Olá! Estamos, aqui, para mais um episódio do nosso estudo do livro Gênesis de Moisés. Quem nos acompanhou no episódio anterior, sabe que nós comentávamos sobre o texto em que Caim é expulso da terra que ele cultivava em razão de ter assassinado o seu irmão.
Então, passamos, aqui, rapidamente pelos versículos, em um voo panorâmico, sobre o profundo sentido simbólico do texto e, agora, nós queremos comentar um detalhe muito interessante desse texto. O livro Gênesis, a origem, não se refere apenas à origem das coisas ou à origem da criação, origem dos animais, das plantas, origem do ser humano. E é impressionante que 99,99% das pessoas que procuram o livro Gênesis, do Velho Testamento, acreditam que vão encontrar lá respostas sobre origem da criação.
Mas a pergunta é. O livro Gênesis é grande (tem 50 capítulos) e a parte de criação das coisas ocupa dois capítulos, muito menos que 10%, menos que 5% do livro fala sobre a origem das coisas. Então, origem de quê o livro Gênesis quer descrever?
Ele está contando a história da origem, do início de quê? E, aqui, eu confesso, está o pulo do gato, como dizem, o segredo da interpretação do livro Gênesis. Aquele detalhe que muda tudo, que faz toda a diferença.
Vamos lá: O livro Gênesis pretende esclarecer sobre a origem do mal, não das coisas. Quando o livro Gênesis descreve a criação das coisas é para compor o cenário em que o mal irá surgir, para explicar a origem do mal você tem que explicar o que estava antes. Antes tem a criação divina perfeita - olha a dica: toda a vez, no final de cada dia, quando Deus criava o conjunto de coisas, o texto narra: 'e Deus viu que era bom'.
Daí, cria mais um conjunto de coisas, termina o dia: 'e Deus viu que era bom'. Vai para outro dia: ' e Deus viu que era bom'. O que significa isto?
Está tudo bom, Está tudo bom, porque o texto não diz assim: 'e Deus viu que estava mais ou menos, que estava razoável'. Estava bom. Estava bom.
O melhor foi feito. Depois, entrega o Éden que é o melhor lugar para se viver. É muito interessante, porque nós comentávamos, no episódio anterior, que o fio condutor também para a interpretação do livro Gênesis é a ironia.
A ironia, aqui, é o seguinte: se está tudo bom, se tudo foi criado extremamente adequado, a melhor situação possível, como que surge o mal? Por que surge o mal? Seria compreensível se as coisas estivessem muito ruins, muita dificuldade, muita imperfeição nos instrumentos e, daí, surgir o mal.
Parece razoável para nós. 'Ah, também coitado, com tanta dificuldade assim, com tanto problema, com tanta luta, com tanto desafio. .
. ' Daí surge o mal. Mas, aqui, não!
O mal surge em uma criação que está toda boa, toda organizada, toda estruturada, em um paraíso, em um jardim de delícias. Por que surgiu o mal? É esta a grande pergunta, o grande propósito do livro Gênesis.
Mas, percebem algo: se você olha para o mundo, hoje, você vê que o mal assumiu proporções globais. O mal alastrou-se por tudo e em todos nós, em todas as áreas o mal tomou conta do mundo interior. Ou na linguagem bíblica: o mal tomou conta da criação inteira, dentro de nós e fora de nós.
Uma das perguntas também que o livro Gênesis quer responder é: como um mal pequeno (um mal semente) tomou conta do mundo? A progressão do mal. Temos duas questões aqui: 1- a origem do mal; - a progressão avassaladora do mal.
No decorrer do livro Gênesis, nós teremos várias dicas do narrador dizendo assim: ‘Aqui, o mal deu mais uma crescida. Olha, aqui, cresceu mais um pouco. Oh, aqui, cresceu mais um pouco’, porque ele está focado em explicar a ampliação do mal, o seu crescimento.
Neste texto, aqui, em que Caim mata seu irmão Abel, nós temos a primeira dobra do mal, porque a origem foi explicada: estavam Adão e Eva no jardim de delícias com tudo em ordem, tudo perfeito, nas melhores condições imagináveis e possíveis para a condição deles. Chega a serpente, propõe um projeto do mal. Qual o projeto do mal?
