Oi minha gente boa noite boa noite boa noite nesta quinta-feira pós feriado dia 08/09 aqui no Rio de Janeiro Rock in Rio bombando Então hoje eu estou concorrendo com Rock in Rio aqui no Rio para o pessoal que é do Rio como vocês estão vamos começar mais um papo nessa aula aberta e hoje o tema é um tema que particularmente gosto muito eu quase todas as aulas Falo isso mas assim tem alguns temas que são bastante especiais né E hoje nós vamos falar sobre autoestima Vamos fazer uma ponte entre trauma e autoestima Então já pega
a setinha aí do YouTube e divulga essa aula para os coleguinhas que hoje teremos um papo muito gostoso Então já tem um pessoal chegando por aqui Milena Poliana como vocês estão me digam aí me dê aquele feedback que eu gosto de saber se a imagem chega Ok para vocês e se o som chega Ok para vocês me deem aí o retorno para que a gente possa começar mais essa aula de quinta-feira enquanto isso eu pego minha água que deixei lá do outro lado [Música] Oi Priscila Oi Aline 100%, tudo OK Tudo ótimo que bom que
bom que bom então [Música] vou começar a nossa aula de hoje tudo certinho nossa aula aberta se tiver alguém que tá aqui pela primeira vez que a recente no canal ou que tá conhecendo o meu trabalho por agora de repente veio do Instagram ou de do Tik Tok veio de outras redes também coloca aí para mim tô sou novo tô chegando agora sou nova Tô há pouco tempo em contato com o tema até para eu saber com quem que eu tô conversando hoje e quem tá ao vivo sempre tem alguns privilégios né eu posso adequar
um pouquinho a minha fala de acordo com quem tiver por aí Lembrando que a nossa conversa de quintas-feiras é uma conversa onde a lente Ela está na atuação terapêutica Então ela é uma conversa mais voltada para profissionais que trabalham como psicoterapeutas psicanalistas analistas do comportamento terapeu recreativos de todas as áreas Ou seja pessoas que trabalham cuidando de outras pessoas seja em processos de autoconhecimento processos de relacionados a trauma processos de desenvolvimento pessoal quem não é terapeuta e eu recebo muitas mensagens de não terapeutas em todas as minhas redes quem não é terapeuta fique à vontade
você também é bem-vinda aqui porém a minha lente a minha atenção é na posição de quem tá conduzindo processos as quintas as quintas-feiras o meu encontro com público geral sobre o nosso próprio processo sobre o nosso Auto desenvolvimento é aos domingos às 11 horas da manhã no na nossa série de videocasts você não é todo mundo lá a lente é mais geral Eu não vou usar tantas terminologias técnicas o conteúdo é mais prático do que teórico lá é uma outra proposta então aqui são todas bem-vindas todos bem-vindos todos bem-vindos mas a minha atenção principal é
para os profissionais é para quem conduz processo tá dito isso eu vou começar a introduzir o tema vou ver que que vocês estão falando vou começar a introduzir o tema Como sempre faço e vou tentar hoje dar um pouco mais de espaço também para interação né gosto sempre de dar espaço para responder perguntas para interação eu acho que é uma das vantagens de quem tá aqui ao vivo vocês estão me dando a presença de vocês ao vivo e recebendo esse conteúdo e é uma forma que eu tenho também de privilegiar quem tá ao vivo interagir
com os comentários e com as dúvidas e as questões de vocês né não garanto responder tudo porque temos um tempo limitado mas enquanto eu tô falando vão usando chat para deixar os comentários para deixar as perguntas para deixar as vezes contribuições que podem nos ajudar para transformar esse bate-papo realmente numa interação A ideia é que seja uma aula interativa numa conversa já que nós não estamos no mesmo olhinho no olhinho que Seria maravilhoso que nós possamos aumentar a nossa conexão através do chat tá bom então é hoje nós vamos falar fazer essa ponte entre autoestima
e trauma eu já vou lançar agora uma pergunta aqui para os terapeutas presentes nessa aula de hoje que é você já atendeu pessoas que não tem trauma mas tem problema com autoestima mas tem questões relacionadas a autoestima se sim ou se não coloca aí para mim no chat e hoje eu vou tentar propor uma coisa bastante diferente do que eu faço aqui quem já me acompanha no meu trabalho aqui é mais tempo sabe que todos os conteúdos que eu apresento aqui eles têm um recorte eles são olhados por uma lente que a lente do Cuidado
em formato sobre trauma que é uma abordagem neuropsicofísica do trauma abordagem que cresce bastante no mundo todo E que tem grandes autores de referência eu sempre trago aqui alguns nomes como tema Brian Davis better e hoje eu vou propor uma conversa dessa galera do trauma do Cuidado em formato sobre trauma com um grande autor de autoestima um grande pesquisador de autoestima no passado eu já falei mais dele é uma das pessoas que que também atravessa os meus conhecimentos que também contribui para as minhas falas eu sempre quando começo uma aula eu digo isso né o
que eu tô falando que tem muita gente aqui atrás de mim né todas esses professores Mestres todos os meus clientes todo mundo que compõe esse conhecimento desses 20 anos aí trabalhando como psicóloga e alguma parte desses diferentes áreas dentro da Psicologia né e uma parte desses 20 anos como terapeuta então eu hoje vou propor uma conversa desse grande estudioso de autoestima que não é da abordagem formada sobre trauma mas cujo conteúdo conversa muito com abordagem informada sobre trauma que é o Nathaniel Brand Então a gente vai propor uma conversa entre esses dois esses dois núcleos
né um núcleo que estuda a autoestima um núcleo que estuda cuidado e formato sobre trauma E como que isso aparece na prática na nossa prática terapêutica como que a gente pode de repente fazer essas coisas caminharem juntas navegarem juntas Então deixa eu ver que que vocês estão falando por aqui boa noite boa noite Que bonito o pipoca doce na alegria está aqui que bom fico feliz olá oi Karina Boa noite de Pernambuco acho que legal chegando agora Clarissa seja muito bem-vinda Clarissa primeira vez assistindo sua aula acompanhe você pelo Instagram acho sua linguagem incrivelmente educativa
que bom que bom fico feliz com essa ideia que você se sintam incluídos na conversa Patrícia aluna Sou aluna do descortinando amando o curso a parte minha aluna lá que é o meu programa fechado para terapeutas né o descortinando trauma um programa fechado para terapeutas Que bom que você tá curtindo Paty tô amando também Essa turma tá sendo muito especial descobri há pouco mas já indicando que legal descobri há pouco mais radicando estudo autoconhecimento bem-vinda Aninha Que bom que você tá indicando fico feliz Jéssica conheceu pelo Instagram e ótimo Karina também ela descortinando também aluna
