E aí [Música] [Aplausos] E aí E aí E aí [Música] o Olá a todos e todas começa agora a terceira de uma série de Live que a Escola de Formação Paulo Freire está realizando para Celebrar o centenário de nascimento de se nosso grande o brasileiro chamado Paulo Freire estamos ao vivo no canal da epf no YouTube e no canal do professor dentro do aplicativo rio educa em casa e você é claro participa da conversa com a palestrante de hoje enviando suas perguntas ou contribuições pelos sites desses canais ok eu peço também que vocês visitem o
portal da Escola Paulo Freire para preencher o formulário de avaliação desses encontros sobre o educador o endereço epf. Rio.br bom nas duas primeiras lives conhecemos os detalhes da vida e da carreira de escritor de Paulo Freire hoje vamos mergulhar na sua Pedagogia da Autonomia tema do último livro de Freyre publicado em 1996 baseada em ideias progressistas a obra valoriza o cimento EA curiosidade de quem aprende e também de quem ensina Qual o papel da escola e dos educadores no projeto de construção da autonomia dos alunos quais conceitos estão presentes e como eles se inter-relacionam estas
e outras questões importantes não ser compartilhadas conosco em nosso encontro de hoje com a professora Jaqueline Luzia ela é doutor em educação pela PUC do Rio e professora adjunta da UERJ no curso de pedagogia onde coordena o projeto de extensão desafios e possibilidades atuais na alfabetização de Jovens e Adultos ela é autora do livro letramento uma prática em busca da releitura do mundo e organizadora de outros três livros que desenvolvem a temática da Eja e despertam reflexões sobre o fazer pedagógico da orientação e da supervisão educacional o bonde da gente conversar com a professora Jaqueline
vamos ouvir a fala de boas-vindas da diretora da Escola de Formação Paulo Freire a professora Morgana Rezende Oi Morgana tudo bem Oi bom dia Patrícia tudo bem Bom dia professora Jaqueline Bom dia a todos é um prazer mais uma vez está aqui comemorando o centenário como você vende falou de um grande brasileiro e um grande educador né o educador que cada vez mais se faz necessário trazer as coisas ideias pensar no que Ele sempre colocou em relação a fé aprendi que ensina né como a professora Jaqueline vai falar muito bem hoje mas eu acho que
é tão importante também a gente pensar no que significa né que é o título um pouco de Pedagogia da Autonomia né falamos tanto nas propostas pedagógicas de transformar alunos autónomos cidadãos autônomos né mas que isso representa Afinal na prática do professor o que a gente tem feito realmente para contribuir essa autonomia ela não nos brasileiros né É principalmente por aqueles que passam pela escola então acho que hoje é um dia muito importante para que a resposta né é mergulhar um pouco mais dessa Paulo Freire eu acredito talvez a pedagogia ou seja o livro mais lindo
aqui no Brasil tenha sido livro mais lindo né talvez no mundo né mas ele também é importante que ele faz um resumo da obra do Paulo Freire do pensamento de Paulo Freire eu acho que nenhum educador pode deixar de ler esse livro pode deixar de ter até como livro de cabeceira nesse momento que a gente precisa tanto esperançar né então eu desejo até a todos que a gente possa fazer nesse momento de hoje lá releitura das ideias Paulo Freire e que a gente também possa se inspirar Para retomar a releitura do livro não é Pedagogia
da Autonomia uma ideia tão importante nesse momento que a gente precisa ir é avançar com educação e fazer uma realmente pessoas construir cidadãos autônomos né Obrigada por Jaqueline mais uma vez desejo um bom dia para todos nós ah Maravilha obrigado a professora Morgana Agora sim professora Jaqueline a palavra é sua pode começar a sua apresentação Olá bom dia a todas e todos gostaria de agradecer imensamente o convite da professora Malvina para estar aqui hoje conversando com as professoras e os professores e os profissionais em geral da rede Municipal de Educação do Rio de Janeiro gostaria
também de agradecer apresentação da professora Morgana muito obrigada antes de começar a falar eu gostaria de dizer que é um prazer estar aqui principalmente porque o ter feito parte dessa rede durante 13 anos como professora da educação infantil do ensino fundamental 1 atuando com crianças e com jovens e adultos e idosos no peso que é o programa de Educação de Jovens e Adultos né eu fui professora da Escola Municipal a tela de Souza Reis na 10ª cre depois eu fui professora da classe em cooperação Baixa do Sapateiro na quarta creio que se tornou a Escola
Municipal Professor Paulo Freire eu tenho muito orgulho de ter trabalhado nessa escola a professora da do CIEP Ministro Gustavo Capanema e foi professora do pej e depois do Peso na Maré e eu fui professora também do Cresça que é o centro municipal de referência de Educação de Jovens e Adultos né além de ter feito parte da equipe da gerência de já durante alguns anos é no nível Central então é muito bom estar aqui eu costumo dizer que eu saio da rede mas a rede Municipal não saiu de mim porque desde que eu estou na UERJ
há nove anos eu tenho feito muitos trabalhos em parceria com a SMS principalmente atividades de Formação docente continuada para os professores da rede né no projeto de extensão que eu coordeno na UERJ tem realizado para mim pesquisa de iniciação científica em escolas da rede Municipal estão muito bom né a fazer parte também né porque eu me sinto ainda parte das paredes e atualmente estou na Equipe técnica do plano Municipal de Educação representando Oeste desde 2019 e compõem o fórum Municipal de Educação como representante do fórum Estadual de Educação de Jovens e Adultos Então tem muito
orgulho da minha trajetória nessa rede né E como Paulo Freire dizia que o trabalho no Sesi né ontem ele trabalhou durante dez anos e foi quando ele abandonou é advocacia e se tornou educador foi o tempo fundante da sua pedagogia eu digo que usamos em que eu fui professora desta rede se constituíram como o tempo fundante da minha carreira docente né O que foi nesse tempo que eu comecei a aprender a ser professora ainda estou nesse processo mas agora que agora se a licença no espaço da universidade e aí para começar a conversa né que
