Olá pessoal! Sejam bem-vindos ao primeiro episódio dessa série, onde nós vamos falar sobre o futuro da linha Protheus. Meu nome é César Monteiro, sou gerente de ofertas da Plataforma Backoffice da linha Protheus e estou aqui com convidados especiais.
O Rodrigo Sartório, que é diretor do TOTVS BackOffice linha Protheus e o Eduardo Riera, que é o diretor de tecnologia da TOTVS. E para começar essa conversa, Sartório, por favor, você pode falar para a gente o tamanho da linha Protheus? Bom César, o Protheus é um sistema bastante completo, ele tem cerca de 96 módulos, mais de 10 milhões de linhas de código e é localizado para 13 países, então, é um sistema bastante completo.
O interessante é que ele é heterogêneo. Então, clientes de todos os tamanhos, segmentos, portes usam o Protheus. E por ele ser altamente parametrizável, tem clientes que usam um módulo, tem cliente que usa 20 módulos, então ele é um sistema bastante completo, e já tem ai cerca de trinta anos de mercado.
Bastante abrangente. E para saber um pouco mais sobre o ERP, nós tivemos recentemente o universo TOTVS com tracks e seções code, no code para falar do futuro da linha Protheus. Riera, conte para a gente um pouquinho, como é que nós direcionamos a evolução desse produto tão abrangente, como o Rodrigo já comentou, Vão lá, Cesar.
O Protheus é um produto,um ERP que não para. Continuamente, a gente lança novidades funcionais e uma série de coisas. Vou tentar dividir em quatro pilares, mais ou menos, só para a gente ter uma noção.
Então, primeiro, usabilidade, que a experiência de uso do usuário e aquilo que a gente investe muito. Em deixar as coisas mais simples, mais rápido, mais fácil, tanto para aprender quanto para usar. Tá bom?
Segundo, segurança. Segurança hoje, nos dias de hoje é primordial. É algo que a gente não abre mão de fazer constantemente.
E a gente vai falar, vai falar de algumas novidades aqui. Terceiro, redução de TCO. É super importante que a gente deixe, os clientes confortáveis a migrar, cada vez mais rápido, para os nossos produtos.
E uma das coisas que a gente investe muito, é em reduzir a nossa janela de atualização de versão. Nossa janela de instalação. Então, e, por último, a gente tem um leque assim de evolução funcional gigantesco dentro do produto.
Entendido. Riera, falando de segurança, acho que é um tema que a gente pode explorar bastante. Tanto para evolução de todas as ameaças que nós temos na internet e também com relação a o uso de sistemas operacionais e bancos de dados que ficam, acabam ficando obsoletos também.
O que você pode dizer quanto a isso em relação a evolução do Protheus? Vamos lá. Acho que assim, em temos de banco de dados, nessa release que a gente está lançando, vai lançar agora nesse ano, a gente vai travar os sistemas operacionais, ou seja, quero dizer o seguinte, eu tenho um conjunto de sistemas para serem homologados, se a instalação não estiver dentro desse parâmetro, ela não vai subir.
Então, a gente vai travar isso. O mesmo vale para o banco de dados. Por que a gente está fazendo isso?
Porque assim, se tiver uma brecha de segurança no banco de dados, é uma brecha de segurança no ERP inteiro. Se é brecha de segurança no sistema operacional, é uma brecha de segurança no sistema operacional. Então, eu preciso garantir, para eu garantir o todo, eu preciso fazer essa dinâmica.
Então, acho que aqui, não fazia sentido a gente manter o Protheus funcionando para um banco de dados que o fabricante descontinuou. Então, qual o sentido disso? Acho que é por isso que é essa implementação importante, que o Edu falou.
Colocaria em risco a segurança dos nossos usuários, que estão utilizando atualmente o nosso Protheus, mesmo que ele estivesse com a versão atualizada, certo? Certíssimo. Entendo.
Rodrigo, os temas são bem abrangentes. Quando falamos de um ERP tão gigante, como é o caso do Protheus, pode contar um pouquinho sobre o pilar de usabilidade? O que nós estamos fazendo nessas novidades, que impactam diretamente o usuário final do nosso ERP?
