O Esquema BILIONÁRIO dos Ferros-Velhos

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Em 2013 eu tive um carro roubado que nunca  foi recuperado. Até hoje ele está no site do Detran com a restrição Furto/Roubo. Eu imagino  que o carro tenha sido desmontado e sucateado.
Na verdade, eu descobri que essa é uma  prática muito antiga e comum no Brasil, inclusive conhecida como máfia do ferro-velho. Por trás de cada furto ou roubo onde o carro não é recuperado, existe um mercado  clandestino de peças automotivas que alimenta um ciclo constante de crimes. Foi só em 2014 que o Brasil criou a Lei do Desmonte, que prometia dificultar o comércio  ilegal, exigindo que ferros-velhos e empresas de desmanche registrassem a procedência de cada peça.
A ideia era simples: se todas as peças pudessem ser rastreadas, o roubo de veículos deixaria de  ser lucrativo. E em algumas regiões até funcionou. Em São Paulo, os números de furtos e roubos  realmente caíram desde a implementação da lei, com operações frequentes e fiscalização rígida. 
Mas o criminoso brasileiro é um dos seres mais inteligentes do planeta, e o crime organizado  encontrou novos caminhos para driblar a lei, transformando regiões em polos de  desmanche clandestino, e com isso, a máfia do ferro-velho segue muito viva. Então, a lei de fato mudou alguma coisa? E, se mudou, por que ela não acabou com  os furtos e roubos de veículos no Brasil?
A Lei Federal nº 12. 977/2014, conhecida como “Lei  do Desmonte”, criou uma regulamentação nacional para o mercado de desmanches, estabelecendo  diretrizes gerais para o desmonte de carros e a comercialização das suas peças. Essa lei exige  que todas as peças usadas sejam rastreáveis, e que os desmanches operem legalmente com  cadastro nos Detrans, além de garantir que cada item tenha sua procedência comprovada. 
O objetivo principal é combater o comércio ilegal de peças roubadas em todo o país. Só que na prática, essa legislação precisa ser complementada por regulamentações  específicas para atender às necessidades de cada estado. Um exemplo dessa regulamentação  é a Lei Estadual n.
º 15. 276/2014 de São Paulo, que detalha como a fiscalização e a aplicação  da lei devem ocorrer na naquele estado, respeitando as particularidades de lá. Por exemplo, a lei paulista introduz procedimentos detalhados sobre o credenciamento  das empresas, controle rigoroso de entrada e saída de peças, e exige "ficha limpa" para  os proprietários dos desmanches.
Essas são medidas específicas para coibir a entrada  de entes do crime organizado no estado. Só que lá em 2013 quando eu fui assaltado,  antes da “Lei do Desmonte” entrar em vigor, o setor de peças automotivas usadas no  Brasil era um verdadeiro “velho oeste”, marcado pela falta de regulamentação e de  controle sobre a procedência desses itens. Uma enorme rede de ferros-velhos  operando à margem da lei, onde as peças eram vendidas sem qualquer garantia  de origem, poderiam nem estar funcionando, e muitas vezes alimentavam todo o ciclo de  roubo de veículos, para abastecer esse mercado.
Isso criava um ecossistema de atividades  ilegais, prejudicando não apenas o setor automotivo, mas também a segurança pública. Mas o principal problema era que essa falta de controle permitia que peças provenientes de  veículos roubados circulassem livremente entre os consumidores, sem qualquer possibilidade  de rastreamento e, consequentemente, punição. E se você não liga pro fato de adquirir uma peça  que foi roubada, saiba que muitos desmanches atuavam sem ter uma infraestrutura mínima de  qualidade para armazenar e vender os componentes retirados dos veículos, ou garantir ao comprador  que aquela peça poderia ser usada naquele modelo de carro, daquela marca, de um determinado ano.