eu acho que vai ser um diálogo né primeira minha fala mas depois e já lugar eu trouxe para nós um uma apresentação que que diálogo é um pouco como a Pedagogia da Autonomia a partir de alguns conceitos que eu acho que podem nos ajudar a pensar sobre a Pedagogia da Autonomia mas também sobre esse educador né Quem foi Paulo Freire e o que ele pensava sobre a educação e principalmente o que ele pensava sobre a prática educativa E aí eu começo com essa frase que eu gosto muito do Pedagogia da Autonomia que é me movo
como educador porque primeiro me movo como gente e era assim que Paulo Freire transitava né circulava entre educadores e a sua prática presente baseada nessa premissa né é o livro Pedagogia da Autonomia ele foi publicado em 97 né 96 97 o último é publicada em vida de Paulo Freire é as primeiras edições foram publicadas em papel jornal não sei se vocês querem mais antigo vai lembrar desse papel jornal né porque é quando Paulo Freire já estava mais debilitado né perguntaram a ele pessoalmente as pessoas Instituto Paulo Freire né Professor Moacir Gadotti Professor José Eustáquio Romão
perguntaram Paulo como é que você gostaria que esse livro chegasse às mãos como é que você gostaria que ele é fosse publicado E aí é um desejo de Paulo Freire que esse livro fosse acessado por muitos professores que muitos professores pudessem ler então foi um livro é produzido em papel jornal para que fosse de um custo mais barato por exemplo esse livro aqui meu que eu estou quatro reais na época nos anos 2000 98 2000 então a senha o material é mais acessível para que todos os professores todos os educadores pudessem ler o livro tá
são desejo dele que fosse de um custo mais acessível por escrito a partir das vivências e dos diálogos fazendo cadores eu conheço algumas professoras se conheceram Paulo Freire diziam que ele andava com uma camisa com bolso aquelas camisas masculinas que tem um bolso lado esquerdo e aí ele tinha uma cadernetinha em uma caneta e ele ia conversando com os educadores com os professores e fazendo anotações A professora Jane Paiva da UESC me contou essa história e aí Ele parava assim diante de um diálogo e fazia umas anotações e a partir dessas anotações porque ele escreveu
Pedagogia da Autonomia Eu acho essa história muito interessante né porque é um livro que se propõe a dialogar com os professores a dialogar com os educadores e trazer as suas práticas né e o Sul e eu acho Fantástico que são os saberes necessários à prática educativa Então acho que é fundamental que a gente olha para esses saberes não só os saberes docentes mas os saberes discentes também Oi e aí eu trago algumas concepções que eu acho que são importantes para a gente é dialogar nesse momento de centenário de nascimento de Freire né que são concepções
muito atuais embora escritas algum tempo e aí eu trago algumas concepções para essa conversa não pode principais são aquelas que eu elenquei mas que eu acho que são importantes para a gente é contribuir com a com a reflexão sobre o pensamento de Paulo Freire E aí o o conceito de leitura de mundo é fundamental nesta obra também mas não só nesta obra né é onde Paulo Freire se proponha a colocar né a contribuir com a reflexão sobre a leitura de mundo dos educandos para a ação educativa na educação de jovens e adultos por exemplo nas
tensões nas motivações que são trazidas pelos sujeitos educandos para a sala de aula e nas suas vivências na sua bagagem diferencial E aí Paulo Freire vai dizer como valorizar essa bagagem diferencial do sujeito que chegam à escola e Como contribuir Como produzir como promover como construir conhecimento para que esse sujeito tem o ferramentas e instrumentos para releitura do mundo que aquela leitura feita a posteriori né Eu leio o mundo anteriormente leio a palavra na escola e leio e releio o mundo posteriormente E aí o Paulo também vai dizer lá na Pedagogia da Autonomia que ele
não pode de maneira alguma nas relações políticas pedagógicas com os grupos populares desconsiderar os seus saber diferença é feito a leitura de volta Paulo Freire São e saberes da experiência feitos na a sua explicação do mundo de que faz parte a compreensão da sua própria empresa é aonde isso tudo vem explicitado sugerido no que ele chamava no que ele chama de leitura do mundo que precede a leitura da palavra a gente remédio muito isso alfabetização mas não só fabetização em qualquer espaço educativo onde haja a leitura da palavra E aí eu vou fazer isso com
os estudantes universitários com o os alunos do ensino médio não importa quais sejam esses interlocutores todos nós relembramos o mundo à medida que lemos a palavra E aí ele vai dizer também no outro trecho né é essa essa leitura ela vem antecedendo né ela ela mas ela não deixa de ser uma leitura embora algumas pessoas não dominem a leitura e escrita né essa leitura de mundo é sempre realizada por que todos nós lemos o mundo e bora algumas pessoas não dominem a o processo a elaboração do sistema de escrita alfabética né E aí a leitura
de mundo vai trabalhar com a relação entre o que estudante sabe o que ele vai aprender na escola né uma outra concepção importante é a concepção que ele chama de educação não bancária né O que é falso ele para falar vai denunciar uma educação bancária E aí ele fala que essa educação bancária essa concepção bancária de educação parte desse ato de depositar transferir transmitir valores conhecimento que estimulam a cultura do silêncio que mantém estimula a contradição entre uma pessoa e oprimidos né E que ignora o diálogo entre educadores e educandos clientes do Campo dos né
E aí contribui com a falsa consciência da sociedade e a fazer uma resposta a essa concepção bancária com uma proposição de uma educação não bancária o educação que nos leve a crítica EA recusa o ensino bancário e que compreenda que Apesar dele o educando não é está submetido não que ele tá se mexendo não está fadado a fenecer em que Pese o ensino bancário que de forma necessária a criatividade do educando e do educador o educando a ele sujeitado pode não por causa do conteúdo para os conhecimentos ele foi transferido mas por causa do processo