O Edu falou bem o que a gente tem de usabilidade. É tornar o sistema mais simples de usar, mais fácil, que exija menos treinamento. Quando a gente fala de usabilidade, a gente tem feito ao longo dos anos uma série de processos de UX, que é uma experiência que a gente conversa com diversos clientes, entende com eles as dores.
E a gente mapeou algumas dores principais, que a gente vem tentando, ao longo dos anos, resolver. Então, agora, para o próximo release, 12. 1.
24. 10, que a gente vai lançar agora em outubro de 2024, a gente tem um investimento bem importante numa ferramenta chamada Smart View. Smart View é uma nova forma de extrair informação.
Por que a gente deu bastante ênfase no Smart View? Porque nessa pesquisa foi a primeira dor. O que mais.
. . O que os clientes mais reclamam atualmente nessa experiência com Protheus é: "Poxa,eu não gosto dos relatórios, não gosto da forma de esta informação.
" Então, o Smart View é para atender essa queixa justa dos nossos clientes. Então, é uma forma mais inteligente, mais interessante de extrair dados, construir tabelas dinâmicas, enfim, é bem legal a experiência do Smart View. Acho que essa é uma coisa importante.
E essa experiência vai ser levada para todo o ERP, Rodrigo? Sim, a gente tem um investimento bem interessante de Smart View em praticamente todos os módulos do produto, então diversos módulos, back office, os módulos dos segmentos de RH, vão usar esse novo mecanismo. Então, o Smart View, é uma das coisas bem legais.
Outra coisa interessante é que o Protheus, ele sempre teve, por ser essa característica que eu citei, ele é bem abrangente, ele atende vários segmentos, muitas vezes aquela informação num cadastro, no movimento, não faz nenhum sentido para você, mas para outro segmento faz todo sentido. O Protheus, ele já permite que você tire informações da tela. Só que a gente pensou: Como fazer de uma forma mais simples?
Muitas vezes na implantação, o time que faz a implantação não sabe ainda. "Eu vou usar isso, num vou? " Então, a ideia foi a gente criar um otimizador de tela, que analisa o uso do Protheus na sua empresa e já sugere.
Então, ele te dá bastante segurança. "Em dez anos de uso aqui, você nunca preenche esse campo, remove da tela. " Então, é bem legal essa experiência do otimizador.
E também vem para atender essa segunda dor mais listada pelos clientes, que reclamavam muito de quantidade excessiva de informação em alguns cadastros, em alguns movimentos. Acho que foi uma coisa bem bacana que a gente investiu bastante de usabilidade, essa experiência. Eu diria que essas duas experiências estão entre as principais que a gente fez de usabilidade, mas tem muitas outras coisas aí, depende do módulo, depende do produto.
A gente fez muita coisa legal, para simplificar a vida do nosso usuário. Ainda nesse tema usabilidade, no Universo a gente falou bastante de atender a esse público de novas gerações, que demandam, também uma experiência diferente de uso do ERP. Conta para a gente essa novidade aqui, também.
Isso aí é uma coisa de virar polêmica. Talvez eu esteja ficando velho, para mim, é algo que eu não dou tanto valor assim, mas muita gente pedia um tema dark no Protheus, eu gosto de usar o Gmail, o Google, com aquele padrão visual todo preto, ou então, com a interface diferente. A gente atendeu a esse pedido.
Então, a gente agora tem três temas no Protheus. A gente tem o tema que era basicamente baseado na cor azul, na cor vermelha, que já era usado por muitos clientes, especialmente, quando está em ambiente de homologação, para saber que está operando no ambiente de homologação. E agora a gente lançou o tema dark, que o pessoal gostou bastante, e até surpreendeu a gente, a gente atendeu a esse pedido, porque era um pedido de bastante gente, mas a gente não imaginava que ia ter tanta repercussão.
Às vezes um negócio que é simples para a gente, para o nosso usuário, é muito importante. O legal é isso, quando a gente faz o UX, a gente. .
