O Itamar e dois amigos dele acessaram uma ilha secreta na represa de Guarapiranga uma ilha que existe aqui em outro universo Será que é verdade fica comigo nessa madrugada porque aqui o horror vai rolar e vai rolar direto meu nome é Luciano milice bem-vindos a sete Além boa madrugada cidadãs e cidadãos boa madrugada alminha boa madrugada Luciano sete Além a gente trouxe o horror de volta e eu vou contar para vocês agora o relato assustador do Itamar vem comigo Luciano meu nome é Itamar e eu tô mandando esse relato pelo e-mail da minha afiliada Letícia
Mas quem escreveu foi o irmão dela o Henrique eu gravei tudo em áudio no WhatsApp Mas como eu sei que você não gosta de receber áudio eu mandei todos eles pro Henrique e dei um dinheirinho para ele e ele tratou de escrever tudo acho que não vai ter erro porque o menino até que escreve bem bom eu morava lá no Jardim Ângela zona sul de São Paulo uma quebrada que eu adoro demais meu trampo era mexer em um suspensão de carro uma coisa que eu curtia desde moleque sabe tinha aquela satisfação de resolver os problemas
dos outros deixar os carros tinindo prontos para encarar as ruas zoadas daqui eu era separado já fazia algum tempo o casamento mano foi tipo aquele carro que tu tenta consertar mas no fim percebe que não dá mais jeito mas ó não vou negar a solteirice tem um lado bom eu tava reaprendendo a viver sem amarras sem ter que dar satisfação a ninguém só curtindo o momento cada dia era um corre diferente um rolê novo conhecendo gente nova e aproveitando a minha liberdade era aquela sensação de estar dirigindo sem GPS só seguindo a minha intuição sabe
e eu tava gostando disso eu e os meus parças o Leandro e o Ezequiel decidimos colar num baile que estava rolando na quebrada era aquele tipo de festa onde o som bate for no peito e a galera vai só para se jogar esquecer dos problemas chegamos lá já na pegada prontos para curtir a noite mano a gente começou a beber logo de cara porque né a vibe é essa cerveja gelada aqueles Goró mais fortes e papo vai papo vem já tava todo mundo animado rindo de qualquer coisa nisso a gente trombou com um cara chamado
Eduardo o maluco Parecia ter saído de filme de ostentação Sabe aqueles clips de funk você acredita ele tava rodeado de mina tudo em cima e a mesa do Cara parecia um open bar particular cheia de garrafa de whisky vodica de tudo e esse Eduardo mano o cara tava na onda de mostrar que tinha grana pagava drink paraa geral e a gente ali Sem Entender direito o que o cara queria mas vai dizer ninguém tava reclamando né o clima tava bom o som tava rolando e o Eduardo só espalhando a grana como se não fosse nada
e a gente foi no embalo curtindo a noitada bebendo rindo e pensando que se a vida fosse sempre assim tava suave demais lá no baile o Eduardo aquele cara cheio de marra viu que a gente tava na dele e resolveu dar uma moral para nós o cara não economizava em nada parecia até que estava em missão de gastar toda a grana da vida ele mandou servir pra gente tudo que tinha de top no lugar os melhores drinks umas paradas de comer que eu nem sei o nome mas que eram boas demais era tipo um banquete
mano e a gente se sentindo patrão por uma noite quando a festa já estava quase no fim o Eduardo levantou a mão e fechou a conta como se fosse troco de pão aí para completar ele ainda Chamou as minas que estavam com ele e deu um papo falou assim vamos esticar a noite galera tem mais rolê por aí Ezequiel que já estava para lá de Bagdá o meu amigo topou na hora nem pensou duas vezes já tava na onda do cara eu e o Leandro meu outro amigo já Távamos quebrados o cansaço bateu e a
real é que a gente tinha que acordar cedo no outro dia Eu dei um toque no Leandro e a gente decidiu vazar a noite tinha sido da hora mas às vezes o melhor rolê é voltar para casa dar aquela descansada e se preparar pro próximo corre e assim a gente se despediu do Ezequiel que foi pro segundo round com o Eduardo enquanto a gente pegava o caminho de volta para casa prontos para encarar a rotina de novo uns dias depois eu trombei com Ezequiel na oficina e claro fui logo perguntando como é que tinha sido
o resto da noite com o tal Eduardo o Ezequiel daquele jeito dele começou a contar com aquele brilho nos olhos quase como se estivesse lembrando de um filme muito bom ele disse que depois que eu e o Leandro Vaz o Eduardo mostrou que era mais doido do que a gente pensava o cara tinha acesso livre à represa de Arapiranga e não era para qualquer um não de noite ele mandava na área tipo um rei ali todo mundo respeitava o cara como se ele fosse dono do pedaço aí segundo Ezequiel Eles foram para uma lancha enorme
