Resinas Compostas - Classificação

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Equipe de Dentística UCB-DF
Olá, pessoal! Nessa semana, daremos continuidade ao tema "Resinas Compostas", abordando aspectos rel...
Video Transcript:
Oi pessoal quem fala é professor Thiago Calabar Menegaz e vamos dar sequência aos nossos vídeos sobre resinas compostas a ideia desse vídeo é falarmos um pouco sobre a classificação deste material Então no que é importante essa classificação em especial paraa indicação da resina composta como material restaurador as resinas compostas atuais são classificadas então baseada em três quesitos diferentes o primeiro deles é com relação ao seu grau de viscosidade Lembrando que viscosidade é o contrário de fluidez então quanto mais fluida ou viscosa a resina ela recebe essa determinada classificação um outro quesito Talvez o mais importante
e que defina de maneira mais incisiva a indicação desse material restaurador seja com relação ao tamanho das partículas nós vimos no primeiro vídeo né que as partículas de carga ou a carga inorgânica das resinas compostas exibe partículas de tamanhos diferentes em quantidades diferentes e é exatamente esta variação de tamanho é que vai definir uma das principais classificações das resinas compostas atuais o terceiro e último quisito é quanto à propriedades óticas trata-se de um material restaurador estético e nós vamos ver aqui um pouquinho à frente que os nossos dentes não são monocromáticos né então eles exibem
além de cores diferentes também intensidades valores enfim diferentes e a ideia é que que as resinas venham a mimetizar essas características naturais dos dentes a primeira classificação das resinas compostas é quanto ao grau de viscosidade ou de fluidez desse material então nós temos as resinas de viscosidade regular ou ditas resinas convencionais temos as resinas do tipo Flow ou resina fluida que exibem uma viscosidade menor portanto são mais fluidas do que as resinas convencionais e do outro lado nós temos as resinas condensáveis ou compactáveis que exibem uma maior viscosidade quando comparadas a convencional na imagem do
livro do Professor Torres de 2013 nós temos lado a lado esses três tipos de resina composta Então a primeira é uma resina fluida veja que ela escoa muito mais do que a do centro que é uma resina convencional e a terceira uma resina condens compact mais rígida digamos assim então na realidade o que determina essa viscosidade ou fluidez da resina composta é exatamente a quantidade e o tamanho das cargas mas especialmente a quantidade a porcentagem em volume das partículas inorgânicas ou da carga inorgânica portanto é de se imaginar que uma resina fluida ela tenha menos
carga inorgânica quando comparada a uma resina regular que possui por sua vez menos carga do que quando comparada a uma resina compactável ou condensáveis é necessário utilizar uma resina mais fluida né com menor viscosidade então a indicação da resina composta passa diretamente por essa classificação do de viscosidade o segundo quesito para classificarmos as resinas compostas atuais reside exatamente no tamanho das suas partículas de carga inorgânica as primeiras resinas compostas surgidas em 1962 traziam partículas de carga com tamanho médio maior que 15 micrômetros um tamanho considerado bastante grande essas resinas então chamadas de macr partículas traziam
uma resistência à compressão até interessante no entanto traziam também alguns problemas clínicos importantes que hoje desqualificam essa resina para ser utilizada como material restaurador direto em especial a desintegração superficial dessas resinas compostas em virtude do desprendimento dessas macr partículas do corpo da resina gerando microceras e portanto uma superfície bastante áspera então perde-se lisura superficial e ao mesmo tempo e por consequência uma instabilidade de cor bastante relevante com o objetivo de tentar Minimizar os problemas clínicos encontrados na utilização das resinas de macr partículas surgiram no mercado as chamadas resinas microparticuladas cujo tamanho da carga variava entre