Esses estabelecimentos, geralmente de pequeno porte, vendiam tudo que retiravam dos carros:  desde a carcaça até componentes de segurança, como freios e sistemas elétricos, que eram  comercializados sem qualquer garantia de que estivessem em condições seguras de uso Muitos desmanches sequer realizavam uma verificação básica de segurança  antes de revender as peças. Então mesmo que você não dê bola pra peça  ser roubada, você poderia estar comprando um componente com defeito, que poderia causar  um acidente logo após ser instalado no veículo. Esse tipo de prática era comum justamente  porque a informalidade dominava o setor, permitindo que peças danificadas fossem revendidas  como se estivessem em perfeitas condições, colocando em risco a segurança do  motorista e de outros no trânsito Sem regulamentação e sem nenhuma fiscalização,  o mercado clandestino de peças automotivas de certa forma era bom para os dois lados, para  quem procurava peças baratas, mas também para quem queria se desfazer de veículos  roubados de maneira rápida e sem rastros.
Mas também era ruim para quem precisava  de peças usadas com alguma segurança ou que não queria alimentar o mercado do crime.  Afinal, esse é um mercado bem democrático: a mesma pessoa que compra uma peça roubada  hoje, pode ter o carro furtado amanhã… E claro, o impacto dessa falta de regulamentação  e fiscalização tava ligado diretamente ao aumento dos índices de furtos e roubos de carros.  Sem uma lei que impedisse a venda de peças de origem duvidosa, o roubo de veículos se tornou  um negócio lucrativo.
Veículos eram desmontados rapidamente e suas peças distribuídas sem qualquer  barreira no mercado clandestino. Em muitos casos, o próprio sistema de desmonte informal era  abastecido por essa atividade criminosa, onde o lucro se mantinha elevado justamente  porque era muito fácil vender as peças roubadas Esse mercado era um verdadeiro faroeste caboclo. Total descontrole e desorganização onde peças de carros roubados abasteciam o mercado sem  qualquer fiscalização, colocando tanto o setor automotivo quanto os consumidores em  uma situação de vulnerabilidade constante.
Mas isso era até 2014 quando  a lei entrou em vigor. Então, avançando 10 anos no  tempo, a lei mudou alguma coisa? Desde a implementação da Lei, o mercado de peças  automotivas de veículos fora de circulação no Brasil passou por mudanças significativas.
A  nova legislação exigiu que empresas de desmanche e comércio de peças usadas se credenciassem  junto ao Detran e registrassem cada transação, promovendo maior controle e transparência  sobre a origem dos itens comercializados​. Assim, cada peça vendida passou a ter sua  procedência registrada, dificultando o comércio ilegal e facilitando a rastreabilidade das peças  no mercado. Esse novo sistema de controle era um começo para combater o mercado de peças roubadas  e criar um ambiente mais seguro e regulamentado​.
A cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, é  um exemplo de como a lei se aplica na prática. Desde a promulgação da legislação, a cidade  intensificou a fiscalização dos ferros-velhos, com operações como a “Operação Hefesto”,  conduzida conjuntamente pela Guarda Municipal, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Receita  Estadual. Essas ações têm o objetivo de coibir a receptação de materiais furtados,  incluindo peças automotivas, com multas pesadas e até a cassação do alvará por parte  dos estabelecimentos que descumprirem a lei​.
Esse controle rigoroso das peças facilita o  monitoramento dos itens vendidos e, em teoria, desestimularia o roubo de veículos  para desmanche… mas só em teoria mesmo, você sabe bem, aqui é Brasil. Apesar dos avanços, os resultados da Lei do Desmonte não foram uniformes em todas as regiões.  Em algumas regiões do país a diminuição de furtos e roubos de veículos não é tão acentuada, e em  alguns casos, esse tipo de crime até aumentou.