uma parada chique demais cheia de luxo nada daquele esquema que a gente tá acostumado era coisa de outro nível e de lá eles meteram uma marcha para uma ilha que fica bem no meio da presa quando chegaram a festa tava rolando solta tinha luzes som bebida de todo tipo e a galera parecia estar vivendo em outro mundo mas o Ezequiel espertão sabia que precisava dar no pé Antes que as coisas ficassem caras pro lado dele então ele pediu pro Eduardo levar ele de volta e o cara Tranquilão chamou um dos empregados para pegar a lancha
chique e conduzir o Ezequiel até à margem em segurança o Ezequiel chegou em casa meio que sem acreditar em tudo que Ele viveu mas com a certeza de que o Eduardo não era qualquer um o cara tinha o poder e o Ezequiel viu isso de perto bom Luciano eu fiquei na bed depois que o Ezequiel contou essa história toda Pô me arrependi demais de não ter ido junto com eles passar aquela noite incrível a chance de curtir uma dessas só parece uma vez na vida e eu deixei passar eu vacilei mas aí o Ezequiel mandou
a real ele falou que o Eduardo apesar de todo o esquema era um cara de boa gente fina mesmo só que quando Ezequiel pediu para ir embora da Ilha porque tinha que trampar no outro dia o Eduardo mudou o Tom na hora ficou seco meio que deu uma bronca nele sacou tipo se tu veio até aqui devia aproveitar até o fim mas sem gritar na moral só que dava para sentir que ele não curtia que alguém quisesse sair antes da hora o Ezequiel disse que ficou meio bolado com isso na hora mas não podia fazer
nada né o cara era quem mandava e dava para ver que por mais Gentil que ele fosse ele não gostava de ser contrariado gente com grana sabe então ele ficou esperto entendeu que estava lidando com alguém que não dava para brincar muito além disso esses rolês de lancha são caros duas semanas depois numa sexta-feira meio chuvosa o Leandro deu um toque para mim e pro Ezequiel chamou a gente para tomar uma cerveja num bar que a gente costumava ir um boteco simples mas era nosso ponto de encontro daqueles que a gente conhece todo mundo até
o dono chegando lá o Leandro já tava sentado meio cabisbaixo com uma cerveja pela metade na mesa a gente sacou logo que algo estava errado o cara não era de ficar assim ainda mais numa sexta-feira a gente se sentou com ele e começamos a trocar ideia na boa até que ele soltou a bomba Ele disse que tinha sido demitido da firma uns dias atrás foi um baque porque ele trampava lá fazia um tempão era aquele tipo de trampo que a gente acha que vai segurar até se aposentar tá ligado mas o pior não foi isso
o Leandro respirou fundo olhou para gente contou que tinha descoberto que estava com uma doença séria dessas que não tem volta fácil eu nem vou dizer o nome dessa parada aqui vai que zica foi um choque o cara sempre foi muito na dele nunca reclamou de nada e agora tava ali jogando essa notícia pesada pros amigos Leandro falou que por ser sozinho no mundo sem família sem ninguém para contar ele tava desiludido com a vida era difícil ouvir isso de um dos seus melhores amigos Ainda mais sabendo que ele não tinha para onde correr o
Ezequiel E eu ficamos meio sem saber o que fazer o que falar só ouvindo Leandro desabafar tentando dar um apoio mas sabendo que no fundo não tinha muito o que fazer era aquele momento em que a vida dá uma rasteira e deixa a gente no chão depois de tomar várias a gente estava naquele ponto em entre estar alto e só querer espairecer sabe o Leandro o Ezequiel E eu decidimos dar um rolê a pé pela quebrada era madrugada e a cidade estava naquele silêncio esquisito só com o som dos nossos passos e o barulho distante
de algum carro passando uma vez ou outra às vezes intercalado com o latido de algum cachorro a gente caminhou até uma praça daquelas que a gente sempre passa mas quase nunca para sentamo-nos num banco meio largados assim trocando ideia sobre a vida cada um perdido nos próprios pensamentos o Ezequiel de repente deu um toque pra gente olhar pra frente ele tinha visto um carrão importado parado em frente a outro bar ali perto um bar um pouco mais chique e não era qualquer carro mano era o carro do Eduardo um carrão o carro daquele cara da
noitada na Guarapiranga o Ezequiel cheio de marra começou a insistir pra gente ir lá falar com o cara eu e o Leandro ficamos meio com pé atrás porque já era tarde e a vibe não tava das melhores né mas o Ezequiel do jeito dele convenceu a gente falou que não custava nada dar um oi ver o que o Eduardo Tava aprontando dessa vez Além disso ele falou que o Leandro merecia pois tinha sido demitido e tava passando por problemas né com essa doença complicada a gente acabou cedendo e foi no fundo acho que a curiosidade