Abandonar-se o bem comum, para se adotar o bem próprio. Este é o projeto do mal. Às vezes, nós nos iludimos, achamos que o projeto do mal é prejudicar o outro.
Não! O mal é apegar-se ao próprio bem. Eu penso só no meu bem e não penso no outro.
Isto é que é o mal! Eu penso só no meu bem. Você pega um grupo de pessoas fortemente armadas em um veículo, invadem, um banco, explodem o caixa eletrônico e pegam o dinheiro.
É um mal? É um mal para quem? Para o banco, porque quebrou toda a agência, explodiu tudo, um prejuízo enorme; é um mal para os correntistas, porque seu dinheiro está lá; é um mal para quem trabalhava: imagina o vigia que estava lá, poderia ter morrido.
É um mal para muita gente, mas para os assaltantes é um bem: eles estão com o bolso cheio de dinheiro. Então, ao invés de ganhar o dinheiro com o suor do rosto, de maneira honesta, trabalhando, optaram pela via criminosa, pela via de tomar do outro para ter. Mas, a hora que eles pegam o dinheiro, vão lá gastar e comprar as coisas, é um bem: eles estão experimentando um bem próprio.
Só que é um bem próprio maculado. Por quê? Porque é um bem próprio erguido sobre o sofrimento do outro.
O assaltante vai pegar o dinheiro e vai comprar carro, vai sair, vai gastar, vai ter prazer com aquilo, vai construir um bem próprio, mas sobre a perda, sobre o dano, sobre o sofrimento de várias outras pessoas. Então, é um bem próprio construído sobre um mal do outro. O verdadeiro bem é o quê?
É o bem, para mim, construído sobre o bem do outro. É diferente! Quando o alicerce do meu bem-estar está no bem-estar do outro, isto é o bem divino.
Quando o bem-estar do indivíduo está alicerçado no mal-estar dos outros, isto é o bem humano. Bem humano = mal. Nós vimos isto lá.
O projeto que a serpente apresentou para Adão e Eva e que eles adotaram é este projeto: afasta Deus, porque Deus é o guardião do bem comum, Deus é quem garante o bem de todos os seus filhos, nenhum filho pode ter um ganho com base no prejuízo de outro filho. Na lei divina todos os filhos são iguais. Olha que coisa!
E, Deus garante isto com o seu poder absoluto, com a sua inteligência suprema e com o seu amor infinito. Ele garante a estabilidade e o equilíbrio do Universo. Então, qual o projeto da serpente?
Afasta Deus, vamos nos afastar. Vamos criar algo separado, em que o valor seja o meu próprio bem, ainda que o outro tenha que derramar lágrimas. Quer dizer, a minha alegria é construída sobre as lágrimas do outro.
Origem do mal! Nasceu o mal! Esta é a semente do mal!
Quando Caim mata Abel, já é a progressão, porque, agora, Eva teve filhos e o projeto que ela instaurou dá esta consequência. O assassinato entre irmãos é uma consequência desse projeto e agora então, o livro Gênesis vai começar a descrever a genealogia de Caim ou a genealogia do mal. O mal gerando o mal e o mal, então, aumentando.
O mal não aumenta assim: um mal vai para dois males, três males. Não é assim! É: um mal, sete males, setenta vezes sete males.
. . é exponencial!
O mal se alastra. O bem também. Querem ver: uma semente ou uma muda de um pé de jabuticaba, quantas jabuticabas têm?
Quantas jabuticabas têm em um muda? Uma muda de um pé de jabuticaba são milhares de jabuticabas ao longo de dezenas de anos. Uma muda de um pé de laranja são milhares de laranjas ao longo de muitos anos.
Uma muda de um pé de café. . .
O bem também é exponencial. Nós fazemos um ato simples de amor e de caridade e aquilo vai se multiplicar por muito tempo. Às vezes, nós não temos ideia da progressão de um bem que nós fazemos, o efeito que vai poder surtir.
Alguém que está em uma depressão, à beira de um suicídio, ouve uma palavra consoladora do Espiritismo, evita o suicídio, resolve encarar as dores, com sabedoria, com resignação, confiando que tem amigos, confiando que nós estamos juntos e essa pessoa vai constituir uma família, vai ter filhos, ou vai entrar em uma atividade e vai produzir muito. Olha o bem dando frutos e se multiplicando com um gesto. O livro Gênesis, daqui por diante, do momento em que Caim foi para leste do Éden (O sol nasce no leste: significa que Caim recomeçou, é o reinício, é o recomeço), nós vamos ver que ele não dá conta.