. Na verdade, não interessa o que a gente acha, e sim o que o nosso usuário acha que é importante. Acho que foi bem legal.
Muito interessante. Então, os usuários que vão atualizar o release podem esperar um release recheado de bastante novidade, principalmente em relação a usabilidade, também? Correto.
Sim. Citei aqui algumas, mas tem muito mais coisa que foi feita para para ajudar nesse aspecto de usabilidade. Muito legal.
Então, nós falamos já sobre segurança, falamos de usabilidade. Riera, o que nós estamos fazendo para reduzir o TCO dos nossos clientes em relação ao servidor de aplicação, a toda a infraestrutura do Protheus. Legal, excelente pergunta.
Primeiro, a gente está lançando, o novo schedule. Qual é o objetivo? Cada vez mais as rotinas que eu posso colocar em segundo plano, colocar em segundo plano.
Isso quer dizer que eu vou liberar o usuário e vou trocar um pouquinho a experiência. Então, a gente volta um pouquinho na usabilidade, porque acaba mudando um pouco a experiência. Então, assim, a rotina antes ficava lá.
. . Vamos comentar uma rotina que a gente antes, ficava lá presa, tinha uma reguinha, e ficava olhando aquela reguinha.
O usuário tinha que ficar vendo de tempos em tempos. A gente muda essa experiência. Muda essa experiência por que?
Eu executo ela em segundo plano, o usuário é avisado que a rotina terminou. Então, eu mudo a experiência e ganho uma redução de TCO. Dois, a gente está lançando o Smart.
. . Lançando não, está efetivando o Smart Client Web, Cem por cento web.
Então, ao longo do tempo a gente foi evoluindo o Smart Client, a gente lançou a primeira versão HTML, depois lançou o Web Agent e agora a gente acaba tirando o Smart Client exe e ficando só com o Smart Client HTML. Por quê? Porque para dar uma experiência excelente para os clientes e reduzir o TCO, que é o que é a necessidade, eu ia instalar em cada máquina um componente TOTVS.
O browser acaba sendo excelente. Toda máquina tem browser, eu logo no sistema, ele recebe os dados, ele está atualizado, começo a usar. Então, é como se eu tivesse.
. . Vou contar um pouquinho.
Acabei de atualizar a versão, vamos pegar o caso da TOTVS, 6000 usuários. Acabei de fazer a versão, basta ter o URL, que todas as estações estão prontas. Ótimo!
Então, nós estamos falando que nós temos uma experiência 100% web para os nossos clientes? Sim. E é esse o.
. . , como o Sartorio estava comentando, da usabilidade.
Nossa experiência de usabilidade, está baseada em desenvolver rotinas cada vez mais web. Então, nós estamos aqui otimizando o tempo do usuário com o novo schedule e também toda a necessidade de atualização máquina a máquina de cada uma dos Smart Clients, é isso? Perfeito!
Muito bom! E falando do Application Server. Eu sei que nós tivemos muita evolução em relação a flexibilidade desse produto, principalmente para configuração em ambientes múltiplos, em ambientes em nuvem, também.
Isso, a gente fez uma grande melhoria no broker, um grande desenvolvimento ali e ele passa a ser o centro das coisas. Então o broker, ele passa a ser obrigatório nessa release, antes ele era opcional, ele passa a ser obrigatório e aí, eu concentro no broker todas as requisições e ele distribui no pack. Então, eu consigo ter um pack mais otimizado.
A nossa experiência, até o momento, diz que a gente reduz um pouco, reduz o número de application servers, tem que administrar um ambiente menor. E tendo o mesmo benefício. O broker, ele passou a ser mais inteligente também.
Ele acaba, ele acaba distribuindo todas as cargas, dependendo de como está o servidor escravo, aquele que fica lá para responder as requisições. Então, assim, bate no broker, o broker olha qual é o servidor que está com menos carga, ai eu mando para ele essas requisições. Antes, a gente mandava o que?