falou mais alto aquele Eduardo tinha um jeito de atrair a gente como se sempre tivesse algo novo algo que a gente não queria perder e assim a gente saiu da praça indo em direção ao carro dele sem saber bem o que ia encontrar mas pronto para ver onde essa história ia dar né quando a gente entrou no bar deu de cara com Eduardo cercado por um monte de mulher e as mesas lotadas de bebida cara o clima era outro bem diferente do que a gente tinha visto naquela noite antes o cara nem deu moral pra
gente e para ser sincero a recepção dele foi meio fria até com um toque de hostilidade sabe Ele olhou para nós de cima como se a gente não fosse bem-vindo naquele rolê Eduardo com aquele jeito até um pouco arrogante soltou um papo atravessado dizendo que a gente não sabia curtir a vida que não tinha pegada pra festa sabe ele tava na onda de que só queria por perto Quem sabia viver a balada até o limite sem freio eu o Ezequiel E o Leandro ficamos meio sem jeito porque o cara tava na dele cheio de razão
e a gente parecia estar sobrando ali né mas aí não sei se foi o álcool ou orgulho ferido o Ezequiel puxou a gente para pedir uma segunda chance pro Eduardo a gente queria mostrar que também sabia como curtir que podia acompanhar o ritmo dele sei lá a vontade de não ficar de fora era muito grande Eduardo ainda meio desconfiado deu uma risada de canto e falou que ia dar essa última chance pra gente mas no olhar dele dava para ver que a expectativa dele era muito alta ele queria ver se a gente aguentava o tranco
dessa vez e foi assim que a gente se jogou na noitada de novo prontos para provar para esse ricaço que a gente sabia aproveitar mesmo sem saber exatamente onde aquilo ia parar depois da nossa recepção meio fria o Eduardo sem dar muita bola levantou e chamou as minas para ir embora a gente seguiu eles para fora do bar e foi lá que o Eduardo chamou um carro de aplica enquanto a gente esperava o Eduardo entrou no carrão dele no carro dele foram ele o motoristas duas minas que estavam com ele e eu o carro era
chique demais Parecia um daqueles sedans de luxo e o clima era de alta meio que indicando que a festa ia continuar em grande estilo já no outro carro o carro de aplicativo foram Ezequiel Leandro e duas minas que o Eduardo tinha dado uma moral o destino como não podia deixar de ser foi a represa de Guarapiranga de novo Tava claro que o Eduardo gostava de manter as coisas no seu próprio estilo e a represa era o lugar que ele sempre escolhia para esticar a noite enquanto a gente estava no caminho da Represa rolou uma parada
meio tensa o carro de aplicativo foi parado por um carro de polícia no sedan comigo o Eduardo viu a abordagem e mandou o motorista ele dar ré voltando eu já tava na expectativa pensando o que ia rolar eu achei o policial vai dar um baculejo em todo mundo o Eduardo cheio de marra desceu do carro dele bem firme quase que sabendo o que fazer ele foi direto falar com o policial o policial estava com a cara fechada e parecia não querer papo a conversa tava meio ríspida e o policial não tava a fim de conversa
não mas o Eduardo puxou o celular fez uma ligação rápida para alguém e deu o celular pro policial que na hora ficou mansinho mansinho chegou até a falar fino mudou de atitude em questão de segundos ele liberou geral e desejou até uma boa noite para todo mundo e falou vai com Deus Tudo bem que não parou por aí quando Eduardo voltou pro carro e viu que tudo tava tranquilo ele chamou o guarda até a janela lá do carro que ele estava e deu um maço de grana pro policial o policial tava com um sorrisão no
rosto como se tivesse cumprido mais uma missão e a gente só assistindo Aquela cena foi tipo uma aula de como a grana influencia como a grana tem poder de resolver qualquer parada bom o policial aceitou o dinheiro fez um sinal de agradecimento e se mandou enquanto a gente seguiu viagem meio que impressionado com o poder e a influência do Eduardo quando a gente parou na represa a parte que a gente queria entrar tava fechada fechada para o público Pois afinal já era madrugada parecia que a área era trancada mas assim que o Eduardo encostou o
carro um funcionário apareceu acenou pra gente e abriu o portão na hora o motorista do Eduardo sinalizou para esse funcionário que o carro de aplicativo que vinha logo atrás estava com eles ou melhor com a gente e aí todo mundo entrou os dois carros estacionaram perto da entrada no estacionamento meio isolado o motorista de aplicativo que tava de boa já começou a agradecer pela corrida mas o Eduardo tinha outros planos ele convidou esse cara motorista de aplicativo para ficar com a gente na balada dizendo que que a noite ia ser daquelas cheia de diversão o