galera do discordinando aí marcando presença dando seu presente na aula Central ainda não a Milena tá me dizendo sem trauma ainda não Priscila tá dizendo também sem trauma ainda não E aí eu tenho a galera que sempre acompanha né o pessoal que é aqui da tribo das quintas-feiras e das aulas abertas desde que quando essas aulas abertas eram outros dias da semana e que já me ouviram falar que é muito difícil chegar a vida adulta Central porém nem todo trauma já era traumatização não é mesmo é possível chegar é muito difícil chegar a vida da
Duda Central mas porque o trauma faz parte da vida o trauma eu encontro com algo que é inesperado que causa uma ativação do nosso sistema nervoso que que nós temos dificuldade de ter estratégias para lidar naquele momento né que faz uma carga que nos faz mobilizar as nossas defesas inatas nossas defesas saudáveis para reagir aquela situação desafiadora é mas que não necessariamente esse encontro com o inesperado da vida não gera traumatização né Nem todas as pessoas sofrem traumas ficam traumatizadas a gente tem uma diferença aí mas é tema para outra aula e muitas vezes nós
na nossa cultura Quando pensamos em trauma o trauma fica muito ligado a situações extremas mas fácil a gente pensar em trauma quando a gente pensa em acidentes violências a um evento extraordinário que aconteceu na vida da pessoa e não necessariamente o trauma advende eventos extraordinários né Ele Pode Ele essa ativação do sistema nervoso pode acontecer a partir de situações que são cotidianas para todos nós e os traumas infantis eles têm uma característica muito específica que é o nosso sistema nervoso ele ainda é muito imaturo quando nós nascemos e ele continua a maturação fora do útero
e essa maturação vai até um pouco mais dos 20 anos então quanto mais jovens nós somos mais imaturo o nosso sistema nervoso o nosso cérebro e ele vai sendo moldado a partir das nossas experiências o cérebro de um bebê não é um cérebro de um adulto e miniatura ele é um cérebro com potencial para se transformar em um cérebro de adulto com as suas habilidades todas Bem desenvolvidas porém o bom desenvolvimento de muitas das nossas habilidades mais sofisticadas como controle de impulsos regulação emocional capacidade estabelecer vínculos não é São habilidades que vão depender das nossas
experiências dos nossos vínculos então Muitas delas vão ser moldadas nos nossos primeiros anos de vida e Inclusive a nossa autoestima que a gente vai fazer uma ponte daqui a pouco com conceito de autoestima que o neto traz para gente Inclusive a nossa autoestima começa a ser moldada lá muito cedo nas nossas Primeiras Experiências então é lá que esse cérebro que é tão imaturo tem muita plasticidade e ele tem muita capacidade de se modificar a partir das experiências vividas quanto mais velhas e mais velhos nós ficamos nosso cérebro ele vai diminuindo a capacidade de se modificar
a partir dos estímulos vividos certo Por isso que crianças aprendem mais rápido não é alguém aqui tá tentando aprender uma língua nova eu tô tentando aprender mais uma língua agora e assim é muito diferente eu tentar aprender uma língua nova agora 44 anos e se eu tivesse tido contato com esse aprendizado aos 5 6 anos de idade principalmente no primeiro setênio nos primeiros sete anos de idade quando o meu cérebro tem mais plásticidade mais capacidade de modificação a partir das experiências vividas Então essa imaturidade cerebral e maturidade neural e maturidade sistema nervoso quando nós somos
muito pequeninos ela tem uma vantagem que é uma janela de aprendizado que na vida adulta nós conseguimos aprender nós temos neuroplasticidade até o fim da vida felizmente Essa é uma das grandes esperançosas descobertas que a neurociência nos dá nós podemos aprender sempre enquanto a vida a possibilidades porém é quão mais velhos nós ficamos mais esforço intencional nós precisamos para fazer mudanças no nível cerebral no nível neural E com isso quando crianças aprendemos melhor Essa é a vantagem aprendemos mais rápido teremos com mais facilidade porém essa mesma característica também nos torna mais vulneráveis na infância nos
torna bem mais vulneráveis as situações adversas então situações adversas na infância quando em condições específicas podem causar alguns níveis de desorganização nesse bom desenvolvimento dessas funções certo então experiências adversas na infância quando vividas de forma muito abrupta que causam uma ativação muito importante que a criança ainda não tem condições de regular essa fisiologia depois da situação desafiadora vividas em isolamento em desamparo né Por isso os autores de trauma falam tanto da sensação de do isolamento e do desamparo como sendo um fator muito especial dentro de traumatização para um trauma virar traumatismo Então essa situações em
condições específicas não corre reguladas depois de acontecerem porque situações desafiadoras vão acontecer na vida de todos nós se tudo deu certo mesmo Que nós não tenhamos sofrido nenhuma violência nenhuma negligência se tudo deu certo nós teremos situações desafiadoras desde criança adoecimentos frustrações perdas então é quando essa situações desafiadoras são vividas dentro de certas características como ter sido muito rápido muito abrupto muito inesperado não ter recursos para lidar não ter cor regulação né ter sido vivida indisam Amparo Elas têm mais chances de organizar traumatização ou outros desfechos do trauma que o trauma tem vários desfecho a
gente já fez essa aula aqui para além da traumatização então quando Nós pensamos nesse conceito então tô conceituando um pouco de trauma depois o conceito autoestima para a gente fazer essa ponte então quando a gente pensa nesse conceito nós vamos entender que sim todos nós vivemos traumas nem todos os nossos traumas nos traumatizaram Nem todas as pessoas que viram traumas ficaram traumatizadas se eu tinha condições para que essa ativação de sistema nervoso voltasse ao equilíbrio depois da situação não necessariamente eu vou ter um desfecho de traumatização eu posso ter crescimento pós-traumático que é um outro
tema é bastante importante mas que fica para outra aula porém todos nós passamos por situações desafiadoras que vão nesse momento de uma fase muito inicial da nossa vida vão moldar o nosso sistema nervoso vamos moldar o nosso sistema de crenças vão moldar o nosso sistema de limites pessoais que começa com limites físicos que começa com a construção do nosso ego corporal da nossa Auto imagem e depois vai para limites mentais o Que Nós pensamos o que acreditamos o que confiamos o que não confiamos que vai mudar os nossos limites emocionais o que eu sinto como
tenho espaço para sentir o que sinto para demonstrar o que sinto para processar o que sinto para liberar o que sinto como nós entendemos os nossos limites de recursos que eu dou minha atenção e todas esse papo de limite que a gente está tendo lá no domingo então as nossas Primeiras Experiências vão moldar tudo isso vão ser o terreno que isso vai ser assentado e muitas vezes nós vamos carregar essa base até a vida adulta muitas vezes essas experiências iniciais vão fazer uma base tão forte que elas vão sendo reafirmadas durante a vida adulta a
