Carlos é um homem de 50 anos que passou por grandes dificuldades na vida ele tinha uma esposa chamada Daniela e uma casa porém há 10 anos desenvolveu um problema no braço direito decorrente do esforço repetitivo que fazia em seu trabalho em uma fábrica de automóveis embora Não afetasse a sua saúde como um todo a dor no braço era incapacitante o impedia de se manter na sua função a empresa usou uma brecha legal para demiti-lo sem seus direitos tendo perdido em emprego ele se viu em uma difícil situação financeira e Daniel o deixou ela foi embora
com outro homem que tinha mais recursos do que Carlos muito triste com problemas por causa da doença Carlos não conseguiu encontrar outro emprego e foi despejado da casa em que morava sem ter economias e nem perspectivas Carlos começou a vagar pelas ruas da cidade em pouco tempo ele percebeu que se tornou um sento se antes já era difícil conseguir um emprego por por causa de seus problemas de saúde agora com as roupas sujas e rasgadas ficou praticamente impossível aceitando a sua nova realidade Carlos descobriu que poderia encontrar roupas objetos úteis e até mesmo alimentos no
lixão não era o ideal mas era melhor do que não ter como sobreviver ele tinha feito um acordo consigo mesmo jamais pediria esmolas isso era demais para um homem que trabalhou e lutou a vida toda para se sustentar contudo se por acaso alguém se comov ao vê-lo e desejasse lhe dar uma moeda não recusaria os outros sentos sempre diziam para Carlos que pedir esmolas era bem melhor do que ir ao lixão mas ele preferir se manter em paz consigo mesmo os dois primeiros anos de Carlos no lixão não foram fáceis mas ele se adaptou Como
pode ele conheceu outro sento e até mesmo fez amizades através desses contatos com pessoas que viviam há mais tempo nas ruas ele encontrou um lugar para passar as noites Carlos passou a dormir embaixo de um viaduto da cidade junto com outras pessoas desafortunadas que perderam tudo o que tinham a rotina de Carlos passou a ser acordar caminhar do viaduto até o Lixão procurar mantimentos E latas para vender e depois retornar ao Viaduto além dessa ser a sua forma de sobreviver também era uma maneira de manter a sua mente ocupada estar constantemente procurando formas de sobreviver
fez com que Carlos deixasse de pensar sobre tudo que perdeu e como estava sozinho no mundo ele estava anestesiado no começo do terceiro ano da nova vida de Carlos ele caminhava pelo lixão despretenciosamente quando ouviu um tipo de choro abafado inicialmente ele imaginou que algum filhote de gato se perdeu da mãe e estava em Apuros no lixão Carlos sentiu grande necessidade de ajudar aquele gatinho Mas jamais poderia imaginar o que encontraria preocupado com o possível gatinho em Apuros Carlos se pôs a procurar pela origem do som ele foi se aproximando de uma pilha de Entulhos
parecia que o som estava vindo debaixo daquele monte de coisas quando finalmente encontrou a fonte do som Carlos começou a remover os Entulhos para permitir que o gatinho pudesse escapar contudo quanto mais ele tirava itens mais se convencia de aquele choro não era de um gato quando se deu conta ele estava diante de uma criança que deveria ter apenas alguns meses ou talvez dias de vida a criança estava enrolada em uma manta rosa e chorava muito Provavelmente estava desesperada por ter ficado entulhada por tanto tempo Carlos se perguntou internamente como Alguém poderia ter a coragem
de fazer aquilo com uma criança tão pequena como Aquela sem pensar muito Carlos pegou a menininha nos braços e se apressou para sair do lião somente quando já estava caminho do viaduto ele se deu conta de que não poderia ficar com aquele bebê como ele poderia cuidar de uma criança tão pequena como Aquela ele tinha como dar de si como cuidaria daquele bebê porém ao mesmo tempo em que pensava sobre isso ele também refletia que se alguém tinha jogado aquele bebê num lixão certamente não ficaria satisfeito em saber que a criança sobreviveu uma história como