Então, o mal vai se propagar, se propagar, se propagar. Daqui para frente (Gen 4:17 em diante), qual o título da passagem? A descendência de Caim.
A descendência de Caim é a progressão do mal. No versículo 15 está dito assim: "O Senhor respondeu: 'Quem matar Caim será vingado sete vezes'”. Lá na frente, nós vamos ver sobre, o Lameque e, daí, nós vamos ver, pela primeira vez, a expressão, no versículo 24, "é que Caim é vingado sete vezes, mas Lameque, setenta vezes sete".
O texto diz assim: 'setenta setes'. É curioso porque a Bíblia de Jerusalém coloca setenta e sete vezes. Não é setenta e sete vezes.
Não dá para concordar com esta tradução. Sete - setenta setes: é uma progressão. Lameque é um descendente de Caim.
O que está acontecendo aqui? O mal é uma herança. Isto é um problema da mais alta profundidade filosófica-espiritual.
O mal é uma herança. Daí, eu queria chamar à atenção para dois pontos importantíssimos. O primeiro é o diálogo que ocorre no Evangelho de João 8: 31 em diante e Jesus começa a ter uma discussão com os fariseus.
Todos nós sabemos que Abraão é o patriarca do povo hebreu. Mas, patriarca não no sentido só de que se originaram dele. É o patriarca do sentido do fundador, daquele que fundou, aquele que inaugurou, o pai (o pai como o criador).
Então, Abraão é o primeiro detentor, é o primeiro missionário detentor da primeira revelação. As pessoas acreditam que a revelação veio assim: a primeira revelação é Moisés. Não!
Moisés é uma síntese. A história começou com Abraão que foi o primeiro a sair de uma terra politeísta - o império Assírio-Babilônio e começou a cultivar o monoteísmo. Começou com Abraão, ele é o fundador.
Daí, vem: Abraão, Isaque, Jacó e culmina na síntese Moisés. São centenas de missionários para construir a primeira revelação. O que acontece é que nós falamos Moisés, porque ele resume, ele recebe a lei e explica.
Mas, ele herdou. O povo hebreu falava de Abraão como patriarca. Daí, Jesus tem uma discussão com eles.
Eles dizem para Jesus assim: "Nós somos descendência de Abraão (. . .
)" (Jo 8:33). Foram lá atrás no patriarca: 'herdamos de Abraão o monoteísmo, a fé no Deus único, a confiança, etc. ' "(.
. . ) e jamais fomos escravos de alguém.
" (Jo 8:33). Esta é uma meia verdade, porque eles estão focando no externo: mesmo no período em que passamos pela escravidão, não nos deixamos escravizar espiritualmente por alguém. "Como podes dizer: 'Tornai-vos-ei livres?
'? " (Jo 8:33). Porque Jesus disse para eles: 'eu vou libertar vocês!
'. Como? Eu não sou escravo de ninguém!
O olhar fora. "Jesus lhes respondeu: 'Em verdade, em verdade, vos digo: quem comete o pecado é escravo. '" (Jo 8:34).
Olha a virada que Jesus deu. Pensa lá no Caim: matou o irmão e saiu errante. Aparentemente, ele é livre.
Não é? E, quantas vezes, ao longo da nossa evolução espiritual, nós abandonamos o dever acreditando que estávamos livres? Abandonamos o dever e nos acreditamos livres.
Daí, Jesus diz ‘quem comete o erro é escravo’. Do outro? Escravo de si mesmo.
Escravo de si mesmo. Eu me recordo de um programa em que havia um psicólogo e era um programa sobre pessoas que apresentava uma proposta de uma vida livre, uma vida afetiva livre. Então, não tem casamento, não tem compromisso afetivo, todo mundo fica com todo mundo, em uma casa moravam cinco pessoas, Daí, eles deram lá a justificativa e passaram para o psicólogo, um senhor que disse assim: 'é um estilo de vida bem de criança'.
A repórter indagou: 'mas, de criança? ' 'É. Porque a criança é que não contém o desejo.