E esse aumento, em certas áreas, mostra que  os criminosos se adaptaram à nova realidade, desenvolvendo esquemas para burlar as  regulamentações ou simplesmente movendo suas atividades para regiões com menos fiscalização. Segundo especialistas, essa adaptação demonstra a criatividade do crime organizado,  que tá sempre um passo à frente, buscando novas maneiras de se esquivar da lei. E em uma reviravolta “à la brasileira”, e pra surpresa de zero pessoas, a fiscalização  porca ou inexistente dos órgãos competentes parece que contribui ainda mais para  essa evolução do crime organizado.
Onde a fiscalização não é feita de forma  eficiente, os criminosos deitam e rolam. E esse é o grande problema. Criar a lei já é um avanço, mas isso não impede que os criminosos continuem  agindo.
Pra isso a fiscalização é essencial. Em São Paulo, a fiscalização sobre  desmanches ilegais de veículos aumentou 96,4% em 2024 em relação a 2023,  o que representa um avanço significativo. A cobertura da mídia sobre operações recentes  mostra que há esforços constantes para coibir o comércio ilegal de peças.
No entanto,  essa eficiência em São Paulo contrasta com a situação em outras regiões do país,  onde a falta de estrutura impede que a fiscalização seja tão abrangente. Em muitas cidades e estados, as operações são esporádicas, o que permite que  o mercado ilegal de desmanches continue ativo. Assim, enquanto algumas empresas seguem  rigorosamente a lei e ajudam a tornar o mercado mais seguro, em outras regiões a  maioria continua operando na clandestinidade, facilitando o acesso a peças de veículos  roubados sem grandes dificuldades.
Mas a lei, juntamente com a fiscalização,  de fato trouxe pontos positivos. Desde 2014, o número de roubos e furtos de veículos no estado  de São Paulo, por exemplo, caiu pela metade, passando de um patamar recorde de 221 mil veículos  subtraídos, incluindo carros, motos e caminhões, para pouco mais de 112 mil em 2021. Essa  tendência foi estudada por pesquisadores do Departamento de Sociologia da USP, que  identificaram a implementação da Lei do Desmonte como um fator decisivo para essa redução.
Em São Paulo, a lei estadual regulamentou a federal, limitando o mercado de autopeças,  exigindo que peças usadas fossem rastreáveis e provenientes de fontes legais, o que  enfraqueceu o mercado ilegal e desestimulou o roubo de veículos para desmanche. Além da nova regulamentação, mudanças na dinâmica do crime organizado  também contribuíram para os resultados. O PCC ajustou seu foco para o tráfico  transnacional de cocaína e armas, além de outras operações de maior escala,  diminuindo seu envolvimento no roubo de veículos.
Esse tipo de mudança é um exemplo de como o crime  organizado adapta suas atividades em resposta a um equilíbrio entre o lucro esperado e o risco  da atividade criminosa, além da necessidade de permanecer à frente da fiscalização. A entrada de peças automotivas chinesas mais baratas no mercado brasileiro também  teve impacto, reduzindo a demanda por peças de procedência suspeita. Para o pesquisador  Gabriel Feltran, o sucesso da Lei do Desmonte em São Paulo pode servir como exemplo para a  regulação de outros mercados ilegais no país.
A lei representa um avanço importante, mas,  sem fiscalização, ela é apenas um pedaço de papel sem poder real. Onde não existe uma  supervisão rigorosa, o crime organizado encontra brechas e segue se adaptando,  mantendo vivo o mercado ilegal de peças. Prova disso é o que vem acontecendo no  Rio de Janeiro, onde o que tem diminuído é a recuperação de veículos.
Muitos deles são desmanchados para alimentar o mercado ilegal de  peças, no melhor estilo pré 2014. Em comparação com uma década atrás, os índices  de recuperação despencaram; hoje, apenas um em cada três carros roubados é devolvido aos donos,  enquanto em 2014 a média era de um para dois. Esse cenário sugere que a maior parte dos  veículos que desaparecem acabam desmantelados, com suas peças sendo revendidas de forma  clandestina para atender à demanda do mercado ilegal de autopeças, como se a lei não existisse  .