Aquela pareceria nos noticiários logo a pessoa que fez essa maldade saberia que o bebê está vivo e poderia fazer algo mais terrível se o destino levou aquela criança até ele então era sua missão protegê-la de quem a rejeitou ao chegar ao seu papelão embaixo do viaduto Carlos encontrou Jacira uma mulher que morava anos embaixo daquela ponte com o marido e os dois filhos o filho mais novo de Jacira tinha apenas um ano e ainda mamava no peito da mãe quando Carlos contou para a mulher o que havia acontecido e Como encontrou aquele bebê Jaira se
comu e garantiu que amamentar aquela recém-nascida pelo tempo que conseguisse Carlos ainda não tinha certeza de poderia cuidar daquele bebê ainda mais Nas condições em que ele vivia embaixo daquela ponte mas ter encontrado Jacira lhe pareceu um sinal Divino de que deveria cuidar daquela criança Jairo o marido de Jacira não gostou nada de saber que a esposa estava amamentando aquela criança secretamente Jairo nunca gostou de Carlos porque imaginava que sua esposa admirava aquele homem mais do que ciúmes Jairo tinha Pânico de imaginar que perderia a mulher que trabalhava duro enquanto ele passava o di molando
numa praça nos primeiros dias da pequena nova moradora do viaduto Carlos não conseguiu ir até o Lixão outros sentos se comoveram com o gesto dele de cuidar do bebê e o ajudaram como podiam com alimentos todos os dias os outros trabalhadores do Lixão traziam algo que achavam que poderia ser útil para que Carlos cuidasse daquele bebê de vez em quando até fraldas descartáveis sem uso eram encontradas em meio ao lixo era incrível como as pessoas descartavam coisas que poderiam ter uso para quem precisava sem nem pensar a respeito algumas vezes sent teto encontravam brinquedos que
só precisavam de algum reparo a garotinha era muito amada pelos moradores do viaduto Carlos decidiu que ficaria com a criança e decidiu que seu nome seria Esperança pois ela representava a esperança de que as coisas poderiam ser melhores sabendo que cuidar de um bebê não é uma tarefa fácil Carlos decidiu que deixaria de trabalhar no lixão e tentaria a sorte catando latas pelo centro da cidade no entorno do viaduto assim ele não precisaria se deslocar muito com a bebê os primeiros dias foram difíceis mas novamente Carlos restaurou sua fé nas pessoas os outros centet o
ajudaram a construir um carrinho de madeira ele passou então a usar aquele carrinho para coletar lixo reciclável que vendia em uma empresa de reciclagem o dinheiro não era muito mas o bastante para que Ele pudesse comprar algo para alimentar Esperança quando Jacira não conseguia am mentala Além disso nesse carrinho de coleta de recicláveis Carlos tinha um espaço para levar Esperança com conforto os anos foram passando e esperança cresceu com 7 anos ela se tornou uma criança muito esperta muito amada por aquele que acreditava ser seu pai Esperança ajudava Carlos nas coletas no tempo livre Carlos
gostava de brincar com a filha postiça e ensiná-la o pouco que aprendeu no tempo que frequentou a escola o homem ficava preocupado com o futuro de esperança Pois ela nunca foi devidamente registrada e não tinha como estudar o que seria daquela criança quando ele não estivesse mais ali para protegê-la embora haja pessoas muito boas que sempre ajudam Carlos ele sabe que também há muito maldade nas ruas como uma garotinha com esperança poderia sobreviver sozinha esses pensamentos têm passado pela cabeça de Carlos nos últimos tempos devido a um mal-estar que se tornou recorrente tudo começou com
uma Vertigem que passou a se repetir às vezes ele está conduzindo seu e tudo começa a girar e de repente sua visão escurece nas primeiras vezes ele se recuperou em poucos minutos Mas cada vez que um novo episódio acontece demora mais para ele recuperar os sentidos na última vez que isso aconteceu ele e esperança estavam com o carrinho de coleta no meio da rua e quase foram atropelados quando o sinal abriu a garotinha foi rápida ao pular de dentro do carrinho e assumir o puxador ela conduziu o pai até o outro lado da rua enquanto
