GMF - Aula 02 - Teorias Geomorfológicas - parte 1

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André Santos
Teorias Geomorfológicas. Teorias cíclicas e acíclicas. William Morris Davis. Walther Penck.
Video Transcript:
o olá pessoal tudo bem vamos começar a nossa segunda aula de uma morfologia hoje a gente vai trabalhar as teorias de um morfológicas são teorias que explicam como que o relevo foi formado no passado acreditava-se que o relevo era fixo ele não mudava a terra havia sido criada e o seu relevo solos a paisagem maneira geral estavam em dados na estavam prontos eh hoje a gente entende que a terra dinâmica até ela muda com o passar do tempo e o relevo fazendo parte dessa terra dinâmica também muda então existe consenso hoje sobre o fato de
que o relevo evolui ele evolui no sentido de mudar não sentido de melhorar a gente não tem porém consenso sobre como isso acontece tá já foram propostas muitas teorias para tentar explicar como que o relevo muda ao longo do tempo algumas teorias são chamadas de cíclicas elas envocam ciclos o meio e fim e possivelmente reinício enquanto outras são as cíclicas elas não consideram que há um caminho pré-determinado para evolução do relevo vão dar uma olhada nelas a primeira que a gente vai mencionar a gente tá em ordem cronológica é a teoria do ciclo geográfico do
davis essa teoria foi proposta lá na virada do século 18 para 19 nos estados unidos é a primeira tentativa de sistematizar a evolução do relevo ela parte da triad estrutura processo estágio a estrutura seria estrutura geológica os materiais rochosos que dão base o relevo que condicionaram a evolução desse relevo os processos também são processos que vão condicionar a evolução do relevo eles vão atuar nessa modificação que no caso do modelo davis a gente vai ter a primazia do processo fluvial então os rios são os a paz agentes modificadores do relevo nessa teoria e a gente
tem também a consideração do estágio então relevo ele está num determinado estágio da sua evolução davis olha por uma paisagem observa o seu relevo e diz este relevo está em tal estágio está em outro estágio em função das suas características morfológicas que estágios são esses a gente tem três estágios que são semelhantes a estágios da vida humana ou da vida de qualquer outro organismo juventude maturidade senilidade que é a terceira idade da idade mais idosa tão relevo ele passaria por esses estágios né nessa imagem a gente tá vendo diferentes etapas na evolução do relevo segundo
o esquema do davis da gente tem um momento inicial uma paisagem que o relevo plano e se relevo plano eles sofrem um surgimento repentino muito rápido comparando com o tempo do ciclo que no caso de milhões e ele pensou e 5 para 10 20 milhões de anos e após esse sonho segmento a gente vai ter a erosão para dominar então a tectônica vai lá leva uma região qualquer da terra essa região elevada vai ter mais energia porque agora as águas dos rios terão um gradiente hipsométrico maior e aproveitando essa maior energia esses rios vão erode
vigorosamente a paisagem num primeiro momento a gente vai ter a formação de vários bem profundos ao longo desses rios que seus próprios rios produzem esses valores e esses vários eles vão ser muito estreitos e profundos no primeiro momento em função dessa grande erosividade que os rios tem essa grande capacidade de produzir erosão que os rios tem com passar do tempo energia vai diminuindo tão os rios eles vão passar a ter menos energia e as vertentes vão ter mais tempo para se alargar pela erosão pluvial a previsão que acontece ao longo das vertentes e essas vertentes
vão ficando mais amplas os vales vão se alargando e a paisagem vai ficando com aspecto mais suave né as ondulações que no primeiro momento são grandes elas vão se tornar cada vez mais suave essas atividades vão diminuir o relevo vai ficar mais baixo e no final a gente vai ter na última imagem a gente vai ter uma paisagem já bem antiga bem desgastada com relevos quase planos tá aqui a gente tem um outro modo de representar isso a gente tem um gráfico em que a gente tem as altitudes as amplitudes dos vales ao longo do
tempo na então as altitudes elas aumentam rapidamente no primeiro momento os topos dos vales eles vão demorar um tempo para serem rebaixados os fundos dos vales vão ser do rebaixados mais vigorosamente tem início né os fundos dos vários que estão rebati a ação dos rios e depois esses vários vão se abrindo com o passar do tempo lá no final a gente vai ter os fundos já no nível semelhante ao anterior ao movimento tectônico e os topos dos vales os topos das colinas dos morros e tudo mais nessa parte mais altas elas vão ficar bem rebaixados
