Sadismo e Masoquismo - Psicanálise 36 - Conceitos em Freud

bem vindos ao nosso canal no youtube nesta série intitulada é teoria psicanalítica conceitos em franja destinada aos alunos da universidade e coleciona puc minas como material de apoio ao estudo e nesse vídeo estaremos tratando de desses dois conceitos de sipar sadismo eo masoquismo nã que de certa forma talvez já tenha citado em alguns outros vídeos mas agora relógio tratá-los mesmo especificamente bom os termos sadismo e masoquismo eles têm origem na classificação da dos comportamentos das doenças mentais feitas sobretudo no século 19 e no caso é o autor principal que é citado aí por fraude inclusive

quando ele é começa a tratar disso é o cast é bem é que se especializou em falados das perversões sexuais sadismo e masoquismo foram colocados nessa categoria inicialmente a categoria é dessa classificação é originária do século 19 é de onde vierem tirou esses nomes né o sadismo ele tirou do nome do marquês de sade né um francês que viveu no século 18 até o início do século 19 é um escritor nobre nem libertino e que deixou uma obra né muito interessante usada depois por próspero de anos e tem uma influência em diversos campos culturais onde

a lei citada uma obra em que ele relata que a a satisfação sexual o uso de forma geral vinculado à crueldade exercida sobre o outro não então a é isso que marca a trajetória de vida e até de de escrita do marquês de sade foi utilizada por craft é limpar a denominar então um comportamento sexual é em que você deseja é infligir dor ao outro é dor sofrimento humilhação bom o masoquismo o critério em tiro também de um outro autor é um austríaco um jornalista austríaco é chamado com cujo sobrenome é aqui a gente pronúncia

em português como saker mazzocchi ou sacha é mais óbvio é como é promete uma língua alemã então a pronúncia é alguma coisa parecida como bizarra amazon mas já não sei bem sobre isso sobre a correção disso mas mas o quinzista vem justamente desse último nome que é mais rock né essa pronúncia aportuguesadas ou latinizada talvez de qualquer forma esse escritor é jornalista ele vai ter uma vida e vai produzir também muita literatura e parte dela é ligada é justamente a essa forma de que ele tinha de ter satisfação também na relação amorosa sexual em que

ele se colocava submisso a uma mulher é submetido a uma mulher no sentido de a dice de de sentir dor e humilhação ou seja se a gente tem de um lado o sádico que gosta de inge dor para obter satisfação sexual a gente tá falando m da sexologia dessa época a gente tem do outro lado o masoquismo que seria sujeito que se coloca é para receber a doou obtém satisfação sexual ao sentido ao ser humilhado ao ser rebaixado né é só para lembrar o site amazon ele é uma das principais obras dele é a vênus

de peles e uma das principais obras do marquês de sade uma das mais citadas é justine ou também a gente tem a filosofia na alcova bom então esses temas têm origem nessa classificação médica né é sobretudo com esse autor que eu citei e fred vai se apropriar desses termos né mas como toda apropriação que freud fazer expandir bastante e se temos ele vai utilizar isso na teoria a ação que vai fazer do aparelho psíquico né e vai a colocar então isso em relação com a questão da pulsão e do inconsciente né inicialmente e aí a

gente está falando de dois textos importantes que são aos três ensaios sobre a teoria da sexualidade e o outro de 1905 e outro de 1915 que também já se tem outros vídeos que é pulsão e seus destinos ou comutar produzido na standard um stint suas vicissitudes né é até esse período e nesse período fundamentalmente fred está entendendo que o sadismo é essa essa tentativa de submissão do outro do mundo externo ao sua a sua satisfação era originário porque isso fundamentalmente porque o sujeito que é começa a lidar com as a pressão profissional nós já trabalhamos

isso no vídeo pulsão e sexualidade em vários outros ele começa a lidar com isso ele não vai encontrar essa situação no mundo o mundo vai estar pronto nem o outro vai estar o tempo todo para satisfazê lo inclusive por isso a pressão profissional é constante então frente a essa insatisfação frente é isso que não tem saída não tem saída de satisfação esse jeito de dirigir ao mundo uma agressividade agressividade no sentido de tentar dominar esse mundo intervir nesse mundo modificar o mundo é a favor da sua satisfação neste momento foi chega a usar o termo

pulsão de domínio né que é justamente essa agressividade jogada no exterior para tentar é obter aquilo que seria a satisfação é essa crueldade nessa agressividade do exterior ela pode ser percebida muito em crianças mesmo no dia a dia né que ainda não tenha uma certa barreira do remorso ou da culpa ou da responsabilização não é tanto que às vezes crianças são cruéis com outras crianças com animais isso é perceptível muito perceptível em várias situações né mas então você vai entender até esse momento que o sadismo é primário nem o masoquismo veria depois quando o sujeito

