Curso Autismo para Todos | Aula 9 | Tratamento do Autismo

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Dr. Thiago Castro
Nesta nona aula, você aprenderá que o autismo tem tratamento. Para isso, é necessário um coletivo co...
Video Transcript:
Olá seja bem-vindo a nossa nona aula do curso autismo para todos esse curso gratuito disponibilizado aqui no YouTube para que você possa compreender mais do espectro falaremos agora sobre o tratamento do espectro autista e talvez nessa aula a gente se Estenda um pouquinho pela importância da compreensão de todos neste assunto o primeiro passo a coisa mais importante que eu quero que você já se fiquem é que a gente vai conseguir tratar bem o paciente quando a gente vai diagnóstico precoce simples assim sem dar muitas voltas se o paciente não recebe o diagnóstico precoce a gente
não tá portando o melhor tratamento para ele não adianta nada você agora chegar a dar um diagnóstico com 10 12 anos 7 anos a gente não está dando o melhor de tratamento para ele posso dar o melhor dentro da realidade daquele momento mas o tratamento padrão ouro passa por um tratamento precoce digo tudo isso porque eu expliquei para vocês que médicos pediatras deveriam fazer diagnóstico médicos a unidade básica deveriam fazer diagnóstico e acima de tudo né os especialistas não tomar tempo dessa família e não sai não se passa necessariamente para sair dando diagnóstico para todo
mundo longe disso eu sempre falo que a gente tem que tentar confrontar o máximo diagnóstico porque esse é um diagnóstico para a vida toda que mãe que pai que é um diagnóstico a criança tem atraso social atraso comunicativo que a criança pode se bater sua cabeça se morder não pode comer dificuldade de desfraldar e pai que quer isso então assim a gente não tem que banalizar esse diagnóstico Ah vou sair dando esse diagnóstico mas também a gente não pode banalizar a não execução dele se eu tô com um sinal Evidente se eu tô com clareza
do diagnóstico a gente precisa fazer isso então tratamento passa por um diagnóstico precoce só que você Pai você mais sabe é luta e a dificuldade que vocês estão tendo Então se informe busque muita informação para que você saiba dialogar com o seu médico Imagina você por exemplo mãe que depende dos filhos fala nossa Thiago começa na minha realidade eu vou ensinar você tratar Essa não é minha realidade falo mãe veja bem Conversa com seu médico lá do posto de saúde Ah mas ele não dá o diagnóstico aí você vai chegar para ele e fala doutor
meu filho tem 2 anos tem dificuldade na reciprocidade tem dificuldade na comunicação verbal e não-verbal tem padrão ser respectivo restrito e tudo mais eu tô trazendo aqui o dsm para o senhor ah é verdade Ele tem autismo Olha mas eu tô pegando a lei 13.438 que eu aprendi que fala que o senhor deveria fazer isso daqui também você acabou com elegância com sabedoria constrangendo esse profissional e agora você já tem o seu diagnóstico primeira coisa ter o diagnóstico precoce é assim a vergonhoso eu falar que você mãe deveria fazer isso porque esse profissional deveria fazer
isso mas a gente sabe que hoje ainda não há realidade de muitos lugares parte 2 você pegou o diagnóstico você baixa renda que tá lá no SUS você pode pegar o BPC o auxílio de prestação continuada da lei orgânica de saúde eu vou falar sobre direito para vocês ainda esse benefício de proporciona um salário mínimo um salário mínimo você pode investir em um ou dois cursos de autismo e numa supervisão para você basicamente o tratamento Tá feito não tô dizendo que é fácil só tô dizendo que é possível então a gente precisa de um diagnóstico
precoce uma compreensão dos direitos do autismo para que a gente possa proporcionar esse tratamento Ah eu sou do plano de saúde melhor o plano de saúde tem que pagar o tratamento do seu filho a eles também encaminhando para a b c e não é o que médico pediu não é da forma que deveria faça uma reclamação na ans desde tudo documentado para de ficar ligando seu plano de saúde o meu plano de saúde me fez de bobo por uns dois três meses Vem cá vamos conversar você é colega vem cá vamos conversar e saber comecei
a perceber que tava me enrolando mãe Maria não a gente não vai poder sim aquela coisa toda entrei com ação judicial um quinzena 40 dias depois a gente tinha ação do meu filho tá essa semana assim por favor profissionais médicos bem laudos decentes não dá para você eu sei que no mundo natural bastaria colocar o nome do paciente a condição e aquilo que fez você pensar o Cid a data é assinatura mas vocês sabem que não é o suficiente tenham laudos decentes tenham laudos decentes tá hoje assim eu falo para vocês que um laudo meu