mesmo de aprender dar como se diz na linguagem Popular a volta por cima e superar o autoritarismo e o sistema lógico do bancarismo interessante para nós pensar que a educação não bancária é uma educação e é se baseia na problematização da realidade e essa resposta que pra ele vai dar as concepções bancárias de educação então é romper com arrogância eo elitismo né de alguns professores ainda de acharem que sabem tudo e que os alunos não sabem né É É também se questionar o que sabemos sobre os nossos alunos sabem isso também é importante né um
educação que parte da contextualização do enraíza mento na realidade uma educação não bancária propõe e acredita que o educando é sujeito da educação e conhece a educação como um direito e não comum favor a educação é direito de todos ela não é um favor ela não é dada ela é conquistada né E nós sabemos disso nós professores da escola pública e sabemos muito bem disso né educação é direito de todos é Direito Constitucional mas é também direito humano e aí uma educação não bancária ela tem que ser fundamental para a Constituição de uma sociedade mais
democrática mais justa mais igualitária né faz uma separadora um outro conceito que eu acho fundamental é esse que eu já é vejo Lembrei no slide anterior que é o conceito de problematização que Freire e traz para nós né É quase que uma didática freireana problematização ele traz isso em todas as falas em quase nem quase praticamente todos os registros tá todos os livros publicados ele traz o conceito de problematização né É até um professor chamado José Carlos Barreto que dizia que é nós temos o hábito de contar primeiro a teoria e ao final dar um
exemplo né e Paulo Freire fazer o contrário ele trazia um exemplo ele contava um caso EA partir desse exemplo eles gostavam a sua teoria né tudo que vivia tudo que ele ele é todas as ações que e no seu cotidiano eram problematizados eram refletidas eram né é molhadas por outro Prisma que eu acho que é isso que a problematização nos traz né quando você olha uma determinada realidade por outro com outro olhar por outro Prisma E aí eu acho que existe até um atualização desse ponto aqui de problematização hoje né quando a gente fala por
exemplo da história dos vencidos não sobra a história dos vencedores Quando eu olho a história e com o olhar dos vencidos né Por exemplo acima Manda fala muito disso do perigo de uma história única eu acho aqui quando ela fala do perigo de uma história única eu consigo ver o conceito de problematização de Paulo Freire porque não existe só a história dos membros dos vencedores por muito tempo nós contamos somente a história dos vencedores eu não vi os vencidos né e Os Vencedores têm voz é isso é olhar o outro lado da história olharam o
lado daquelas pessoas que foram vítimas né de racismo de machismo genocídio a gente não não houve se esse outro né E aí eu acho que esse trabalho que fala para ele traz é fundamental para a gente é contextualizar e problematiza educação a esperança é uma espécie de ímpeto natural possível e necessário a desesperança é o aborto deste intersom a esperança é o condicionamento indispensável a esperança Store a experiência histórica sem ela não haveria história mas puro determinismo só a história onde a tempo problematizado e não pregado a Inês durabilidade do futuro é A negação da
história então problematizaram é fundamental e principalmente problematizaram a história o outro conceito né é o conceito de um acabamento que ele traz muito no livro Pedagogia da Autonomia em muitos em tem muitas partes dos Capítulo 3 capítulos só mas em muitos trechos desses capítulos né ele vai pontuando sobre os saberes necessários à prática educativa e ele vai trazendo permeando esses conceitos o conceito de inacabamento do ser para Freire nenhum ser humano é inacabado nós não somos uma realidade pronta estática e fechado somos seres por fazermos né um ser no mundo e com os outros envolvidos
no processo curte no de desenvolvimento intelectual moral e afetivo eu gosto muito desse trecho em que ele traz no meu livro a página 55 ele disse minha franquia ante o mundo antes o mundo mesmo é a maneira radical como eu me experimento enquanto você cultural histórico e na Cavalli consciente do inacabamento na verdade no acabamento dos heróis tem conclusão é própria da diferença Vital onde a vida aí no acabamento e aí ele fala que nós seres humanos temos a realizar a Nossa vocação de ser mais nós temos uma vocação para ser mais Nunca Estamos prontos
por mais estamos sempre em processo de construção em busca por ser mais e aí eu acredito muito no conceito que ele traz lá outro livro A política educação que a conceito de Formação permanente de educação permanente né na educação de jovens e adultos é fundamental esse conceito mas eu acho que em todas os outros níveis e modalidades de ensino é que nem sempre tivemos a formação É nos nossos cursos de licenciatura né Nós nem sempre chegamos prontos Quem disse que chegamos prontos Nunca Estamos prontos essa ideia da formatura ela é só é uma cerimônia né
não existe a formatura nós nunca estamos plenamente formados mas estamos sempre em processo de formação e aí muitas vezes chegamos a educação de jovens e adultos sem a formação Inicial por exemplo para esse trabalho né muitos Porque fizeram concurso de 40 horas e já tinha uma outra matrícula e acabam indo da aula na EJA né no nosso caso aqui da rede no peja e muitas vezes sem a formação prévia né a formação acadêmica então é mais uma prova de que somos seres inacabados estamos em constante busca por um processo de formação um outro conceito que
eu acho Fantástico em Freyre no livro Pedagogia da Autonomia de trás muito é o conceito de conscientização porque ele falar da conscientização do inacabamento né consciente do inacabamento o conceito de concentração ele se aproxima muito da crítica realidade uma educação que você quer problematizadora democrática e emancipatória é uma educação que se quer conscientizadora na a partir dela tomamos a consciência das estruturas que dominam expõe a população que se encontra marginalizado na sociedade né dominada pelo sistema de opressão E aí Paulo Freire Vai Trazer isso lá na Pedagogia da Autonomia dizendo insisto hoje sem desvios e