Segundo o especialista Rafael Alcadipani: “Tem possibilidade de esses carros estarem sendo  desmanchados. Podem também estar sendo clonados, para serem revendidos ou mandados para o  Paraguai. Essas são coisas que o crime pode fazer para dar cabo nesses veículos e auferir  seus altos lucros em atividades ilícitas”.
De acordo com Robson Rodrigues: “o dado da  recuperação é importantíssimo, porque você pode traçar a rota criminosa pela engenharia  reversa. É possível identificar rotas quentes e se antecipar a essas práticas” (6). Essa análise estratégica permite mapear as rotas e entender a logística dos crimes,  oferecendo um suporte na luta contra o mercado de desmanches e a atuação das quadrilhas  especializadas nesse tipo de atividade​.
Só que para realmente combater o problema, seria  necessário um investimento em infraestrutura e tecnologias de rastreamento mais avançadas,  como a identificação das placas de veículos por câmeras de monitoramento espalhadas  pelas cidades e a cooperação entre as polícias, além de treinamentos e suporte  contínuo para os órgãos de fiscalização. A falta de rigor na aplicação da lei mostra que  é difícil controlar de forma eficaz o mercado de autopeças no Brasil, especialmente em um país  com dimensões continentais onde as coisas também são feitas pela metade e sem vontade​​. Então, quais são alguns dos maiores casos descobertos aqui, e por que a lei  não acabou com esse mercado ilegal?
Nos últimos anos, as forças de segurança no Brasil  têm intensificado o combate ao mercado ilegal de peças automotivas, o que envolve operações  frequentes para desmantelar redes criminosas dedicadas ao roubo e desmanche de veículos. Um exemplo é a operação conduzida pela Polícia Civil, que identificou um esquema organizado  entre São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás, onde peças de veículos roubados eram transportadas  para a revenda clandestina. Durante a operação, as autoridades cumpriram mandados de  busca em lojas de autopeças e até em uma agência de viagens, apreendendo peças  adulteradas e prendendo vários suspeitos.
O caso de um vendedor de carros, que  localizou partes de sua caminhonete roubada em estabelecimentos suspeitos, prova que  esse tipo de crime é complexo e muito grande. Os proprietários das lojas foram acusados  de receptação qualificada e adulteração, enquanto as investigações prosseguem  para identificar todos os envolvidos e interromper o fluxo de peças roubadas (8). Outro exemplo é na Vila Canaã, em Goiânia, um conhecido centro clandestino de peças  automotivas.
A área, com cerca de mil lojas, sendo 70% delas ilegais, tem vsido um polo de  receptação e revenda de componentes de veículos provenientes de outros estados, como São Paulo e  Espírito Santo (8). A Polícia Civil e o Detran de Goiás mantêm uma presença constante na região,  realizando apreensões e identificando listas de encomendas de peças e veículos roubados  encontradas nos celulares dos suspeitos. Mesmo com essas operações, a Vila Canaã é  um dos maiores desafios para a fiscalização, dada a quantidade de lojas ilegais e o nível de  organização das quadrilhas que operam na área.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, os  criminosos começaram a modificar suas práticas, enviando veículos inteiros e evitando o desmanche  completo no local para driblar as fiscalizações. Em São Paulo, o Detran intensificou  significativamente suas ações de fiscalização, dobrando o número de  operações contra desmanches ilegais. Somente entre janeiro e setembro de 2024,  o Detran-SP realizou 878 fiscalizações, apreendendo mais de 8.
400 peças em apenas uma  das operações na zona leste da capital. Essas peças incluíam itens como faróis, para-choques e  capôs, todos vendidos sem rastreabilidade ou nota fiscal. Conforme aponta Eric Wetter, assessor  de Gestão Regulatória do Detran-SP: “Um dos principais objetivos das fiscalizações é retirar  de circulação peças que podem ter origem no crime, produtos de roubos, furtos e até latrocínios. 
