Olá amigos,estamos aqui em mais um episódio do nosso estudo do Gênesis. Nós estamos no Capítulo três. Se você acompanhou os episódios anteriores, nós comentávamos sobre aquele momento em que o Senhor Deus, na linguagem no Velho Testamento, volta em uma manhã no jardim e toma contas… prestação de contas.
Nessa prestação de contas, a primeira a ser interrogada é Eva; depois, Adão. Eles, então, confessam terem sido seduzidos pela serpente. Um ponto interessante, aqui, é quando o Senhor Deus chama Adão e pergunta a ele assim: 'Onde estás?
'. Essa é uma pergunta que parece ingênua, porque ela pode nos levar a acreditar que se trata de um local geográfico. É óbvio que não havia possibilidade de Adão sair do jardim de Éden, do jardim de delícias.
ele estava no jardim. E, também, parece evidente que Deus não tivesse necessidade de perguntar em função Dele ser o Todo-Poderoso e Onisciente. Acontece que nós temos aprendido e, aqui, a chave da Doutrina Espírita é fundamental para o entendimento destes textos que Deus manifesta-se na consciência.
É na consciência do Espírito que estão os genes da Divindade. Todos os padrões do Universo, da criação, que nós chamamos de Lei Divina. e mais do que isto: é na consciência do Espírito imortal que o próprio Deus se manifesta.
Se manifesta efetivamente, expressando a Sua vontade, o Seu amor e a Sua sabedoria dentro de nós. Por isso Emmanuel afirma no Capítulo 30 do livro Fonte Viva: ‘estamos em Deus tanto quanto Deus está em nós’ ou ‘Deus está em nós tanto quanto estamos em Deus’. Também o Espírito traz em si o gene da Divindade: esta é a contribuição fundamental do aspecto religioso do Espiritismo para uma evolução da ideia religiosa na humanidade.
Quando nós nos apropriamos dessas ideias extraordináriasmque o Espiritismo vem nos trazer, nós podemos voltar aos textos da tradição antiga e resgatar. Então, a pergunta, aqui, é mais profunda. Deus está sempre conosco de um modo que nós, ainda, não compreendemos, porque toda a criação divina, toda a criação infinita está mergulhada no fluido cósmico, que é o hálito divino, que é a força nervosa do Todo-Sábio.
Então, é como se a criação fosse o sistema nervoso do Criador, uma materialização do sistema nervoso do Criador. Olha que coisa linda isto! Deus, o Espírito Divino, possui uma materialização que é a criação infinita.
Isto é muito profundo! Então, a criação não é algo externo ao Criador. A criação é uma manifestação, uma irradiação, uma materialização de emanações do próprio Deus, embora Deus não possa ser resumido à sua criação, assim como um pintor não pode ser resumido ao quadro, assim como um músico, não pode ser resumido a uma música que ele compôs.
Isso nós já temos maturidade espiritual suficiente para entender essas coisas e para nos afastarmos das arapucas, das armadilhas de um panteísmo, que é aquela crença de que Deus é a soma, de todas as coisas materiais (Então, Deus seria material, mutável, imperfeito, sujeito à mudanças e, não, é isto! ). Mas, se a Criação é uma materialização de uma irradiação divina, e ela expressa a criação, o sistema nervoso do Criador (a ponto de André Luiz chamar o fluido cósmico de ‘força nervosa do Todo-Sábio ou hálito divino, a respiração do próprio Deus’.
), Deus, também, além de envolver tudo, se manifesta dentro do Espírito. Este é o ponto fundamental! Porque o Espírito é criado por Deus É criado à sua imagem e segundo a sua forma, segundo o seu molde.
O Espírito é herdeiro da Divindade ela compartilha da essência do próprio Criador. Por isso, é criatura. Nesse sentido, há um canal de comunicação que nós não podemos descrever, nós não temos, ainda, linguagem e ciência para descrever esta comunicação, mas podemos senti-la em cada momento, em cada segundo da nossa existência.
Deus se manifesta em nós a partir de dentro, a partir do mais profundo da alma, do ponto mais profundo e, muitas vezes, inconsciente. Ou seja, há uma presença divina em nós da qual nós não nos damos conta. Então, quando Deus pergunta Adão ‘Onde estás?
’, esta pergunta é 'O que você está percebendo? ' 'Qual a sua distância de mim? , porque, conscientemente, nós nos posicionamos próximos ou afastados de Deus.
