Ecologia - Aula 12 - Ecossistemas aquáticos

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Licenciatura em Ciências Biológicas - 13º Bimestre Disciplina: Ecologia - BBE-001 Univesp - Univer...
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[Música] é bom [Música] lá hoje o tema da nossa aula ecossistemas aquáticos como todo mundo sabe os ecossistemas aquáticos podem ser de água doce ou podem ser marinhos os ecossistemas de água doce são os rios e os lagos e são denominados sistemas lógicos no caso dos rios e sistemas lênticos no caso dos lagos os reservatórios ou represas são intermediários entre esses dois extremos mas geralmente se aproximando mais do padrão de lagos já os ecossistemas marinhos pela própria complexidade do ambiente são muito mais diversificados você tem na zona das marés lembra nós já falamos de zona
de maré quando mencionamos na zona ação em outra aula pois é na zona das marés você tem os costumes rochosos as praias arenosas e ainda tem planta nos salgados mas que nós não vamos tratar hoje não além disso você tem mais profundo os recifes de coral e as fontes hidrotermais em grandes profundezas esses são os sistemas que nós vamos descrever hoje mas aqui em amarelo você tem outros sistemas que é interessante que você conheça por outras fontes então vamos iniciar com os compartimentos bióticos nos ecossistemas aquáticos a comunidade pode ser dividida de acordo com os
tipos de organismos em primeiro lugar nós temos o plâncton o plantão corresponde aos organismos que não conseguem nadar ativamente contra as correntes então onde a água vai o plâncton vai junto você tem no plantão a fração que é autor trófica que corresponde ao fitoplâncton e atração heterotróficas que corresponde a usou planton aqui você vê a imagem de diatomáceas que são constituintes importantes do fitoplâncton e ali você vê é componentes dos o plâncton que são muitos crustáceos diferentes larvas de diversos organismos é público que tucci moluscos que ficam andando na massa d'água e assim por diante
estas são duas frações muito importantes da biota marinha além do anton existe o nécton no mectron ficam os organismos que nadam ativamente contra a contra a correnteza e dessa maneira podem mudar de massa d'água se pra eles for interessante isso no mac tom aparecem cefalópodes como a cep a como a lula e aparecem invertebrados olha dos vertebrados só os anfíbios é que não aparecem você tem peixes você tem répteis como tartarugas serpentes marinhas você tem as aves por exemplo os ingleses e você tem mamíferos de vários tipos incluindo os cetáceos além do plantão e do
nécton a gente ainda pode mencionar o bentos o bentos corresponde a todos os organismos que de alguma forma ficam associados ao fundo eles podem ser vegetais aí compõem o fita ou ventos e podem ser animais compondo usou ventos estes organismos podem ficar sobre a superfície do fundo e aí você tem um e pimentos por exemplo a equipe pau né como caranguejos como estão naquela imagem e você também tem os organismos geralmente animais e que vivem dentro do substrato dentro do sedimento ou simplesmente entre os grãos da areia como assim ou é formando galerias e morando
dentro dessas galerias existem mais três categorias uma delas é o playas tom o preston corresponde aos organismos que ficam na superfície da água mas eles exibem estruturas fora d'água e com isso o vento vai carregando você tem os aguapés por exemplo como um constituinte vegetal aqui e você tem as velas que são sifonóforos são organismos muito interessantes são colônias na verdade eles formam essas velas literalmente que ficou fora d'água e inclusive elas conseguem orientar é o corpo em relação ao vento e 10 de alguma forma controlar a direção e o sentido da sua locomoção o
neuton corresponde aos organismos que estão associados à superfície mesmo da água ou caminhando sobre ela eu acredito que vocês já tenham visto algum riacho por aí esse sim sete anos que ficam andando em cima da película de tensão superficial na água pois é esse cemitérios são é constituintes do e pneus tom porque ficam por cima da película de tensão superficial agora se você pega por exemplo os as larvas de mosquitos você vai ver olha elas ficam penduradas na superfície é uma questão da respiração delas e elas correspondem ao ipo nelson porque ficam abaixo da superfície
da água finalmente a sexta categoria que eu quero mencionar pra vocês é o periperi tom hopper fitam corresponde a o biofilme é uma camadinha bastante fina é que recobre qualquer superfície sólida que você mergulha dentro d'água e isso é formado por bactérias é formado por algas unicelulares cianofíceas entre elas você tem protozoários aí também incluídos como você vê na imagem ali ao lado você tem ali protozoários pedúnculo lados que ficam presos na superfície vários deles com amorth cela como os tentos são conhecidos você encontra exemplos deles nos livros inclusive do ensino médio muito bem estas
