não existe Pode ser que alguém tenha tiro essa ideia então ter um escrito dois mas como é que você
pode pegar vamos dizer uma tradição Universitária inteira Tá certo que é que vem da crítica cultural da escola de Franc por até Lacan fouc etc etc né e absorvê-la dentro de uma estratégia Tá certo sem que para isso você faça estudos análise planejamento estratégico crie o pessoal qualificado para fazer operação nada disso existe m
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