vantagem é E aí vem a esperança porque se você trabalha com trauma você precisa trabalhar com esperança e vem a esperança que é nosso sistema nervoso e todos esses outros que falei para você sistema de crença sistema de limites pessoais que eu tô colocando Inclusive a autoimagem e já autoestima dentro desses combos todos eles começam a ser moldados lá na infância são moldados na infância porém eles podem ser remodulados nas experiências correntes eles podem ser remodulados na vida adulta nos relacionamentos atuais inclusive Esse é um dos grandes papéis da terapia não é mesmo um dos
nossos grandes papéis como terapeutas é oferecer um ambiente seguro para que a pessoa possa revisitar todo o processo onde essas habilidades foram de alguma forma ou não bem estruturadas ou afetadas e para que elas possam ser remoduladas já que quem busca uma terapia tá buscando algum nível de transformação se essas essas esse molde no começo da vida ele vai sendo reafirmado a chance é que a gente chegue a vida adulta organizando algumas respostas que se elas estão fixadas a gente vai chamar de respostas traumáticas até aí entendimento de traumam resumão muito muito muito General alusão
tenho várias coisas que que discriminam esses conceitos que apresentei aqui rapidamente 15 minutos 10 minutos aí pelo perfil e pelo Canal tem muita complexidade aí nos meandros disso que eu falei agora sobre trauma mas só para a gente pegar e relembrar e guardar esse conceito na cabeça para agora falar de autoestima e fazer a nossa ponte que é o importante que a gente tem para hoje eu falei para vocês que eu ia fazer hoje uma conversa diferente do que faço porque normalmente eu trago as grandes referências do cuidado de formato sobre trauma né que são
os meus grandes professores da minha formação e que continuam sendo e que são pessoas aí que atravessaram toda a minha construção de conhecimento ao longo desses anos todos é como as principais referências para as lentes pelas quais eu olho para os fenômenos que a gente conversa aí e debate aqui mas hoje eu vou trazer uma autor que não é exatamente do Cuidado informado sobre trauma mas um ator um autor que teve um trabalho muito importante no que diz respeito a autoestima talvez tenha sido um dos maiores pesquisadores de autoestima que é o Natal Brenda Milena
tá dizendo Então reformulando centraumatização ainda não mas tem eu já tenho elas são bem raras mas tem são são porque lembra que traumatização resposta traumática fixada dor período de ajustamento depois de uma crise momentos de mais atenção momentos em que a gente faz mais contração tudo isso é natural não significa necessariamente traumatização [Música] por isso é tão importante esse estudo de trauma para a gente não generalizar trauma não é tudo mas ele é muito frequente ele é preponderante entre nós ele é muito frequente mas ele não é tudo e a gente tem que ter cuidado
para não patologizar algumas coisas que são naturais da existência como alguns períodos por exemplo de maior contração como algumas tendências maiores que não necessariamente vão ser respostas fixadas então eu diria que eu nunca atendi ninguém sem trauma mas já atendi pessoas com E aí minha gente bora lá Bora para o nosso papo então falando desse trabalho do Nathaniel Brandão sobre a autoestima onde ele diz que eu gosto muito da fala do Nathaniel coloquei aí para mim vamos fazer uma aula bem conversada Coloca aí para mim o que que vem a cabeça de vocês quando eu
falo em autoestima o que que vocês pensam sobre autoestima quando isso eu olho o que vocês estão escrevendo enquanto você colocam para mim o que que é autoestima para vocês National Brand na Aline já respondeu Adriana eu gosto quando vocês me ajudam Adriana tava perguntando repete o nome do autor bateu na tela repete o nome do autor e a Aline já respondeu então a Bia tá falando conceito de si segurança Júlia tá falando que que vem mais a cabeça de vocês quando a gente fala em autoestima meu valor que mais precisa tá falando autoconhecimento quer
mais minha gente tem mais alguém que contribuir para a gente para nossa conversa sobre a autoestima confiança confiança é uma palavra importante está falando pode estar falando segurança em Alto conceituações conceitualização positivado Auto amor coragem visão sobre si reconhecimento quando me sinto Ok adequada e quando você não sente Ok se você tiver vendo um luto você perdeu sua autoestima se você para assar por uma situação que você sente vergonha você perdeu suas fotos não se sabotar e será que eu vou ter tempo para falar sobre essa palavra que eu não acredito em autossabotagem Será que
eu tenho tempo hoje porque não gosta dessa palavra então é alguém vivendo e aprendendo então alguém que já me conhece já conhece um pouquinho do meu trabalho se eu tiver tempo a gente fala eu acho que vai dar para encaixar em algum lugar a explicação disso aqui na nossa aula porque tem a ver mas que em algum lugar eu consigo encaixar isso aqui saber quem sou e o meu valor intrínseco agradecida pelas contribuições gostei das contribuições tem muitas palavras importantes mas percebam que vocês foram colocando palavras bastante abstratas amor próprio Auto amor saber o meu
valor autoconhecimento confiança visão sobre si tudo está dentro do conceito mas percebam quando Essas palavras são abstratas se o seu cliente chega para você e você fala você tem uma questão com autoestima aí ele te pergunta o que que é autoestima afinal de contas que todo mundo fala disso E aí você fala para ele é o seu amor próprio você precisa se amar mais ele vai dizer me diga como faço isso E aí que que você vai falar para ele se ele então me diga como eu me valorizo mais percebam que quão mais abstrato é
o nosso conceito menos palpável se torna a nossa intervenção menos palpável é o que a gente consegue fazer com isso e é por isso que eu gosto tanto do trabalho do Nathaniel sobre autoestima porque ele coloca isso dentro de um lugar que tem que aí é a grande ponte com abordagem de trauma que é um lugar que não tá no etéreo que não tá algo que difícil de acessar que não tá em conceitos que todos nós reproduzimos mas que muitas vezes não conseguimos dar corporeidade para esses conceitos e aí a gente às vezes fica patinando
ali com o nosso cliente porque ele também não vai conseguir incorporar esses conceitos e aí não consegue transformar então esses são conceitos Existem muitos conceitos dentro do autoconhecimento dessa forma isso não é ruim é o que acontece é que o ser humano é um grande mistério ainda e muitos aspectos já sabemos muito mais sobre nós do que sabíamos no passado mas o ser humano guarda ainda muitos mistérios a mente humana guarda muitos mistérios e o sistema corpomente que é o que a gente trabalha que é a lente do Cuidado informado sobre trauma no sistema corpo