os carros buzinavam e deixavam o homem ainda mais atuado a sua visão demorou um pouco para voltar ao normal quando finalmente Voltou a enxergar Carlos viu o pânico no rosto da filha aquela sensação foi a mais desesperadora de toda sua vida ele entendeu que a qualquer momento poderia deixar Esperança sozinha e em Apuros para tentar se acalmar Carlos conversou com Jacira a madrinha de esperança a mulher lhe garantiu que cuidaria da menina se algo lhe acontecesse mas também sugeriu que poderia ser um bom momento para tentar descobrir qual é a origem dessa criança de onde
Esperança veio quem fez aquela maldade com ela só de pensar em investigar essa história Carlos sente um arrepio na espinha jogar uma criança numa pilha de lixo é algo de uma maldade sem medida quem fez isso não vai ficar feliz de descobrir que a garotinha está viva e andando pela cidade infelizmente Carlos imagina que a mãe e o pai de esperança não h quiseram quando ela nasceu e não a querem agora conforme os dias foram passando os episódios de mau-estar de Carlos foram se agravando ele decidiu então restringir o raio de atuação dele e de
esperança os dois vão se concentrar na coleta de recicláveis no centro da cidade próximo do viaduto assim não precisam se deslocar muito e podem se abrigar lá caso ele passe mal para a menina ele não disse que a mudança se devia ao seu estado de saúde Carlos disse para a que percebeu que havia mais recicláveis naquela região bastante esperta Esperança percebeu que era mentira pois era difícil encontrar as latinhas os dois passaram então a estacionar o seu carrinho de madeira já gasto pelo tempo na praça do centro da Cidade Esperança fica atente quando vê que
Alguém jogou uma latinha no lixo corre para pegá-la e colocar no carrinho do Pai Carlos pode passar mais tempo sentado o que ajuda a reduzir as chances de ter aquele mal-estar terrível a menina parece se divertir em sair correndo de uma lata de lixo para outra muitas pessoas que passam pela praça se comovem ao ver aquele homem magro e depressão doente acompanhado por uma garotinha não demorou para que as pessoas que passam por ali começassem a dar comida água e até dinheiro para os dois Carlos e esperança nunca pediram nada para ninguém estavam ali para
fazer a coleta dos recicláveis mas não estavam em posição de negar nada Carlos se lembrou do trato que havia feito consigo mesmo e concluiu que estava tudo bem ele não estava esmolando apenas aceitando a ajuda que boas pessoas queriam dar a ele e a sua filha todos os dias uma mulher muito distinta de uns 30 anos passava por eles Sorria e Dava algum dinheiro para os dois algumas vezes ela dizia algo Gentil para esperança e lhe dava doces Carlos percebia que aquela mulher olhava com grande emoção para a criança ele começou a imaginar que provavelmente
ela era mãe ou já tinha sido mãe pelo jeito triste como ela observava Esperança era provável que aquela senhora tivesse perdido um filho esse pensamento fez considerar como os pais de esperança tiveram coragem de deixá-la naquele lixão quando tantas pessoas estão abertas para dar amor à crianças eles poderiam ter-la cedido para adoção nesses momentos Carlos pensava consigo mesmo que não deveria ficar especulando sobre a vida dos outros e nem sobre o passado de esperança ela era sua filha e só isso num outro dia quando aquela Muler bem arrumada passou novamente pela praça viu Esperança revirando
uma lata de lixo educadamente ela se aproximou de Carlos e se apresentou seu nome era Olga ela começou dizendo que sabia ser uma ousadia questionar os cuidados de um pai mas perguntou como ele podia ficar sentado enquanto a pequena revirava o lixo sem se sentir ofendido Carlos olhou com tristeza para Olga e lhe disse que não se orgulhava daquilo mas que infelizmente não podia mais fazer aquela função rapidamente ele contou para a mulher que perdeu seu emprego em uma fábrica de automóveis H alguns anos por ter um problema no braço direito a restrição de movimentos