0,01 a 0,04 micrm A ideia era bastante simples diminuindo-se o tamanho das partículas de carga nós teríamos em tese uma lisura superficial muito maior o que de fato ocorreu né e ocorre na verdade existem resinas de micropartículas até hoje no mercado no entanto em razão de dificuldades técnicas para a inclusão de um volume grande uma quantidade grande de carga nós chegamos a um problema clínico bastante importante que é a baixa resistência a compressão o que inclusive contraindica estas resinas de micropartículas para serem utilizadas em em áreas de esforço mastigatório dessa forma nós tínhamos até aquele
momento a opção de uma resina macr particulada com boa resistência e péssima lisura superficial e por outro lado uma resina de micropartícula com uma excelente lisura no entanto uma resistência bastante ruim por que não unir o melhor dos dois mundos então foi exatamente isso que motivou o surgimento das resinas híbridas cujo tamanho das partículas variava em entre 0,05 a 5 micrm então a ideia Era exatamente misturar ambos os tamanhos de partículas para que nós tivéssemos em tese uma boa resistência aliada a uma boa lisura as resinas híbridas podem ser subclassificadas em macr híbridas Ou micro
híbridas dependendo da maior quantidade de macro ou micropartículas presentes nesta mistura mais recentemente surgiram no mercado as chamadas inas nano híbridas que possuem em maior quantidade partículas nanométricas então exibindo assim uma maior resistência ao desgaste aliado a uma maior lisura de superfície como evolução das resinas compostas surgem no mercado as chamadas resinas nanoparticuladas que trazem em sua composição partículas de carga em tamanho médio de 20 nôm portanto inferiores aquelas das resinas híbridas mesmo as nano híbridas A ideia é exatamente aumentar a lisura superficial e aumentar ainda mais a resistência ao desgaste o que de fato
ocorre nestas resinas tentando comparar o tamanho das cargas inorgânicas de uma resina composta a uma área de pedras nós teríamos basicamente uma imagem semelhante a essa então resinas de macr partículas comparadas a micropartículas ao mesmo tempo comparado a resinas híbridas seja macro híbridas Ou micro híbridas E resinas nanoparticuladas então a grande diferença reside no tamanho das partículas agora a pergunta que vem à cabeça é a seguinte como reduzindo o tamanho das partículas eu tenho uma resistência ao desgaste e a compressão maior nas resinas n particuladas do que nas demais e a resposta é bastante simples
apesar do tamanho reduzido das partículas nós temos uma porcentagem em volume muito maior de partículas nas resinas nanoparticuladas do que quando comparadas às demais então nós temos uma compactação muito maior das partículas inorgânicas então é exatamente a relação entre tamanho e volume lembremos que a porção quimicamente ativa das resinas compostas está exatamente na sua matriz orgânica então em tese quanto menor a quantidade de Matriz orgânica dentro de um mesmo volume da resina composta menores serão as alterações químicas que esta resina sofrerá durante o processo de polimerização E é exatamente isso que ocorre então vejamos uma
comparação entre as resinas de macr partículas resinas híbridas e resinas nanoparticuladas na nas resinas macropar particular em função do tamanho dessas partículas de carga há a formação de espaços entre elas uma vez que não se consegue uma aproximação mais efetivas entre essas partículas sendo assim em o mesmo volume de resina composta nós temos uma proporção maior de Matriz orgânica que é a parte menos resistente da composição da resina composta nas resinas híbridas como nós temos a inclusão de partículas de carga de tamanhos diferentes nós temos uma redução desse espaço entre as partículas portanto uma redução
de volume da Matriz orgânica o que confere uma resistência maior quando comparada às de macr partículas já nas resinas nanoparticuladas por exibirem partículas em tamanho nanométrico nós temos praticamente a eliminação do espaço entre estas partículas portanto dentro de um mesmo volume nós temos uma quantidade de Matriz orgânica ainda mais reduzida O que torna a estrutura como um todo muito mais resistente em resumo o que esperamos de uma resina composta é que ela exiba uma auta lisura superficial integridade Marginal e portanto estabilidade de cor ao mesmo tempo em que exiba uma alta resistência estas características estão