Uma das características da vida adulta é você conter o próprio desejo senão você fica escravo dele. Se eu faço tudo o que eu quero, eu sou o maior escravo, porque eu não tenho autonomia. Autonomia é você dizer não para o próprio desejo.
’ A repórter arregalou o olhou. E, não é? Você acorda no frio, às 6h, e qual o seu desejo?
Virar e dormir. Mas, você tem o trabalho. As pessoas estão te esperando, você tem um compromisso e o que você faz?
Diz não ao seu desejo, porque imagine: você dormir e acordar a hora que quer. Você chega no serviço e seu chefe fala: 'porque você não veio? ' 'Porque eu não consigo dizer não ao meu desejo.
Me deu um desejo de ficar dormindo e você sabe: eu não posso dizer não para o meu desejo'. O que seu chefe vai pensar? É uma pessoa imatura.
Isto é uma marca da imaturidade, da infantilidade. Não ter autonomia para dizer não para o próprio desejo, para o próprio conforto. Por isso, no diálogo, quando Sócrates está preso e a mulher dele vai visitá-lo, ela fala: 'mas, você está preso!
' Ele fala: 'Não, eu não. Eu estou livre. Quem está preso é quem me colocou aqui.
' É uma outra visão. Ele estava na cadeia, ia tomar cicuta, mas não se sentia preso. É muito interessante isto.
Então, Jesus fala assim: "Ora, o escravo não permanece sempre na casa, mas o filho aí permanece para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, sereis, realmente, livres. Sei que sois a descendência de Abraão, mas procurais matar-me (.
. . )" Opa!
O que você lembra? Você que está aí acompanhando os episódios do estudo do livro Gênesis, Jesus diz para os fariseus: 'eu sei que vocês são descendência de Abraão, mas vocês estão procurando me matar. Então, quem é, na verdade, o inspirador de vocês?
' Qual foi o primeiro assassino? Caim. Caim.
Eles estão evocando a paternidade de Abraão, mas estão se comportando como filhos de Caim. Olha que forte: "(. .
. ) mas procurais matar-me, porque a minha palavra não penetra em vós. Eu falo o que vi junto de meu Pai; e vós fazeis o que ouvis de vosso pai.
" (Jo 8: 37-38). Aqui, Jesus começa a dar um trava cérebro neles. Jesus diz assim: 'Meu Pai é Deus e eu reproduzo o que eu vejo do meu pai.
Eu, como sou filho,. a minha conduta é de sabedoria e de amor, porque o meu pai é infinita sabedoria e infinito amor e eu imito o meu pai. Vocês não!
Vocês imitam o pai de vocês. ' Quem é o pai deles? Suspense.
"Responderam-lhe: 'Nosso pai é Abraão'. Disse-lhes Jesus: 'Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão'" (Jo 8: 39). Se vocês fossem filhos de Abraão, vocês estariam imitando Abraão, fazendo o que Abraão fez.
Não é o que vocês estão fazendo. Vocês não estão fazendo o que Abraão fez. Pelo contrário, vocês estão fazendo tudo contrário do que Abraão fez.
Filho de Abraão vocês não são. Vocês são filhos de quem? Suspense.
"Vós, porém, procurais matar-me. " (Jo 8: 40). Então, o que eles estavam querendo?
Perseguindo Jesus para matar. Matar é coisa de Abraão? É isto que a Torá determina?
A Torá determina matar, perseguir? "Vós, porém, procurais matar-me, a mim, que vos falei a verdade que ouvi de Deus. " (Jo 8: 40).
Eles se dizem filhos de Abraão (o primeiro monoteísta, o primeiro seguidor de Deus), mas não querem ouvir a verdade que está vindo de Deus. "Isso, Abraão não o fez! " (Jo 8: 40).
Olha o que Jesus está dizendo: Abraão não fez isto, Abraão não rejeitou a verdade de Deus. "Vós fazeis as obras de vosso pai! " (Jo 8: 41).
Quem é o pai deles? Suspense. Olha só como Jesus vai criando um suspense.
"Vós fazeis as obras de vosso pai! " (Jo 8: 41). "Disseram-lhe então: 'Não nascemos da prostituição; temos só um Pai: (Jo 8: 41) Não nascemos da prostituição; Isto, aqui, é o quê?