não impediu de coletar Lio por anos porém há algum tempo passou a ter um tipo de malestar e precisou repassar essa fun para filha Olga ficou muito comovida com aquela história e perguntou sobre a mãe de esperança Carlos se deu conta de que não podia contar para uma estranha que aquela garotinha não era sua filha então ele contou que a esposo deixou não era de todo mentira realmente a sua esposa deixou quando ele perdeu o trabalho mas ela não era mãe de esperança Carlos evitava contar para qualquer pessoa a história de esperança porque não queria
que a menina descobrisse que foi encontrada no lixo e também porque temia que a levassem embora e a entregassem para quem tentou acabar com a sua vida quando Esperança terminou de revirar o lixo se virou para o pai e viu Olga já íntima daquela distinta mulher que passava pela praça todos os dias Esperança correu em sua direção no entanto antes de encostar naquela senhora tão bonita e arrumada ela se conteve Esperança olhou para si mesmo e percebeu como estava suja não podia abraçar a mulher a criança riu de sua própria inocência e OLG olhou com
carinho para ela e passou a mão em sua cabeça antes de se despedir Olga entregou algumas notas para Esperança era muito mais do que a mulher já havia dado até aquele momento esperança ficou em dúvida se deveria aceitar e olhou para Carlos que também parecia confuso algo olhou para os dois e disse que não havia problema para ela Aquele dinheiro não faria falta e ela gostaria de saber que Esperança teria algo para comer no final daquele dia com os olhos cheios de Lágrimas Esperança pegou aquele dinheiro e disse ao pai que eles deveriam ir mais
cedo para o viaduto e comprar algo para comer alga sentiu uma pontada de tristeza quando ouviu a garotinha falar sobre morar embaixo do viaduto até então Olga ainda não tinha sobre onde e como aqueles dois viviam a mulher seguiu seu caminho e pai e filha foram para o seu cantinho debaixo daquela ponte Onde comeram um lanche saboroso com aquele dinheiro as contribuições voluntárias que Carlos e esperança recebiam na praça passaram a incomodar Jairo o marido de Jacira Jairo um homem robusto de uns 50 anos acreditava que apenas ele podia pedir dinheiro naquela praça quando Carlos
e esperança começaram a concentrar as suas coletas de recicláveis por ali Jairo avisou que não queria concorrência sempre adepto da Paz Carlos disse ao outro sento que apenas queria pegar as latinhas e papelões descartados na praça Jairo disse que enquanto eles estivessem apenas coletando lixo poderiam ficar ele fazia isso em consideração a Jacira que era madrinha da menina mas Carlos não deveria achar que isso seria o bastante para contê-lo se percebesse que eles estavam roubando o que ele chamava de clientela Carlos se comprometeu a nunca pedir dinheiro essa era uma promessa fácil de cumprir pois
mesmo com toda a dificuldade que enfrentou nos últimos 10 anos ele se Manteve trabalhando para ter como viver ainda que sua doença crônica e agora aquele mal-estar dificultassem as coisas ele permanecia buscando fazer o que podia para sobreviver porém Carlos não imaginou que a presença de esperança com ele na praça iria despertar o desejo de ajudar das pessoas que passavam por ali quando alguém oferecia uma moeda ou algo para comer ele não podia recusar como dizer não ao alimento que manteria sua filha bem Carlos praticamente não usufruía do dinheiro ou da comida que eles recebiam
Esperança o obrigava a comer a menina tinha que quase chorar dizendo que não queria que o seu pai ficasse mais doente e que por isso ele precisava comer Carlos percebeu que comer um pouco ajudava a controlar o malestar E então passou a aceitar as exigências da filha para se alimentar ainda que não fosse algo planejado Carlos estava recebendo doações na praça Jairo começou a ficar irritado ele acreditava que tudo aquilo que Carlos recebia por causa da criança deveria ser dele mesmo que antes da chegada de Carlos Esperança Jairo não recebesse quase nada de esmola ainda