são as principais categorias bióticas agora vamos focar com um pouquinho mais de atenção os ecossistemas de água doce vamos iniciar com o ambiente lente com ou seja o ambiente de lagos quando você considera um lago você percebe que ele não tem um fluxo de água água no lago não é renovada da mesma maneira como água de um rio que sempre está chegando e saindo embora num lago você tem a camada mais superficial que é onde a luz penetra então vamos chamar esta camada de zona euro forte que é esta que aparece aqui em azul nesse
nesta imagem pois é abaixo da zona euro forte que você tem a zona profunda onde a luz não chega e portanto os vegetais fotossintetizantes não podem sobreviver ali agora você considerar o fundo tem uma parte do fundo do lago que fica iluminada e portanto fica na zona euro foco esta parte que é a parte marginal do lago onde você tem o desenvolvimento dessas plantas chamadas macrófitas são plantas grandes enraizadas isso é o que se chama zona litoral o litoral basicamente é a periferia do lago e na parte mais central onde o fundo está abaixo da
zona e luminada ou seja está na zona profunda ali você fala em zona livre minet casa então zona litoral à zona limite fica zona euro forte cá e zona profunda muito bom como a água está acumulada como que numa panela mas se você considerar dessa forma um lago uma lagoa pode acontecer um fenômeno que vem da densidade da água em relação à temperatura da água quer ver imagina um momento uma época em que a água na superfície esteja mais quente do que a água no fundo pois é como a água quente é menos densa do
que a água fria então ela permanece na superfície mais quente ela tem mais oxigênio porque está próximo da superfície é da itália zona iluminada e portanto a fotossíntese está produzindo oxigênio pois é e no fundo você tem uma água mais fria que tem menos oxigênio e ali a água muitas vezes chega a ficar estagnada e tem zero de oxigênio e entre essas duas camadas você tem uma camada de transição pois é em termos mais técnicos a camada superficial é chamada e peeling mil mais quente mais oxigênio a camada intermediária onde você tem a variação da
temperatura é chamada meta linneo ea camada mais profunda geralmente com pouco oxigênio e mais fria é o ipo e minha essa é a certificação que você pode ter num lago agora num lago tropical você pode testar a aplicação de uma determinada semana e na semana seguinte ela deixa de existir agora nos lagos temperados a estratificação é bastante previsível viveu e aí é chamada a estratificação sazonal então vamos ver nessa figura você tem em primeiro lugar o verão no verão água superior mais quente água interior mais fria e à não há a circulação vertical misturando essas
massas de água então água embaixo fica literalmente estagnada se houver alguma circulação a circulação é mais restrita a cada uma dessas profundidades e ela é originada direta ou indiretamente do vento aí o que acontece vai chegando o outono à medida que o outono vai chegando é vai diminuindo a temperatura na superfície e aquilo que mantinha a estratificação agora se perde porque a superfície fica é eventualmente mais fria até do que no fundo água aquela água do ipo líbio e aí a água sofre uma reciclação ou seja ela mistura e aquela quantidade de material que tinha
embaixo sobe para a superfície isso pode até favorecer a produtividade primária já que no fundo você tem nutrientes que se decompõe e produzem nessa decomposição consomem oxigênio e esses nutrientes agora na superfície se encontram com a luz e isso favorece a vida vegetal está no inverno nesses lagos temperados à superfície se congela acontece que a água tem uma propriedade especial chamada anomalia térmica a água a zero graus é menos densa apesar de ser mais fria ela é menos densa do que a água 4 graus então isso significa o seguinte quando a água chega a 4
graus ela vai para o fundo e quando ela congela na superfície a zero graus ela é menos densa do que água do fundo fica lá na superfície resultado não há circulação vertical e ao mesmo tempo a água do fundo nunca congela é por esse motivo que nos lagos água profunda não se congela porque a água profunda está numa temperatura de maior densidade porém acima da temperatura de congelamento nessa fase nutrientes estão se liberando a partir de processos de decomposição no fundo da mesma forma como eu mencionei aqui no verão quando vem a primavera maior intensidade