presentes hoje nas resinas híbridas em especial nas resinas nanohybrid e mais especialmente nas resinas nanoparticuladas em função de tudo que vimos até agora especialmente com relação ao volume e ao tamanho das partículas nas demais resinas compostas nós temos um desequilíbrio neste sistema então enquanto aumenta-se a lisura diminui-se a resistência características das resinas microparticuladas o oposto do que tínhamos nas primeiras resinas compostas onde nós tínhamos uma alta resistência no entanto uma péssima lisura integridade e estabilidade de cor as chamadas resinas macropar o terceiro quesito para classificarmos as resinas compostas reside exatamente nas suas propriedades óticas um
dos principais objetivos em se utilizar um material restaurador estético é exatamente o de mimetizar imitar as estruturas naturais perdidas quando falamos de dentes falamos de dois substratos com propriedades óticas completamente diferentes que são a dentina e o esmalte dessa forma devemos utilizar resinas compostas específicas para a substituição de cada um dos tecidos perdidos então resinas compostas com propriedades óticas mais semelhantes à da dentina e outras mais semelhantes ao esmalte existem também as chamadas resinas de efeito e as resinas de corpo que que em conjunto com as de dentina e esmalte podem propiciar uma situação muito
mais estética à sua restauração mimetizando as estruturas naturais dos dentes do ponto de vista da Ótica uma superfície ou substrato pode ser classificado de acordo com a transmissão da luz então se a luz transmitida exibe o mesmo comportamento portanto as mesmas características que a luz incidente dizemos que esta substância substrato exibe uma transparência esta situação não ocorre naturalmente nos dentes se este substrato no entanto For Capaz de bloquear completamente a transmissão de luz dizemos que se trata de substrato totalmente opaco situação esta que pode ocorrer em determinadas porções de dentina presentes na estrutura dentária agora
o que ocorre de maneira mais comum é a transmissão de parte dessa luz então é uma situação que chamamos de translucidez E é exatamente esta variação de translucidez que determinam as propriedades óticas de dentina e esmalte a dentina por ser mais opaca transmite muito menos luz Diferentemente do esmalte que por ser mais translúcido Transmite uma quantidade maior de luz então na realidade não existe transparência mas sem uma translucidez que deve ser mimetizada de acordo com a resina composta que utilizamos Vejam a seguinte situação Clínica vamos observar aqui as características de uma superfície vestibular de um
incisivo central superior de uma paciente Jovem do sexo feminino podemos observar neste terço cervical no colo cervical uma região bem mais opaca do que quando comparada ao terço médio isso se dá em função especialmente da presença de maior quantidade em espessura de dentina então quanto maior a espessura de dentina que é um substrato mais opaco maior será a opacidade então eu ten uma região bem mais opaca uma opacidade menor opacidade média e aqui nas regiões proximais em função da presença essencialmente de esmalte que é um substrato mais translúcido nós temos uma área bem mais translúcida
na região da borda incisal voltamos a exibir uma certa opacidade quando comparada aqui a esta região mais translúcida isso se dá em função da espessura do esmalte então vejam bem o que eu gostaria que ficasse bem claro é que tratamos de regiões policromáticas com diferentes graus de translucidez e opacidade então é impossível utilizarmos uma única resina composta para mimetizar esta situação natural por isso devemos utilizar proporções diferentes de resina composta com maior ou menor opacidade as técnicas para a execução de restaurações estéticas serão abordadas em futuros vídeos da nossa equipe No entanto já adiantando nós
podemos e devemos lançar mão do chamada mapa cromático Então nada mais é do que um mapeamento das áreas com maior e menor opacidade que podem nos auxiliar durante a execução da a restauração Tranquilo então esperamos ter tirado algumas dúvidas que poderiam existir e eventualmente quaisquer outras dúvidas por favor nos contatem aqui estão as referências utilizadas para a elaboração deste vídeo e os nossos contatos aqui o nosso canal do YouTube nosso perfil no Facebook no Twitter diretamente por e-mail e agora mais um novo canal o Instagram então toda semana estaremos disponibilizando algumas imagens sejam dos nossos
alunos nossos atuais alunos como também imagens que podem servir para estudos futuros Ok grande abraço nos vemos na próxima
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