acreditava que pai e filho estavam tirando seu sustento e para tornar a situação ainda pior tinha o fato de Jairo ter ciúmes daquele homem com sua esposa Jacira não era de hoje que ele percebia os olhares entre os dois se Jairo não se cuidasse poderia acabar sendo trocado por aquele pai solteiro a raiva que Jairo sentia cresceu tanto que passou a se tornar quase palpável numa tarde Jairo se aproximou de Carlos e esperança fazia algumas horas que os dois estavam ali a garotinha já havia coletado alguns recicláveis e recebido algumas moedas de pessoas que passavam
por ali muito irritado Jairo chegou gritando com Carlos dizendo que o tinha avisado que aquela praça era o seu ponto de pedir dinheiro Carlos tentou conversar com um homem que parecia controlado esperança ficou assustado e se escondeu atrás do carrinho de coleta Jairo se virou na direção dela e gritou que era tudo culpa daquela menina as pessoas ficavam comovidas com crianças esmolando e claro que iriam preferir dar o seu dinheiro para elas Foi então que Carlos se levantou e gritou de volta com Jairo Dizendo para ele se afastar de sua filha Carlos prosseguiu dizendo que
se Jairo quisesse gritar ou agredir alguém que fizesse isso com ele a criança não tinha nada a ver com isso e não deveria ser colocada no meio daquela confusão Jairo Então tirou um canivete do bolso dos shorts e se aproximou mais de Carlos de uma forma ameaçadora ele gritou que seria um prazer dar uma lição em Carlos na frente daquela menina Olga que estava passando pela praça como fazia todos os dias viu a situação e ficou bastante alarmada a mulher olhou para esperança e viu que a criança estava em Pânico ela começou a se aproximar
com cautela para tentar ajudar a garotinha outras pessoas que estavam na praça se aproximaram para tentar entender o que estava acontecendo ali Carlos disse para Jairo se acalmar e guardar aquele canivete Pois nada de bom poderia sair daquilo o homem estava muito nervoso e parecia não ouvir nada apenas repetia que era um golpe muito baixo usar uma criança para comover quem passava pela praça e roubar as suas esmolas e não bastasse isso Carlos ainda tentava todos os dias roubar a sua esposa Jairo dizia que sabia que Carlos queria Jacira para ele Carlos insistia dizendo que
ele e a filha nunca esmolar quem lhes dava dinheiro fazia isso porque queria e quanto a Jacira eles eram apenas amigos ele admirava muito mais nunca lhe faltou com respeito e nunca faria isso Jairo não tinha por desconfiar da sua esposa mãe dos seus filhos Jairo gritou que com uma criança com cara de fome não era necessário pedir as esmolas caíam do céu Carlos respondeu dizendo que jamais usaria a filha para pedir dinheiro nas ruas era um absurdo tudo aquilo continuou dizendo que eles deveriam conversar e tentar resolver Jairo não conseguiu mais conter a sua
raiva e avançou na direção de Carlos com medo que Jairo atingisse a esperança Carlos não saiu de onde estava ele tentou segurar o avanço do outro sento Mas sendo menos corpulento pouco pode fazer de repente Carlos stiu a lâmina do canivete perfurando a sua pele Jairo Acertou na barriga muito sangue Começou a sair do ferimento as pessoas que assistiam a briga começaram a gritar Esperança chorava muito e Olga se aproximou da menina logo as sirenes da polícia começaram a se aproximar da praça um dos espectadores da briga ligou para o posto policial ali perto Jairo
retirou o canivete de Carlos e saiu correndo pela Praça Carlos desmaiou Esperança estava muito assustada e abraçava Olga que então ligou para uma ambulância quando o serviço de emergência chegou Olga deu instruções para que Carlos fosse levado para o melhor hospital que ficava ali perto sem pensar duas vezes Olga pegou Esperança pela mão e disse que a levaria até o hospital que ficava ali perto para acompanhar o pai quando chegaram ao Hospital Esperança foi informada de que Olga era uma das diretoras do lugar e mais do que isso uma das donas sendo assim Carlos receberia