luminosa a maior disponibilidade de luz a água superficial a descongelar quer dizer o gelo se derrete a temperatura ultrapassa os 4 graus e o resultado é que você tenha recirculação como aquela que eu mencionei para o outono e aqui na primavera você pode ter inclusive uma é um aumento bastante grande da produtividade primária muito bem e nos rios nos rios a zona ação é mais longitudinal o que acontece eu sei que todo mundo sabe o rio começa nas nascentes aí é vai passando para as cabeceiras das cabeceiras do rio chega no seu curso médio e
no final desemboca no mar não é e aí você tem o estuário mas tecnicamente falando a zona das fontes e corresponde ao chamado crê nal a seguir nas cabeceiras você tem um ritual segue se uma zona de transição e o potala mal que é a parte mais baixa do rio em seu curso médio e no seu curso mais mais baixo depois é a voz e o oceano muito bem aqui embaixo você tem o perfil do rio ea natureza do fundo você percebe que do cre nal para o pantanal o tamanho da calha aumenta tanto na
profundidade quanto na largura ea natureza do fundo vai passando de muito rochoso com grandes pedras para cascalhos depois areia grossa e depois areia fina e muitas vezes lama então há uma diminuição do grão ea um aumento do volume ao longo dessa sequência desde o gre nal até o tamanho do ponto de vista dos processos que acontecem no rio a gente pode destacar alguma coisa muito interessante no canal você tem uma comunidade muito incipiente você tem uma diversidade de habitats muito pequena então em termos de vida é bem escassa a situação lá no gre nal agora
um pouquinho desses organismos acaba indo para o rio brown que é a zona seguinte então há uma pequena chegada de biomassa do canal no ritual que é a zona que vem a seguir ao gre nal muito bom ao mesmo tempo o rio recebe material chamado alóctone que o material que vem das margens uma série de matérias orgânicas e às vezes até organismos que ficam ali associados por exemplo o e pneus tom neste rio aí o que acontece como você tem pouco nutriente a temperatura geralmente é mais baixa porque a matéria orgânica a produção ea decomposição
não são intensos e o que você tem mesmo é o consumo como processo preponderante então o ritual se caracteriza por uma predominância do consumo agora é claro você tem uma formação é de materiais aqui esses materiais vão claro para a zona seguinte que é a zona de transição detritos presentes aqui no ritual seguem para a zona de transição e agora acontece que com a chegada de mais material alóctone você tem a possibilidade de aumentar a quantidade de nutrientes e com isso aumenta a produção então na zona de transição a produção é o processo predominante vamos
imprensa da transição para o porto mauá acontece o seguinte aumenta a quantidade de partículas em suspensão isso tem um efeito na penetração da luz os produtores do mesmo jeito que eu falei para os lagos os produtores se restringem à faixa mais periférica ou seja as margens e mais você tem mais nutrientes que vem daquela maior quantidade de detritos que estão ali presentes e o resultado disso é que você tenha de composição como o processo mais importantes então na sequência do vitral para o poeta mal inicia-se com o consumo predominante depois com a produção predominante e
finalmente com a decomposição predominância muito bem dito isso vamos passar para algumas características gerais dos oceanos e depois vamos especificar melhor alguns sistemas marinhos nos oceanos você tem basicamente dois domínios o domínio pelágico e o domínio bem tônico o domínio pelágico é o que nessa imagem aparecem azul é a massa d'água você tem todo um ecossistema funcionando nesta massa d'água chamado pela região no domínio bem tônico você tem os fundos oceânicos que vão desde a zona das marés aquela que eu mencionei na aula das o da zona ação até a plataforma continental que fica mais
fundo até cerca de 200 metros ao assim de profundidade depois você tem o talude continental que é onde você tem um barranco enorme que vai de cerca de 200 até 4 mil metros por exemplo de profundidade em um barranco mesmo e lá no fundo você tem as planícies abissais nas planícies abissais dependendo do lugar aparecem fossas oceânicas como a fossa das marianas que chega a 11 mil metros de profundidade então essas são as zonas chamadas a dais a das reino de hades um támbém é os sedimentos marinhos são muito diversificados eles têm parte origem continental