é uma página é sobre a criança e as outras três páginas justificando aquilo que eu pedi laudo de Quatro páginas mas quando um plano de saúde pega aqueles dados de Quatro páginas e fala nossa isso daqui faz diferença eu não posso negar na mão do juiz eu explico lá para quem é e para quem vai proporcionar o tratamento dessa criança quero explicar melhor para vocês o que é o autismo E por que que eu tô pedindo tudo isso muda o cenário Então você Pai você é mãe podem estar conversando com seu médico entender nos seus
direitos e aí vou explicar um pouquinho sobre os direitos para vocês para que vocês possam proporcionar um tratamento adequado fizemos o tratamento adequado com diagnóstico precoce tô no plano de saúde pede para o seu pediatra explica a mesma coisa para ele tô na rede particular Teoricamente aí é mais fácil né bom chegamos Então nesse momento que a gente tem o diagnóstico vamos tratar para que a gente possa tratar essa criança lógico precisamos identificar as necessidades dela e como eu falei se essa criança chegou recebendo diagnóstico um e-mail dois dois anos e meio três eu diria
até quatro anos ela não é nível muito suporte provavelmente já era nível 2 ou às vezes até um nível muito suporte que agora já tá bem pior as coisas todas e nesse momento se tornou um nível dois suporte porque o nível de suporte recebe diagnóstico lá na sexta série de TDH ou de qualquer outra coisa de ansiedade depressão e principalmente na vida adolescente Chegamos aqui nível de suporte nível de suporte como que a gente vai fazer eu médico passo um laudo do meu diagnóstico Pode ser mediato na primeira consulta posso precisar de um dois meses
precisando avaliações aquela coisa mas eu fiz o meu diagnóstico essa criança precisa Obrigatoriamente para passar por uma análise de comportamento então recebeu o diagnóstico é obrigatório ela ter um pei é obrigatório ela aprender sobre análise do comportamento é obrigatório ela fazer uma avaliação não existe essa criança fazer um diagnóstico vai para Clínica aqui a criança três meses lá ainda não tem análise do comportamento Qual objetivo a curto prazo o que que nós queremos Qual que é a prioridade que a gente precisa identificar está errado e tá muito errado ou tem ali três quatro profissionais mas
cada um faz o que quer ah eu tô vendo as dificuldades Da fonoaudiologia eu tô vendo as dificuldades da terapia ocupacional eu tô vendo as dificuldades da psicomotricidade ah eu tô vendo as dificuldades do comportamento isso é tratamento multi disciplinar eu vou te mostrar uma coisa e vai louvar lá em 87 Howard essas pessoas tudo conseguem comprovar para gente de forma muito clara tá o grupo um grupo o seu filho se ele fizer 40 horas de ciência aba e você vai perceber que você participa disso a escola participa disso os terapeutas participam se ele fizer
40 horas de aba Depois de dois anos quase 90% Está apto o ingresso regular com nenhum ou pouco suporte tratamento multidisciplinar dois três por cento percebeu um pouquinho de fome um pouquinho de tempo de Psicologia que cada um determina as suas prioridades que pai e mãe deixa uma criança na televisão que não entende que é Ciência aba que não fazem curso de aba e não se capacitam em aba escola até disponibiliza uma criança para não ficar um tutor para não ficar puxando o cabelinho do outro para colocar o dedo na tomada aquelas coisas que eu
sempre falo para vocês dois três por cento evoluem para essa Independência como eu falei Ah Thiago mas vai evoluir vai melhorar Lógico você tá estimulando alguma coisa a gente vai conseguir mas a minha pergunta é você quer estimular o que é tratar o seu filho que está no transtorno espectro autista então desde 87 a gente tem tanto é que a gente já nem fica mais fazendo comparativos Né estudo duplo cego organizado com um paciente que está recebendo água e outro que não tá recebendo porque a gente sabe que se eu fizer isso com outro eu