Eu mandava para o A, para o B, para o C e para o D e ia fazendo, o que a gente chamava de Round Robin, parecia uma ciranda. Agora não, é bem inteligente. Eu sei como está a carga e eu distribuo para quem tem menos carga.
Isso para o webservice, isso para a interface. Interessante. Então, eu consigo configurar no meu servidor agora, não mais pelo modelo Round Robin eu tenho mais possibilidade de configurar, seja ele por usuários, pelo número de conexões, entre outros.
. . Entre outros.
Então, nesse sentido, a gente consegue, por exemplo, em um ambiente muito extenso, em alguns momentos onde eu tenho uma enorme demanda, eu posso otimizar recursos, desligando alguns serviços e quando eu tiver uma maior demanda, por exemplo, num período de fechamento, eu posso habilitar novos recursos, certo? Certamente, isso vai economizar recursos. Por exemplo, quando você usa em nuvem, eu vou ter uma otimização de preço de custo também, para o uso dos recursos computacionais.
Essa é, inclusive, a nossa intenção. Cloud, é um dos nossos pilares aqui de redução de TCO. Sensacional!
Quanta coisa nova a gente está falando. E eu queria agora explorar um pouquinho, Rodrigo, sobre as inovações funcionais que nós temos feito no back office da linha Protheus. Eu sei que tem muita coisa, nós temos um back office bastante amplo, com vários módulos que apoiam, e são os módulos mais usados do back office da linha Protheus.
Mas eu queria que você contasse alguns spoilers para a gente aqui do que nós temos de novidade. Legal. Assim como eu citei que a gente fez um trabalho de UX para discutir usabilidade de uma forma mais ampla, a gente tem feito isso também nos módulos do back office.
Então, entre os dez módulos mais usados da linha Protheus, que a gente capta via telemetria depois do configurador, os outros nove são módulos do back office. Então, estou falando dos módulos financeiro, compras, faturamento, estoque e custos. Então, a gente tem feito essa jornada de modernização já faz um tempo.
No release anterior a gente começou a jornada de compras. Então, a gente começou a discutir o que mais incomodava nossos clientes, que a gente precisaria modernizar nessa jornada. E quando a gente fala de modernização, não é só melhorar a interface, é rever o processo, efetivamente.
Se a gente parar para pensar, as empresas trabalhavam há dez anos atrás de um jeito diferente do que elas trabalham hoje. Então, quando a gente fala de rever processos, isso vai além da interface. Então, no caso do Compras, a nossa jornada começou com uma modernização do processo de cotação.
Era o processo que mais incomodava nossos clientes, que a gente entendia que tinha mais coisa para melhorar. Então a gente melhorou isso e lançou, está sendo super bem aceito, bastante gente gostando. Só que a gente não parou, a gente continuou essa modernização.
Então, agora para o próximo release, a gente vai melhorar a experiência de alçadas, que é um assunto que também é bastante utilizado, e não era tão moderno, como está ficando agora. Bem legal. E um novo pedido de compra.
Então, a experiência inteira do Compras, desde a gente registrar solicitações, fazer cotação, eleger o vencedor, depois as alçadas de aprovação até gerar o pedido, tudo isso a gente modernizou e o cliente vai poder usar agora na 24. 10. Então, é bem legal, no caso do Compras.
No caso do financeiro, a gente tem modernizado muito a jornada de comunicação bancária. Então, a gente começou primeiro com uma nova interface, com fluxo de caixa novo, tudo isso. Depois a gente começou a investir e aprofundar essa comunicação bancária.
Então, era o sonho de todos nossos clientes. Porra, eu odeio KNAB, quero usar a comunicação direta via API. Assim que os bancos começaram a liberar isso, a gente começou a colocar no produto essa comunicação, que aumenta a segurança, torna o processo mais simples.
Então, é bem legal. E nesse release, além disso, a gente também fez uma nova conciliação bancária. Então, aquele processo de pegar o extrato do banco e bater ali no ERP, o que foi pago, dar baixa disso, toda essa experiência, a gente modernizou.