motorista ficou na dúvida e recusou umas três vezes meio que sem saber se embarcava nessa roubada ou não então o Eduardo sacou mais uma grana e ofereceu pro cara era uma quantia que o motorista não ganharia nenhuma semana de trabalho com aquele tanto de dinheiro o cara não teve como negar e acabou aceitando e foi assim que o motorista subiu na lancha com a gente enquanto todos embarcavam e se ajeitava no barco prontos para curtir o que o Eduardo havia preparado a expectativa no ar era palpável e a gente estava na mesma vibe animados para
ver o que ia rolar na noite a lancha estava sendo pilotada pelo motorista do Eduardo e Caraca o bagulho era ostentação pura a gente subiu a Bordo e deu de cara com uma mesa cheia de bebidas finas e uns canapés que pareciam de outro mundo a galera estava admirada todo mundo se servindo e curtindo o rolê o Ezequiel com aquele jeito dele só olhou e respondeu pra gente assim não falei para vocês eu curioso fui até o Eduardo e perguntei se a gente estava indo pra ilha dos amores ou pra ilha dos macacos que são
Duas Ilhas conhecidas ali na represa mas o Eduardo com aquele tom misterioso respondeu nenhuma nem outra a gente tá indo pra ilha ept amonis que fica um pouco mais afastada e é menor eu dei risada porque por mais que eu não fosse um Expert na represa eu nunca tinha ouvido falar na ilha epton então o Eduardo com um sorrisão no rosto começou a soletrar epton h e p t a m o n s ele explicou que a ilha era muito bonita e que o Ezequiel já tinha visitado antes na outra vez o clima do barco
tava ótimo todo mundo se embriagando e dançando as minas estavam Encantadas com o passeio e eu tava de olho em uma delas Às vezes a gente ia lá fora olhar as estrelas a vibe era de celebração total e eu tava me sentindo no meio de algo que até então Parecia um sonho depois de um tempo que eu não consegui calcular a lancha Finalmente chegou Natal heptones o Eduardo deu a ordem pra galera desembarcar e eu na maior expectativa olhei ao redor E mano a cena era de outro mundo a ilha estava montada como um Lual
com fogueiras acesas espalhadas por todo lado aquelas Chamas dançantes que deixavam o clima meio nostálgico tinha tocheiros enfileirados piscando como se tivessem competindo com as estrelas e as barracas nem eram barracas era tipo uns bangalôs de tecido enormes todos iluminados por dentro dando um ar de conforto Chique no meio da natureza cheio de lâmpadas espalhadas tudo era muito bonito parecia coisa de televisão o serviço do bar estava Impecável com uma seleção de batidas de frutas que era um espetáculo à parte para completar uma variedade de comidas e frutas frescas que mais pareciam um banquete era
como uma mini festa mas como cada detalhe pensado para nos impressionar desde o ambiente até a comida eu tava boca aberto achando que nunca tinha visto nada parecido parecia que a gente tinha entrado em um cenário de filme e eu tava ali no meio de tudo aquilo me perguntando como Eduardo tinha conseguido armar um rolê tão perfeito a galera tava empolgada e eu tava lá tentando absorver tudo enquanto Me aproximava de Uma das barracas curioso para ver o que mais a noite tinha me reservado já tinha uma galera animada lá na festa eram mais ou
menos umas 30 pessoas vai entre homens e mulheres todo mundo curtindo aquele Rolê tinha também uns funcionários que estavam por lá para garantir que tudo rolasse suave eu tava de boca aberta com a grandiosidade do esquema e o Ezequiel com aquele ar de quem já sabia o que ia rolar me cutucou novamente e novamente com aquela cara de safado perguntou não falei eu ainda meio impressionado Perguntei Como assim cara e o Ezequiel com aquele jeito de quem já tá acostumado com o luxo um jeito picareta porque ele não tá acostumado com luxo nenhum explicou o
Eduardo deve ser bilionário mano ele aluga o lugar inteiro paga a galera para ninguém incomodar monta toda essa estrutura [ __ ] e faz festas de primeira aqui Não falta nada e ninguém vai encher o saco da gente ele conhece um monte de gente famosa deve ter uns aí hoje o som Luciano tava lá em cima com o DJ mandando ver e a vai era de balada Total o Eduardo vendo que a gente estava de queixo caído deu a palavra galera se joguem na festa sem medo lá atrás tem umas barracas privativas Se alguém quiser
ficar lá para fazer algo mais reservado Depois de deixar essa dica o Eduardo se afastou e eu Ezequiel E o Leandro decidimos ir atrás de bebidas a gente estava pronto para aproveitar o que aquela noite tinha para crescer e já tava se animando com a ideia de aproveitar cada momento na ilha cheia de luxo e diversão a festa tava um arraso todo mundo se jogando e aproveitando ao máximo eu acabei ficando com a garota e os meus amigos meio que desapareceram da minha vista coloquei toda a minha fé naquela festa me divertindo demais Aproveitei a