tô gerando mal danado para ele existem Sim várias ciências que podem ser aplicadas no tea então a terapia cognitiva comportamental para as crianças maiores sintomas de em comportamentos de ansiedade ótimo podemos música terapia podemos nós temos várias terapias mas desde que essas façam parte da análise do comportamento aplicado então se eu não tiver aba mesmo naquela naqueles pacientes a gente atrapalha o processo Vamos pensar o seguinte vamos imaginar que é seu filho faça será lembrada tá não complica muito não é a mesma coisa de falar naturalista Ah Thiago falou que sou do sem frescura a
gente tá falando para pais aqui de forma simples eles acham que são coisas completamente distintas Denver é uma forma de trabalhar a parte comportamental de forma mais naturalista para crianças menores legal então vamos imaginar que essa criança aqui pequenininha de dois aninhos está fazendo Denver ou está fazendo um aba naturalista ou uma aba um pouco mais estruturada com dois anos e meio enfim ela tá fazendo análise do comportamento analisando o comportamento e determinando uma conduta para ela e vamos dizer que paralelo a isso a mãe colocou essa criança lá na ecoterapia que ela colocou na
música terapia que ela colocou sei lá na hidroterapia Beleza então nós temos outras três terapias E aí eu peço a seguinte pergunta para essa mãe assim qual que é o objetivo principal do seu filho Ai que ele sei lá ele olha não tá olhando pouco ele espera tá esperando pouco vamos dizer que ela colocou fome tá fono é com aquela coisa toda criança de dois aninhos e meio que não olha nada não fala nada não para sentado Tá qual que é a primeira abordagem Qual que é a minha intenção de abordagem que ela pare sentado
e ela olha para Que ela possa Você adianta eu colocar fono que não tem análise do comportamento junto neste exato momento o que que eu tenho que fazer talvez dois três seis meses de análise de comportamento conduzindo com a ciência a aba o comportamento daquela criança preparar essa criança para receber fono prioridades adianta fazer ecoterapia agora com dois aninhos Ah mas de sensibiliza a parte sensorial sensacional não tô discutindo isso mas a parte sensorial é algo que está impactando neste momento com o comportamento não agora Lógico é uma criança que tem uma versão sensorial que
compete com a qualidade do comportamento dela ok é uma prioridade trabalhar a parte sensorial aí tem que ver se esses profissionais estão aptos a fazer aquilo que eles estão se propondo vamos pegar por exemplo quando a gente fala de ciência aba quando eu falo de ciência aba imaginando que tenha todos esses profissionais muitas vezes não tem eu tô aqui com analista de comportamento que determinou que o objetivo principal é contato visual vamos imaginar que essa criança consiga identificar ou mostrar o que consiga mostrar que quer água então ela faz um movimento tá legal ela faz
aquele movimento essa Mãe essa família ou analista de comportamento Já tá trabalhando ali ao invés dela só apontar porque você concorda que você mostra assim para vocês a gente está dando um suporte para usar o dedinho legal então a mãe tá usando o suporte para usar o dedinho para ela conseguir a água e ela já tem ali na comunicação aumentativo sinal de Sim você quer água filha aí a filha sim mostra para mim né Por exemplo aí mostrou a mãe conseguiu ali um comportamento percebe que aquela criança está fazendo nada se eu tenho isso aqui
que eu passo para isso aqui já melhora muito e aí essa mãe tá repetindo é legal a mãe entendeu da ciência o analista de comportamento está explicando isso para mãe chega no pai você quer água filha ela não tá olhando Tá vou pegar para você ele entregou o copo d'água ele deixou de oportunizar o aprendizado só que pensa o seguinte é mais fácil para essa criança apontar e dizer sim ou simplesmente esperar que o pai entrega ela tem uma tendência natural de correr para aquilo que é mais fácil todos nós fazemos isso só que no
autismo precisamos repetir muitas e muitas vezes para que aquilo se torne medular e que ela faça de todas as formas aí o povo não faz de uma forma o teor faz uma forma o terapeuta faz de uma forma a escola faz de outra forma Thiago mas ah me explica mais na prática aí para nós que eu não tô conseguindo entender Pensa em um seguinte vamos pensar que eu quisesse ensinar para essa criança pegar caneta Thiago Pegar a caneta prioridade não mas é que é difícil ensinar contato visual para vocês então vou ensinar a pegar a