idealistas na necessidade da conscientização insisto na sua atualização na verdade enquanto aprofundamento da crise de consciência do mundo dos fatos dos acontecimentos A consciência é exigência humana é um dos caminhos para a posta em prática da curiosidade epistemológica em lugar no estranha a concentração é natural ao ser clima acabado você sabe na Camargo e só porque nós sabemos inacabados né Vamos construindo a consciência consciência não é dada de um para outro ela não é transferida do professor para estudante O estudante precisa construir suas bases para o processo de conscientização E aí a problematização vai ajudar
muito nisso né quando nós trazemos esses esta essa história essa outra história né esse outro olhar é né quando nós nós é desconstruímos verdades né a gente pode trazer a construção da consciência Por parte dos educandos E aí Paulo Freire por exemplo eu trago tem um aluno de Paulo Freire nem usava esse termos esse termo de aluno não é muito dificilmente nós encontramos nos seus peitos a palavra aluno aluna geralmente ele chama estudante educando educando alfabetizando alfabetando né acho importante trazer frisar estou aqui para Norte E ele fala muito nesse texto sobre a pedagogia do
diálogo e eu acho importante que a gente também atualiza esse conceito né Paulo Freire dizia isso inclusive né quando da implementação né da construção do Instituto Paulo Freire em São Paulo não é quando começaram a pensar nessa ideia de fundar um instituto chamado Paulo Freire Ele eles sofrem foi um dos fundadores também né E aí ele diz para o para os companheiros dele Nunca para mim repetir sempre com a minha atualizar isso é fundamental né nunca para repetir Paulo Freire que a gente quer hoje não é fazer a experiência de Angicos aqui na nossa no
século 21 não de dois meses 21 na Cidade do Rio de Janeiro não é isso mas é sempre atualização né Sempre para atualizar e para refletir sempre para né Acho que o legado de Freire vem por aí tem um diálogo verdadeiro não a educação não a educação libertadora E aí eu tô falando o seu diálogo eu tô falando de diálogo né de uma postura horizontal né entre professor e educando estudante né o diálogo ele prevê que eu fale e que escute né ninguém dá voz a ninguém a se der eu vou dar voz ao aluno
um a gente não da voz o aluno tem voz nossos Estudantes têm voz a gente precisa ouvir essa voz né ouvir e valor exato que a pedagogia do Diálogo exatamente não é só o viu que mas é o vir e valorizar a fala do outro né dizendo que o outro diz o mundo eu também Digo o mundo o diálogo e clica nessa práxis social em que o ato o espírito sobre o mundo que é compromisso histórico né entre a palavra dita EA são humanizador eu trago um trechinho lá da página 42 em que ele diz
a tarefa coerente do educador que pensa acerta exercendo como ser humano irrecusável prática de inteligir desafiar o educando com quem se comunica EA quem se comunica produzir sua compreensão do que vem sendo comunicado não a inteligibilidade que não seja comunicação e intercomunicação e que não se funde na dialogicidade então é pensar nesse diálogo que é fundamental na sala de aula fundamental espaço educativo eu tô falando da sala de aula eu tô falando para professora de trabalho na escola para profissionais que trabalham nas escolas mas em qualquer espaço educativo eu e na UERJ nós trabalhamos não
só com a educação escolar mas com a educação nos diversos tu estás formação humana onde são fundamentais essa essa a prática né do Diálogo é fundamental nesses espaços também ouvir falar dar atenção e valorizar e a outra conceito que é um conceito até polêmico de Paulo Freire né que é o conceito de educação comprometida educação política né eu gosto muito desse conceito e acho que a gente precisa trazer para as nossas rodas de diálogo nossas rodas de conversa né não existe uma educação politicamente neutra na a educação será sempre conservador ou transformadora né ela pode
domesticar o emancipar é a educação ela sempre vai ser um posicionamento no mundo né por isso que a política a política que eu trago é que fala o freio de trás é a política como posicionamento no mundo é a minha posição no mundo né como ato político compreende a existência dos vários projetos que estão existem disputa na sociedade bem como opção que fazemos em defesa de um e não de outro se você conhece também o diálogo o que consequentemente como consequência dimensão do direito de dizer a palavra e do respeito ao outro e aí eu
trago um trechinho da Pedagogia da Autonomia que ele disse toda a prática educativa demanda existência de sujeitos um que ensinando aprende outro que aprendendo a ensina olha que coisa fantástica pensa né Para nós é óbvio hoje claro ouvir né mas isso escrito né há mais de 20 anos atrás é acho que é importante né Eu acho que Pedagogia da Autonomia e professora Sim tia não Cartas a quem ousa ensinar são os dois livros que mais dialogam com a prática educativa escritos por Paulo Freire São que são dois livros que eu gosto muito de toda vez
que o professor fala Jaqueline sugere um livro em que Paulo Freire fala da prática Educativa a sala de aula Pedagogia da Autonomia professora Sim tia não são os dois livros que eu sempre recomendo né em que ele fala disso ele fala bem esse professor que ensina e aprende desse estudante que é aprendi em cima né daí daí o seu cunho de no zoológico né que a teoria do conhecimento da cognição do conhecimento humano a existência de objetos conteúdos a serem ensinados e aprendidos envolve o uso de métodos e técnicas de materiais implica em função de
seu caráter diretivo objetivos sonhos e utopias ideais daí a sua politicidade qualidade que tem a prática educativa de ser política de não ser neutra é isso né gente a educação política ela ela ela o questiona né ela questiona o posicionamento que nós temos no mundo e o professor sabe o que ele quer quando chega na sala de aula né gente nós sabemos o que queremos que alunos queremos formar que alunos não queremos formar também que o posicionamento político Exatamente isso né todo Professor tem esse mente quando Nós entramos nossa sala de aula nós sabemos o