Essas, que são as chamadas ‘peças de sangue’, provocam grande dano à sociedade. Por isso, é  muito importante que o consumidor verifique a procedência antes de comprar. Com isso,  o mercado vai se ajustando e trabalhando de acordo com as normas vigentes”.
Outro exemplo marcante de operação ocorreu em Caxias do Sul, no Rio Grande  do Sul, onde a Secretaria da Segurança Pública do estado realiza a chamada “Operação  Desmanche” desde 2016. Cerca de 90 toneladas de sucata automotiva foram apreendidas, incluindo  chassis com numeração raspada. Com a iniciativa, as autoridades visam desmantelar pontos de  venda de peças sem procedência e, assim, reduzir a oferta de peças no mercado ilegal e o  índice de roubos de veículos na região.
Desde o início da operação, Caxias do Sul registrou uma  queda de 58% nos roubos de veículos, provando que a fiscalização e as operações contra esse crime  são a melhor opção para a solução do problema. As peças apreendidas são compactadas e  enviadas para reciclagem em siderúrgicas, impedindo que retornem ao mercado ilegal. Só que não só de roubos e furtos dos carros inteiros vivem os criminosos.
Uma nova modalidade de crime surgiu: o roubo de faróis de carros de luxo como Porsche,  Mercedes-Benz e Land Rover. Em São Paulo, por exemplo, um vídeo mostra um criminoso removendo  os faróis de um Porsche Panamera com facilidade, usando apenas as mãos ou em alguns casos até  usando uma ferramenta simples. Esse tipo de crime se tornou comum porque alguns modelos de  luxo, especialmente os fabricados antes de 2018, possuem faróis presos por travas que podem ser  facilmente liberadas.
Só o farol de um Porsche, por exemplo, pode alcançar valores  de até R$ 22 mil no mercado paralelo. E curiosamente algumas dessas peças nem  entravam para o mercado da máfia do ferro-velho, mas sim tinham um destino mais curioso que  está ligado às suas tecnologias avançadas. Os LEDs de alta intensidade usados em alguns  desses carros oferecem iluminação ideal para estufas clandestinas de cultivo de maconha. 
Esses faróis, com sua iluminação de qualidade, são uma opção econômica para evitar gastos  excessivos de energia elétrica. Claro que, na maioria das vezes, o roubo de faróis está  mesmo relacionado ao valor de revenda desses componentes no mercado clandestino de peças. Mas o grande problema ainda tá num clássico aqui do Brasil, coisas sendo feitas pela metade e  sem vontade.
Pra que algo seja de fato resolvido ou pelo menos melhorado, é preciso fiscalização  constante em várias regiões e isso deveria ser algo óbvio, mas no Brasil não é. Não adianta  nada proibir o criminoso de cometer o crime com uma simples lei. Embora as operações de grande  porte, como as realizadas no Rio Grande do Sul, em Goiás e São Paulo, consigam bons resultados,  o criminoso tá sempre a frente se reinventando, ajustando suas rotas e métodos para  continuar operando de forma clandestina.
Isso revela a complexidade do problema e o  papel importante dos órgãos de fiscalização. Por exemplo, a cooperação entre diferentes entidades,  como a Polícia Civil, o Detran e a Polícia Rodoviária Federal, é essencial para fechar o  cerco contra o mercado ilegal e combater o fluxo de peças roubadas para outras regiões (10). Só que essa falta de vontade e de verba para a fiscalização acontecer, abre brechas  para que criminosos continuem operando, sabendo que as chances de serem pegos são menores  em certas áreas.
E mesmo se forem pegos, o crime compensa no Brasil, eles ficam pouco ou nenhum  tempo presos e logo voltam a cometer seus delitos. E você concorda que não adianta só fazer a lei e  que é preciso fiscalizar? Comenta aqui abaixo e não esquece de me dizer o que achou desse vídeo.
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