Cuidado Com Este Ônibus: Ele Seguiu Uma Estrada Escura e Nunca Mais ...

[Música] Olá boa noite a todos o meu nome é Nicanor eu trabalho como motorista há mais de 30 anos eu comecei com caminhões depois passei para os ônibus escolares hoje minha rotina é levar um grupo de jovens da cidade para um colégio noturno eu saio no meio da tarde passo pelos sítios e povoados vizinhos pegando os alunos um a um o mais longe Fica uns 30 km de Santa Cruz do Vale a cidade de onde partimos Santa Cruz do Vale é pequena e isolada no centro tem uma igreja um mercadinho e uma praça onde os

moradores se reúnem a maioria das famílias vive da lavoura mas esses jovens estão tentando um futuro diferente estudando a noite a estrada até aos povoados é complicada cheia de curvas e trechos de terra batida quem não conhece a rota se perde fácil especialmente a anoitecer eu já estou acostumado mas a viagem pede atenção Principalmente quando o asfalto termina e começa poeira hoje iniciei a rota de sempre fui parando de sítio em Sítio e os alunos foram subindo no ônibus a estrada de terra Apareceu à frente e segui preparado para o trecho mais difícil do percurso

Peguei todos os alunos e levei para o colégio Sem nenhuma novidade no trajeto da cidade até o ponto mais longe são cerca de 30 km eles ficam lá umas 4 horas tempo das aulas noturnas depois que deixo o grupo volto para pegar a turma que estudou na parte da tarde e levá-los de volta para suas casas às 10 da noite retorna ao Colégio para buscar o pessoal do turno da noite e levá-los de volta para os sítios e povoados essa rotina tranquila embora a estrada precise de atenção eu saio com o ônibus vazio da cidade

atravesso novamente a estrada de terra e faço o percurso todo de volta repetindo as paradas em cada local às vezes penso que conheço cada curva nessa estrada eu já passei aqui por diversas vezes e por isso eu sei que o que aconteceu a seguir não tem a menor explicação quando deu a hora subi no ônibus estacionado na praça eu liguei o motor e dei a partida era só seguir o caminho de sempre até o Colégio onde eu pegaria a turma que terminava a aula às 10 da noite a estrada estava tranquila como em qualquer outro

dia porém após alguns quilômetros eu comecei a perceber uma mudança estranha ao redor uma nebrina densa apareceu de repente engolindo a estrada e dificultando a visão não era comum ter nebrina por ali e mesmo que fosse Nunca havia visto uma tão espessa a visibilidade caiu poucos metros à frente e as ávores antes familiares comearam aer diferentes elas est secas retorcidas e suas folhas havi desaparecido por completo Era como se estivessem mortas H muito tempo criando uma paisagem quase fantasmagórica ao longo da Estrada eu continuei achando que a neblina logo se dissipar Mas em vez disso

ela só aumentava o farol do ônibus mal cortava Aquele branco denso comecei a sentir um leve arrepio mas tentei ignorar fiquei focado na estrada esperando encontrar algum ponto de referência algo que me mostrasse que eu estava no caminho certo a cada que quilômetro o ambiente parecia mais estranho o chão de terra batida começou a escurecer ficando úmido e pegajoso como se a estrada estivesse coberta por lama o cheiro de metal e a umidade se intensificou eu já não reconhecia nada ao redor eu olhei para o retrovisor mas a estrada parecia tão envolta em nebrina quanto

o caminho à frente eu estava isolado preso naquela paisagem estranha e silenciosa subitamente o ônibus tremeu como tivesse passado por algo sgo mas ao olhar para fora não havia nada mais alguns metros e comecei a ver sombras nas árvores figuras humanas Imóveis observando o ônibus passar acelerando um pouco mais avistei à frente o que parecia ser uma placa enferrujada sem nada escrito apenas com arranhões profundos ela estava torta meio caída e parecia uma indicação de que eu havia cruzado para algum outro lugar o desconforto aumentou continuei dirigindo sem saber mais onde estava Foi então que

no meio da Neblina vi luzes fracas surgirem me aproximei e percebi que eram construções pequenas Enir long da estada est em ruas comach eost como lugar abon Av por aquas olando pros notei que algumas figuras estavam nas janelas pessoas ou algo parecido com rostos pálidos e olhos completamente brancos eles me encaravam imóveis de repente um deles um homem alto e magro se aproximou da rua e parou em frente ao ônibus eu freiei de imediato ele me olhava não acreditando que eu estava ali com os olhos completamente brancos um rosto pálido e parecendo um mendigo ele