caneta depende prioridade para quem Em que momento pode ser uma prioridade um menino de 6 anos que não tá ali tem contato visual tem outras coisas mas tem dificuldade em cortar uma tesoura tem dificuldade de usar cola tem dificuldade de usar caneta e a gente pode levar essa atividade para fonoaudiologia para terapia ocupacional para todos os lugares eu determinei o objetivo desse momento vou dar outro exemplo eu já volto para Caneta Vamos pensar no futebol jogar futebol é prioridade o pai de com a criança de dois anos e meio está desejando que o filho joga
bola para ele porque o pai olha aí foi o maior craque ele tava esperando colocando todas as expectativas no filho ali que a ceia treinar o filho porque ele ia ganhar até dinheiro com o filho dele o menino que joga bola para ele ele pega com a mão ele não chuta ele não faz nada mas não olha não faz nada disso é prioridade agora a gente trabalhar parte do futebol trabalhar isso não qual que é a prioridade contato visual eu posso até levar para uma educação física especial o objetivo principal Qual que é o objetivo
principal lixo da Bola o contato visual contato visual Mas vamos dizer que ao invés disso O educador físico ele tá focado em ensinar a criança chutar E aí se chutou Parabéns viva mas ao invés disso a criança nem olhou ela não esperou e o que eu queria visual então quando todo mundo tem muito bem os objetivos Vamos pensar na terapia ocupacional eu tô ali trabalhando a recessão aí ele se equilibra ele vai lá naquele negócio todo pega ponta pinça lá lá mas com o objetivo principal não eu tô identificando os meus objetivos mas os seus
objetivos pode ser que não sejam prioridades por quê Porque a gente tem que lencar prioridade o tratamento dotéia só funciona com uma avaliação com uma boa estruturação de pay não adianta nada por exemplo falar para vocês agora é Thiago eu quero perder peso legal é um objetivo Então nós vamos fazer o seguinte vamos fazer isso dá certo você trabalha você faz isso faz aquilo para lá sua vida continua a mesma fala eu quero que você acorde faça um aeróbico de jejum a 5 da manhã eu quero que você zero carboidrato sem nada de Açúcar eu
quero que você faça CrossFit meio-dia eu quero que você faça isso isso isso isso isso isso isso você vai falar nossa você não vai fazer porque cada um tá colocando objetivo você não funciona dessa forma aí quando eu falo assim beleza ó Que horas você acorda Não você tem uma orientando nós vamos fazer um aeróbico de jejum nós vamos melhorar a alimentação e nós vamos fazer musculação para te dar força por um ou dois meses para a gente passar para a próxima etapa então o objetivo a curto prazo foi mais bem delimitado porque quando eu
termino o objetivo a curto prazo as coisas ficam mais palpitais fala é objetiva curto prazo funciona melhor agora vamos imaginar que há para Caneta Aí lá ao pai como pega a caneta você e marido como é que pega caneta você vai pegar com a mão esquerda ó pega a caneta assim eu falo para você aí para você mãe como é que pega não não a caneta é assim aí chega na escola caneta é assim se a criança tem uma inabilidade de aprender que noção de contato visual e se cada um ensina da sua maneira Qual
a forma dele reforçar isso quando a gente fala sobre análise do comportamento aplicado por que que eu falo a respeito de você avaliar se essa criança tem condição daquilo ser Qual que é o objetivo dela às vezes os pais chegam para mim e fala doutor eu quero que meu filho coma porque comeram uma grande dor para mim eu falo ele olha ele senta não não olha e não senta você não vai conseguir fazer ele comer então qual que é o objetivo para que ele possa comer a curto prazo melhorar o contato visual e onde eu
posso melhorar o contato visual com fono com teó com psicólogo com a escola com o pai com a mãe o pai que quando pede a água ele faz questão que o filho olhe para Face e cada vez que eu olho para minha face eu melhor o meu ganho terapêutico Então a gente tem aqui essa leitura Opa agora faz sentido quando por exemplo a gente vai falar sobre determinar objetivos prioritários a gente tem por exemplo pensar Qual é é o nível de adesão daquela criança aquela atividade que eu quero colocar vamos imaginar mais uma vez sobre
a alimentação eu quero que meu filho coma eu quero vou melhorar eu quero que meu filho meu filho tá comendo agora eu quero melhorar aquele eu quero que ele coma com garfo e faca ele tem quatro anos ele sempre faz sujeira suja a roupa aquela coisa toda aí você agora começa a colocar o seu filho com aquele prato que ele já come e que é um grande prato que às vezes a gente sempre tem essa tendência natural de por mais comidas que nossos filhos comeriam e você dá gafe fá que você faz ele ali querer