Eles estão atacando Jesus pelo processo dele de nascimento da Maria, quer dizer, partiu para a agressão pessoal. temos só um pai. Deus "Disse-lhes Jesus: 'Se Deus fosse vosso pai, vós me amaríeis.
'"(Jo 8: 42). Por quê? Porque Deus é amor.
Deus não é matar. Deus não é ódio. Deus não é perseguir.
Se Deus fosse vosso pai, vocês estariam me amando, vocês não estariam me perseguindo. Isto, aqui, é uma lição! Você que se diz Espírita, seguidor da pureza da Codificação Kardequiana.
É? Então, respeita, ama, porque foi o que Kardec ensinou e foi o que ele fez. Você já viu Kardec agredindo alguém, já viu Kardec perseguindo, denegrindo a imagem de alguém?
Não. Isto, aqui, é forte. Se Deus fosse pai de vocês, vocês me amariam "(.
. . ) porque saí de Deus e Dele venho; não venho por mim mesmo, mas foi ele que me enviou.
Por que não reconheceis minha linguagem? É porque não podeis escutar a minha palavra. " (Jo 8:43-44).
E, aqui, Jesus vai dizer, então, quem é o pai deles: "Vós sois do diabo, vosso pai" porque o diabo é o adversário de Deus "e quereis realizar os desejos de vosso pai. "e quereis realizar os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque nele não há verdade" (Jo 8: 44) Quem foi o primeiro homicida?
Quem foi homicida desde o princípio? Caim. Jesus está dizendo: 'Vocês são filhos de Caim, vocês estão perpetuando o homicídio.
Se dizem filhos de Deus, se dizem seguidores de Deus, mas estão perpetuando o homicídio. '. Agora, dá uma parada aqui, isto é muitíssimo sério: a questão voltou-se a repetir.
Então, nós vamos encontrar cristãos, com uma cruz, cavalos, espadas nas Cruzadas matando em nome de Jesus. Daí, nós vamos encontrar na Inquisição aqueles homens com aquelas vestes, anéis, sentados nos Tribunais da Igreja queimando, matando e perseguindo pessoas. Depois, nós vamos encontrar, na França católicos e protestantes guerreando em nome da defesa de Jesus e protestantes sendo assassinados, sendo jogados no rio, na noite de um santo: São Bartolomeu.
Que coisa macabra! Os cristãos comemorando o dia de um santo, assassinando outros cristãos que não pensam como eles. E, trazendo para nós, Espíritas, às vezes, agimos denegrindo, desonrando pessoas, difamando, perseguindo, agindo sem escrúpulos - não é nem sem caridade, não!
É sem escrúpulo - em nome da Doutrina Espírita. O que ouviremos, então, de Jesus? O que nós ouviremos de Jesus, face a face?
Ouviremos dele assim: "Vós sois do diabo, Ele foi homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade. " (Jo 8: 44) "Vós sois do diabo, Vosso pai E quereis realizar os desejos de vosso pai Quais são os desejos de Caim? Inveja, Inveja, ódio, perseguição, despeito, homicídio.
É a linhagem. Agora, que coisa interessante: como é que você compreende este capítulo 8 do Evangelho de João, sem estudar Gênesis? Não tem jeito.
É impossível, porque o texto abre. Jesus conclui sua fala assim: "Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso não ouvis: porque não sois de Deus. " (Jo 8: 47) Vocês não estão ouvindo a lição do Evangelho porque a inspiração de vocês, a patriarca de vocês é Caim.
E, Caim ouve quem? A serpente, porque o projeto é da serpente. Caim concretizou o projeto.
Então, nós temos, aqui, uma descendência. Pois bem. No próximo episódio, nós vamos estudar esta história de genealogia.
Nós veremos que o livro Gênesis é dividido em genealogias. Na verdade, o livro Gênesis são dez partes: dez genealogias. Nós veremos isto e isto tem um sentido profundo.
Isto está ligado à genealogia de Jesus. Talvez você tenha ficado curioso quando pegou lá no Evangelho de Mateus, capítulo 1, que começa com a genealogia de Jesus e talvez você não tenha entendido nada com aquele tanto de novo e você perguntou: 'Meu Deus do Céu, o que é isto? ' No próximo episódio.
Até lá.