Por isso, Emmanuel, no livro Pensamento e Vida, Quando ele vai descrever a mente, a mente ele diz assim: 'a mente é um campo’. Vamos prestar atenção nisto, porque a ideia de campo é assim: você pega uma vela e olha aquele raio de luz em torno da vela. Isto é um campo, este é o conceito de campo.
ou uma lampada Nós temos uma ideia de um campo: é uma área circular, porque emana em todas as direções (360º) e gera uma área circular de influência. A mente é este campo que vai sempre diminuindo, mas nunca chega a zero, porque ele se estende. Então, é o campo da consciência desperta.
Isto é importante! E a consciência que ainda não está desperta? Ela não se expressa, ainda, em mente.
A evolução é um despertar da consciência que quanto mais a consciência desperta, mais aumenta o seu campo de irradiação. Este campo de irradiação é a mente espiritual que é sentimento e inteligência. Eva e Adão.
Aqui, a pergunta é profunda: 'Onde estás? ’ ‘Qual nível de distanciamento você criou de mim Adão? ' ‘Você se dá conta disto?
’ Daí, ele responde: "Ouvi teu passo no jardim, tive medo porque estou nu e me escondi". Escondeu-se Afastou-se mais, porque, agora, há uma sensação de desordem, de desunião, de desconexão de Deus, de afastamento e isto gera medo, solidão, insegurança. Todos os sentimentos que Hahnemann, Tyler Kent, Masi-Elizalde, os grandes teóricos da homeopatia (começando pelo fundador Hahnemann e todos outros que o seguiram), definiram como a doença original do ser humano.
Olha que interessante isto! A chamada psora primária, a doença primordial, que é a desconexão de Deus, o afastamento da divindade (não da divindade que está fora, mas de Deus que se manifesta em mim). Daí você vai perguntar assim (porque nós temos que tomar um cuidado para não cairmos em misticismo): qual a diferença desse Deus que se manifesta dentro de mim do Deus que se manifesta dentro de todas as outras criaturas e que se manifesta na Criação?
! Nenhuma. É o mesmo Deus, porque o Criador é indivisível, o Criador é um.
Aqui, nós já vamos aprendendo que toda vez que Deus se manifesta em mim, nunca é contrário a ninguém, porque ele é Pai de todos. Nunca é para me privilegiar, porque Deus não pode tratar de forma desigual os seus filhos. Então, quando Deus se manifesta intensamente em mim, é para revelar propósitos que me dizem respeito.
Olha só: propósitos que me dizem respeito. Por isso, Emmanuel no livro Pensamento e Vida, quando vai definir 'dever', ele expressa 'é aquela faixa de serviço', ou seja, ele não diz assim é aquela atividade que Deus pôs na sua mão. Não!
É uma faixa de serviço que o Criador nos coloca. Faixa, ou seja, há um campo de possibilidades, mas não todas. Não é um campo de infinitas possibilidades, é um campo de possibilidades limitadas e, aí, ele coloca a criatura naquele patamar, naquela faixa de operação porque ele sabe que aquela é a melhor faixa para aquele seu filho, para aquela criatura melhor desenvolver seus potenciais e ser promovida para outras faixas.
Por isso, também, o abandono do dever É processo Ou expressa um processo de rebeldia ao Criador que está dentro de mim. Este ponto é muito fundamental! Jesus, na oração do Pai Nosso O que Jesus faz na oração do Pai Nosso, comparando, aqui, com o que nós estamos estudando?
Jesus retoma todos os erros que foram cometidos em Gênesis 3, todos os erros que foram cometidos por Eva, Adão e pela serpente. Ele retoma esses erros para corrigi-los em uma oração. Então ele começa assim: ‘Pai’, estabelecendo o vínculo afetivo.
Deus é Pai. Naquela sociedade patriarcal, nós entendemos o significado de ‘Pai’. Hoje, você pode chamar ‘pai’, ‘mãe’, o que você quiser.
Esse criador, mas um Criador que tem uma relação pessoal, afetiva conosco, pessoal, afetiva Ele é Providência, Ele cuida. Agora, não é Pai meu, é Pai ‘Nosso’. Mais adiante ele dirá: 'seja feita a Tua vontade', que é a vontade perfeita, a vontade mais ampla que nós, no uso do nosso relativo livre arbítrio, podemos optar pelo melhor.
Optar pelo melhor é aceitar a vontade de Deus a nosso respeito. E como Deus manifesta esta vontade? Ele manifesta a cada milésimo de segundo dentro de você.
Dentro de você a cada milésimo de segundo, o download está sendo atualizado. Está sendo atualizado. Então, este ponto é muito importante: 'onde estás?
' Nesse processo da relação com Deus, onde você está? Porque é você que se posiciona. Deus está sempre presente.