chance e levei a moça paraas barracas privativas do outro lado da Ilha como Eduardo tinha orientado esse lado era mais silencioso e menos iluminado quase na penumbra mesmo quando a gente chegou lá eu meio que encasquetei com uma coisa eu percebi que não conseguia ver as luzes da cidade que deviam brilhar no fundo tentei me orientar para ver que lado que tava cada bairro mas tudo parecia muito confuso eu peguei meu celular mas para minha surpresa não tinha sinal nenhum então decidi usar a câmera como se fosse um mini telescópio improvisado dei um zoom na
câmera e comecei a olhar as margens ao redor Na tentativa de enxergar algo que me ajudasse a me situar só que não via quase nada só escuridão a garota que tava comigo começou a insistir para eu parar com aquilo e logo com ela para dentro de uma barraca mas eu tava tão curioso que eu meio que falei para ela esperar uns minutinhos foi quando no meio das árvores e da Escuridão Eu vi algo estranho lá do outro lado da margem uma pequena Prainha Apareceu à distância e então do meio das Árvores surgiu um homem alto
magro e com uma túnica escura eu não sei se era roxa ou azulada não deu para ver direito mas parecia bem esquelético careca e eu juro que na hora eu pensei que estava vendo um alienígena meu coração disparou e eu não aguentei dei um grito a visão daquele cara estranho e a sensação de estar completamente perdido na escuridão me deixou em Pânico a garota Ficou assustada com meu grito e a atmosfera da festa foi constituía por uma sensação de medo e Confusão Para mim o clima para mim estava totalmente estragado para qualquer tipo de romance
então eu tentei explicar pra moça que eu tinha visto um bicho esquisito na outra margem ela espantosamente soltou uma risadinha e falou assim nós é que somos Os Estranhos aqui né querido a gente é que tá invadindo eu confesso que naquela hora eu não entendi muito bem o que ela queria dizer com isso percebendo que o clima não tava para ela A garota me xingou e decidiu voltar pra festa eu fiquei lá meio perdido e resolvi usar o celular novamente para tentar ver o que tinha de estranho do outro lado Depois de alguns minutos movendo
o celular de um lado para o outro a imagem na tela começou a se formar e eu vi um grupo de crianças todas em Lame adas saindo da água na outra margem Isso mesmo o negócio era esquisito essas crianças saíam da água todas juntas de um jeito que parecia que a lama fazia parte delas não incomodava nem um pouco e o que me deixou mais perturbado foi que todas as essas crianças tinham a mesma altura pareciam Unos bebês carequinhas de uns ou 4 anos eu fiquei me perguntando o que essas crianas estavam fazendo lá de
madrugada e mais ainda porque todas eram muito parecidas el estav num grupo de oito mais ou menos então no meio do meu espanto uma das crianas se virou e me encarou diretamente como se mesmo naquela distância pudesse me ver os olhos dela eram totalmente brancos e brilhavam que nem farol de moto e a criança mesmo de longe apontou para mim na hora todas as outras crianças se viraram também na minha direção e começaram a soltar um som estranho tipo um barulho de golfinho aquelas crianças começaram a correr na praia e saltaram de volta paraa água
todas ao mesmo tempo como se tivessem coordenadas e elas nadaram vindo na minha direção invad a frequência para te pedir um favorzinho de chocolate não se esqueça de curtir esse relato se inscrever no nosso podcast se inscrever também no nosso canal de YouTube e seguir a gente nas redes sociais @oficial 7al continue agora com o relato obrigadinha de morango eu fiquei apavorado sem saber o que tava vendo se era real ou se eu já tava bêbado o medo me tomou por completo e eu me afastei tentando entender Eu acho que aquelas crianças estavam vindo realmente
na direção da ilha e eu fiquei apavorado corri de volta pra festa para avisar meus amigos e pedir ajuda mas eles não estavam nem aí estavam tão na onda da festa que não acreditaram em mim eles estavam lá se jogando na diversão Sem ligar pro que eu estava dizendo então eu decidi falar com o Eduardo isso mesmo eu quis apelar e falar diretamente com o chefão O Eduardo tava lá deitado em umas almofadas com um copo de bebida na mão de óculos escuros rodeado de uma galera bagunceira igual ele eu cheguei todo nervoso tentando explicar
sobre as crianças e a tal criatura esquisita mas o Eduardo ao invés de se espantar Ficou irritado e mandou a gente eu o Ezequiel E o Leandro seguirmos ele para um canto lá da praia ele levantou e falou Chama lá fora seus amigos vem todo mundo aqui falar comigo seguimos ele até um canto mais isolado ali da areia e o Eduardo soltou um sermão na gente mas a bronca Foi pesada porém mais pesada pro lado do Ezequiel Ele olhou para Ezequiel e falou assim Você não avisou seus amigos você não contou Tudo para eles o