que queremos que que formação nós buscamos e que formação nós não queremos também Esse é um outro conceito que eu gosto muito que eu consigo próprio do livro né como um todo é o conceito de autonomia na e autonomia ela ela tem a ver com Liberdade né mas tem a ver também com compromisso histórico é claro né não é licenciosidade para você vai dizer isso no livro não é Fazer o que vocês têm limites e respeitando os outros não é isso mas é pensar na Liberdade que temos ser autônomos né de por exemplo é ter
autoria no nosso fazer isso é autonomia ele é ligado a emancipação humana é ligada a pedagogia Libertadora o conceito de autonomia ligado né eu lembro muito do Rubem Alves quando eu falo em autonomia né que eu vou bem ao dizer que a educação lá pode ser gaiola mas ela também pode ser asas né autonomia são as asas da Educação e quando você constrói asas e não gaiolas que aprisionam os seres humanos né E aí eu penso muito no conceito de aprendizado ao longo da vida né que esse conceito também que precisa ser atualizado também né
em outras bases nas não não em bases neoliberais mas em bases em uma separadoras né que é o conceito de continuar aprendendo autonomia para que esse sujeito é educando na escola ele continue sendo cando ao longo da vida fora da escola em outros espaços que também são educativos que eu falei para vocês dos espaços sociais de formação humana né E aí ele vai dizer lá na página 105 o esforço sempre presente a prática da autoridade coerentemente democrático é o que toma quase é o que torna quase escrava de um sonho fundamental o de persuadir ou
convencer a liberdade de que vá construindo consigo e em si mesma com materiais que embora vendo fora desse sejam reelaborados por ela a sua autonomia são de novo repetindo que eu falei do meu conceito de concentração construída pelos educandos autonomia precisa ser construída pelos sujeitos educando não é dada pelo professor mas é construída coletivamente né é com ela autonomia penosamente construindo só olha que ele fala penosamente construindo que a liberdade vai preenchendo o espaço antes habitado por sua dependência sua autonomia que se Funda na responsabilidade que vai sendo assumidos estão autonomia vem vem ligado a
liberdade a compromisso histórico EA responsabilidade E aí eu já vou me encaminhando aqui para o final da minha fala aí para gente poder de alugar um pouco mais eu trago é um trecho que eu acho que é o trecho assim para mim é o trecho central do livro né em que ele fala sobre a ser professor e é um trecho que eu gosto muito eu diria sentir Paulo Freire e infelizmente é entra ainda como uma epígrafe nas nossas nas nossas textos acadêmicos mas ele não pode ser uma epígrafe ele tem que ser uma referência Paulo
Freire tem que ser referência teórica dos nossos textos acadêmicos Nossa tomografia estão sempre dissertações nossas teses de doutorado tem que ser referência teórica que Embasa a nossa prática e Paulo e dizia isso né que a prática sem teoria ela é só ativismo EA teoria sem prática só blablablá a gente precisa pensar na teoria prática a Teoria no processo de práxis de ação-reflexão-ação E aí eu acho que esse trecho ele congrega muito dessas ideias eu vou ler essa licença para ler para vocês em que ele diz assim no meu é página 115 não posso ser professor
se não percebo cada vez melhor que por não ser neutra minha prática exige de mim uma definição uma tomada de posição decisão ruptura exija de mim que escolher entre isso e arquivo não posso ser professor a favor de quem quer que seja a favor de não importa o que não posso ser professor a favor simplesmente do homem ou da humanidade frase de uma validade demasiado contrastante com a com e da prática pedagógica sou professor a favor da decência contra o despudor a favor da Liberdade contra o autoritarismo da autoridade contra a licenciosidade da Democracia contra
a ditadura de direita ou de esquerda sou professor a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação contra a dominação econômica dos indivíduos ou das classes sociais sou professor contra a ordem capitalista vigente que inventou essa aberração a miséria na Fartura sou professor a favor da esperança que me anima apesar de tudo sou professor contra o desengano que me consome mobiliza sou professor a favor da boniteza de minha própria prática boniteza que dela Sony você não cuida do Saber a ensinar você não brigou com este saber se não luto pelas condições materiais necessárias sem
as quais meu corpo desde cuidado corre o risco de ser amor finar e de já não ser a testemunha que deve ser de lutador personagem que cansa mas não desisti boniteza que cês vai de minha prática de cheio de mim mesmo arrogante desde o uso dos alunos não canso de me admirar eu ia com esse trecho que eu termino aqui eu coloquei aproximar uma última frase né não há saber mais ou saber menos há saberes diferentes é muito obrigada professora Jaqueline realmente Paulo Freire mexe com todo mundo né bom antes da gente passar de perguntas
que os profissionais de educação já estão mandando para Gente vou pedir uma pequena pausa porque a nossa intérprete de libras no Instituto Helena Antipoff Laura Jane possa tomar um golinho de água tá bom E aí o gordão por favor o seguro o banco nossa Laura já de volta eu vou passar primeiro alguns comentários que chegaram pra gente depois a gente parte para as perguntas Margarete Nogueira do Rosário diz o seguinte Freire desde sempre nos ensinando que ensinar exige um diálogo constante que desperte a curiosidade criativa não se Queiroz diz Parabéns pela excelente e justa reflexão
sobre o nosso patrono da educação Paulo Freire EA que não Tá assinado Em uma sociedade cada vez mais competitiva ficamos atentos aos arroubos de defesa da meritocracia que seleciona os que se destacam pelo domínio dos conteúdos em detrimento daqueles que precisam da ajuda do coletivo para se sentirem Seguros e poderem avançar Com certeza precisamos ter atenção com isso Pergunta a primeira pergunta professora Jaqueline quando o Paulo Freire diz que os conteúdos não são neutros e implicações desse entendimento para a prática pedagógica G1 a primeira vez precisa pensar né quando ele fala sobre educação política né