que a partir do seu desenvolvimento da sua constituição é é exerce o sadismo em algum momento ele vai inverter-se a posição e para obter a sua satisfação profissional e no caso também é erótica a gente pode dizer que ele vai colocar erótica a gente está falando e sempre na vida sexual é erótica amorosa né ele vai colocar alguém no lugar do sádico e vai se submeter a esse outro que faz o papel que ele teve teria feito o que ele já fez anteriormente esse sadismo dele seria invertido e ele se colocar no lugar daquele que

sofre né mas para alguém que exerce o seu próprio papel não é isso é esse raciocínio o projeto é muito interessante e também para lembrar o texto nem sobre pulsão uma porção de ser distinguidos é uma das dos destinos da pulsão a reversão em direção ao próprio eu então isso conclui se o primeiro momento em que fred entende que o sadismo era originário ou era primário em relação ao masoquismo mas aqui me ver e depois como sujeito a assumir essa nova posição eu estou marcando isso porque em seguida com algumas modificações e ele vai mudar

um pouco essa visão a gente já percebe aí que a quando foi está falando de sadismo e masoquismo já não tá falando de perversões sexuais né está falando que isso como vários outros concelhos que ele criou ou a se apropriou isso faz parte da vida de todos ou até da constituição de todos sendo que a gente vai também entender que nem todo mundo vai obter uma satisfação disso na sua vida amorosa e sexual bom a mudança vai acontecer eu destaquei que duas dois operadores dois conceitos fundamentais é que vão vir antes da mudança dele dessa

compreensão sobre o sadismo como o primário a primeira dessas é questões é justamente quando ele dá uma ênfase ao problema da fantasia que nós também já temos um vídeo sobre isso e isso tá no texto muito interessante de 1919 que é é uma criança espancada ou como tem outras traduções bate em uma criança né então ali já aparece a questão de que um sentimento inconsciente de culpa que procura a satisfação também e essa situação pode ser justamente uma punição pode ser o sofrimento a está colocado então uma questão sobre a fantasia o uma ênfase na

fantasia uma segunda questão que aparece nesse caminho é justamente em 1920 quando foge sequer um texto importantíssimo se chama mais além do princípio do prazer né e nesse texto fraude vai começar a colocar a questão da pulsão de morte que também já fizemos um vídeo né na atualidade então pulsão de vida e pulsão de morte essas duas grandes elaborações vão gerar também uma mudança na questão da compreensão do masoquismo do sadismo e que tem um texto fundamental neves citado por todos que trabalham com um com essa questão teórica que é o texto em 1924 chamado

o problema econômico do masoquismo e aí cabe destacar isso que quando foi de fala econômico ele está falando é quando fora de uso o termo econômico com guaru seu texto isso aparece ele está se referindo à economia das energias circulam para o aparelho psíquico está falando daquela questão do investimento de representação da cota de afeto né do desinvestimento então isso é que é econômico para floyd é que ele contrapõe a idéia de dinâmico né dinâmico teria a ver com as representações que vão para um lugar para o outro para um conflito ou até com a

dinâmica de ego e de superego eu e superior é mas quando fala de economia que está falando da questão da energia é deseje psiquiatra libido que circula pelo aparelho psi é bom nesse texto então fraude vai colocar a questão de que o originário o primário é o maior otimismo e não o sadismo como aquele chega nessa elaboração ele vai dizer é usando o conceito de pulsão de morte que eu já trabalhei em outro vídeo é um conceito bastante abstrato polêmico é muito exposta de anos inclusive da época de freud não acharam muito interessante a existência

desse conceito que parecia algo é se aproximar da filosofia e 7 a gente já falou disse em outro vídeo mas ele vai usar desse conceito para dizer o seguinte no início então nesse organismo que é vai ter nas suas marcas profissionais vai se desenvolvendo ele ele não encontra satisfação esse mundo exterior parece mal vão dizer sim porque não corresponde aquilo que a pressão profissional exige de satisfação na verdade porque o objeto não existe né precisam funcionar constante é isso é faria com que a pulsão de vida ea pulsão de morte que no início estão mesclados

também se dividissem né então elas ficassem mais claras a partir de um certo momento porção de vida seria essa pulsão que faz com que haja o desejo de lançamento a excitação é o laço com outra construção num ea porção de mostre a ver diretamente com esse movimento complementar ou o homólogo é do outro lado que faz com que a o organismo tenta sempre a um nível mínimo de estímulo né tenta reduzir encontrar satisfação seria encontrar um nível mínimo de estímulo mínimo do mínimo seria justamente a estagnação a morte né então a posição de moss teria