Comente essas duas coisas jamais se dissociam dentro do Cuidado informado sobre trauma é também ainda guarda muitos mistérios e por isso a gente vai estudando aperfeiçoando os nossos conceitos trazendo ele para alguns lugares mas como terapeutas nós é muito importante que a gente vá aproximando sempre esses conceitos principalmente no nosso entendimento para que quando nós estamos diante do nosso cliente isso possa para o cliente virar algo experienciável porque se nós fazemos um atendimento esse atendimento Fica num lugar que não não é algo que é possível de ser passado pela experiência ele fica abstrato demais vira
um grande conceito que todos nós falamos todos nós reproduzimos no entanto a gente não consegue passar isso pela experiência transformar conhecimento em conhecimento incorporado um conhecimento que passa pelo corpo e aí nesse sentido o Nathaniel vai trazer uma definição de autoestima que é autoestima é uma necessidade psicológica é uma necessidade psicológica Assim como as funções que nós falamos lá atrás controle de impulsos regulação emocional capacidade de construir vínculos funções executivas Quais são as nossas funções cognitivas nas funções executivas atenção memória consciência de eu afetos senso percepção são as nossas funções cognitivas dessas funções você coloca
o Nataniel brandan ele coloca autoestima no mesmo lugar das nossas funções psicológicas como uma necessidade psicológica que vai muito além da estima por si mesmo da avaliação positiva nosso próprio respeito ele vai colocar autoestima no lugar de uma experiência e é isso que eu adoro nesse trabalho dele porque é isso que conversa com cuidado informado sobre trauma já que a gente entende que o trauma também é experiência já que a gente entende que nós somos um sistema corpo integrado corpo mente espírito para quem quiser incluir essa dimensão absolutamente indissociável que a gente não a mente
não existe sem corpo corpo não existe segmento então o Nathaniel vai dizer que a autoestima é uma experiência é uma experiência que nós temos a respeito da nossa adequação à Vida e ele vai trazer isso a partir de dois pilares de dois conceitos de duas características principais que é essa experiência é uma experiência da nossa adequação com a vida então se é uma experiência é algo que sim e sinto fisiologicamente a respeito de o quanto eu posso confiar na minha própria capacidade de dar conta da minha própria vida Quanto eu posso confiar nos meus pensamentos
no que sinto em como ágio e que isso é suficiente para eu dar conta dos Desafios que a vida me apresenta então o primeiro bloco de definição do Nathaniel ele coloca a lente da autoestima na minha capacidade de dar conta dos Desafios que a vida me apresenta na minha capacidade de confiar que eu dou conta dos Desafios que a vida me apresenta Quem tá aqui há mais tempo já vai lembrar quando eu falo isso de um conceito que é do Bessa na verdade não é do berço é um conceito dentro da psiquiatria da Psicologia né
numa fronteira entre a psiquiatria psiquiatra psiquiatria a gente usa bastante que é o senso de agência um conceito importantíssimo dentro de trauma né a gente diz muito que o trabalho contra a alma tem que incluir ajudar o cliente a recuperar senso de agência porque no tra perde senso de agência senso de agência é aquela noção de saber onde estou na minha vida no momento saber que recurso e recursos dispõem para intervir mesmo que parcialmente nas circunstâncias que se apresentam para mim é quase que o conceito de autoestima do National Brandão o senso de agência é
saber que eu sou capaz de dar conta daquilo que eu preciso lidar no meu dia a dia no meu cotidiano E aí a gente já vê uma ponte entre o que a gente precisa falar sobre trauma o que a gente precisa sobre autoestima e o Nathaniel vai trazer então que eu disse dividido em dois blocos o conceito de autoestima dele o primeiro é esse essa confiança de que eu sou capaz de dar conta dos Desafios que a vida me apresenta Olha que incrível quando a gente pensa sobre a autoestima dessa nesse lugar não fica muito
mais palpável já não começa a trazer muito mais concretude para autoestima não começa E aí ele me traz um segundo bloco que é esse é o primeiro né então Auto eficácia e autoconfiança no sentido de que eu posso confiar no que eu tenho o direito de existir exatamente como sou e de ser feliz que eu tenho o direito de afirmar as minhas necessidades e de colher os frutos dos meus esforços então ele traz dois blocos dentro do conceito de autoestima um ligado a autoeficácia capacidade da conta dos Desafios que a vida me apresenta confiança de
que eu tenho essa capacidade porque na verdade a capacidade de todos temos de alguma forma mas é a confiança que eu tenho que eu posso dar conta dos Desafios que a vida me apresenta junto com uma confiança de que é meu direito existir vencer e ser feliz de que eu tenho o direito de afirmar as minhas necessidades de colher os frutos dos meus esforços esses dois processos como material propõe por isso que ele chama autoestima de uma necessidade psicológica isso tudo vai gerar o nosso senso de autoimagem corporal alto valor e amor próprio então todas
essas partes todas essas palavras que vocês disseram elas estariam dentro desse bloco autoestima elas são partes de um todo chamado autoestima que vai nesse lugar de qual é a reputação um pouco que eu tenho ao meu respeito e qual como essa reputação pode ser aplicável para eu engajar plenamente na vida então autoestima para o Natal tem uma aplicação muito prática e tem um caráter muito experiencial não é imaginético não é um processo Mental é um processo psicofísico é como eu experimento essa confiança E aí pensam no mundo cada vez mais confuso com informações vindo cada
vez de um lado você tem um senso de que você pode dar conta um senso de Alto identidade que faz com que você discrimine experiências importantes das não importantes e consiga e consiga integrar isso dentro de uma personalidade ao mesmo tempo estável e flexível é muito importante porque senão a gente fica à mercê dos movimentos externos E aí vou fazer uma pergunta vou trazer um dado para vocês curioso eu botei ele há pouco lá nos Stories Talvez algumas pessoas tenham visto se eu penso na autoestima nessa capacidade de confiar em que eu posso dar conta
dos desafios da minha própria vida que eu sou digna de existir do jeito que sou e viver e ser feliz que significa que tem a ver com afirmar as minhas necessidades colocar as minhas potências para o mundo sem constrangimento aceitar as minhas limitações seguir adiante com auto responsabilidade vamos voltar um pouquinho na história do trauma e pensar como que tudo isso se forma e como que a gente chega na vida adulta com uma autoestima que ela precisa ser ao mesmo tempo estável e flexível ela não pode ser rígida mas ela não pode ser instável porque
senão a cada acontecimento da Minha Vida Minha autoestima vai para um lugar diferente e aí eu tenho uma instabilidade psicológica que é diferente de flexibilidade psicológica aí de acordo com que eu recebo do mundo eu modifico o meu a minha reputação ao meu respeito com eu dou conta de existir plenamente de engajar plenamente na vida E aí eu trouxe um dado interessante para vocês antes de falar dos pilares da autoestima para o do Neto e fazendo uma ponte com trauma que é você sabe que o Google ele divulga e anualmente a lista das buscas mais