o melhor tratamento disponível sem pagar nada por isso a garotinha respirou um pouco mais aliviada porém ainda tinha muito medo de perder o pai num bom Hospital ele teria mais chances de sobreviver mais com os seus problemas de saúde poderia não resistir uma cirurgia de emergência foi realizada em Carlos o procedimento levou algumas horas para ser concluído nesse meio tempo Olga decidiu que Esperança também deveria ser examinada a menina nas ruas e podia ter alguma doença essa preocupação se intensificou quando alga soube que a garotinha Nunca havia se consultado com o médico para a surpresa
de Olga Esperança Era bastante saudável ela tinha deficiência de algumas vitaminas algo fácil de entender ela se alimentava muito mal nas ruas no entanto de maneira geral a criança estava bem Carlos havia feito um bom trabalho contudo havia algo estranho Olga percebeu que pelos exames de sangue Carlos era praticamente impossível que ele fosse mesmo o pai daquela criança ela precisaria esclarecer aquela situação em algum momento mas deixaria o homem se recuperar primeiro a cirurgia foi concluída com sucesso e o homem se recuperaria em breve Esperança aproveitou para contar ao médico sobre os ma estares do
pai o profissional prometeu que iria investigar os motivos através de uma bateria de exames Olga liberou que todos os exames e procedimentos fossem realizados no final do dia Esperança se despediu de Olga dizendo que iria para o viaduto e que voltaria no dia seguinte para visitar o pai Olga segurou pela mão e disse que jamais permitiria que uma criança vagasse sozinha pelas ruas daquele jeito a mulher então informou a criança que a levaria para sua casa naquela noite Olga comentou que desde que seu pai faleceu há do anos ela mora sozinha com os empregados no
começo esperança não queria aceitar ela não queria incomodar e dar mais trabalho para aquela senhora porém num dado momento ela entendeu que Olga não a deixaria ir embora e na casa dela certamente haveria comida e um cobertor o pai gostaria de saber que ela esteve em segurança enquanto ele se recuperava ao chegar à casa de Olga esperança ficou surpresa com tanto luxo a casa era gigante tão grande que era estranho imaginar que apenas Olga e alguns funcionários viviam nela as duas Entraram na casa e Olga disse para esperando que lhe daria um banho e depois
as duas poderiam jantar tudo que garotinha queria naquele momento era comer mas sabia que estava muito suja para se sentar à mesa com uma mulher tão elegante no quarto de Olga Esperança viu um urso rosa enorme com uma faixa escrito Parabéns aquele item destoava de todo o resto o quarto era ricamente decorado mas muito austero percebendo os olhos da menina no Urso Olga L disse que aquele havia sido um presente do único homem a quem ela amou na vida infelizmente aquele homem faleceu em um acidente no dia em que comprou aquele urso para ela Olga
que nunca falava sobre as suas dores sentiu-se à vontade com a garotinha mesmo sem saber porquê e lhe contou sua história ela era rica herdeira daquele hospital em que elas passaram o dia e um dia se apaixonou por um dos estudantes de medicina que faziam residência lá Olga nunca quis ser médica ela estudava para administrar o empreendimento familiar contudo agia com os profissionais da saúde que trabalhavam no hospital e foi assim que conheceu Davi os dois eram muito jovens ele embora tivesse um futuro promissor era de uma família humilde Olga perdeu a mãe quando era
criança e vivia com seu pai um homem rico e muito orgulhoso o pai de Olga nunca provou o romance mas foi obrigado a aceitar a relação quando a filha lhe contou que estava grávida como a gestação já estava relativamente avançada já tinha se meses quando seu pai finalmente cobriu ficou decidido que o casamento seria realizado após o parto o pai lhe disse que ajudaria Davi a crescer na carreira para ser minimamente o genro com que ele sempre sonhou No Dia Em Que Olga sentiu as contrações e entrou em trabalho de parto para dar a luz
à sua filha Davi foi avisado às pressas muito emocionado ele comprou aquele urso para presentear a futura esposa e correu o máximo que pode com o carro porém inesperadamente um acidente tirou a sua vida para compar a tristeza de Olga ela foi informada que a sua filha nasceu sem vida o duplo luto fez com que Olga deixasse de acreditar que coisas boas poderiam acontecer ela focou na sua carreira e se tornou uma das principais diretoras daquele hospital por mérito e não apenas por ser filha de um dos donos o trabalho era o seu único Norte