eu acabei pulando um conceito que ele traz né que eu acho que é importante mas não muito na Pedagogia da Autonomia Mas ele também trágica conceito de Utopia né eu tô pia para nós é quase que um sonho não realizável né eu não vou realizar aquele sonho é quase isso essa definição do dicionário por exemplo para Utopia para Paulo Freire o conceito de utopia o conceito de denúncia de uma estrutura desumanizadora e anúncio de uma estrutura humanizante então quando eu falo que eu conteúdo não é neutro né E quando o Paulo Freire faz Fala aí
eu trago para vocês é para gente eu pensar que eu quando ele fala de sonhos de lutas né de idealizações ele fala justamente diz conceito de denúncia da estrutura que nos resumo Analisa e de ar a estrutura uma amizade então o conteúdo ele não pode ser neutro por causa disso porque eu preciso como compromisso histórico que eu tenho com as professoras né enquanto educador não tô nem falando do professor da escola mas do educador de uma forma geral eu tô falando para pais mães né para responsáveis das crianças para qualquer pessoa que é Educadora né
que nós somos seres educadores que esses eu preciso como compromisso histórico denunciar a estrutura que nos das humanas e anunciaram a estrutura humanizante e ali é esse é o compromisso político Aqui nós temos então quando eu falo de conteúdos que não podem ser neutros por exemplo não dá para ensinar ele Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil né porque aí eu estaria trazendo quase que uma neutralidade nesse conceito nesse conteúdo né eu preciso problematizaram quem vive aqui no Brasil né o Dorama quem chegou tem dominou quem invadiu Quem matou quem lutou né a gente agora fale
Marco temporal né na discussão super super atual em relação aos povos indígenas nesse Brasil então a gente precisa é quando eu falo e prática pedagógica e não neutralidade dos conteúdos eu tô falando é disso que denúncia de uma estrutura que nos desumaniza e de anúncio de estrutura um alisante eu tô dando esse erro por dentro do mar temporal agora que a gente precisa trazer para vocês a sala de aula quando a gente está falando de formação do povo brasileiro Então esse conteúdo não pode ser eu eu preciso ir aí quando eu falo problematização né Paulo
Freire diz que é esse outro olhar esse olhar da consciência Então acho que a nossa formação gente ela ganha uma uma complexidade muito maior do que antes né o que a gente precisa ao mesmo tempo que se aprender esses conteúdos também pensar em como problematizá-los na sala de aula em como dialogar com os nossos educandos a ponto de construir criticidade sobre ele a segunda pergunta o que significa ser um ser crítico como desenvolver a criticidade nos alunos você tá falando um pouco sobre isso já era é eu queria contar um exemplo dar um exemplo porque
assim eu gosto muito dos exemplos eu na Live eu acabo não falam que a gente tá falando sozinho mas um diálogo a gente pode trazer né Por exemplo eu me lembro de uma de uma aluna que eu tive uma escola da rede Municipal da Eja e uma senhora mas a senhora não muito senhora né a meia-idade E aí eu me lembro da visita do Barack Obama ao Brasil sempre conta a chupar meus alunos já conhece essa história que eu sempre conto Desculpa se alguém já ouviu mas vou contar de novo e aí e ela avisa
tá do Barack Obama ao Brasil na época era presidente Lula e aí eu me lembro da minha aluna muito entusiasmada com essa visita professora Você viu que bacana o presidente e no Brasil Olha que interessante que legal e valor que a gente tem o presidente dos Estados Unidos no Brasil ela enfatizado é isso com uma felicidade e aí eu perguntei a ela mas é a senhora acha aqui ele veio o Brasil Porque ela disse assim para mim a professora o Brasil é lindo o Brasil é lindo o Brasil tem praias olha aqui no Rio de
Janeiro Corcovado Pão de Açúcar muitas paisagens naturais o Brasil é lindo aí eu falei então a senhora acha que ele veio fazer turismo no Brasil mas é claro que ele veio fazer turismo professora a senhora não faria eu faria se eu pudesse fazer turismo maravilhoso e aí eu comecei a problema que usar com ela eu eu trouxe na hora sem algumas coisas que eu lembrava né mas depois eu comecei a trazer recortes de jornal a área mente que diariamente saiu nos jornais naquelas semanas em que ele ficou aqui todos os acordos assinados com o governo
brasileiro todas as próprias políticas econômicas e sociais que foram realizadas com aquela visita né acordos internacionais e e de importação e exportação de produtos né e de entrada e saída e aí eu fui trazendo isso para ela trazendo para ela e aí o olho dela ia se abrindo ela ela abriu o olho mesmo assim estar fisicamente ela demonstrava para mim que ela tava construindo consciência a partir dessa desse diálogo que eu fazia com ela na sala de aula que eu fiz nesse dia e continue fazendo ela tava professora é isso e eu achando que ele
tinha vindo fazer turismo no Brasil e aí a gente foi conversando sobre é claro né gente que assim é aquilo que eu chego nunca é transmitido não é uma coisa de abrir a cabeça e como a educação bancária concepção bancária da educação é assim mas foi no diálogo com ela e com os outros alunos da sala de aula né que não foi só com ela isso foi com outros é que a gente foi construindo coletivamente a criticidade sobre esse fato então assim eu acredito muito nisso eu acredito que a gente pode fazer isso com qualquer
conteúdo com qualquer vivência não só na EJA Mas é claro que eu sempre tô sempre falando da minha área né A minha área de Formação mais específica mas eu fazia isso também com as crianças quando dava aula nas escolas com as crianças e é isso né na verdade não é nada dado não é nada transmitido ou transferido tudo é construção a criticidade também é uma construção e nós professores também estamos nesse processo né de construção de criticidade e com certeza Professor exemplo é ótimo sempre a gente dar um exemplo de uma prática fica mais fácil