Acho que uma outra experiência que a gente modernizou bastante foi a experiência de fechamento contábil. Então, a gente sabe que as empresas, elas são muito pressionadas, hoje em dia, para ter um prazo cada vez mais rápido de fechar o mês. Para reportar para a matriz, para ter os números ali batidos, para ver o resultado mensal.
E a gente já tem em algumas versões, conversado com os contadores, com a área a contábil, como é que a gente melhoraria essa experiência. Então, o primeiro lançamento que a gente fez foi o conciliador contábil, que é basicamente ajudar o contador a achar lançamentos que ele não identificou, fazer a conciliação disso. Agora, nessa versão, a gente fez uma jornada inteira de fechamento contábil através de um assistente.
Então, cada etapa da jornada de fechamento é conduzida por um wizard e no final tem uma espécie de um cockpit, uma sala de controle, que o contador olha e fala "Eu sei o que falta para mim fechar esse mês. " Então, ficou uma experiência muito legal para ajudar cada vez mais a contabilidade a fechar o mês rápido. Acho que esses três módulos estão entre os mais usados.
Eu diria que talvez sejam os destaques aí do back office em relação a ganhos funcionais. Além disso, a gente teve coisa no ativo fixo, a gente teve coisa no próprio estoque e custos. Enfim, acho que tem várias outras coisas, mas essas são as principais.
Nós estamos vendo bastante evolução na usabilidade, queria, um pouquinho antes. . .
Conta para a gente como é que nasce a experiência do desenvolvimento dessas novidades. Nós. .
. É o nosso desenvolvedor que idealiza ou a gente usa os nossos clientes para ter as melhores práticas para desenvolver? Conta para a gente um pouquinho do nosso trabalho de UX.
Legal, eu falei assim superficialmente, mas basicamente no UX a gente usa algumas técnicas como design thinking, circular, design, que basicamente é entrevistar um grupo de clientes que tenta representar a maioria dos nossos clientes. Então, como o Protheus, ele é muito, como eu citei, ele é heterogêneo, a gente tenta pegar clientes com grande quantidade de usuários, clientes com pouca quantidade de usuários, clientes que usam várias moedas, clientes que só usam moeda Real, clientes que trabalham com um grande número de fornecedores, por exemplo, poucos fornecedores. A gente tem que pegar uma combinação de clientes para para ter essa representatividade.
E aí, a gente faz entrevistas e desenvolve protótipos com esses clientes. Uma vez que a gente tem um protótipo de baixa fidelidade e a gente faz uma primeira validação, entendendo que a gente está no caminho certo, a gente faz um protótipo de alta fidelidade e, basicamente, o cliente simula o uso fictício dessa funcionalidade, uma vez que ele deu ok, aí sim, a gente cai isso para o desenvolvimento, para efetivamente construir. Então, é uma jornada que consome um certo tempo.
Mas é para a gente ter segurança que no final, vai sair um negócio que faz sentido, que os clientes gostem, que eles achem prático de usar. Então é isso que a gente faz. Não é fácil.
A gente tem quase 12 mil grupos empresariais que usam o Protheus, e um número grande de clientes. Então, a gente selecionar isso, às vezes é um desafio, mas acho que que a gente está no caminho certo. Certeza.
Sartório, nós estamos falando muito, o mundo está falando muito de inteligência artificial. Como está essa realidade para os usuários do Protheus? Bom, legal.
Acho que em breve a gente vai ter um episódio aqui dessa série, também falando especificamente sobre o que a gente lançou, que é o Protheus Insights. Mas aqui, dando uma prévia, basicamente, a gente entendeu que inteligência artificial para o dia a dia de quem usa Protheus tinha que fazer sentido para a operação. A gente não quis colocar a inteligência artificial por colocar, porque está na moda.
Então, a gente entendeu que em alguns pontos do nosso processo de negócio faria sentido até uma ajuda da inteligência artificial. Então, a gente criou uma funcionalidade que a gente deu o nome de Protheus Insights, porque, ele realmente dá insights de negócio, insights ali para aquela, para aquela atividade. Então, no release 12.
1. 23. 10, a gente lançou quatro insights na linha Protheus.