até que ela Soube de algo que mudou tudo ela acreditou que a filha havia morrido até o momento em que seu pai lhe revelou em seu leito de morte que a criança havia sobrevivido ao parto o pai que não queria que a filha arruinaste o seu futuro sendo mãe solteira levou a criança para um lixão e a deixou embaixo de muitos Entulhos era muito doloroso para Olga imaginar o pai fazendo aquilo com a própria neta Olga contou para esperança que seu pai lhe disse que se arrependeu de ter feito isso com a neta meia hora
depois de abandonar a criança ele voltou ao lixão para buscar o bebê Mas então viu que um homem a encontrou embora o homem que retirou o bebê do entulho fosse muito simples parecia olhar para a criança com bondade temendo as consequências de ter deixado a neta no lixão o pai de Olga simplesmente foi embora saber que o pai voltou para buscar a neta fez ficar menos ressentida com ele alga prometeu a si mesma que se um dia encontrasse sua filha bem e saudável recompensar o seu Salvador e poderia enfim perdoar o seu pai depois daquele
dia o pai de Olga nunca mais soube da Criança Esperança ouvi aquela história com grande interesse tristeza agora ela entendia porque Olga olhava com tanta ternura certamente a sua filha teria a mesma idade que ela Olga lhe contou que depois que o pai lhe contou aquela história ela passou a procurar pela filha e por isso caminhava pelo centro da cidade para chegar ao Hospital ela tinha esperança de encontrar a sua filha algum dia Esperança abraçou Olga e lhe disse que desejava que ela encontrasse a sua filha perdida sem entender porque contou tudo aquilo para a
garotinha Olga disse que estava na hora do banho ao levar a menina para tomar banho alga observou que a esperança tinha um marca nas costas uma espécie de mancha quando questionou a criança sobre aquele sinal Esperança lhe disse que era uma marca de nascença Olga sentiu suas pernas perderem as forças não era possível que o destino estava sendo tão generoso com ela aquele sinal era o mesmo sinal que Davi o pai de sua filha tinha nas costas Davi sempre brincava com ela que os filhos deles teriam sinal nas costas Pois todos da sua família tinham
olhando para aquela garotinha Olga Teve certeza de que estava diante da sua filha perdida não era possível tanto coincidência porém ela se lembrou de que Carlos lhe disse que era o pai de esperança ela não queria se iludir para depois levar uma rasteira da vida mas havia também os exames de sangue dEle da garotinha que apontavam inconsistências era preciso agir com cautela para não cometer erros Olga decidiu então que no dia seguinte conversaria com Carlos se ele pudesse responder suas perguntas isso não foi possível o homem precisaria de alguns dias para se recuperar ao longo
das semanas de recuperação de Carlos Olga L fez algumas perguntas soltas sobre a esperança ele desconfiou que a mulher estava tentando entender se ele era o pai biológico da garotinha mas nem podia imaginar porque ela estava interessada nessa informação preocupado Carlos aproveitou uma tarde em que esperança ficou com ele no hospital e perguntou sobre o que ela e Olga conversavam na casa da mulher inicialmente a menina não quis contar o que Olga havia lhe dito mas com a insistência do Pai ela acabou contando a história triste da nova amiga quanto mais ouvia o relato mais
Carlos sentia que de alguma forma Olga sabia que Esperança era sua filha perdida ele tinha medo de perder a garotinha para aquela mulher rica e poderosa mas também sabia que aquela era a resposta que ele tanto procurou para resolver o futuro de esperança quando Carlos estava pronto para receber alta foi informado pelo médico que acompanhou o seu caso que os ma estares que sentia eram resultado de um quadro de diabetes se ele tomasse alguns remédios poderia controlar a doença e resolver o problema uma alimentação equilibrada também contribuiria para a estabilização da doença enquanto ouvia essas