a ver com a destruição com o desenlace amento com a aquilo que desagregam né então essas duas funções no início é misturadas quando isso começa a aparecer essa agressividade dirigida ao exterior é como se não fosse algo que fred vai vincular a pulsão de morte dirigida ao exterior essa a atividade faz parte dela permanece no organismo dirigido ao próprio organismo que se coloca então o sujeito como objeto dessa parcela da pulsão de morte ela estaria colocada desde o início né então é isso companhia para floyd o que ele chama de masoquismo erógeno que está colocado

desde o princípio da mídia porque parte dirigida ao exterior e partisse em nossa própria pulsão de vida que é está tentando é manter a vida vamos dizer assim é então uma parceria dirigida ao próprio jeito então se a agressividade dirigida ao exterior é alguma coisa que pode estar associado a uma satisfação à agressividade dirigida também anterior ao próprio sujeito também estaria carregada de uma possibilidade de satisfação é fraude vai dizer que nos estágios é isso aparecem algumas fantasias né é no estágio não está jornal por exemplo na fase oral chamado assim também apareceria com uma

fantasia de ser devorado nec é um fantasma angustiante na fase chamada the annals a dica é taria com a a fantasia o desejo de ser surrado de receber tem a ver com aquela ideia do de alguém bater né um sujeito e na fã na fase fábrica teria a ver com a fantasia da castração que é uma fantasia e na fase genital teria a ver com a fantasia de se submeter a uma relação sexual ou de parir um filho né de dar à luz duas fantasias que freud coloca como tipicamente femininas e aí a gente vai

entrar no segundo tipo de masoquismo que freud levanta e que é uma questão assim é polêmico é a gente tem que contextualizar o tempo de fraude tem que entender isso também o que a gente pode ler disso pra clínica atual é não vou entrar em detalhes vão apresentar o que o fossati coloca mas ele chama esse segundo masoquismo de masoquismo feminino né é o que ele quer dizer com o feminino está falando masoquismo de uma mulher mas está falando de uma posição feminina que é pode estar presente nos dois sexos o masoquismo feminino então seria

este em que está se destacando a posição de submissão a posição de passividade em relação ao outro né é nessa posição que é derivada pra frente do masoquismo erógeno esse anterior é a posição justamente em que a gente pode chamar de masoquismo secundário porque é o sadismo de é dirigido contra o próprio sujeito que ele raciocina que a gente fez quando está falando da primeira concepção freudiano né então se coloca alguém na posição de sádico para se colocar frente a ele com um masoquista é como aquele que vai sofrer a humilhação que vai sofrer a

dor vai sofrer seja o que for em uma posição de satisfação né é então assim a gente tem que tomar cuidado com essa denominação as determinações freudiano é por exemplo de chamariz de massacres feminino este levou a a pessoas da época do próprio fróes de pós sejamos a escreverem sobre se uma forma às vezes bastante complicada e elevou também a diversas interpretações sobre a via e uma certa ideia de que a mulher gosta de sofrer não é bem isso mas o tênis feminino nomeado assim por frost tem a ver com a posição de passividade e

lembrando que toda a posição de passividade em freud é sempre ativa porque se o sujeito quer se colocar numa posição de ser passivo de estar sendo submetido ele se dirige para essa posição não é a gente está falando é desse movimento não é do movimento de ser submetido a isso sem que haja prazer ali ou sem que haja uma satisfação é o sujeito que buscar essa posição seja nas relações amorosas ou nas relações amorosas e sexuais o sono sexuais isso pode variar muito e pode ser só uma fantasia também surge pode ter essa fantasia mas

ele não será capaz de realizar frente a realização de uma fantasia como esse ele recua porque não é possível realizá la de qualquer forma a gente está falando desse campo psíquico gente está falando necessariamente de um a de alguma coisa que aconteça sempre na prática mas é uma fantasia né é é uma das coisas que fred está como curiosidade aqui nos homens mas o quis a gente vai encontrar o sujeito se colocar nessa posição de submissão de passividade mas normalmente quem está numa posição sádica é uma mulher né que gerou nessa nossa cultura é hoje

já existem no mercado para isso a tal da dominatrix né que essa mulher que se veste uma certa forma que chicoteia que pisoteiam que humilha e tetra né então existe é determinar se a figura né e do homem que que têm uma propensão a se submeter curiosamente é um homem submete mas tem que ser uma mulher que domina alguma coisa curiosa e o terceiro tipo é o que foi chamou de masoquismo moral ele vai dizer que esse é o mais destrutivo mais difícil de lidar porque aí ele vai utilizar para mim falar do masoquismo moral