são aqueles que vêm da intemperização das rochas nos continentes é claro esse tipo de sedimento vai aparecer muito mais na plataforma continental a sedimentos biogênicos os sedimentos biogênicos correspondem acúmulos de centenas de metros de espessura muitas vezes de esqueletos de organismos muito microscópicos e que uma vez mortos ontem seus esqueletos de cantando lá profundo sucessivamente milhares e milhares milhões de anos isso vai acontecendo e forma essas camadas esses esqueletos podem ser calcários ou silicose eu vou mostrar pra vocês daqui a pouco às sedimentos vulcânicos que vem de opções ea também se sedimentos autóctones ou seja
formado no próprio oceano por a precipitação química na massa d'água aqui você tem a distribuição geográfica dos diversos tipos de sedimento eu vou chamar sua atenção para o sedimento azul eo verde repara que entre azul e verde você praticamente cobre toda uma parte enorme né as dos fundos oceânicos estes são os sedimentos biogênicos ali naquela imagem em cima à direita você tem foram ministros que contribuem com as suas carapaças calcárias e pterópodes que são caramujinhos que têm pés modificados para nadar e que contribuem com suas conchas calcárias embaixo ali à direita você tem os maravilhosos
esqueletos de rádio lários e os esqueletos de automáticas estes são de natureza silicose nos oceanos entre os fatores ecológicos você tem aqueles que são vetoriais e os que são escalar es os vetoriais são aqueles onde o sentido ea direcção fazem diferença e os escaladores são os outros entre os vetoriais vamos começar tratando das ondas depois a gente fala das marés e das correntes as ondas vamos dizer vão chegando a próximo à costa nesta imagem você tem a praia aqui na horizontal as ondas são formadas pelos ventos em áreas mais distantes do litoral muito bom as
ondas vêm chegando obliquamente aqui só que chega uma hora em que elas tocam com uma profundidade tal chamada profundidade crítica onde há um retardo da onda significa que dá profundidade crítica para frente à onda começa a ser afetada pelo fundo então você percebe esta linha horizontal é a linha da profundidade crítica mais raso do que isso a onda já começa a sofrer um desvio que é a refração então você percebe que ondas bem vindo bem oblíquas mas quando chegam na praia elas estão bem mais paralelas com o contorno da costa nesse local agora vejo quando
acosta é sinuosa formada como no litoral norte do estado de são paulo por pontas e em bahia mentos ou reentrâncias a coisa fica muito mais interessante aqui você vê uma ponta e você vê a linha de de profundidade crítica mais projetada própria pra praia distante da costa propriamente dito e aqui você vê um embaralhamento onde a linha de profundo de crítica fica mais recuada quando as ondas atingem este ponto que está ali na extremidade desta ponta de pedra é um efeito como se fosse o efeito de uma lente convergente e o desvio das ondas agora
concentra a energia na ponta que é uma região então de abrasão e acaba sendo pedra você não tem condição para depositar sedimento ali no entanto nos em baía mentos ocorre o oposto com uma forma da linha de profundidade crítica é diferente há uma dispersão das ondas e com isso a energia se dispersa e existe a condição para depositar material particulado é por isso que você tem aquela configuração de lama areia nos engajamentos praias inclusive e pedras nas pontas rochosas tá bom muito bem as marés são um segundo é fator escalar importantíssimo no litoral as marés
podem ser marés vivas ou marés mortas e isso depende de como o sol ea lua estão dispostos em relação à terra a atração gravitacional do sol e da lua que produzem as várias e se o sol ea lua estiverem alinhados como acontece na lua nova na lua cheia essas atrações se somam então aqui você está vendo o planeta terra pelo pólo norte e vamos imaginar que você esteja no equador nesta posição como a atração desses astros puxa massa d'água desta forma quem estiver no equador nesta posição vai ver uma maré baixa e quem estiver no
equador nesta posição ou aquela mesma pessoa seis horas depois vai ver a maré alta repara que o contraste entre a maré baixa ea maré alta é grande agora quando a lua e do sol estão em quadratura o que acontece nas ruas de quarto crescente quarto minguante não há essa somatória de forças gravitacionais então você percebe ali a diferença na espessura da camada líquida entre o que é um ponto do equador em outro ponto do equador não é tão grande assim e com isso você tenha chamadas marinhas mortas ou marés de quadratura propriamente as correntes finalmente