comer e aquele momento que era agradável esse moleque sabe usar faca não sabe ele não sabe porque ele não tem frescura ele é autista tá ele em vez de usar garfato que tem dificuldade de usar Garfo e Faca e o momento da alimentação acaba sendo ruim e você deu uma demanda maior do que ele poderia absorver E aí daqui a pouco ele começa a restringir a alimentação o momento da alimentação e não prazerosa porque gera insatisfação em você você cria uma expectativa agora vamos fazer uma analogia e eu vou concluir essa questão do prato para
vocês pensem da seguinte forma você agora mulher o homem você não consegue levantar 30 ou 40 Kg de supino e eu falo não mas pode ir porque isso aí você consegue não Doutora eu não consigo você consegue empurra aí vai aí você vai lá assim com força de estendendo a musculatura empurra três quatro vezes deu a criança comeu três quatro garfada deu no dia seguinte você quer empurrar supino estourou veia machucou hemorroida Machucou tudo que tinha percebem que quando a gente dá alguma coisa mais que aquele paciente conseguiria isso não é positivo Agora pensa você
mesmo que tá querendo fazer a mudança da Vida fala não a gente vai começar com 5 kg mulher de supino Nossa você faz 20 flexão se sentiu bem ou seja você executou você terminou te gerou um bem-estar e ao final disso Fala Legal amanhã eu quero fazer de novo só que aí no dia amanhã o ao invés de 5 kg eu pego 7 Agora pensa você que quer que seu filho 11 garfo e faca tá do almoço a gente não vai fazer isso nesse momento esse momento eu quero que ele coma Qual que é o
objetivo principal do almoço ele Coma agora se eu separo um minutinho ali à tarde às 3 horas da tarde no momento que ele tem até um pouquinho de fome e pego lá o mesmo pratinho ou um prato diferente para não ficar generalizando as questões todas e eu coloco três pedacinhos de maçã três pedacinhos e dou um garfo para ele só para ele pensar aí ele pensa termina e come aqueles três pedacinhos Ele usou garfo faca e ele usou tanto que ele conseguia e ele terminou a ação no dia seguinte você coloca quatro pedacinhos no dia
seguinte 6 8 10 ele usa no garfo e faca Ou seja você primeiro avaliou qual era a habilidade dele determinou o seu objetivo a curto prazo e foi planejando Qual que é o outro objetivo não semana que vem o cara tá com 10 pedaços não deu 10 porque não porque ele não conseguia então baixamos não ele consegue 20 então aumentamos o objetivo do Objetivo ele é assim ele é móvel E assim a gente vai fazendo o tratamento então cada quando cada um pega a caneta do jeito que quer quando cada um coloca o seu objetivo
porque às vezes tá lá o pai tentando fazer criança comer com garfo a mãe não faz criança comer com garfo a escola coloca para comer seja todo mundo faz o jeito que quer da forma que quer agora você fala assim não gente ó vamos lá o menino tá com dificuldade ele vai pegar a caneta assim é o jeito que a gente determinou que é o melhor conforto para ele e todos vamos corrigir dessa forma quer ver uma coisa vamos imaginar que eu quisesse ensinar para vocês amarrar cadarço eu tenho certeza que cada um amarra de
uma forma esse daqui em especial ele tá apenas Eu sempre faço um laço só um laço é a forma que eu amarro o cadarço e essa é a forma que eu amarro o cadarço agora vamos dizer que quero imaginar o meu filho amarrar o cadarço E aí eu ensino da minha forma aí a mãe ensina da forma dela o professor ensina da forma dele você concorda que vai demorar mais para ele conseguir aquilo então o que que eu faço quando eu quero ensinar meu filho a uma objetivo e uma habilidade eu vou chegar a falar
gente ó isso sou eu gente é verdade a gente vai ensinar um novo agora amarrar cadarço e eu vou faço um videozinho a gente vai ensinar todo mundo desse ó uma uma orelha grande outra orelha grande fazemos assim assim puxamos agora a minha pergunta para você é o seguinte neste momento o noa tem que usar sapatos presta atenção sapatos que tenha cadarço você sabe que tem sapato sapatos que tenha cadarço mais fácil mais difícil de amarrar aí você tá dando lá aquele sapato que é bonitinho com cadarço desse tamanhozinho que vai dar um trabalho legal
