DOENÇA COMO METÁFORA

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Tempero Drag
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Video Transcript:
Olha que pilantra, ó! "A vacina é uma lição pra vocês, autoritários que desprezam a vida. Hoje é o dia "V" da vacina, da vitória, da verdade e da vida.
" Gente, ele esqueceu que ele usou camiseta "Bolsodória", pediu voto, fez o pleito eleitoral todo em cima de dar tirinho, fez arminha com a mão. Não, e eu gosto dessa parte, ó: "autoritários que desprezam a vida" Lembra quando ele disse "a partir de janeiro a polícia vai atirar para matar"? Eu não sei, eles acham que brasileiro toma supositório de amnésia.
Bom, como você já deve ter visto, em algum local desta tela, o tema do vídeo de hoje é "A doença como metáfora". Então, vem juntinhas que a gente vai falar sobre usos políticos da doença, Susan Sontag e metáfora. Começando pelo começo, né, menina?
O que que é uma metáfora? A gente, que é professora de Literatura, vai se esbaldar. Então, metáfora é uma figura de linguagem, né?
É quando a gente diz que algo é algo sem ser, né? "X é igual a Y", mas não é. É só pra, via uso dessa imagem, poder explicar alguma coisa.
É um uso simbólico de uma explicação. No entanto, as metáforas podem ser apropriadas, reapropriadas, subvertidas pra passar outras imagens ou pra fazer coisas parecerem o que não são. E é sobre esse cuidado, com os usos políticos da metáfora, que a gente começa o vídeo.
Vale a desconfiança de que toda a metáfora, se fosse literal, nos causaria estranhamento, né? A final de contas, a "ovelha negra da família", né? Ninguém tem uma irmã que é uma ovelha.
Mas vale que a gente pense: por que que o "negra" entra como negativo? De novo, porque, através dos estudos de cultura, a língua dá um fotograma de como opera a sociedade, né? E a gente, por um acaso, desvalida tudo que é negro (a população incluída) e, por um acaso, desvalida também a imagem atribuída à negritude.
Isso acontece com o feminino, né? Volta e meia eu falo disso aqui no canal. De como "ele é um touro" é sobre força, né?
E "ela é uma vaca" é uma ofensa. Como "cantar de galo" é ser bonzão, líder, né, se gabar e "galinha" é uma ofensa, né? E o meu preferido de todos, né?
Como "puto", magicamente, é muito bravo, muito raivoso e "puta" é uma ofensa, tá vendo, o feminino ali? Coisa da ofensa mesmo dessa cultura que a gente faz um fotograma através da linguagem. É importante que a gente tenha isso em mente, pra dar início à nossa discussão de que os usos políticos da linguagem e principalmente, aqui, das figuras de linguagem, (vamos falar de metáfora) eles podem servir a propósitos.
Podem não, eles servem. O James Geary, né, que é professor em Harvard. Ele foi editor da revista Time, né, quando ele estava na Europa.
Ele tem um livro interessante sobre a vida secreta da metáfora e os usos políticos dela (estou deixando aqui de recomendação porque vamos usar). Nesse livro, o Geary nos conta como, por exemplo, o mercado de ações, o mercado de especulação financeira ele trabalha se valendo dessas imagens, né, de que a Bolsa escalonou, de que as ações continuam subindo. Como se elas tivessem vontade própria e não fossem mobilizadas ou movidas por forças sociais, né, exteriores a elas, por desejos e interesses de classes exteriores a elas.
E, dessa forma, a metáfora vai, de certa forma, velando a operação do mundo. Então, em 1977, a Susan Sontag, ela dá uma série de palestras no Instituto de Humanidades de Nova Iorque e a palestra, sobre qual a gente vai falar, é essa "A metáfora como doença". Que, posteriormente, no ano seguinte, vai ser publicada como livro e, antes disso, como uma série de crônicas em jornal.