são extremamente importantes porque as distribuem a energia térmica pelo planeta as correntes inclusive interferem nos climas continentais aqui você vê o padrão de correntes superficiais que devido à forças relacionadas com a rotação do planeta terra assumir um padrão muito interessante olha formam-se como que gerais girando a correnteza no sentido anti-horário no hemisfério sul e no sentido horário no hemisfério norte e você tem correntes frias que vêm da região mais popular elas vão se aquecendo à medida que sobem procurador e se convertem em massas quentes que depois vão descendo para o sul e se resfriou novamente
aqui no hemisfério norte por exemplo a corrente quente do golfo vai para o norte da europa e aquece a europa que fica muito mais quente do que numa atitude igual fica a américa do norte muito bem além das correntes horizontais existem correntes verticais também que são muito importantes para trazer nutrientes no fundo e essas aqui por exemplo aparecem na região de cabo frio com o nome de ressurgência procure estudar a respeito da ressurgência você vai ver como é interessante muito bom entre os fatores escalares você tem as habilidade em primeiro lugar nos oceanos as habilidade
fica mais ou menos entre 36 33 37 gramas de sal por litro de água no báltico é quase zero e no mar morto aliás o nome vem daí mesmo ela chega a quase 300 gramas de sal por litro d'água lá você está vendo sujeito lendo jornal ele na verdade nem afunda nadando numa salmoura como essa na região do equador onde você tem maior precipitação de água doce com a chuva você tem saúde unidades mais baixas e na região dos trópicos onde você tem uma evaporação superando a precipitação você tem sanidades mais altas este é um
perfil norte-sul da salinidade dos oceanos quanto à temperatura que é outro fator escalar você encontra do mesmo jeito que eu mencionei para os lagos uma thermoclick na até uma clínica que vai mais ou menos até mil metros profundidade a salinidade varia na água superficial mas abaixo da terra molina é bastante constante em torno de 35 gramas de sal por litro agora vejo uma coisa como a água vai esfriando aqui ao longo da terra opina a densidade vai aumentando se você coloca uma partícula de matéria orgânica em suspensão com uma densidade um pouco maior do que
a densidade da água ela vai afundar lentamente ela vai afundar pois é à medida que essa partícula vai afundando ela vai encontrando uma água cuja densidade é progressivamente maior e quando a densidade da partícula iguala com a densidade da água a partícula deixa de afundar resultado aqui por volta dos 500 metros entre 500 e 1.000 metros mais ou menos nessa faixa acumulam-se partículas de detritos orgânicos daí o que acontece bactérias atuam sobre essas partículas liberam inclusive nutrientes a partir daí e principalmente consomem oxigênio então se você olha o perfil da concentração de oxigênio na massa
d'água você vai perceber que ele começa alto a dosagem começa a alta também fotossíntese ea entrada de oxigênio a partir da atmosfera era mesmo de se esperar isso agora a perto dos 500 metros de profundidade você tem muito menos oxigênio chegando inclusive a 0 em certas circunstâncias e abaixo disso você vai ter um aumento da dosagem de oxigênio mas é por causa das águas frias que vêm pelo fundo e que são originadas nos pólos essas águas são muito oxigenados e elas garantem o suprimento de oxigênio para as camadas inferiores aqui no oceano então a zona
de mínimo no oceano em termos de oxigênio não fica lá no fundo não ela fica aqui onde se acumulam aquelas partículas orgânicas interessante né bom ea luz a luz é um fator primordial para a produtividade primária ou seja para a fotossíntese você já deve ter estudado o ponto de compensação o ponto de compensação é uma intensidade de luz acima da qual a foto em tese supera a respiração celular abaixo da qual a respiração supera a fotossíntese neste gráfico você tem o seguinte a zona chamada eufórica é aquela onde você tem a fotossíntese acima da respiração
aqui a intensidade luminosa supera o ponto de compensação e você tem produtividade primária segue-se mais profundo uma zona chamada despótica onde ainda tem luz mas a intensidade não dá o suficiente para uma fotossíntese que supere a respiração resultado a respiração supera a fotossíntese e você não tem produção primária embora organismos a autógrafos possam estar vivendo aqui por um tempo limitado é porque ainda existe um pouco de luz ea baixo desde a zona disfórica você não tem luz nenhuma e aí vem a zona após tica que durante muito tempo se achou que seria completamente sem vida
depois se percebeu que existem cinco unidades um pouco rarefeitas onde existem comunidades nas planícies abissais que vivem às custas de matéria orgânica que vem vindo à superfície agora recentemente descobriram se novos ecossistemas autor trópicos só que claro não são baseados em fotossíntese e sim baseados em que 1000 síntese são as fontes hidrotermais eu vou mencionar no fim da aula bem quanto os nutrientes nos oceanos há uma característica marcante em todos eles na superfície os nutrientes são fatores limitantes ou seja eles aparecem muito escassos e porque são escassos assim os nutrientes na superfície é porque eles
