[Música] salve moçada muito bom mais esse passo com vocês continuando na trilha de estudar o romantismo no Brasil e conhecer algumas peculiaridades desse movimento hoje a o tema é a terceira geração do romantismo no Brasil poesia Olha só queridos essa cena que a gente identifica na poesia chamada condoreira também recebe o nome de poesia social e alguns também a tratam por hugoana é um momento em que a poesia eh romântica no nosso país ela dá e contorno ela assume contornos de transição ela perde um pouco aquela embriaguez que tanto na primeira geração quando na segunda
geração foi percebida e a gente percebe uma poesia de engajamento uma poesia de atitude uma poesia que se se preocupa interferir em temas históricos e em temas sociais eu diria que a voz poética prevalecente dessa geração ela vai pleitear as causas da república e da abolição da escravatura os inimigos são a escravidão e a monarquia a principal voz que traçou esses termos de combate através da veia poética foi Castro Alves e eu preciso apresentar para vocês minimamente esse cenário através de um bom texto dele famoso conhecido como Navio Negreiro ele o poeta dos escravos nos
legou esse grande texto que eu queria observar com vocês no minuto eu não vou além desses primeiros comentários que já indicam né o perfil dessa geração quero ler para vocês ou com vocês Esse trecho esse recorte de navio negreiro em seguida quero comentar algumas coisas fundamentais para entender o ambiente dessa geração ainda pensando antes da leitura a verdade condoreira queria me reportar a um verso do Castro Alves que se tornou muito muito simbólico desse momento inclusive foi revivido por uma canção de Caetano Veloso em que ele disse que a praça Castro Alves é do povo
como o céu é do avião o verso original é a praça é do povo como o céu é do Condor Quando você pensa no símbolo do condorismo que é essa ave negra e que simbolizou Então essa esse grito libertário desde a Europa por isso a geração chamada hugoana a voz de Vitor ugou poeta francês autor francês porque fez também Corcunda de Notredame Os Miseráveis um um grande uma grande voz por esse nesse discurso social inclusive admiradora da da capacidade de versejar de Castro Alves mas vamos ver isso na prática Vamos ler esse trechinho então agora
de navio negreiro vamos lá existe um povo que a bandeira empresta para cobrir tanta Infame e cobardia e deixa transformar nessa festa em manto impuro de bacante fria meu Deus meu Deus mas que Bandeira é esta que impudente na Gávia tripudia silêncio musa chora e chora tanto que o Pavilhão se lave no teu pranto aure Verde pendão da minha terra que a brisa do Brasil Beije e balança estarte que a luz do sol encerra e as promessas divinas da Esperança tu que dá liberdade após a guerra foste aseado dos heróis na lança Antes te houvessem
roto na batalha que servires a um povo de mortalha Fatalidade atroz que a mente esmaga extingue nesta hora o brig imundo o trilho que colomba abriu nas vagas como um íris no pélago profundo mas é infame demais da etéria plaga levantai-vos heróis do novo mundo Andrade arranca esse pendão dos ares Colombo fecha a porta dos teus Mares aluno fica ligado em alguns detalhes que a gente vai destacar dentro dessa composição esse texto é magistral claro que esse recorte não é a perspectiva plena Ou melhor não apresenta todos os ingredientes que esse texto com certeza pode
nos trazer mas há aqui uma indignação Suprema em que o poeta se coloca contra a omissão dos líderes da Nação mas é legal eu fazer uma uma observação o tráfico negreiro em 1850 foi eh rompido foi extinto a lei eusb de querois foi eh publicada nesse tempo e é quase 20 anos depois em São Paulo Castro Alves compõe essa bela eh Esse belo testemunho de protesto contra o tráfico negreiro nós sabemos também que esse tráfico permaneceu clandestino mas a cena se apresenta num numa indisposição contra Os oficiais que se Calam sejam eles na memória histórica
sejam eles na atualidade milícia né militância política que deveria defender a honra e a ética de um país que tava aprovando ali até então e atrasava a libertação dos escravos e o que já nos deixava o que já nos deixava de certa maneira a mercê de uma vergonha no mundo então aqu ele cita José Bonifácio de Andrade Silva quando ele fala Andrada né tira esse pendão dos ares quer dizer faz alguma coisa Você que é um nacionalista patrono da nossa Independência por favor né Colombo fecha as portas dos teus Mares porque já não podia já
não se podia mais vê esse navio né singrar os mares com a vech atório escravo Então esse techo é extremamente forte e ele também tem riqueza linguística que eu queria rapidamente eh destacar para poder simular o som da Bandeira né vibrando ali ao sabor do vento na Gávia ele diz lá aur Verde pendão da minha terra que a brisa do Brasil beija e balança esse insistente essa aliteração ela nos sugere esse vento né fazendo o Flap dessa dessa Bandeira e tudo isso incorporando uma proximidade da cena que nos impacta e nos vcha nos envergonha nos
fere nos dilacera toda essa indignação todo esse protesto foi corpo poético durante a atuação desse momento que a gente chama de condoreiro repercussão de uma de um grito Global pela libertação e pela saída social causada provocada pela Liberdade sonho desses membros engajados dessa Bela geração é isso moçada nessa aula agora a gente pode visualizar algumas flashes dessa cena poética dentro do Romantismo a chamada Terceira geração do romantismo no Brasil poesia esse momento em que a que a voz do engajamento da preocupação com a realidade passa a ser e notada nos versos irados indignados de Castro
Alves que foi quem nos ilustrou esse momento hoje espero que você tenha vivido um pouquinho desse sentimento dessa indignação e passei aí pelas informações que os livros trazem porque é um momento ímpar da chamada literatura brasileira É isso aí quero que você compartilhe o vídeo curta participe do nosso canal Brasil Escola tem sempre um prazer imenso de estar alimentando o seu conhecimento e trazendo sabe alimento a sua cultura porque é como eu falo o tempo passa mas a gente passa um tempo com [Música] você