a gente entender o conceito né mais uma pergunta posso pensar a educação como ato político porque é fundamentada na problematização a exata né Isso é isso porque fundamentada na problematização é ato político porque eu falo o conceito de política que ele traz a conceito de posicionamento no mundo né o posicionamento à medida que os meus alunos né da UERJ né só futuras pedagogas e pedagoga pedido para eles assim até se eu viesse aqui não desce aula você vir aqui falar eu não vou na aula hoje eu não vou dar aula eu não tô afim até
se o professor fizer isso hipoteticamente se eles fizerem esses também a posicionamento político porque quando eu digo eu não estou nem aí para sua aprendizagem também a posicionamento político então é posicionamento político quando eu quero uma educação é é uma secadora quando eu trago uma formação integral e humana né que não é que só conteudistas mas que dialoga com a vivência com a realidade nível do campo Mas também quando eu quando eu tô o contexto né mas quando o professor traz também uma educação domesticadora também a posicionamento político também é porque não existe a neutralidade
assistir Outra coisa vou dar aula e tanto faz para mim não é assim né A gente trabalha né a nossa ação docente ela sempre tem uma intenção e tomara que seja sempre uma intenção compromissada com a com a vida com a realidade com a transformação social O que é bom destacar né professora que falar que é um ato político não significa que seja um ato partidário que anda confundindo muito né esse tipo de conceito nas escolas não é um ato partidário alto política no ato e você cidadão de você se posicionar perante a sociedade seu
mas político né eu não quero brigar partido e a outra pergunta autonomia defendida por Paulo Freire pode ser confundida pelos distraídos com autonomia propagada pelo ideário neoliberal Olha aí o que você pode pular como um alerta para que não caiamos nessa cilada É verdade tá muitos conceitos não é acho que não saúde autonomia mas outros conceitos o que eu tava até comentei na sobre a aprendizagem ao longo da vida também é um conceito que o neoliberalismo se apropriou dele né e trouxe Então eu acho que é o conceito de autonomia a gente não pode ser
distraído Começa por aí né para os mais distraídos Tomara que não sejamos tão distraídos a ponto né de pensar numa educação que só serve ao mercado né é pensar uma educação e aí eu trago muitas conceitos eu gosto muito né porque eu acho que é o conceito mais atual do que a gente se entende por educação que a formação integral e humana diz urgente né educação como forma de educação não só como instrução educação como formação humana e aí quando eu falo com uma semana eu tô falando de uma educação que vai se basear nos
conta é historicamente fundamentados né no currículo escolar mais uma educação que vai além disso não é uma educação que forma sujeitos para a vida por exemplo para o para o respeito ao outro para a alteridade para inclusão então é o outro não é uma educação muito mais ampliada esse conceito de educação muito mais ampliado então eu acho que é por aí que a gente pode não cair não escorregar nesse nessa falácia da do mercado do neoliberalismo é trazer o conceito de autonomia pensado numa formação para as relações humanas e numa formação integral de pessoas não
só para que essas pessoas aprendam conteúdos curriculares e reproduzam isso ou apenas decorem conteúdo Não é só isso é muito mais do que isso é uma educação para as relações a minha para as relações e só mais uma pergunta aqui professora o compromisso do professor com a sua formação tem uma grande força na fala e na prática de Paulo Freire pode nos falar um pouco mais sobre isso E aí a gente tem discutido muito isso né como é que a gente se forma como nos formamos como nos tornamos professores né acabei de ler um texto
que fala por exemplo de uma formação Inicial que ainda não é a formação acadêmica que ainda não dá conta né e acho que nunca vai dar do que dos desafios da prática docente mas nunca vai dar para os desafios eles estão aí eles aparecem cada realidade uma realidade fica de escolher uma escola cada turma é uma turma né então esse esse texto dizia né que a gente precisa pensar na formação e Inicial na formação continuada e na auto-formação né são três pilares da formação a formação Inicial acadêmica lá dos nossos cursos né eu eu sou
foi normalista né formação de professores de nível de Magistério a formação da graduação das licenciaturas mas que também não dá conta né é da e da sala de aula da prática docente mas também pensar na importância da formação continuada e não só formação em que eu busco sozinha mas a formação que eu busco no coletivo né no coletivo da escola no centro de estudos né no coletivo de amigos mais próximos também colegas professores e na auto-formação que aquela formação que eu gosto sozinha nos cursos de extensão nos cursos de pós-graduação nas habilitações a fora então
assim é pensar essa formação é pensar também em Como é o solo férias idade para para nós né como são oferecidas Será que é o oferecimento da formação continuada da conta destes desafios né então eu penso que a formação ela precisa ser sempre dialógica porque sono de a Luca ser um professor que dá aula e o outro professor que tá ali o que só assimila né você sempre de a lógica porque eu acho que os desafios da prática docente eles precisam ser trazido da forma na formação na inscrição certifique-se citados na formação eu acho acredito
muito uma formação assim eu acho que a formação docente ela só vai ser plena quando for dialógico horizontal e quando os desafios da prática foram trazidos para sala de aula a gente fazia muito isso na no no peja nos ciclos a gente chamava a gente não chamava cursos de extensão ou de Formação ou de Formação já Nós chamávamos de ciclos ciclos de estudos era um professor que dinamizava e uma uma porção de professores de cada crer cada crescer tinha seus círculos e nós faziam os quase como um círculo de cultura do Paulo Freire em que