frequentes não é e 2019 eu não vi não deu tempo eu queria ter visto mas não deu tempo de pegar o dado atualizado do último ano de pegar o dado de 21 então o último dado que eu tenho de 19 em 2019 na categoria como fazer mas sabe adivinha o qual era o terceiro lugar da lista de como fazer do que as pessoas mais pesquisaram no Google se alguém tiver palpite ou souber Coloca aí para mim no chat o terceiro colocado na lista Brasil do Google de pesquisa como fazer o primeiro acho que foi como
fazer arroz Se não me engano o segundo eu não me lembro e o terceiro lugar é o que nos interessa aqui para nossa aula o que que as pessoas mais pesquisaram como fazer o começo da pergunta então é como fazer alguma coisa como fazer começa a pergunta como desenvolver auto estima não a pergunta começa como fazer a categoria do Google é como fazer E aí pensa em algo que tem muito a ver com autoestima e com esse conceito do netner que eu apresentei para vocês agora capacidades da conta da vida dos Desafios que a vida
me apresenta confiança de que tem dignidade que sou digna de existir da forma que sou de afirmar as minhas necessidades de ser feliz escolher os frutos dos meus esforços sem constrangimento como fazer gostarem de mim a Clarissa votou É isso aí deu tempo de vocês pesquisar né fiquei rolando aqui deu tempo de pesquisar no Google e eu já trouxe isso em outras aulas inclusive quem tá aqui há mais tempo como fazer as pessoas gostarem mais de mim foi a terceiro a terceira maior busca na lista do Google em 2019 E aí veja de quantos milhões
de pessoas que a gente tá falando que cujo o olhar é como eu me adeco que que está implícito nessa pergunta como eu vou me adequar O que eu preciso fazer que partes minhas eu preciso esconder que parte as minhas eu posso mostrar para que as pessoas gostam mais de mim E aí a gente entra no tanto de pessoas que chegam a vida adulta com esses dois com essas duas premissas básicas da conceituação de Neca New Brenda eu me incluo nisso eu não tô fora disso eu fico Vivi aí dos meus 44 anos eu diria
que 30 e poucos nesse lugar de tentar descobrir como fazer as pessoas gostarem mais de mim Uns poucos mais de 10 anos últimos aí que o meu mergulho mesmo Eu Sou psicóloga mais de 20 mas eu diria que foram nos últimos 10 que o meu processo teve uma virada de chave para conseguir acessar esses outros lugares que nos dão essa capacidade de mesmo sobre situações muito difíceis mesmo quando a vida parece que não tem jeito parece que não tem saída mesmo nessas situações extremamente desafiadoras a gente consegue achar esse lugar de confiança de que eu
vou dar conta desse desafio e de que eu posso existir da forma que sou que eu posso caminhar pelo mundo com dignidade exatamente da forma que sou E aí minha gente se eu chego a vida adulta precisando ainda descobrir externamente como fazer as pessoas gostarem de mim a gente precisa rebobinar essa fita e aí já demonstrar a idade né para os mais jovens a gente precisa voltar um pouquinho na cena a gente precisa voltar um pouco na cena entender o que que aconteceu nesse processo que fez com que você precisasse chegar a vida adulta se
adaptando ao que é esperado de você e aí entra o trauma E aí eu faço a ponte do Nathaniel vou fazer agora uma mediação que é fazer o netheneu Brandon conversar com Garbo materno uma grande referência de trauma e conversa também trazer vou trazer três hoje um gabarro Bessa e a tema Brian deles fazer se conversarem E aí esses autores do trauma vamos dizer que a nossa primeira necessidade é vínculo Quem tá aqui há mais tempo já está cansado de saber disso se a nossa primeira necessidade é vínculo Humana porque a gente precisa de cuidados
nós nascemos muito dependentes Então até para receber alimentação afeto cuidados beber ele precisa se vincular a um adulto alguém que o cuide né não vai ter autonomia para fazer sozinho se eu for deixar de uma mamadeira do lado de um bebê muito pequeno A comida tá ali do lado ele não vai conseguir se alimentar Às vezes o cobertor pode estar ali do lado ele tá com frio ele não vai conseguir se cobrir se ele for um bebê muito pequeno ele Depende de um adulto que eu cuide e por isso ele precisa se vincular um adulto
que um adulto que cuide E aí nesse aprendizado de ter suas necessidades atendidas ele vai aprendendo as necessidades a partir das suas experiências sensoriais e esse aprendizado vai dizendo para ele como ele tem mais fácil mente as suas necessidades atingidas e a segunda necessidade humana colocada pelo gabo que é autenticidade é nós temos a condição de acessar um lugar em nós em que nós nos sabemos dignos de existir como somos Olha a conversa entre gaburn sim para garantir a primeira necessidade eu preciso abrir mão da Segunda eu vou abrir porque o meu cérebro não é
romântico ele precisa só sobreviver a função do cérebro é organizar tudo para que nos possamos sobreviver E aí eu vou perdendo a minha segunda necessidade que autenticidade vou me adaptando para garantir a primeira quer vir para não ter perda do vínculo E aí eu vou aprendendo a esconder algumas partes minhas a colocar outras para fora abrigar o tempo todo porque eu aprendi que só ganhava as coisas no grito ou agradar demais porque eu aprendi que eu precisava agradar demais as outras pessoas para que elas para receber amor afeto e atenção eu vou aprendendo as mais
diferentes adaptações para garantir esse vínculo para garantir a que a minha primeira necessidade seja atendida já que vínculo é igual a sobrevivência para nós mamíferos sociais e não só quando somos crianças e bebês a vida toda é cada vez mais a ciência coloca suas lentes no lugar da importância de vínculo saudáveis para a saúde integral né os estudos já são robustos em relação a isso né somos mamíferos sociais Não nascemos E aí essa adaptação percebam como essa adaptação que aí eu tô no âmbito do trauma de desenvolvimento ela vai gerando um afastamento da minha alta
intensidade ela vai gerando um afastamento da minha confiança de saber se digno de existir exatamente como o sol ela vai gerando uma afastamento da segunda premissa do Natal Brenda Então percebam como trauma vai ter um impacto muito direto na forma como eu me enxergo como enxergo O Mundo ao Meu Redor vai ter um impacto muito direto em Como é formado o meu sistema de crenças vai ter um impacto muito direto em como eu entendo os meus limites pessoais O que eu o que eu entendo que é meu direito minha necessidade O que é responsabilidade do
outro o que eu entendo que é a minha emoção o que eu entendo que a emoção do outro a depender do tipo de processo essas coisas vão se misturar eu me misturo com o outro E aí se eu me misturo com outro ou se eu causo um bloqueio em que o outro não me acessa nos dois casos eu tenho uma dificuldade de vincular e eu tenho uma dificuldade de interagir e eu me afasto dos minhas duas necessidades humanas vínculo e autenticidade eu me afasto do meu eu verdadeiro e autêntico Eu Me Afasto do meu self