recomendações Carlos se questionava como faria isso vivendo nas ruas mas não discordou para sur de Carlos Jaira foi ao Hospital Quando soube que ele receberia alta a mulher lhe disse que se sentia muito envergonhada pelo marido Carlos poderia ficar tranquilo pois Jairo havia sido preso e ela se separou dele Carlos tentou não sorrir tanto quando ela lhe disse que estava separada a felicidade era tanto porque Jairo não era um bom marido quanto porque havia um fundo de verdade nas acusações feitas por ele Carlos realmente olhava para Jacira com outros olhos ele queria mais do que
ser apenas amigo daquela mulher ela era bonita Generosa uma excelente mãe para seus filhos foi difícil para ele não dizer a ela como se sentia todos esses anos mas ele se decidiu a lutar pelo seu amor embora ainda não fizesse ideia de como iria controlar o seu quadro de diabetes morando na rua e sem acesso a uma alimentação equilibrada antes que Carlos deixasse o hospital junto com a esperança e Jacira alga Pediu para conversar com ele o um frio percorreu a espinha de Carlos ele sabia exatamente o que aquela mulher queria falar com ele ele
havia pensado muito sobre toda a situação quando Esperança lhe contou a história de Olga quando ela começou a contar a sua história Carlos disse que já sabia de tudo Esperança havia lhe contado Olga Parecia um pouco assustada e sem jeito Carlos lhe disse que a filha só lhe contou porque ele insistiu saber de tudo de antemão foi bom para que Ele pudesse refletir sobre o que seria melhor para esç ele disse para ela que não tinha intenção alguma de negar ou esconder que aquela garotinha era sua filha biológica Carlos então explicou para Olga que não
revelou não ser o pai da menina desde o começo porque temia que a levasse embora se ela fosse levada poderia acabar entregue para quem a deixou no lixão Ele só tinha medo que alguém pudesse fazer mal para aquela criança quem Ele amava como uma filha Olga ficou muito emocionada ao perceber que finalmente havia encontrado a sua filha Carlos prosseguiu dizendo que amava Esperança como sua própria filha e que jamais mentiria para impedi-la de conhecer e conviv com a própria mãe ele ainda disse que sabia que seu lugar Era longe de esperança e que não ficaria
no caminho de Olga a mulher por sua vez disse que era muito grata ao homem que salvou E cuidou da sua filha por todos aqueles anos da mesma forma que ele não queria separar Esperança da mãe ela não queria separar a filha do Seu PGA disse para Carlos desejava ajudá-lo a reconstruir a sua vida para que Ele pudesse ser uma presença constante na vida de esperança o seu bem-estar e saúde eram fundamentais para felicidade de esperança com a ajuda de Olga Carlos conseguiu um emprego no hospital e passou a morar na casa dela junto com
a esperança Jacira passou a trabalhar na casa de Olga e se mudou para lá com seus filhos ao longo dos meses Carlos e Jacir evoluíram a sua relação de amizade para algo mais após algum tempo Carlos e Olga contaram para Esperança toda a verdade eles temiam que ela ficasse triste por ter sido abandonada no lixão pelo avô mas ela o surpreendeu vendo o lado bom daquilo tudo Esperança lhes disse que perdeu seu pai biológico no dia do seu nascimento mas ganhou Carlos e agora ela ganhava uma mãe quando acreditava que nunca teria alguém para chamar
assim Carlos estava saudável e agora tinha Jacira como companheira ela por sua vez tinha irmãos os filhos de de acira como ela poderia achar que aquilo era ruim de alguma forma a vida podia ser realmente muito boa os três encontraram uma forma equilibrada de viver em harmonia Esperança estava realmente feliz com a nova vida familiar que estava construindo inscreva-se no canal vivências narradas para mais histórias emocionantes seu apoio é muito importante para o nosso trabalho tenho certeza que as histórias que aparecerão na sua tela agora também irão te emocionar um grande beijo e até o
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