são assimiladas lá tem luz então eles são assimiladas na fotossíntese e ficam presos dentro da biomassa ea quantidade de nutrientes sem solução e cai muito e isso limita mais fotossíntese o aparecimento de mais organismos ao totó picos e daí para baixo você tem então a manutenção de uma quantidade razoável de nutrientes mas que não podem ser utilizados simplesmente porque não há luz pois é quando houver uma corrente vertical como a de ressurgência que eu falei agora a pouco esses nutrientes sobem para a superfície e você tem então tremendo florescimento da vida vegetal de peixes essas
são as regiões mais produtivas do planeta onde ocorrem ressurgência bom vamos fazer o seguinte agora vamos considerar alguns ecossistemas em particular nos mares vamos começar com os costumes rochosos uma boa parte de konstanz rochosos eu já mencionei pra você na aula de desoneração mas agora eu quero lembrar o seguinte 'você vai ser professor os costumes rochosos e as praias arenosas também são um ótimo local de observação de fenômenos ecológicos e organismos marinhos porque eles ficam expostos na maré baixa e isso é muito interessante além do que nos costões rochosos por exemplo você encontra altíssima densidade
populacional dos organismos muitos indivíduos a riqueza de espécies é enorme enfim vale a pena você visitar o costão rochoso não só agora como quando você estiver com seus alunos a topografia nos costões já que eles são formados muitas vezes por pedras que ficam ali amontoados é bastante diversificada e com isso criam-se inúmeros micro hábitats diferentes heterogênea idade de habitantes em duz aumento de diversidade justamente isso torna os costões a uma maravilha é pra você observar a vida propriamente bem a amazona ação como eu já mencionei para vocês é muito marcada nos costões rochosos a zona
ação vamos lembrar é determinada pelas tolerâncias dos organismos ao dessecamento e pelas relações em é biológica que esses organismos mantém com os outros membros da comunidade revise esse aspecto naquela aula que já foi colocado à sua disposição que organismos você encontra com frequência nos costões então vamos ver na parte superior do costão que é onde você tem o chamado superávit total o que fica próxima do super litoral você encontra olha ali em cima ao lado você tem a litorina que é um caramujo junho ele se alimenta justamente daquele biofilme que fica nas as superfícies das
rochas você tem a lígia ali já é baratinha da praia é um crustáceo parente do tatuzinho de jardim a lígia é definitivo ela fica comendo matéria orgânica morta por ali mas na metade da zona das marés você vai encontrar as cracas que tamos que nós já mencionamos antes os bivalves black dots ostras e mexilhões também em quantidade e você encontra também olha ali à direita no meio você vai encontrar moluscos gastrópodes chamados pater informes estes moluscos são raspadores de biofilme também na parte mais baixa onde a dessecação é menos problemática os organismos ficam menos expostos
ao ar você vai encontrar uma infinidade de algas e esponjas e equinodermos também vivendo ali muito bom nas praias arenosas que são regiões de deposição de sedimentos você tem um ambiente que é muito complicado para os seres vivos porque o idr o dinamismo as ondas as correntes e pelo fato do sedimento ser articulado do fundo ser particulado ele é muito instável vem uma onda revira o fundo areia sob depois dessa outra vez e os organismos que estiverem ali tendem a fazer a mesma coisa então fica muito instável a coisa e por isso a maior parte
dos organismos nas praias arenosas ficam enterrados na areia é por isso que quando você olha pra você ver poucos organismos é porque todo mundo está enterrado ou simplesmente enterrado mesmo ou vivendo dentro de galerias ou tubos que eles constroem dentro da areia muito bem nas praias arenosas você tem alguns organismos que são extremamente característicos no sul e litoral na região mais alta você tem as pulgas do mar que são os anfíbios você tem ali em cima à esquerda é você tem também o cipullo diz que são os caranguejos fantasmas estão ali à direita você na
parte central você encontra poliquetas encontra e ciro lana é como se fosse um pequeno tatuzinho de jardim você tem o do next que o molusco que se enterra ativamente na areia quando é desenterrado por uma onda exemplo e você tem a estátua iras que ficam filtrando a água e retirando partículas que elas usam como alimento e mais embaixo você encontra caramujos se enterram ativamente na areia em contra os camarões fantasma que são os cali kiros estes são cavadores de galerias legal agora vamos sair do litoral e vamos para uma região pouco mais profunda mas não