Eu Me Afasto da confiança de que eu posso dar conta dos Desafios que o mundo me apresenta Eu Me Afasto da minha confiança de que eu sou digna de existir exatamente da forma que sou eu me afasto da Minha autoestima então muitas vezes minha gente o trauma vai aparecer o trauma vai aparecer para gente na nossa prática terapêutica não como um evento dramático na vida da pessoa não como uma lembrança de um relacionamento difícil com pais com mães não como um evento específico não como algo que eu possa relatar mas como uma dificuldade de confiar
na minha própria capacidade como uma dificuldade de confiar de que eu posso dar conta dos desafios da minha própria vida como um desfecho Clínico disso como uma dificuldade de colocar as de afirmar as minhas necessidades para o mundo como uma dificuldade de limites tudo isso eu tô dizendo que muitas vezes o trauma vai se apresentar para nós como uma dificuldade de autoestima como uma autoestima fragilizada certo para a gente finalizar não sei se vai dar tempo mas eu queria passar para vocês o Nathaniel acho que eu vou deixar para próxima vou fazer mais uma vou
fazer uma uma aula parte 2 porque isso aqui vai levar bastante tempo eu vou ter tempo de interagir com vocês no chat porque o material brandan ele vai postular seis pilares da autoestima que ele chama de práticas e é o que eu mais gosto no trabalho dele é o quão ele traz a autoestima para um lugar de experiência e ele vai postular esses Pilares dizendo que os pilares da austima estão em coisas que a gente faz se autoestima é uma função psicológica que nos desenvolvem faz desenvolver habilidades a partir de coisas que a gente faz
que a gente desenvolve autoestima e eu gosto muito de desse conceito porque tem muito a ver com que a gente trabalha no trauma no Cuidado em formato sobre trauma já que a gente disse que o trauma é um evento psicofísico e que por isso às vezes só entenderam o trauma não o resolve a gente precisa restabelecer remodular toda uma rede de conexões neurais todo um processo de organização muito específico de respostas que são inclusive motoras que estão fixados em um padrão traumático então o trauma não é só sobre saber ou sobre falar é sobre uma
uma experiência que também é corporeficada E aí eu acho que é outro lugar onde a abordagem do Neto e onde a autoestima conversa muito com o cuidado em formato sobre trauma E aí ele coloca esses dois pilares acho que vou deixar para a próxima semana a gente fala dos seis pilares da autoestima colocado pelo pelo material para eu poder ter tempo de ver o chat pesquisei não a Clarice tá falando é aqui o Murilo tá falando sociopata psicopata manipular a percepção dos outros a todo tempo aí a gente precisaria de uma aula específico porque dentro
dos padrões de sociopatia psicopatia é tem coisas muito específicas Eu Tenho ficado muito preocupada com esses termos sendo usados inadvertidamente eu acho que são temas que a gente tem que ter muito cuidado para usar porque são padrões psicológicos muito específicos e que envolve muitas coisas de repente a gente faz uma aula eu na verdade não consigo trazer muito de psicopatologia aqui é um estudo que eu faço com o pessoal no descortinando a psicopatologia porque na rede aberta eu acho que é psicopatologia ela precisa ser tratada com muito cuidado então eu sou muito cuidadosa na hora
de falar sobre transtornos percebam que todas as vezes que vocês falam e o contextualismo né porque quando a gente entra no âmbito da Saúde Mental eu acho que a gente realmente precisa de cuidados Eu tenho algumas preocupações Como eu vejo saúde mental sendo abordada na internet por isso é um tema que eu aborda pouco aqui eu abordo no ambiente fechado do descortinando E aí eu acho que é um tema que não dá para não dar para falar com sobre ele nem brincando de sem ser uma forma adequada sabe [Música] não falar não [Música] ponte cirúrgica
em vou ver se tem perguntas tá minha gente tô procurando se tem perguntas para a gente poder tentar abrir essa conversa E aí antes de abrir essa conversa me vem uma coisa agora a cabeça que eu vou compartilhar com vocês que é tudo isso toda essa nossa esse processo que a gente passa para garantir as nossas necessidades são processos que a gente Às vezes tem que ter muito cuidado para não ir buscar como é que eu posso dizer são processos que muitas vezes a gente precisa dignificar em nós E aí eu vou pegar a ponte
da pessoa que falou sobre autosabotagem e perguntou porque que eu não gosto dessa palavra porque se tem uma coisa que a nossa natureza nosso sistema corpomente então estamos dentro de uma abordagem de cuidado informado sobre traumas de integração corpo mente tem uma coisa que a natureza é elegante na forma de encontrar soluções então o nosso sistema ele nunca vai trabalhar a contra nós ele sempre vai trabalhar o nosso favor agora o que acontece é o nosso cérebro é menos objetivo do que a gente imagina e Ele comete equívocos de percepção mas o nosso cérebro quando
ele passa por situações desafiadoras como quando nós temos uma ativação do sistema nervoso nosso sistema de alerta é ligado Ele vai captar pistas do ambiente e guardar aquilo para que no futuro seja mais fácil reagir sem precisar pensar e me dê mais chances de sobrevivência muitos dos nossos padrões de comportamento fixados eles são decorrentes dessas pistas captadas e que ficaram registradas em diferentes níveis do nosso sistema nervoso muitas vezes em níveis subcorticais por isso a gente não tem consciência disso muitas vezes é um padrão de ativação de sistema nervoso autônomo muitas vezes é uma memória
somática mas o fato é que isso tudo vem de uma tentativa do meu sistema de dar conta da minha vida de me proteger de me fazer reagir as situações desafiadoras mantendo a minha sobrevivência e com mais integridade física e psíquica então muitas vezes o que a gente chama de auto-sabotagem nada mais é do que a alto proteção E aí quando a gente como terapeutas E aí eu tô falando vou falar agora bastante direcionada terapeutas como terapeutas o cuidar da linguagem é um cuidar que ajuda muito a condução dos nossos processos e o que a gente
vai colocar demais estresse e tensão no processo do nosso cliente então quando eu quando eu digo não acho que é auto Sabotagem é alto proteção não é só trocar uma palavra pela outra é quase que uma mudança de lente porque se eu digo para o meu cliente que está sob resposta traumática fixada Você está se auto sabotando eu tirei a única possibilidade que a gente tem de saída do trauma que é confiar que o nosso corpo pode dar conta dos Desafios se eu digo que tem uma parte em mim que joga contra mim eu não