é justamente aquilo que é conhecido como segunda tópica né a divisão entre ego e de superego ou eu isso superior o que nós também já fizemos em vídeo é então que o fred vai dizer é que é existe um sentimento de culpa inconsciente ou uma necessidade de castigo inconsciente a gente pode entender de várias formas que faz com que o sujeito se coloque em sofrimento né ele se auto recrimine ou ele busca posições ou situação dele é punido né é como se ele é tentar se satisfazer essa culpa que vem de algum lugar de alguma

questão consciente foi então vai chamar ea questão do superior do superego como essa instância ferozes instância que a cobra que exige que tem uma demanda insaciável de que o sujeito se aproxima do ideal nem como nós já trabalhamos nos outros vídeos de aldo superior do ideal do eu e os superior é o ideal do ego e superego em que o super é que se torna essa voz da consciência moral que exige uma proximidade com o ideal construído é inconscientemente e de todas as formas então em função dessa culpa o sujeito se coloca e uma posição

mais conquistas tão forte fala quer dizer o super eu a assumir esse caráter sádico nesse esse sadismo que estaria colocado no início da constituição do sujeito e essencialismo eu que por culpa ou por questões de sentimento de culpa inconsciente se coloca numa posição mais otimista e aceita essa e se esse exercício de crueldade do superior né é isso faria parte da constituição de todos nós bastaria mais visível ou mais presente em algumas pessoas e se torna um um tratamento um obstáculo ao tratamento porque o sujeito entende estão falando do registo inconsciente ele não abre mão

de um determinado nível de sofrimento porque isso satisfaz uma articulação um consciente de que não é que também não abre mão né então o fato de que é preciso sofrer um pouco é preciso manter o seu primeiro pode ser uma das razões do do tratamento analítico não caminhar na visão de fred e um outro ponto que levanta é que isso também pode ter uma um caráter digamos narcísico porque o sujeito pode entender é essa crueldade do super eu ea sua submissão a isso como uma qualidade né então o sujeito que é o tempo todo se

dirigia e dirige seus desejos seus pensamentos seus olhares ele o tempo todo tá consciencioso ele sabe que tem que fazer ele não abre mão de ser o mais correto possível entendo em todo o tempo se recrimine por ter pensamento e isso é uma vigilância constante de se consigo mesmo que tem uma crueldade mas alguns sujeitos tradições como uma grande qualidade porque ele está satisfazendo num determinado um determinado imperativo né moral que na verdade é uma ordem super herói para muitas vezes cruel mas isso como entende também com uma qualidade ou de um ponto de vista

como algo que a compõem o seu ego nem com o seu eu de uma forma positiva ou seja também não abre mão disso então ele destaca que esses dois pontos de uma forma interessante que interferem no tratamento né é e dificultam esse caminhadas elaborações inconsciente e dos seus sintomas né o sujeito pode às vezes sofrer de alguma coisa isso é tipicamente alguma coisa da análise sofre por um ponto mas ele não percebe que é justamente a manutenção de determinadas questões que faz com que ele sofra do outro lado né é como se houvesse uma desconexa

são que só mesmo a a construção e análise permite é aproximar novamente é por isso que de certa forma muita gente que vai escrever sobre isso a disney masoquismo usa o termo que combina os dois nem sado masoquismo porque a gente pode entender no raciocínio freudiano dentro da teoria freudiana que as coisas não são separadas sadismo e masoquismo são duas faces da mesma questão funcional que é dirigida ao exterior volta seu próprio jeito né então por isso a gente fala dos dois juntos eu queria só terminar lembrando o seguinte que também essa crueldade do superior

essa pode ser combinada de várias formas com outras questões do sujeito para que ela seja dirigida também há um inimigo externo nem aquele que é o outro que atrapalha com que encontra satisfação total isso é uma fantasia mas em muitas articulações sociais e coletivas a história já demonstrou que isso agrega pessoas nem as pessoas se juntam para destruir o outro que seria o a causa da minha insatisfação então aí a gente tem um exercício talvez a gente possa vincular isso o exercício sádico derivado dessa voz super-herói cá que é representado no líder o mais um

livro quem incita violência quanto o outro com se eliminar o outro fosse eliminar aquilo que causa a minha insatisfação isso é cíclico acontece em diversos lugares na história a gente tem muitos exemplos sobre essa ligação então é como se ele tivesse uma ligação entre irmãos para destruir aquilo que é diferente né aquilo que é o outro supostamente causador do mal ou da minha satisfação a projeção da minha satisfação mundo exterior e é como cheida fantasia de eliminar isso então dominar isso se me traria de novo a satisfação é um exercício do sadismo e dessa crueldade

do superior colocando o outro lugar de sofrimento se você gostou do vídeo deixou lá e que deixe seu comentário faça sugestões e até o próximo