Vale a pena contar pra vocês os bastidores que a Susan Sontag tinha a sua intelectualidade descreditada pela sua beleza, né? Ali nos anos 60, a galera, ao ver a crítica dela. .
. ela ficou muito famosa por um texto "Nota sobre o Camp", de 66. A galera falava: "Ninguém tão bonita pode ter um cérebro".
Ai, que curioso que, por um acaso, era uma mulher. E nesse texto, a Dona Suzaninha, ela já começa, já abre o texto com uma metáfora para nos explicar que ela vai tentar nos conduzir através de um estudo de cultura. Ela vai fazer um levantamento de romances, óperas, autores, produção de psicanalistas pra tentar mapear o uso político que a sociedades vinham fazendo.
. . as sociedades ali norte da América, né, estadunidense e europeia.
Vinham fazendo desde o século dezenove, mil oitocentos e qualquer coisinha, sobre câncer e tuberculose. Esse texto é seminal. A gente não pode falar sobre estigma social de doença, né (tipo o tema da redação do Enem).
. . a gente não pode falar de estigma sem se referir a esse texto.
A Susan faz um avanço tremendo na discussão ao conseguir fazer esse mapeamento e provar alguns pontos. O texto começa da seguinte forma. .
. materializei, aqui, já a caderneta, mas materializei antes, não falei. "A doença é a noite da vida, uma cidadania mais onerosa.
" Quando ela tenta nos introduzir ao texto, via essa metáfora, a Susan já está nos contando que, há muito, a gente fala de doença, fala do Reino da doença, fala dessa cidadania dupla que todo mundo tem, uma como saudável e uma como doente. E quais são interessantes para serem usadas, em quais contextos. Eu vou tentar, ao longo desse vídeo, linkar isso com os usos políticos que o governo ou "desgoverno" bolso*****ta tem feito da coronavírus e da vacina.
A Susan vai mostrar como, desde do final do 1700, via "She Stoops to Conquer" (vai aparecer aqui), que é de 73, 1773, até "A Traviata", a ópera super famosa que a gente conhece, de 1853, ou seja, quase um século, a imagem metafórica da tuberculose, ela vai se ligar ao imaginário psíquico, né, ao vocabulário de imagem de toda uma sociedade europeia para além da medicina. Ou seja, a imagem metaforizada do que era tuberculose, do que era uma pessoa com tuberculose, do que a tuberculose desencadeava no corpo, de como isso poderia estar ligado às emoções, ao estilo de vida da pessoa. De como existiam pessoas mais inclinadas a terem tuberculose e outras menos.
De como a tuberculose pode ser explicada pelos humores. Todas essas metáforas, toda essa mitologia se apregoa, né, fica colada ao imaginário político e social de uma sociedade mais do que os achados médicos poderiam. Então, o primeiro ponto super interessante do texto é como a Susan vai conseguir mostrar que num imaginário social, via obras de cultura, a gente tem cristalizada uma ideia de que a tuberculose é uma doença de um tipo de gente, né, então, um tipo boêmio, a tuberculose está ligada à pobreza, à má nutrição, à falta de aquecimento, à falta de roupa.
E como o câncer vai sendo ligado a uma classe média, que não tá tão ligado à pobreza. Que, enquanto a tuberculose é sobre se gastar, se definhar, o câncer é sobre ser invadido por células estranhas. A gente não precisa ir muito longe, né?
Lembra quando aquele nojento, né, do empresário que apresentou o reality show. . .
não tô falando do Trump, não. Tô falando da versão tupiniquim dele que é ainda mais risível. Vazou um áudio dele falando "Gente, mas vai morrer no máximo 5 mil velhinhos.
É uma doença de velhinho. Só quem precisa se preocupar é velhinho. " Então, no começo, aqui no Brasil, o COVID-19 vai ser entendido e difundido, por uma burguesia que tem seus interesses de manter a economia e foda-se as vidas, como uma doença de velhinho.