aí o menino não consegue ele se frustra assim ó você mediu primeiro a qualidade você mediu como ele consegue você adapta terapia Thiago tá fazendo sentido mas eu não entendo muito ainda disso por isso que eu tô ensinando para vocês isso é análise comportamento então toda vez que uma criança recebe um diagnóstico ela tem que passar por uma análise do comportamento estrutural um pei um objetivo usar curto prazo médio prazo É como se eu falasse para vocês assim o que que você quer do seu filho aquele coma tá comer é muito aberto né então se
ele colocar alguma coisa na boca é comer não eu quero que ele coma frutas legal objetivo é diminuiu Tá mas frutas Você concorda que são Quantas frutas estímulos pelo menos uma centena de frutas dezenas Ah não não eu quero que ele coma Talvez ele não come nenhuma Ah vamos fazer o seguinte vamos primeiro fazer uma linha de base vamos entender o que é um reforço para que eu possa fazer ele sentar vamos entender quais são as frutas que ele mais tolera a textura o sabor se essa criança Ela tem uma versão tremenda coisa gostosa você
quer começar com uma mão crianças autistas Às vezes tem dificuldade não apenas com a textura mas também com a cor com o cheiro então Eu determino isso ah Podemos trabalhar isso e concomitante com o terapeuta é terapeuta ocupacional Não tenha dúvidas mas se todos colocam objetivo Ah mas a gente vai trabalhar essa parte de alimentação mas o contato dele tá bom não o contato dele tá em média de 10 segundos contato tá ruim então Independente se ele comeu ou não Qual que é o objetivo principal contato visual vou terminar essa parte gente dando um outro
exemplo para vocês vamos imaginar vamos imaginar por qualquer motivo tá tem lá um monte de gente fazendo uma atividade aleatória específica e aquela criança Ela tem que jogar a arremessar a bolinha dentro de um arco dentro de um círculo e aquela criança Ela tem essa habilidade arremessar mas eu como analista de comportamento e não palhaço que estou fazendo parte do tratamento equivocado dessa criança eu determinei que o objetivo é que ela aumente o contato visual para aquela oportunize o tratamento dela então atolar eu terapeuta de qualquer coisa que seja tentando arremessar para que ele acerta
o círculo aí eu como analista de comportamento falei para esse terapeuta falei olha mas o que nós estamos buscando é contato visual ele pode adaptar isso para brincar ali para que aquela criança consiga aí ele vai falar Pedrinho Neto Daniel atenção no tio espera ó ele nem adora bolinha ele adora arremessar espera deixa ele vai contar até cinco tô dizendo que só dando exemplo tá gente um dois olha você prestando atenção em mim 3 4 com expressão 5 agora você vai arremessar toma aí a criança e a criança arremessou ela me fez o contato visual
ela esperou ela fez tudo e não cai no círculo porque ele colocou um círculo pequeno Aí ele ah mas quando a criança erra a ação eu não posso parabenizar porque ela não acertou no buraco cabeção presta atenção qualquer objetivo era o contato visual se essa criança fez o contato visual legal você conseguiu esse olhar cinco segundos contigo isso não pode ser o reforçador percebeu que ele pode colocar o mesmo exercício trabalhar a mesma habilidade trabalhar toda essa questão Mas qual que é o objetivo da sua atividade você não pode todo para quem você tá cuidando
de uma criança autista entrar e sair de terapia não entra fecha a porta fecha a porta mais ou menos os mesmos exercícios todas as vezes isso não é tratamento de teia determinamos um objetivo principal de determinamos O objetivo é curto prazo Thiago e como a gente vai determinar o objetivo principal analisando o caso as pessoas me perguntam Doutor como eu conduzo uma crise eu falei não sei não sei porque eu tenho que analisar o paciente Qual que é o motivador daquela crise quantas e quantas vezes pais eu vou dar um exemplo Gente criança de três
aninhos três aninhos de idade tá não tá falando você acha que não gera ansiedade angústia Aquela criança não falar e essa criança compreende as coisas Será que eu não posso oportunizar uma comunicação aumentativo alternativa para ela aprender a se comunicar Olha só como funciona essa questão Opa ela consegue ela pode fazer isso ou se eu consigo dar algum tipo de comunicação às vezes eu diminua ansiedade às vezes tá lá querendo conduzir a crise mas a criança tá dormindo meia-noite assistindo o celular essa desgrama tá matando essa criança dormindo ali de qualquer jeito no meio dos