Ezequiel ficou com uma cara de quem não entendeu nada meio perdido eu sem entender o que estava rolando perguntei não contou o que que que o Ezequiel tinha que contar o clima tava tão tenso que eu já estava com meu coração na mão esperando descobrir o que estava escondido naquela história toda então o Eduardo tirou óculos escuro e sem paciência começou a explicar o que segundo ele ele já tinha contado por Ezequiel e para todo mundo na festa e que era pra gente já estar sabendo ele virou pra gente falou assim a ilha heptones não
fica na represa de Guarapiranga de jeito nenhum ela fica em outra represa na represa Ibis Escarlate na hora eu fiquei perdido pensando mas a gente estava navegando na Guarapiranga eu nunca ouvi falar dessa represa Eduardo percebendo que eu tava ainda na dúvida meus amigos também começou a explicar com calma e Detalhe ele falou que tem um outro mundo pertinho do nosso um lugar que é meio parecido com o nosso em alguns pontos mas totalmente diferente em outros essa ilha heptones onde a gente estava naquele exato momento não existe na terra no nosso mundo só existe
nesse outro mundo e de vez em quando especialmente à noite dá para ir para essa Ilha através do nosso mundo o problema é que essa Ilha vive nos Dois Mundos indo e voltando e o lugar de origem dela é esse Mundo Estranho nada agradável é um lugar assustador e perigoso um mundo que a gente não consegue explicar direito com regras estranhas e criaturas bizarras todo mundo na festa já tava sabendo disso as moças e e todos os convidados tinham conhecimento disso menos a gente aquilo que eu vi na outra margem aquele homem esquisito e as
Crianças eram somente habitantes daquele mundo nós éramos Os Invasores e nesse momento eu entendi o que a moça quis dizer quando falou que a gente era o estranho ali Eduardo garantiu que mesmo com tudo isso nada das coisas feias que eu havia visto se aproximaria da Ilha que eu podia ficar tranquilo que isso era garantido o clima da festa ainda estava animado Mas a sensação de que algo estranho estava rolando não saía da minha cabeça mesmo com toda a explicação do Eduardo eu não fiquei tranquilo eu sabia bem que o que eu tinha visto era
muito feio e aquela história dele sobre outro mundo parecia uma enrolação Ezequiel me disse para relaxar que ele já tinha ido ali e voltado tudo bem Já o Leandro tava achando que eu tava de cadeira combinado com Eduardo pois aquilo tudo era impossível Então eu fui atrás da garota com quem eu tinha ficado e perguntei para ela sobre tudo aquilo para confirmar e sim ela confirmou que já sabia de tudo e que aquilo era esperado e ainda fez uma cara de quem já tava mais do que acostumada com essas histórias bizarras eu não consegui ficar
parado voltei pra parte mais isolada da Ilha bem longe da festa peguei meu celular que ainda tava sem sinal e comecei a espiar a escuridão usando a tela do celular como binóculo improvisado de novo eu olhei pra água negra da Represa e lá estavam eles de novo aqueles seres que pareciam crianças estavam nadando na nossa direção na escuridão eu conseguia ver os olhinhos dele brilhando como se fossem lanternas na noite que às vezes saía da água a À vezes entravam na água era uma visão de arrepiar e a sensação de que algo estava prestes a
acontecer só aumentava eu me sentia meio cagado sem saber o que fazer o que eram aquelas criaturas E por que estavam vindo na nossa direção as perguntas martelava mente enquanto eu tentava entender o que estava acontecendo eu tava em choque total aquelas criaturas nadando e os olhinhos brilhando na escuridão estavam me deixando maluco de repente quem eu vi o motorista de aplicativo que tava meio deslocado da festa meio quetão ele se aproximou de mim com um copo na mão ele não tava Curtindo nada ele falou que tava sentindo uma Vibe esquisita na ilha que ele
era noivo que ele tava começando a frequentar uma igreja e que ele não queria tá lá ele queria estar trabalhando Ele contou que tinha visto umas coisas bizarras na ilha umas coisas que para ele não eram coisas de Deus e eu me lembrei que ele também era uma pessoa que não estava sabendo do esquema da Ilha assim como eu e o Leandro Ele disse que tinha visto uns negócios enormes e negros sobrevoando a ilha ele falou assim cara eu juro que eu vi um lagarto era um lagarto mesmo ele passou voando por cima da gente