levantou a mão apontou para mim e com uma voz rouca disse você não deveria estar aqui esse lugar não te pertence volte ou nunca mais conseguirá sair o coração disparou sem pensar duas vezes Pisei no acelerador desviando do homem seguindo em frente as figuras pareciam surgir de todos os lados paradas nas calçadas me observando em silêncio a estrada a diante era uma mistura de lama e metal retorcido com mais construções em ruínas e aquela sensação de estar sendo vigiado segui por mais alguns minutos tentando não olhar para os lados as figuras agora estavam nas árvores

também penduradas como sombras sempre com aqueles olhos brancos em um pulso virei à direita em uma curva Estreita e de repente vi uma luz à frente uma claridade diferente da nebrina que me cercava acelerei sentindo o ônibus tremer com esforço assim que cruzei a luz o silêncio ao meu redor se dissipou e senti o motor do ônibus se estabilizar a neblina começou a se desfazer as árvores voltaram a ter fogas e a estrada de terra batida reapareceu sobre os pneus eu parei o ônibus respirando fundo e tentando entender o que tinha acabado de acontecer olhei

ao redor tudo parecia normal de novo eu estava de volta à Estrada parei o ônibus no acostamento e descansei um pouco tentando me acalmar respirei fundo várias vezes ainda tentando processar tudo que tinha visto aquelas pessoas as construções enferrujadas e aqueles olhos brancos eu nunca tinha passado por nada assim em todos esses anos de estrada eu senti um frio na espinha ao pensar que talvez tivesse cruzado para um lugar onde realmente eu não deveria estar Depois de alguns minutos com a mente ainda confusa voltei para a rota como se tivesse no piloto automático dirigi até

o Colégio peguei os alunos e comecei a levar de volta para suas casas a estrada parecia completamente normal dessa vez como se nada estranho tivesse acontecido Nem sinal de nebrina e nem figuras nas árvores tudo estava exatamente como deveria estar o que só tornava as experiências ainda mais surreal Eu até me perguntei se tinha imaginado tudo mas aquele frio no peito me dizia que não os útimos alunos nos sítios mais afastados e voltei para casa o cansaço bateu mas o sono não veio fácil a imagem daquelas figuras me observando com aqueles olhos brancos não saía

da minha cabeça eu fiquei pensando se aquilo era algum tipo de Alucinação mas parecia real demais para ser apenas fruto da minha mente na manhã seguinte ainda intrigado procurar na internet por algo que pudesse me ajudar a entender o que eu havia visto eu digitei as palavras cidade abandonada e olhos brancos e também estrada que leva para outro lugar após algumas buscas encontrei um termo que me chamou atenção sete Além segundo o que estava escrito algumas pessoas afirmavam ter cruzado para uma espécie de dimensão paralela onde tudo parecia abandonado e distorcido com figuras estranhas observando

e sempre sempre com os olhos brancos eu li relatos de outros motoristas e caminhantes que diziam ter passado por estradas e caminhos que os levaram a esse lugar eles escreveram exatamente o que eu tinha visto nebrina densa construções antigas e figuras humanas que pareciam sombras sim olhando sempre como se soubessem que você não deveria estar ali um arrepio tomou conta de mim pois os detalhes batiam exatamente que eu tinha experimentado na noite anterior as histórias contavam que sete Além era um lugar que não se podia encontrar de propósito e que aqueles que acabavam lá o

faziam por Acidente pessoas que tentavam voltar relataram que as estradas pareciam infinitas E que qualquer tentativa de sair só piorava as coisas segundo algumas dessas histórias a melhor opção era nunca olhar para as figuras e seguir em frente até consegui escapar parecia uma lenda urbana algo difícil de acreditar mas depois do que passei eu não sabia mais o que pensar fechei o computador sentindo uma mistura de alívio E inquietação se o que eu vi era realmente sete Além então eu tive sorte de ter saído de lá resolvi que dali em diante evitaria qualquer caminho que

me levasse a sentir aquele frio no peito novamente para alguém como eu acostumado com estradas e com as noites escuras o que eu presenciei era um experiência que eu nunca quis repetir ainda faço o mesmo trajeto sigo levando os alunos para o colégio e os trazendo de volta mas agora cada vez que saio eu presto atenção nos detalhes da estrada e se sinto que algo parece estranho paro e Espero um pouco pode não ser nada não sei apenas o trauma pois pelo que eu vi quem já foi lá Nunca Voltou duas vezes mas eu não

quero correr o risco bom Pessoal esse é o meu relato muito obrigado por tá e uma boa noite a todos