"Velhinho não contribui, deixa morrer", né? Resta contar pro Seu Justus, né, que de justo não tem nada, que, passados mais de um ano da doença, a gente tem 200 mil mortos no Brasil e eles não são velhinhos. A gente também pode falar dos usos políticos das pessoas contaminadas por HIV que desenvolveram AIDS.
Que, no começo, era considerado o "câncer gay", né? E que não teve afinco na busca de uma cura "Deixa morrer", né? Ninguém se preocupou em desenvolver uma vacina.
Agora, 2020, a gente começa a falar sobre vacina pra HIV, né? Então, a AIDS era uma doença de LGBT, de hippie, né, de gente promíscua. Tem um juízo moral.
"Deixa morrer" Vocês se lembram do surto de Ebola, 2014 a 2016, na Costa da África, né? E a gente não viu o mundo comovido, o mundo se debruçando porque era doença de preto pobre, africano, "Deixa morrer", né? "Serra Leoa?
Nem sei onde fica. Deixa todo mundo morrer. " Mais pra frente, no texto, inclusive, a Susan vai fazer um apontamento de como isso está ligado com uma sociedade eminentemente capitalista, né, com os avanços capitalistas de uma sociedade europeia, pra tuberculose.
Que pensa a tuberculose em termos financeiros, né, de se gastar. De que a gente tem uma quantia de energia. De que se você usa sua energia de forma indevida, você é castigado com uma doença.
E de como o câncer, né, que começa a ganhar atribuições culturais fortes, né, numerosas. Já nessa era de imperialismo norte-americano, já na era das invasões, por exemplo, do Vietnã, né, da Guerra Fria, como o câncer é pensado em termos militares. Como, a cada nova descoberta pro tratamento do câncer, a gente fala sobre um tratamento mais poderoso, como se fosse uma arma.
Fala em "matar células", né? E esses usos metafóricos, eles já tinham sido apontados, inclusive, pelo Seu Adorninho, né? Naquele livro dele (já falei aqui no canal), "Educação e emancipação".
O Adorno fala que fica chocado com esses usos metafóricos, por exemplo, pra falar sobre crescimento demográfico em termos militares, como explosão populacional, né? E o Adorno está muito chocado com isso. Aqui no canal, uma coisa que sempre me deixa meio curiosa, é quando alguém assiste um vídeo e fala: "Nossa!
Tomei um tapa! " "Nossa! Que murro!
", "Nossa! Que chute! ".
Como se educação e descoberta estivessem ligados através de uma linguagem de violência, né? E isso é muito sintomático do tempo que a gente vive. A Susan vai tocar em outro ponto central para nossa reflexão e pra ligarmos o assunto com o que está acontecendo no Brasil de 2020/21.
Essa ideia de que a doença como um castigo, um juízo moral da doença. Está sendo feito desde a Grécia Antiga, sabe, ali no período helenístico, né, século IV-V, na Grécia. A gente tem "A Ilíada" e "A Odisseia", do Omero, nos quais ele fala sobre a doença nesses dois ditames.
Como gratuita. . .
e ela pode ter uma relação de causalidade, né? "Ai, saiu na tempestade, pegou uma pneumonia". .
. sei lá, não existia pneumonia na época. Ficou doente.
Ou, então, como um castigo divino, né? Os deuses, o Apolo, por exemplo, castiga um povo com uma praga, com uma peste. Depois o deusinho do Velho Testamento vai fazer "copy paste" (copia e cola), né?
Vai lá nos tweets antigos do Apolo e viu, fala "Ahh! Então vou castigar com peste também. " A Bíblia tá repleta disso.
Interessante perceber como, a partir do cristianismo, (e a Sontag vai mostrar isso) a gente passa por esse filtro moralizador e, a partir de agora, a doença, para a mitologia e para a mentalidade cristã, ela está sempre profundamente ligada a um castigo e quem é doente é uma vítima. Já no século XIX, né, mil oitocentos e qualquer coisinha, a gente tem a doença como reveladora do caráter. Então, lembra quando eu contei pra vocês da tuberculose?