muito profunda não você vai encontrar e com freqüência recifes coralinos não há quem não tenha visto a beleza ea exuberância dos recifes de coral estas formações são na verdade edifícios calcários criados por algas calcárias os próprios corais e evidentemente e muitos outros organismos que produzem depósitos calcários estas formações estes edifícios só podem ser construídos com este tamanho com essa exuberância quando você tem muita luz quando você tem a temperatura alta e quando você então a tem as condições para que aconteça com sucesso uma relação muito analítica que existe ali eu vou mostrar aqui você tem
o mutualismo entre algas unicelulares e os pólipos dos corais nesse mutualista as algas entregam para os pólipos matéria orgânica e os pólipos entregam para as algas os nutrientes e inorgânicos que elas precisam nas águas pobres das regiões tropicais onde se concentram os recifes esses nutrientes são fundamentais para as algas funcionarem e esse conjunto que é o pólipo mais a alga então é que constitui as colônias de coral se você tiver sedimentação em cima de um coral é um problema muito sério primeiro porque o pólipo não consegue mais fazer com eficiência tropas químicas com água e
segundo a luz fica impedida de atingir as algas com isso desestabiliza o mutualismo o desastre de mariana jogou uma quantidade absurda de sedimento na orla marítima e essa era a preocupação que havia naquela época que esta massa com o sedimento subisse para os recitais de abrolhos e causasse um grande impacto naqueles o tema muito bem os recepção de vários tipos você tem os recifes em franja onde os corais ficam imediatamente a na orla a das terras emersas você tem os vejo os recifes em barreira e que aparecem a uma certa distância da orla é o
que você vê no nordeste por exemplo você está em porto seguro e você está vendo as ondas arrebentarem lá longe lá é a barreira e você ainda tem é recife sem atol que são esses anulares onde você tem um círculo de corais e no centro você tem uma lagoa rasa onde tem uma bárbara diversidade animal e de aulas muito bom atualmente está acontecendo um grande problema com os recifes de coral eles não resistem temperaturas excessivamente altas na água com o aquecimento global aquecimento da água olha o que acontece também naquele coral ali à direita é
o mesmo coral mas tá branco daquele jeito isso é o processo de branqueamento que corresponde a eliminação das algas e portanto significa que o mutualismo se desfez aqui você tem uma idéia do ritmo com que isso ocorre isso aqui é a mesma formação fotografada em dezembro de 2014 fevereiro de 2015 e agosto de 2015 em dezembro de 14 tinha corais vivos dois meses depois os corais estavam grampeados e poucos meses depois estava tudo morto estão enormes as áreas de recifes coralinos que hoje apresentam corais mortos isso em é conseqüência do aquecimento global um grande problema
e finalmente eu vou encerrar tratando de um pouquinho das fontes hidrotermais das grandes profundezas isso foi descoberta há muito pouco tempo atrás deve ter sido um sonho pra esse pesquisador num submarino encontrar pela primeira vez sistemas como esses o que acontece lá é o seguinte é uma fonte de água quente mesmo ela sobe a 400 graus e vai esfriando a à medida que você se afasta da fonte e esta água é muito rico em nutrientes químicos sais minerais diversos e estes nutrientes são exatamente aqui aquela fonte de onde os kimi o sintetizam antes extraem a
energia para fabricar a matéria orgânica então estes ecossistemas eles são ao totó fico sim eles não dependem da chegada de matéria orgânica da superfície isso é uma grande novidade mas sabe que outras novidades desse porte existem nos oceanos que tão pouco se conhece e estas bactérias que formam uma grande biomassa acabam sustentando uma enorme diversidade de animais de diversos tipos incluindo peixes moluscos vermes enormes com mais de dois metros de comprimento e aí vai sugiro veementemente pra você que procure na internet ou em alguma outra ponte é se informar a respeito dos testes dessas fontes
hidrotermais submarinas bom como tenho feito nas outras aulas eu sugiro a você que estude mais nós fizemos uma abordagem rápida a respeito de ecossistemas aquáticos e você deve aprimorar o seu conhecimento obrigado e até a próxima [Música] o [Música] [Música] [Música] [Música]
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