Um insight que ajuda o pessoal de compras a definir quantidade, que produtos eu devo comprar. Então, ele usa a coleta de dados do uso do Protheus para tentar prever o futuro. Então, isso aí é o primeiro uso que a gente tem do Protheus.
O segundo insight, é o insight que analisa estoque. Então, ele tenta avaliar possíveis quebras de estoque. Então, na experiência de estoque, a gente tem um Protheus insight.
O terceiro insight, é o que ajuda a fazer a conciliação contábil, aquela rotina que eu falei que a gente criou da conciliação, muitas vezes, o humano não consegue fazer a conciliação, então, a inteligência artificial tentar ajudar essa conciliação. E o quarto insight é um insight que acho que é bem didático, dá para explicar bem, que é analisar o fluxo de caixa, basicamente a inteligência artificial, fala: "Eu prevejo que no futuro vai faltar recurso financeiro. " E ali, a gente de repente já sugere uma antecipação de recebível, ou vai sobrar recurso financeiro, você deveria estudar uma aplicação.
Então, a ideia é isso a inteligência artificial simplificar processos que já tem no ERP para que eles sejam feitos mais rápido, de uma forma mais simples. Não é substituir o humano. É ajudar o humano nas suas atividades.
Nossa cara, se eu entendi bem, a gente está dizendo, até para falar para todo mundo, o Protheus Insights não é só um insight, ele é muito mais que isso. Ele devolve dados para o ERP. O Protheus Insights, ele traz informações que ajudam na tomada de decisão, exatamente.
Ele ajuda a tomada de decisão. Ele basicamente usa a inteligência artificial preditiva. Não vamos falar disso aqui nesse episódio, mas a preditiva é aquela que preve o futuro, tentar prever o futuro com base em dados, para ajudar o usuário a tomar decisões.
É isso que o Protheus Insights faz. Você tocou num ponto importante. Então, isso não é futuro.
Isso já está disponível para os usuários do release 12. 1. 23.
10? Desde o 12. 1.
23. 10, a gente já tem Protheus Insights. É uma nova feature gratuita.
Então, não tem um custo adicional. Ninguém precisa comprar para usar isso. E agora na 24.
10, a gente vai lançar o quinto insight, que é o insight, lá no módulo de faturamento, que ajuda na sugestão de orçamento ou de pedido de venda. Então, basicamente aqui a gente está se desafiando, diria com um pouco mais de ousadia. Que tipo de produto você deveria ofertar para determinados clientes?
Para tentar ajudar as empresas a fazer um pedido mais assertivo. Vai analisar um histórico de relacionamento. Vai analisar o seu giro de estoque.
Precisamos desovar esse produto que não está girando no estoque. E pela nossa análise, esse cliente tem um potencial de comprar esse produto. Então, a gente vai dar um passo além de tentar ajudar a vender mais dentro do Protheus.
Muito bom, muita novidade pessoal. E eu gostaria agora, Riero, de perguntar um pouquinho sobre o como será o novo binário da linha Protheus, o Application Server. Ele vai ter algum nome novo?
Hoje nós usamos o Harpia, que está aqui homenageada na minha camiseta, Mas conta para a gente. Você pode contar para a gente um pouquinho de spoiler do que será o novo release? Eu posso contar que vai ter uma camiseta nova, que você vai ganhar uma camiseta nova.
Que ótimo! Obrigado. E vamos.
. . Vamos só fazer um recap aqui.
E aí, só para a gente entender. A gente escolheu o animal com base nas funcionalidades que a gente destacou aqui. Então, quando gente fala do Smart View, é o que?
É uma nova maneira de enxergar dados? Então, é um animal que enxerga muito bem. Muito bem.
Quando a gente fala de otimização, é um animal realmente assim, que usa toda sua musculatura, para fazer essas atividades. E as cores, a gente falou de tema de TOTVS, tema sunset, tema dark, e é um animal realmente que ele consegue ter tudo isso nele. Muito bom, muitos spoilers aqui, muitas dicas.