vai ter uma amplitude altimétrica pequena nesse final tá e o relevo ele vai tornando-se cada vez mais plano tá ao final do ciclo a gente vai ter um peneplano é um quase plano não confunde com planície tá isso aqui não tem nada a ver com planície planície ou uma superfície deposicional essa superfície é uma superfície erosiva embora ela seja bastante plana o pênis significa quase igual península quase ilha ball pode acontecer de no meio do caminho ou após o peneplano ter se formado a gente tem um novo movimento tectônico e isso pode gerar um o
conhecimento quer dizer o símbolo de vida e volta para o início ao rejuvenescimento ou seja paisagem agora vai ser jovem novamente você jovem madura idosa e daí por diante bom tomar teoria que teve bastante sucesso no primeiro momento né foi a primeira tentativa de sistematizar conhecimentos já existentes então ela foi muito bem recebida de morfologia precisava de modelos né ele foi um modelo bastante poderoso poderia ser aplicado a inúmeras situações diferentes mas também vieram críticas né passar do tempo com acúmulo de dados críticas vão aparecendo uma delas diz respeito a essa longo estabilidade tectônica quer
dizer tectônica ela vai funcionar no primeiro momento e depois ela vai esperar todo o ciclo acontecerá depois que num segundo momento tectónica isso uma região tiver muitos movimentos tectônicos o ciclo nunca vai se completar como que fica é a gente também tem o excesso de idealismo como uma das críticas nessa esse modelo e foi fruto a relação com o próprio deles dizia a gente usa a imaginação primeiro para depois fazer as observações alguns não aceitavam isso você vai fazer as observações para depois com base delas fazer um modelo teórico tá e a ideia de erosão
normal como eu falei lá no processo o processo fluvial ele era o principal ele seria o mais importante tá isso também levou críticas né porque ele levou em consideração a realidade do clima temperado lá nos estados unidos onde ele está em ambiente a área do evento e glacial ambiente tropical também a gente tem outros processos que vão ser tão ou mais importantes que o fluvial né mesmo a longo prazo e por outro lado a gente tem a teoria do walter pen que a gente tem o walter bank com uma nova interpretação em relação à do
davis da evolução da paisagem tá nessa sua teoria né bem que já dizia que ele não vai partir de uma história presumida uma possível história das formas ele vai partir da morfologia atual para daí sim tentar descobrir a sua história inverter o raciocínio do deles quero raciocínio que começava com a imaginação o ciclo para o tanque ele vai começar na chamada superfície primária a gente tem alemão prima um né então ele escreveu em alemão não deu tempo de ele traduzir ele mesmo traduzir para o inglês ele morreu muito jovem morreu com 27 anos né então
não deu tempo inclusive da própria teoria ficar pronta ficar completa mas o que ele conseguiu fazer já foi de grande valia para de a morfologia e uma grande diferença no seu modelo teórico é que enquanto os wegmann como acontece a erosão está acontecendo a erosão está acontecendo ao mesmo tempo que eu sou alimento essa é a grande diferença entre o pente o deles e quanto no teres a gente tem primeiro a tectônica para depois ter a erosão no modelo do pente os dois estão acontecendo ao mesmo tempo e o modelo do pen três etapas principais
ele também é cíclico tá assim como davis pensou no caminho pré-determinado por evolução do relevo bem também pensou então uma teoria cíclica em que a gente tem três etapas 1ª etapa de desenvolvimento acelerado então nesse momento as vertentes elas se tornam conversas né relação mais íngremes na base e menos íntimos do topo que que acontece como nesse momento os rios estão erodindo vigorosamente a gente tem um aprofundamento dos vales vai chegar o momento que erosão dos rios que a erosão nas vertentes a falar ea vertente ela vai ficar com aspecto mais retilíneo num terceiro momento
mais para o final a erosão fluvial já está muito fraca e aí o nas vertentes vai predominar e nesse momento a gente vai ter o relevo se abrindo cada vez mais da base para o topo e ele vai ficar com aspecto côncavo a base vai ficar bem mais larga bem mais suave menos íngreme e o topo é mais lindo do que a base é é bom esse é uma essa é uma figura que mostra o que que o pen que pensava a respeito das mudanças nas formas das vertentes então a gente consegue ver nessa imagem
e a gente tem na etapa de declínio ou seja na terceira etapa os setores menos íngremes ficando cada vez mais amplos ficando cada vez mais largos e você pode ver que a vertente ela vai assumindo o formato cada vez mais côncavo nessas partes menos indígenas que estão na base elas vão crescendo crescendo crescendo e elas vão alargando bastante e se vale que vai ficando com esse aspecto conca bom então essa é a
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