Pais tendo uma noite mal dormida no dia seguinte está mais estressada tá mais com crise e respiridona na criança não funciona assim a gente tem que olhar ele como criança como ser oportunizar o tratamento dele então Eu determino o tratamento a partir do momento que eu avalie o caso o paciente Qual que é o motivador daquele comportamento quantas vezes aquilo aconteceu na presença de Quem geralmente acontece por quanto tempo acontece Qual foi a consequência Vamos pensar por exemplo no moleque de sei lá que 12 anos sétima série oitava série eu não sei muito Como funciona
essa parte não tá gente no meu tá na segunda não cheguei lá para falar na minha época parece que era diferente o moleque tá lá na sétima série E aí tem a prova de matemática e aí por qualquer motivo às vezes até mesmo de forma equivocada ele usa de forma vergonhosa o autismo como muleta para ele ali e que pode acontecer principalmente se vocês pais não ensinarem alguns valores como Fortaleza para os seus filhos e aí começa a ter a prova de matemática ele começa a dar ali alguma coisa ou não Ou vamos imaginar que
essa criança realmente se sinta desconfortável com a prova de matemática e aquilo seja um desencadeador de uma crise e essa criança começa a atrapalhar a sala toda a mãe fala doutor e qual que é a conduta fala não sei porque o que aconteceu antes aquela criança estava apta fazer aquela prova Ela não ela nunca consegue prova mas é lógico é eu colocar você para empurrar mais peso vou colocar para comer o prato todo se eu não estou apto para aquilo mas tem alguma forma de adaptar ou segundo não ela faz isso porque é uma vez
a gente tirou ela da sala tirou a gente da sala ou seja toda vez que tem prova ele começa a fazer isso ele sai da sala mas na aula de matemática Ele curte um montão legal então a conduta é outra a conduta Talvez seja tirar ele da sala tudo bem Pedrinho você vai sair da sala Mas nós vamos lá para sala de recursos fazer a prova lá ah mas eu não tenho a gente faz a prova oral a gente faz ou seja a gente só adapta a conduta após avaliar o comportamento e assim que funciona
e as pessoas estão achando que tratar a criança autista é ah vermelho não primeiro Qual o tempo de contato visual dessa criança quais são as barreiras de aprendizado com essa criança tem como assim Tiago tava a questão auditiva dela como é que tá a questão do Sono Como é que tá a questão da suplementação se eu falei para você Tiago mas suplementação ajuda gente eu acabei de mostrar para vocês que apenas o ferro faz diferença na vida de uma criança vai pensar que uma criança que já tem mais distúrbios gastrointestinais os distúrbios nos autistas eles
podem chegar de 30 a 91% de estudos e alergias alimentares E aí você tá aí passando o mesmo ferro a mesma vitamina D naquela dozinha perritina de 20 ó tá dentro da referência a vitamina D de 10 de 20 Ah mas para mineralização óssea talvez resolva mas a gente sabe quais são os efeitos protetores da vitamina D e não tô falando aqui para fazer protocolo não sei do que não sei das contas de altas virtual de vitamina D também que não tô não só favorece as coisas não tá ciência para mim é Ciência todo mundo
envolvido no processo então aí eu pergunto e Eu Tenho a plena convicção os terapeutas não fazem avaliação a boa parte quando eu muitas vezes eu recebo uma avaliação de um paciente uma folhinha uma folha para analisar um comportamento e montar um pay avaliações que acontece uma vez por ano deveria acontecer por escrito apresentado com gráfico a cada dois três meses e os objetivos são mudados conforme essa criança consegue se eu queria que ela comesse ele o objetivo essa semana que ela comece com quatro quatro maçãzinhas passou a semana toda ela tá comendo a maçã tem
um mês comendo as quatro maçãs não o objetivo olha comeu quatro hoje amanhã já mudamos o objetivo e vai ficando Claro mas fica com aí você mudou o objetivo porque senão o dono do Objetivo só que o fono continua fazendo da outra forma aí ou pensa por exemplo apenas em consequência ou outros poderiam chamar de reforçador né essa criança para arremessar alguma coisa eu dou um tablete de chocolate não tô dizendo Tá certo eu tô errado só que ele teve um esforço que ele não queria fazer ele fez porque ganhou um tablete com terapeuta ocupacional