e ninguém notou aqui na ilha e aquele lagarto era maior que a ilha aquelas palavras dele me deixaram ainda mais apavorado Credo tipo um dinossauro que que será que era aquilo o cara tava realmente em Pânico e eu percebi que ele também não tinha a menor ideia do que o Eduardo tinha contado pra gente ele falou que Ele olhou em detalhes e percebeu que as frutas e insetos da Ilha eram bizarros que Ele não reconhecia que ele tipo de bicho e ele tava achando tudo muito estranho a combinação da história dele com o que eu
tinha visto piorou meu estado estávamos todos imersos em uma situação que não fazia sentido e eu tava começando a acreditar que talvez o Eduardo não estivesse exagerando tanto assim então eu contei tudo para ele que eu tinha visto para esse motorista eu falei tudo e mostrei as crianças bizarras na água com o meu celular ele se apavorou e disse que sabia pilotar lancha que se a gente quisesse a gente podia vasada ali eu perguntei para ele onde a gente ia achar uma lancha Afinal só tinha lancha grande ali que a gente não podia roubar ele
falou que não que ele tinha visto umas lanchas menores várias atracadas na lateral da ilha e me perguntou se eu topava ir embora com ele eu aceitei na hora corri atrás dos meus amigos na bagunça e perguntei para eles se eles queriam ir embora comigo eles não quiseram ir e ainda acharam pelo menos o Leandro que eu tava mentindo já o Ezequiel comentou que era para eu ficar tranquilo que o Eduardo levaria a gente de manhã decididos eu e o motorista pegamos uma dessas lanchas sem que ninguém percebesse E começamos a tentar sair da ilha
era uma lanchinha pequena e o cara realmente conhecia o básico SA os rapidinho e na confusão ninguém notou depois de uns minutos navegando na maior escuridão eu comecei a me sentir arrependido de ter feito esse plano ridículo o escuro era total e a gente não tinha a menor ideia de onde ficava a cidade o motorista estranhou e falou assim cara não era para ter as luzes da cidade do lado de lá essa pergunta dele me deixou mais mais nervoso ainda eu perguntei Será que a gente não errou a rota ele falou não não tá tudo
bem Eu tô indo reto e a gente tem muito combustível Mas sério já era pra gente tá vendo as luzes alguns segundos depois eu pedi para ele parar e voltar falei cara volta a gente não tá indo pro lugar certo ele tava querendo continuar Mas aí a gente ouvi um barulho estranho um barulho horrível e grave um barulho muito muito alto que pareceu ecoar no universo inteiro como uma buzina do mais grave navio que existisse então algo gigante e negro passou embaixo da nossa lancha balançando tudo era tão grande que parecia maior que uma baleia
era algum bicho daquele mundo ele tinha umas bolinhas luminosas azuis clarinhas que piscavam nele Será que eram os olhos do bicho o cara ficou em pânico Desligou o motor da lancha e começou a Rezar orar sei lá tremendo de medo eu tentei ligar para alguém com meu celular para pedir socorro mas estava sem sinal a situação tava cada vez mais desesperadora então o motorista de aplicativo deu um grito que pareceu sair da alma dele ele falou o que é aquilo meu Deus eu virei a cabeça e vi perto de uma margem próxima um grupo de
umas oito ou 10 pessoas eu acho todos seguravam umas tochas que soltavam uma chama azulada bem bizarra eles estavam lá no meio do escuro balançando essas tochas e cantando um Cântico esquisito que eu não consegui entender na água aquelas crianças bizarras que eu tinha visto antes estavam nadando em nossa direção se aproximando e eles se moviam de um jeito que me dá arrepio só de lembrar eu comecei a gritar em desespero Total sem conseguir controlar o meu Pânico meu coração tava a mil e o medo já tava me consumindo aquela situação estava ficando insuportável as
crianças na água começaram a nos cercar cercaram a lancha e começaram a tentar virar balançando fazendo uma barulheira danada de golfinho as tochas azuis nas margens continuavam a trepidar o fogo delas e os caras lá estavam cantando um Cântico muito esquisito que só aumentava o clima macabro nessa hora eu pensei que eu ia morrer a lancha balançou tanto que eu acabei caindo dentro dela mas mergulhei o meu rosto na água naquele momento uma das Crianças surgiu do nada de dentro da água e me encarou com um olhar que deu muito medo era um rosto bem
redondo e rechonchudo de bebê mas os olhos eram bem alongados de gato e a boca tinha vários dentes pontiagudos eu gritei achando que eu ia ser atacado mas bem na hora uma luz muito forte de desceu sobre a lancha acompanhada de um som de buzina estrondoso que quase me fez pular do barco a luz e o barulho fizeram as crianças recuarem e eu com o rosto molhado e todo tremendo olhei para ver o que era era a enorme lancha do Eduardo que tava vindo na nossa direção brilhando e fazendo um barulho Infernal Eles vieram nos