Que a tuberculose fala da prostituta, que a tuberculose fala do poeta, que a tuberculose fala do artista. Ou em termos "Weintraubianos", lembra? Inclusive, tem um vídeo aqui no canal, que eu falo que ele é o futuro ex Ministro da Educação brasileira.
Tava certa, né? Sempre tô. Em termos "Weintraubianos", "esse bando de baderneiros, arruaceiros", né?
O Weintraub, por exemplo, adorava falar sobre o estudante de universidade federal o estudante de uma universidade pública como um revelador de caráter. Quase como se a universidade pública fosse uma doença. E é aqui que a gente começa a falar sobre essa manobra discursiva ***sonarista.
Quando a doença, ela (e, aqui, a gente vai falar do coronavírus, da COVID-19), nessa gramática bolsonarista, é entendida em duas instâncias. A primeira delas. .
. e isso ganhou voz, por exemplo, na boca do presidente, do DESPRESIDENTE, mas não só, como se fosse uma "doença de gente fraca ". Quem é que não se lembra daquele discurso estapafúrdio, absurdo, no qual o presidente dizia que se fosse acometido pelo vírus, né, "dado o seu histórico de atleta".
. . não sei como, né?
Porque faz flexão parecendo uma foca. Roxelly, põe na tema a flexão. Ah!
Uma foca, né? Olho pra ele e quero jogar uma boa de jogar uma sardinha Sardinha não que sou vegana. Devido ao histórico de atleta, ele só teria um resfriadinho.
Quando muito, uma gripezinha, né? E isso acaba recaindo num discurso que culpabiliza a vulnerabilidade, né? Ele que também gosta de falar que "o Brasil é um país de maricas, de frouxos", né?
E deve ser por isso que ele se preocupa tão pouco em cuidar da população. Porque essa mentalidade, que é nazifascista por excelência (já vou contar dos discursos do Hitler), ou, então, das práticas que eles tinham com PCD, né? O governo nazifascista, os governos nazifascistas, eles acreditavam que pessoas com deficiência eram um peso pra nação.
Eles sacrificavam essas pessoas, essas crianças, né? O Bolsonaro faz algo muito parecido ao dizer: "É um país de maricas", "vocês têm mesmo é que morrer", "esse viruzinho","isso aí é uma gripe", "usar máscara é coisa de viadinho". Ele opera em duas categorias.
A primeira ao imaginar que a fraqueza é indigna de seu governo e que os fracos devem morrer. Não é de se espantar que a função do Estado é exatamente contrária a essa, né? A de garantir bem estar e sobrevivência a todes nós.
E nessa segunda instância, de que só os fracos se contaminam, só os fracos pegam a doença. Novamente fazendo uma espécie de juízo moral da doença. Se valendo, através de uma metáfora, na ideia de duas categorias de cidadãos, né?
Os que merecem morrer porque são fracos, porque são baderneiros, porque são anarquistas, porque são mariquinhas. E o cidadão de bem com histórico de atleta, né, que vai sobreviver. Além de cruel e perversa, essa lógica também tem uma intencionalidade por trás dela de redimir a culpa, né, de irresponsabilizar o presidente que deveria ser o maior responsável por ter mantido o Brasil, meses a fio, sem Ministério da Saúde, durante uma pandemia, trocando de Ministro de Saúde cada vez que os ministros diziam "Olha, a cloroquina não é eficiente, né?
Isso aí deve ter sido um acordão que você fez com alguma empresa farmacêutica, né? Deve ter tirado um dinheirinho aí também. " E entuchar remédio ineficiente e superfaturado (vai aparecer notícia aqui) na população.