ele tá fazendo subir a parede desse aparelho de colocar o negócio dentro ali dentro colocar dentro da caixa de areia tá lá para cá para lá para dar um fragmento de chocolate para criança falar tio na boa eu arremesso a bolinha com outro eu ganho um tablete de chocolate vou ganhar um fragmento de chocolate para fazer esse troço todo assoprar então assim por isso que todos têm que estar muito bem alinhados então gente o tratamento do autismo é a base da ciência aba percebeu porque se eu não analisar os outros terapeutas ou as outras ciências
envolvidas de nada adianta não adianta ter um musicoterapeuta se ele não tá alinhado com para tocar o terapêutico não adianta nada eu ter uma ecoterapia nem diz que é equoterapia é tratamento é com uma forte comprovação científica não adianta nada eu falar assim ah vou agora dar um suporte visual sem que eu não tenho ali o mínimo compreensão do suporte visual Ah vou trabalhar aqui com essa questão de previsibilidade se eu não tenho mínima compreensão sobre previsibilidade Então a gente tem que ter a ciência aba cuidando orientando supervisão supervisionando todas as ciências e agora eu
vou dividir em duas partes vou falar do papel da escola no autismo a gente precisa de ter paz e mães que entendam e consigam cobrar isso tá eu tenho o prazer de falar para vocês que tanto a Dani não sei se vocês conhece a Dani Freitas talvez vou pedir pessoa aparecer aqui o nome dela eu não tava combinado mas pode aparecer o nome dela depois na edição tá e colocar o QR Code a gente tem um curso chamado aba e as terapias do autismo que ensina para vocês o que de fato é ABA ensina como
você pai aplica aba dentro de casa ensina como você mãe aplica aba dentro de casa ensina você Professor como aplicar terapia aba na escola e ensina também você terapeuta Como fazer uma avaliação um tratamento conta com mais de 100 horas de aula dos especialistas mostrando as suas bebidas importantes ou seja não é só aba que trata o autismo é fundamental que tem a aba mas não adianta nada eu ter ave se não tiver uma comunicação aumentativa para aquele paciente que está competindo com a qualidade no comportamento a gente tem especialista de sono tem especialista motor
a gente tem especial motricidade Quantos pacientes não fala porque tem apraxia de fala Quantos pacientes têm prejuízos motores a gente traz tudo isso então é um curso assim ele é lindo ele é maravilhoso e ele te ensina desde o básico a como conduzir paciente nível 1 a nível 2 nível 3 desde paciência de dois anos a paciente de 12 anos tá então passam assistam se vocês gostaram vocês podem devolver mas assistam o curso de aba vocês vão falhar se vocês ficarem apenas confiando naquela terapia daquele jeito daquela forma vocês vão falhar com seus filhos se
vocês não aprenderem o que de fato é esse tratamento do autismo vocês vão falhar se vocês não souberem como cobrar os profissionais então fica aqui mais também né era combinado mas se possível passam depois eu sempre passam primeiro se possível simplificando autismo e em seguida faça terapia aba porque primeiro você tem que entender o autismo você nem entendeu o autismo como é que você tá querendo aplicar terapia aba não faz sentido então aprenda primeiro sedmente bem o diagnóstico sentemente bem os seus direitos sedmente o que cobrar das pessoas segmente quais são os fatores os exames
Quais quais são as comorbidades entenda Quais as medicações entenda todo o processo lá a gente arruma a vida dessa criança para que ela esteja boa limpa para Que ela possa fazer agora a terapia e aqui no ABA e as terapias do autismo a gente ensina como fazer terapias tá bom falamos agora no próximo curso na próxima aula sobre a escola o papel da escola que já vai entrar como direito e tudo mais e também aproveito e peço para vocês mais uma vez clicarem aqui no Sininho ativarem seguir esse canal Compartilhar esse material com outras pessoas
porque é só assim que a gente vai levar informação cada vez mais longe e profissionais que talvez estão fazendo esse trabalho possam ter a sensibilidade a humildade de receber esse tipo de informação e falar pera lá eu não estou fazendo o que é importante E aí vocês lembram daquele caso que eu contei lá na aula 3 ou 4 daquela criança se a gente vai continuar testando o óbito dessas crianças se a gente vai continuar testando o comprometimento intelectual dessas crianças Por inabilidades que nós não deveríamos ter fiquem bem até a próxima aula
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