resgatar na lancha tava oed o motorista o Ezequiel E o Leandro assim que a lancha do Eduardo nos puxou para fora daquela bagunça a gente tomou uma bronca daquelas o Eduardo estava furioso ele falou que a nossa ideia de fugir era mais ridícula do mundo porque a gente estava em segurança na ilha e que se a gente se afastasse mais a gente ia se ferrar se ele não tivesse chegado que não tinha como voltar pro nosso mundo a gente ia chegar numa outra margem de um mundo desconhecido cheio de coisas apavorantes ele explicou que sair
de lá não era fácil que tinha um truque muito complicado para entrar e para sair daquele mundo a lancha dele grandona era toda equipada para fazer essa troca de mundo e além disso tinha um ponto exato na água onde era necessário passar com essa lancha equipada para fazer essa troca por isso a gente naquela lanchinha jamais conseguiria nada eu pedi desculpas mas expliquei que eu não estava acostumado com aquela doideira Afinal quem está o Eduardo falou que já tinha percebido que a gente era fraco de balada então fomos levados de volta para a margem da
Guarapiranga no caminho Eduardo nos chamou pra gente ver o ponto exato e o momento exato da troca de mundos foi como se do nada do outro lado da margem surgissem ao mesmo tempo todas as luzes da cidade e ele falou mas não adianta vocês tentarem voltar para cá porque só a minha lancha é preparada viu Já vou avisando quando a gente Desceu na Guarapiranga ele falou que ia voltar porque ainda tinha muita festa para ele na ilha e o pessoal tava esperando ele disse adeus e falou que ia demorar para ele voltar pro nosso mundo
ao ouvir aquilo eu fiquei de queixo caído e o Eduardo confirmou Sim é isso mesmo Vai demorar para eu voltar pro mundo de vocês ou vocês acharam que eu era daqui desse mundo de onde vocês tiraram essa ideia olha para mim eu tenho nível aí ele falou que ia voltar pra ilha e curtir o resto da festa e que perto da manhã ele ia trazer de volta quem que quesse voltar porque tinha um monte de gente lá que já tinha pedido para ele para ficar com ele lá naquele mundo eu duvidei Quem seria louco de
querer ficar naquele inferno nessa hora o Eduard do Rio e olhou pro Leandro eu não entendi esse olhar mas aí o meu amigo explicou ele veio perto de mim do Ezequiel e falou que preferia voltar pra ilha porque depois depis da festa o Eduardo levaria ele para outros lugares daquele mundo para que Ele pudesse viver por lá já que não tinha mais nada interessante para ele no nosso mundo eu falei que aquilo era absurdo que ele não conhecia o Eduardo e que isso aí tudo era loucura e que as coisas poderiam ficar muito feias depois
o Eduardo garantiu que nada de ruim ia acontecer com Leandro e que ele poderia até voltar se ele quisesse na próxima vez que a ilha surgisse mas que ia demorar o Eduardo também falou que mesmo a ilha retornando pro nosso mundo nós eu e o Ezequiel E o motorista de aplicativo nunca mais íamos poder pisar nela e nem naquele mundo Além disso se a gente Contasse para qualquer pessoa ninguém ia acreditar porque os poucos que sabem sobre a ilha ou sobre esse outro mundo ganham tanto dinheiro para ficar quietos que ninguém arrancaria a verdade deles
Eduardo deu um sinal e o seu motorista colocou a mão no terno eu achei que ele ia puxar a 38 mas ele pegou um clipe dourado com muito dinheiro e deu na minha mão Eduardo falou assim tó dividem aí entre vocês essa merreca nunca mais quero ver nenhum de vocês se me virem em algum boteco daqui uns meses desses que eu tenho vício de ir nem olhem na minha cara a gente se despediu do Leandro um abraço forte de um amigo saudoso e no maço de dinheiro tinha mais ou menos uns R 8000 que não
era nada pro Eduardo Eu dividi essa grana com Ezequiel o motorista do aplicativo pediu uma parte mas eu neguei porque ele já tinha ganho o dinheiro dele na outra hora nunca mais vimos o Leandro bom pelo menos até hoje contamos sempre essa história para todo mundo no Jardim Ângela e nas Vilas próximas ninguém acredita depois de um tempo minha filhada e o irmão dela o Henrique vieram me trazer uns vídeos de sete Além do seu canal para eu ver e eu acho que esse assunto tem tudo a ver com sete Além não tem Luciano nunca
ninguém veio procurar o Leandro porque ele não tinha ninguém mas se isso acontecer eu sei que eu vou ter um baita trabalho para explicar onde o Leandro tá E também para provar que tudo que a gente viveu Foi Real até mais irmão sete Além a gente trouxe o horror de volta e aí o que vocês acharam do relato do Itamar gostaram eu gostei bastante escreve aqui nos com O que você achou se é possível mesmo existir uma ilha secreta que vem e vai entre os mundos se vocês já viram algumas histórias parecidas Eu já vi
algumas e fica comigo nessa madrugada porque aqui o horror vai rolar e vai rolar direto meu nome é Luciano milice nos vemos em sete Além