Tinha falado, não é o vira lata caramelo. Não, não é o vira lata caramelo. Muitas dicas aqui.
Então, vocês podem esperar muitas novidades no nosso novo release. Ele já está em piloto também. Correto, Sartorio?
Você pode contar para mim como é que funciona esse projeto de processo de piloto? Legal. Acho que vale falar um pouquinho do ciclo de vida da linha Protheus, a gente tem um calendário público já há alguns anos, que basicamente a gente entrega um release por ano.
E esse release, ele sempre é entregue no mês de outubro. É o que a gente está praticando. Tudo começa com um programa de pilotos, onde a gente abre explicando quais vão ser os novos recursos.
É um projeto ganha ganha. A gente ganha porque vários clientes usam o sistema antes da gente lançar para o mercado. Então, eles ajudam a gente a encontrar pontos de melhoria, falhas.
Então, é bem interessante. Tem o compromisso desses clientes em fazerem os testes e colocarem o sistema em produção antes da nossa data. Então, nesse momento a gente está começando a entregar efetivamente os artefatos que os clientes pilotos testarem para a gente ter tempo lá em outubro de lançar já com clientes em produção.
Então, é um projeto bem legal. Todo mundo que tiver interesse pode se habilitar o ano que vem a participar. A gente faz uma seleção, escolhe um número de pilotos entre dez e vinte pilotos para que a gente realmente faça o acompanhamento, bem próximo, no dia a dia, com uma comunicação direta.
Então, é muito legal. Com base nos pilotos, a gente tem uma certeza de estar lançando um release, com uma boa performance, com features interessantes. A gente busca zero problemas, o mais próximo disso.
Então, tem funcionado muito bem. O que acontece é que nesse ciclo de vida, muitas vezes tem alguns clientes que eles têm um pouco de dificuldade de colocar o novo release. Por isso, a gente tem um prazo de duração de cerca de vinte meses de vida útil entre cada release.
A gente não tem uma pressa efetiva. Mas o release, ele é importante porque ele agrega, além das novidades, as novas legislações, uma série de correções de segurança, enfim, muitos clientes falam: "Poxa, precisaria de um pouquinho mais de tempo. Como é que eu faço?
" Para isso, a gente tem também previsto no nosso ciclo de vida uma oferta opcional, que é a garantia estendida. Então, para as empresas que precisam ficar um pouco mais de tempo no release, que vai ser descontinuado, elas podem contratar a garantia estendida. Esse ciclo, ele tem se repetido ano após ano.
Então, basicamente, a gente faz isso todo ano. A gente dá uma vida útil de vinte meses, a gente coloca um programa de pilotos para quem quer se antecipar e adotar um release antes de ser lançado e para quem vai ficar um pouquinho para trás, tem a opção de contratar a garantia estendida. Então, se você está em um release que vai ser descontinuado, no caso agora, eu estou falando na data próxima da descontinuação do release 12.
1. 22. 10.
Caso o cliente queira ficar mais tempo nesse release, ele pode contratar a garantia estendida para fazer o upgrade de uma forma mais tranquila. Apesar de que é uma oferta que cada vez tem menos clientes contratando, porque o processo de upgrade, como o Riera falou, ele está muito rápido, muito fácil, então está cada vez mais simples de atualizar. Mas se a sua empresa precisar de mais tempo,ela pode contratar a garantia estendida.
Acho que é mais ou menos isso que é o ciclo de vida da linha Protheus. Ainda falando um pouquinho sobre o piloto. Então, essa proximidade com o cliente para ajudar a validar, certamente traz mais segurança para os nossos clientes quando receberem um novo release.
Correto. A gente tenta escolher pilotos bem críticos, que realmente se preocupam com os detalhes, para que a gente consiga ter uma qualidade interessante. Então, a gente tem conseguido fazer isso de um jeito que traz muito orgulho, porque alguns clientes piloto tem até gravado o case de sucesso.
Então, eles usam o release antes que todo mundo e saem muito satisfeitos com isso. Então, é bem interessante esse programa. E ele está ajudando muito a gente todos os anos.