posso confiar nem em mim mesmo e aí eu tirei Inclusive a possibilidade de autoestima do conceito do Nathaniel The Brand quando eu quando quando eu mudo essa lente como terapeuta entendo que o que eu estou vendo aqui não é auto Sabotagem mas uma resposta de sobrevivência fixada eu dignifico essa resposta percebem eu dou lugar para aquela possa existir e que eu possa conversar e negociar com ela eu posso negociar com essa parte em mim que quer me proteger e que aprendeu a me proteger evitando algumas pistas eu consigo abrir um diálogo com essa parte o
que quer me proteger e negociar coisas com ela e a transformação ela fica muito muito mais me parece muito mais gentil com alguém que carrega por exemplo um processo traumático do que dizer para alguém que você está se auto sabotando Ou seja você está sabotando você mesmo tem uma parte em você que joga contra você você não posso confiar em mim Caramba eu posso confiar em quem E aí eu tô falando isso para uma pessoa que tem um sistema de alerta alterado pelo trauma eu tenho uma amígdala hiperativada que vê o mundo pelas lentes do
perigo então eu não tenho um sistema que tá tentando jogar contra mim Eu tenho um sistema que tá o tempo todo em alerta porque o perigo pode vir de qualquer lugar tentando me proteger só que a forma como ele aprendeu a me proteger numa outra situação que valeu lá atrás que foi importante lá atrás nesse momento causa uma sobrecarga causa uma dificuldade de eu me engajar nas minhas várias dimensões da minha vida então negociar conversar com as nossas defesas de sobrevivência fixadas partem do pressuposto de que elas não são nossas inimigas a gente precisa minimamente
partido para exposto que não tem um inimigo dentro de mim porque senão o jogo fica muito difícil e muito desafiador entendem então esses processos mesmo quando a gente aprendeu e eu falei para vocês ouvir mais de 30 anos da minha vida é também tentando descobrir a resposta do Google de como fazer as pessoas gostarem mais de mim agora essa parte minha essa Ediane que viveu dessa forma ela precisa ser respeitada por mim Porque ela tava tentando sobreviver e sobreviveu da forma que era possível até então ela precisava descobrir outras coisas então quando a gente joga
uma carga em cima desses conteúdos a gente também tá numa resposta de luta fixada E aí a gente perde um outro elemento muito importante da de trabalhar com trauma de trabalhar terapêuticamente com trauma que é a compaixão e a auto-compaixão dei uma saída aqui não sei se faz sentido para vocês mas vamos voltar para o chat A Ana tá falando é de pensei hoje em como psicóloga tive sempre a fantasia de que eu era diretamente responsável pelo sucesso do processo dos meus clientes você tem me ajudado a perceber esse equívoco fico feliz porque é isso
você nem é responsável pelo sucesso deles do processo e você é responsável por algo muito importante quer saber onde você está e onde o seu cliente está você não pode nem querer ser responsável pelo sucesso dele nem poder nem negligenciar sua responsabilidade é um é um é um ajuste é uma dança como eu gosto de dizer né terapia é uma dança é uma dança que envolve a interação ali entre essas pessoas onde cada um tem um papel dessa e que os dois só dançam forem juntos e nenhum dos dois dançam sozinho nem a dança é
toda do lado de lá nem a dança toda do lado de cá né Cada um tem um papel nessa dança não vai dar para falar hoje Maria eu vou colocar esse limite agora por causa do tempo porque são seis Pilares cada um eu vou levar 10 minutos é uma hora de aula é a parte 2 Tá bom então eu vou estabelecer esse limite a gente vai falar disso semana que vem a luta perguntando se eu indico indico algum outro livro do né Daniel que não sejam seus Pilares eu acho que os livros dele todos são
ótimos Mas o que eu indico é ler os seis Pilares lendo o gabama até Beto estilo e tema Brian Davis junto o que eu indico é essa ponte que eu tô fazendo hoje com vocês a Karina tá fazendo uma pergunta muito boa então é de trabalhar a regulação é uma forma de ajudar pacientes com problemas de autoestimando captou Você captou sim porque lembra que para alcançar essa confiança a gente vai ter que mexer numa fisiologia de medo que a gente trabalha com fisiologia da segurança fisiologia do perigo eu preciso minimamente sair da fisiologia do perigo
para acessar essa confiança para acessar minha capacidade de exploração de criatividade minha curiosidade meu ir ao encontro do outro minha capacidade de aceitação que é um dos pilares sim semana que vem quando eu falar dos pilares eu vou fazer essa ponte mais detalhada carinho mas assim é totalmente correto trabalhar na regulação vai ajudar na autoestima e trabalhar os pilares vai ajudar na regulação a via de Mão Dupla preciso chegar a memória emocional do trauma nesse caso não precisa o trauma não volta como uma memória para uma volta como uma reação aí fica para uma outra
aula também mas não precisa vamos ver Qual o nome do livro que fala sobre os seis pilares da autoestima o livro chama os seis pilares da autoestima a Ludmila tá perguntando isso seria então Um Grito de Socorro em forma de criar vínculos Não entendi o que você tá falando de isso que Lude porque eu não sei que horas o que que eu tava falando quando você fez sua pergunta então eu precisava que você me ajudasse isso que para eu entender Qual é a sua pergunta grito por ajuda é uma das respostas traumáticas que a gente
estuda vou falar sobre os seis Pilares na próxima aula aberta na quinta-feira que vem vai ser a parte 2 dessa aula vou fazer parte 1 e parte 2 dela que é um tema bem grande mesmo um olhar mais amorosofia mais um ano Auto proteção que potente [Música] a Adriana tá falando perceba que depois da pandemia houve um aumento enorme de pessoas com baixa autoestima logo o isolamento foi o vilão nesse caso Adriana a pandemia foi um grande trauma coletivo o que a gente tá vendo agora são sintomas de transtorno do estresse pós-traumático só para não
te deixar sem resposta mas a gente podia fazer uma aula inteira sobre esse tema mas o que a gente viveu foi um grande trauma coletivo que mostra agora os sinais do transtorno do estresse o ultrassom de trás Agudo ainda já que a gente não está totalmente protegido ainda bem sobrevivemos lindamente Todas nós já estamos dando conta não é às vezes os alunos lá quando eu tô conduzindo alguma prática alguma demonstração com alguém e eles ficam um pouco ansiosos né E aí às vezes eles não fala isso depois aí eu fiquei um pouco preocupada com uma
pessoa tava vivenciando a experiência mas eu pensei Ah ela tá bem cuidada ela vai dar conta porque ela tá bem cuidada e eu sempre uso essa frase ela já deu conta trabalhar com trauma meus queridos também é sobre isso é sobre nós nos conectarmos com alguém que já deu conta não é alguém que a gente vai consertar nosso cliente não é alguém a ser consertado salvado ajudado no sentido de eu sou a sua ajuda nosso cliente não é alguém quebrado ele pode se perceber como fragmentar nosso cliente é alguém que está dando conta por isso