Quem também se valia de um discurso muito parecido era o Hitler, né? Ele tem uma fala às massas, um pronunciamento, do 1919, no qual ele diz que os judeus são a "tuberculose racial da nação". Mais pra frente, em 1922, em outro pronunciamento, o Hitler vai dizer que os judeus eram um câncer.
Não por um acaso, porque a burguesia brasileira, ela tem raízes nazifascistas, ela flerta com o nazifascismo. Se o nazifascismo for manter a suas taxas de lucro, for manter seus negócios funcionando. .
. Não surpreendemente, a burguesia brasileira se vale também desse discurso. Aliás, a burguesia brasileira, mas também da Europa (foi assim na Alemanha, foi assim na Itália) ela apoia o surgimento nazifascista SE o nazifascismo for barrar as esquerdas, for enfraquecer movimentos populares e manter taxas de lucro, né?
Diga-se de passagem, os bancos vão muito bem, os bilionários vão muito bem, a fortuna dos bilionários aumenta durante o cenário de pandemia enquanto o número de miseráveis aumenta também. Essa ideia de comparar a polis a um organismo, ela é mais velha do que andar pra frente, né? O Platão fez isso, o Hobbes fez isso, o Maquiavel fez isso, Immanuel Kant fez isso, né?
A gente compara a vida política com um organismo desde sempre. E é por isso que a gente precisa estar atenta pra quais são as ideias de doença dessas pessoas. Porque, por exemplo, quando pra falar sobre efeitos nefastos da possível vacina, o Bolsodória.
. . porque, pra mim, é tudo igual, né?
Muda que um limpa a bunda e o outro não, um usa perfume e o outro não. Mas o Bolsonaro dizia que você vai tomar uma vacina sem garantia e vai aparecer um monte de homem falando fino, né? Ele tem essa obsessão com esse outro que ele transforma em um inimigo, via discurso político, da mulher, do LGBT, né, e essas características femininas, a delicadeza, a fraqueza (que foram hegemonicamente ligadas ao feminino) se tornam inimigos no seu discurso que ele ataca, que ele transforma nesse espantalho, que ele faz com que as pessoas sintam ódio, sintam raiva.
E, ao fazer isso, ele mascara as operações reais do que tem acontecido. Mais pra frente, a gente vai fazer um vídeo, aqui no canal, sobre essa economia psíquica do fascismo e essa fixação sobre a sexualidade do outro, sobre transformar a sexualidade do outro nesse grande desfacelador da nação, do povo. A gente vai usar o Tio Adorinho, aqui, nos "Estudos sobre a personalidade autoritária".
Ó, o Carluxo deve se morder de inveja que dá pra tirar o livro, que não é só um fundo de tela. Pra encerrar, eu convido vocês a lerem o texto da Susan Sontag, inclusive, existe gravação dela mesmo lendo, lá em 77, no YouTube, né? Se você fala inglês, se entende inglês, você pode escutá-la lendo o texto.
Ele é fácil de achar em PDF, também, vocês acham muito tranquilamente. Mas o convite específico é pra como, no final do texto, a Susan consegue articular os interesses materiais de uma sociedade e o mapeamento e os usos políticos que ela faz das suas metáforas. Se é mesmo verdade que a gente tem essa fixação em metaforizar a vida, em falar da política como um corpo, da sociedade como um corpo.
Quais são as instâncias que recebem a atribuição de "doença"? O que é doença pros nossos inimigos políticos? E como a gente pode repolitizar esse debate e fazê-lo de forma a instrumentalizar as pessoas a descobrirem esses absurdos e a lutarem contra eles.
Então, é isso. Ficamos por aqui. Até semana que vem.
Permaneçam saudáveis, cuidem das nossas saúdes, né, no plural, via luta política. Sabendo que saúde, pra gente, é bem diferente dessa manobra doente e da ideia que nossos inimigos têm de saúde. Até lá!
Beijinho. Tcha-aau!
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