É legal que quando sai o release, a gente já tem cliente em produção rodando esse release. Sim, sim, clientes que já fizeram fechamento de estoque, já fecharam a contabilidade, enfim. .
. Acho que é bem interessante isso aí. Para a gente finalizar aqui o nosso papo.
Tem muita questão aqui que a gente pode explorar, mas eu gostaria de saber, Sartorio, como é que os nossos clientes podem conhecer essas novidades dos nossos produtos? Como é que eles ficam sabendo, como é que eles conseguem ver uma apresentação dos nossos produtos? Olha, sem dúvida, acho que um dos desafios que a gente tem é levar tanta novidade, fazer isso chegar em todo mundo.
Então, a gente tem lá eventos. totvs. com, que é o nosso site oficial, que a gente tem uma grade todos os meses, atualizada de uma série de webinars e eventos que divulgam novidades, não só da linha Protheus, mas de todos os produtos da TOTVS.
É bem legal. A gente tem também produtos. totvs.
com, onde a gente tem o roadmap oficial de todos os produtos da TOTVS. Então, a gente consegue oficializar exatamente quais são os próximos passos daquele produto. Quais são nossos compromissos de evolução.
Só essas duas páginas, acho que já tem muito conteúdo para caramba para todo mundo ficar bem atualizado. Mas fora isso, a gente tem o TDN, onde a gente tem lá as páginas centralizadoras, enfim, a gente tem o nosso canal do YouTube, que a gente tem uma série de vídeos, tem muito conteúdo. Realmente, acho que é mais conteúdo até do que a capacidade humana de absorver.
Então, acho que cada um tem que olhar qual é o canal mais adequado para a sua realidade, o que gosta mais e é da para se manter atualizado. Muito bom. E para finalizar esse nosso podcast, eu queria ouvir você, Edu, sobre o que mais a gente pode esperar sobre o futuro da tecnologia da TOTVS.
Eu não posso adiantar muita coisa, César, Mas posso dizer, por exemplo, que a 25. 10 do Protheus vai ter uma aceleração de usabilidade muito significativa. A gente está trabalhndo muito agora para que isso aconteça.
Então, assim, o que a gente fez até agora de usabilidade eu ouso dizer que é uma pequena porção do que virá na 25. 10. Então, nós já estamos olhando quase dois anos para frente em termos de tecnologia na TOTVS.
Sim. E o outro ponto é que a gente não pode esquecer que ele a gente falou bastante no Universo é IA. Então, a gente tem bastante.
. . fez bastantes ensaios, vamos falar assim, com vários trabalhos pontuais, por todos os insights, o Rodrigo trouxe um aqui, e a ideia, a gente tem a intenção de nos próximos ciclos, vamos falar assim, não vou falar na próxima release, nos próximos ciclos, a gente introduzir IA muito, internamente em nossos produtos.
Muito bom! Aqui nós já estamos ouvindo muita futurologia. Sartório, queria ouvir suas considerações finais sobre o que esperar do back office da linha Protheus.
A gente vai continuar essa jornada de escutar nossos clientes e entender quais dores principais precisam ser resolvidas, seja criar um novo módulo, seja melhorar módulos existentes, simplificar a experiência. Acho que a gente tem feito isso ao longo dos anos e tem dado certo. Então acho que a ideia é repetir.
Como o Edu falou bem, a inteligência artificial, acho que é um caminho sem volta, uma realidade. A gente começou agora com preditiva, mas quem sabe generativa, em breve, quem sabe algumas outras coisas que vão realmente trazer valor para a operação do nosso cliente, usando esse novo mecanismo, que, eu repito, não vai substituir ninguém, mas sim deixar todo mundo com mais tempo para atividades mais nobres e as atividades repetitivas a gente vai deixar para a inteligência artificial fazer. Excelente.
Para finalizar, só quero agradecer a participação de vocês e a todos que estão nos ouvindo, peço que acompanhem a nossa série de videocasts que nós teremos no nosso canal do YouTube. Um grande abraço a todos e até a próxima!