ele foi buscar ajuda inclusive ele está dando conta só que ele pode encontrar caminhos mas amorosos consigo para continuar fluindo engajando lindamente na vida e vivendo os seus desafios alguém lá para trás fez essa pergunta né se auto-estima é volátil se autoestima Então ela muda se ela é volátil a gente tem uma questão aí porque Imagine se as pessoas me amam a Minha autoestima vai lá para baixo se eu recebo vai lá para cima se eu recebo uma crítica ela vai lá para baixo se eu tô passando por um período de tristeza e de luta
eu perco Minha autoestima eu perco uma função psicológica importante então sofrimento é diferente de autoestima não é frustração é diferente de autoestima e se essas coisas se misturam com a Minha autoestima eu tenho uma autoestima fragilizada que precisa ser fortalecida que mesmo vivenciando tristezas perdas frustrações sentimentos desconfortáveis eu consigo voltar para um eixo que me orienta dentro dessas experiências desafiadoras Ah isso mesmo Letícia vou botar seu comentário aqui que é muito interessante muito interessante sobre Auto Sabotagem Quando eu parei digo quando eu parei de tentar vencer ansiedade e passei a me respeitar como ela é
que eu pude passar a reconhecer o que eu percebia como ameaçador dentro de trauma a gente vai olhar para esses essas desfechos com uma ansiedade por exemplo pela lente do a partir do momento em que a gente começa a conversar com essas partes para entender o que elas precisam de nós nosso com o corpo conversa com a gente o tempo todo inclusive através da ativação sistema nervoso autônomo que vai dar alteração na respiração batimento cardíaco acelerado a boca seca e tudo isso todos esses sinais todas esses sinais de sistema nervoso autônomo que nós vamos reconhecer
como ansiedade é uma conversa do nosso sistema com a gente que a gente precisa dar espaço para essa conversa acontecer para poder negociar com ela esse cuidado com as palavras é incríveis é incrível é de Aprendi com você diz respeito a uma outra forma de chegar ao mundo seus processos isso colocar a pessoa no jogo novamente e quanto e quanto essa mudança de vocabulário já é um regulador emocional acolhedor bastante muito tem vários jargões no universo das terapias que eles são os jarrões bem culpabilizantes muito culpabilizante tem vários altos Sabotagem é um deles mas tem
vários preciso do descortinando venha venha vai ter mais uma turma esse ano só depois eu vou descansar um pouco preciso relaxar um pouco tirar umas férias sem tempo sem prazo determinado vamos ver se eu consigo responder mais algumas passar aqui para ver se tem mais perguntinhas eu poder tem algumas pessoas perguntando o nome dos autores dá um Google minha gente faz a sua parte aí vamos recuperar o senso de agência revela a Live depois volta um pouquinho da Google vamos recuperar o senso de agência Michele tá fazendo uma pergunta achei uma pergunta aqui no meio
tem muitos comentários por isso eu fico em silêncio porque os comentários eu não vou tava tentando verificar se tinha pergunta Tem alguns comentários que são que vocês estão respondendo a vocês mesmos Então já já tá sendo respondido a necessidade de aceitação seria um sintoma do trauma ou autoestima frase nenhum nem outro Michelle necessidade de aceitação é uma coisa natural que todos nós temos nenhum nem outro necessidade de aceitação Todos nós temos pertencer pertença vínculo é uma necessidade humana agora A grande questão é o que a gente aprendeu que a gente precisa fazer ou que a
gente aprendeu que a gente pode ser para garantir essa necessidade de aceitação aí é a grande questão necessidade de aceitação é o que nós todos temos se a pessoa disser que não tem ela tá mentindo ela só tá numa ou então ela não teve consciência ainda de que ela tá na resposta traumática de fuga mas que é um que é um uma fixação também do da Necessidade vínculo então nós todos temos necessidade de vincular minha gente nós todos temos necessidade de pertencer nós somos um ser um animal mamífero social eu uso muito uma frase de
uma querida professora que Eliana Neto quando ela disse que nós somos nominados pelo vínculo somos mamíferos Ou seja a nossa espécie é nominada pelo vínculo sermos mamíferos significa minimamente dois um que mama e um que dá de mamar então assim necessidade de aceitação de pertencimento de vínculo Todos nós temos isso não é um problema A grande questão é que por nossas experiências se a gente se nós vivemos experiências em Que Nós aprendemos que para ser aceitos nós precisávamos abrir mão de ser quem somos aí a gente começa a fazer um monte de adaptação e isso
começa a Gerar vários comportamentos pensamentos emoções padronizadas que se transformam em respostas traumáticas muitas vezes tá pergunta já Adriana tá falando eu tive eu tive uma luta e me aceitar com TDAH depois que me aceitei foi Libertador eu sou uma professora com traços de TDH Adriana eu brinco muito com isso sobre isso com os meus alunos que eles precisam me lembrar de ter que gravar Anne tem que ligar o gravador Edge às vezes eu troco também porque meus amigos me chamam Diane tá vendo traços de TDAH eu brinco muito sobre isso com os meus alunos
e a gente tem que ter cuidado também né Dri para não assumir um Diagnóstico como sendo aquilo que a gente é diagnóstico Definitivamente não é aquilo que a gente é definitivamente cadê sério você fará esse ano ainda vou fazer vou fazer uma turma mais esse ano eu fiz algumas no primeiro semestre acho que três no primeiro semestre mas esse segundo semestre vou fazer uma só depois vou tirar férias por tempo indeterminado Tô brincando eu volto em algum momento só não sei quando estima é além do sentimento vai também na área da consideração das potencialidades sem
culpas é além do sentimento porque é uma experiência Poliana é uma experiência é uma experiência que me permite confiar eu confio que eu dou conta de assunto que eu dou conta das dos Desafios que a vida me proporciona eu confio que eu posso existir exatamente como sou sem esconder as minhas partes e aí entra um dos pilares que é autocitação que eu vou falar semana que vem mas eu confio que eu posso existir como sou eu sou digna de existir como sou sem me esconder sem negar partes minhas que eu posso afirmar as minhas necessidades
que eu posso buscar conexões Profundas então por isso vai além do sentimento porque é uma experiência envolve sempre mais do que mente envolve sempre corpo e mente sentimento é uma qualidade da mente emoção é qualidade do corpo de ano no descortinando é muito descoberto Vai não você tá indo bem sobre a criança criação de vínculos não sei se é uma pergunta um comentário que a Lurdes está fazendo Ok eu acho que passei perguntas alguns comentários vou agradecer vamos ficar por aqui por hoje e na próxima quinta-feira a gente faz então uma parte dois para uma
mulher autoestima eu vou falar de seis pilares da autoestima do brandan temperando com a visão do Cuidado em formato sobre trauma Um beijo minha gente e até quinta-feira que vem