nós trazemos as nossas demandas da sala de aula para trocar com os nossos colegas e a formação acontecia na troca em muitas crises fazendo isso gosto muito desse tipo de trabalho acredito muito mesmo com certeza outra pergunta você pode citar no seu entendimento situações nas quais podemos considerar que nós professores estamos de braços dados com o processo de desumanização dos indivíduos qual o caminho ou quais os caminhos para Novos Rumos E aí de braços dados com o processo de humanização não gente braço dados quando a desumanização nunca né abraço dado sempre para humanização eu eu
gosto muito do professor Miguel Arroyo da UFMG ele fala que ele fala muito a gente faz essa denúncia né de que a sociedade está em constante processo de desumanização Eu acredito na força da educação da educação transformadora e na educação como processo de humanização é E aí eu tô falando de educação como processo tá vendo eu eu trago informação trago a educação sempre como processo nunca como um produto não é porque eu acho que a Magda Soares fala muito disso Professora Magda astrais é educação é sempre processo nunca é produto então quando eu falo humanização
tô falando em processo de humanização infelizmente não nós vivemos um processo de desumanização não sociedade Mas eu acredito na educação como processo Então a gente vai construindo as bases da organização diariamente cotidianamente é claro que a desumanização ela também para chegar na nossa sala de aula vai chegar nas nossas telinhas né a gente ir lá na UERJ vivendo o terceiro período acadêmico minha Residencial né eu tenho alunos por exemplo Neste período que nunca estudaram presencialmente na web nunca frequentaram uma aula na UERJ ele já entraram no vestibular como alunos do sistema remoto então difícil fazer
humanização nas telinhas né nesses quadradinhos que nós estamos vivendo há um ano e meio mas eu acredito muito que apesar disso apesar de apesar da desumanização Apesar eu eu acredito numa educação que pode ser transformador a educação que pode ser humanizadora um educação eu não acredito nisso eu sou romântica não acredito nisso porque eu sou o top que é lá no sentido do dicionário eu acredito nisso porque eu tenho em mim a esperança eu acho que Paulo Freire falando muito disso pessoalmente a pedagogia da Esperança mas em outros textos a esperança nos move a esperança
nos mobiliza é porque eu tenho esperança nesse futuro nessa transformação e nesse processo de humanização é que eu acordo todos os dias tomo banho então café escovar os meus dentes né é isso Ah eu acredito que transformaremos essa educação desde humanizador Oeste Tomara que não seja educação mas a sociedade desumanizador a partir de um processo de educação esperançoso que mobiliza educadores e educadoras em processo de formação G1 a última pergunta professora Jaqueline que eu peço que seja bem sucinta a resposta embora eu acho que nessa dessa pergunta não é até responder um pouco nessa última
resposta passamos muitos de nós por uma escola em que o silêncio era vista como disciplina Como investir no diálogo e na escuta sem pensar que estamos perdendo tempo e a gente eu acho que é fazer ligações fazer links nessa palavra aí mais atual fazer ligação fazer ligação entre a realidade e o conteúdo curricular é isso é buscar o no conteúdo curricular elementos da realidade todos eles têm claro que esse dá um pouco mais de trabalho mas eu acredito muito nisso é fazer relação entre o meu conteúdo e a realidade da vida em sociedade que maravilha
professora Jaqueline muito obrigada a gente está encerrando a nossa Lagrimas eu vou chamar mais uma vez a professora Morgana que cada um recadinho né professora eu quero agradecer a professora Jaqueline acho pelo todas as reflexões de pessoas presentes hoje né é que são muito importante para nós estamos na sala de aula pensando na educação acho que isso é fundamental é e mais do que a palavra de Paulo Freire acho que você trouxe para a gente assim de uma forma bem vivo Esperança né precisamos esperar o saco porque eu acho que dias melhores virão é só
virão com o nosso trabalho com cada dia que a gente faz uma sala de aula então agradecer a todos não vamos deixar de esperançar nunca precisamos cada vez mais vou repetir isso trazer a reflexão de Paulo Freire e convidar a todos a participar das Lágrimas que vão acontecer aí até o dia sete de outubro tá bom muito obrigada mais uma vez por todas aquele ren Obrigado Patrícia Obrigado a todos é obrigada a Morgana olha essa aqui é a Rose foi um grande aprendizado eu tenho certeza eu convido Então você para dar suas palavras finais para
a gente encerrar eu só tenho agradecer e dizer que foi um prazer é sempre bom falar de Paulo Freire e cada vez que eu falo eu apertei tendo mais então foi muito bom estar aqui muito obrigado a chegada você professora ou também quero agradecer você a nossa intérprete de libras Laura Jane e a vocês profissionais da Educação Municipal carioca que ficaram aqui com a gente e participaram enviando suas lindas perguntas e grandes contribuições eu peço que vocês acessem o site da Escola de Formação Paulo Freire e preencha o formulário de avaliação dessa Live tá bom
lá você também vai encontrar todas as informações sobre as ações de comemoração de seu Centenário e não se esqueçam que as lives que celebram o centenário de Paulo Freire vão ficar disponíveis no canal da Escola Paulo Freire no YouTube viu bom agora é bom Você aproveitar para se inscrever e marcar o Sininho das notificações aí à noite aí para não perder nossa próxima lá e sobre Paulo Freire Será no dia trinta de Setembro nesta quinta-feira no mesmo horário às dez e meia da manhã OK vamos abordar Paulo Freire sobre uma ótica atualíssima a das fake
News é fundamental que vai ser encabeçada pelas professoras Aline Monteiro e Ângela Sant eu deixo agora vocês com o vídeo produzido pela multirio em homenagem ao nosso grande Paulo Freire tchau E aí [Música] o brasileiro nordestino Professor pedagogo escritor e filósofo criador de um método revolucionário de alfabetização e pioneiro da pedagogia crítica tornou-se referência mundial em educação Dezenove de setembro de 2021 centenário de Paulo Freire patrono da educação brasileira [Música] E aí E aí E aí E aí [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música]