Sempre presente Ele nos encontra, ele nos busca de um modo inconsciente, como diria o grande Joshua Heschel, ‘Deus em busca do homem’. O homem se perde tanto que ele acha que está buscando a Deus, mas, na verdade, Deus que está buscando ele, de tão perdido que ele está. E, aqui, ele revela medo, porque medo, Solidão, insegurança, carência afetiva - isto tudo quem diz é Hahnemann e Tyler Kent, que são homeopatas - tudo isto é decorrência de uma postura de afastamento da Divindade, de corte com a nossa conexão com Deus, porque quando eu restabeleço esta conexão, eu sinto paz, segurança e eu perco o medo, porque eu entendo a vontade de Deus que se atualiza.
Não vamos imaginar que Deus já manda um script de agora até a hora de você desencarna, porque não é assim. Quando Saulo encontra com Jesus nas portas de Damasco, Jesus diz para ele: ‘Entra na cidade. Lá eu te direi o que você tem que fazer.
’ Quer dizer, a instrução não vem toda de uma vez. Por que não vem? Porque as coisas mudam a cada segundo, a cada segundo a vida é dinâmica, a cada segundo Deus está usando a sua sabedoria infinita, a cada segundo Deus está atualizando o plano Dele com relação a você, com relação a mim, porque no Universo está todo mundo está exercendo seu livre-arbítrio e as coisas estão acontecendo, Você acha que Deus ia ficar desatualizado, desinformado?
Não! A cada milésimo de segundo ele atualiza o Universo inteiro, e toma decisões, E faz escolhas e manifesta em nossa consciência Essas escolhas as melhoras escolhas com relação à nós mesmos. Por isso que a conexão tem que ser permanente e, por isso, que não tem respostas prontas.
Você pode ter uma resposta melhor hoje e, daqui a uma semana, não é o melhor. É óbvio, é claro que o Criador atua segundo parâmetros, segundo as leis divinas que Ele estabeleceu. O Criador nunca vai aplaudir o mal, o Criador nunca vai privilegiar um filho em detrimento do outro, o Criador nunca vai estimular o orgulho, o egoísmo.
Ele atua segundo princípios e isto é imutável, inegociável. Mas, do ponto de vista prática do que fazer é uma constante atualização e daí o Adão expressa medo, se esconde e aí ele se revela: ‘Eu estou com medo, porque estou nu’ Quer dizer, perdeu a cobertura e, agora, ele começa olhar para o corpo, para a própria sexualidade, para tudo, sentindo desordem. Olha que coisa!
E, aqui, meus amigos, vale um estudo histórico. Porque a religião Que é diferente da religiosidade. .
Porque religiosidade, Espiritualidade são coisas diferentes de Religião, Espiritualismo e Espiritismo. Religiosidade é um sentimento de conexão com Deus. Espiritualidade é um estado de alma.
São elementos interiores. Então, nas Religiões, ou seja, na experiência religiosa concreta da humanidade, vocês já perceberam que todas as Religiões trabalham no processo do puro, impuro, do vergonhoso? Diminui a saia para cobrir porque é uma vergonha mostrar a perna, cobre aqui porque é uma vergonha mostrar isto.
Isto expressa o quê? Um deslocamento do psiquismo deslocamento do psiquismo que, por abusar dos recursos que a Providência Divina coloca em nossas mãos, volta com um sentimento de culpa e entra em um processo de medo e retraimento. Então aquele que abusou da sexualidade, conspurcou consciências, desviou corações e sofreu, vem, agora, com medo de mostrar até o antebraço, vem com aquele trauma de corpo.
Por quê? Porque operou nos extremos, não conseguiu operar com equilíbrio. Aquele que opera com equilíbrio não tem vergonha do corpo, aquele que operou sexualidade com equilíbrio não tem vergonha dela e, aí, nisto vai tudo, tudo, tudo.
. . Por exemplo, aqueles religiosos que abusaram dos recursos financeiros, Hoje ele tem medo de fazer até um chá para fazer a reforma na casa espírita.
Ele até arrepia, porque já desviou tanto e fica operando no medo, na culpa, na vergonha. Por quê? Porque ele percebe desordem.
Isto é muito bonito porque, durante o processo do Velho Testamento, a espiritualidade orienta, inclusive, com normas sanitárias. Você está peregrinando no deserto, você tem que tomar cuidado com carne de porco, porque se dá uma infecção intestinal, matava o povo hebreu inteiro. Então, nós percebemos que muitas normas dadas à Moisés são normas sanitárias.
Hoje, você não percebe isto. Sabe por quê você não percebe? Porque existe a vigilância sanitária e existem normas.
Quando você chega em um restaurante e come aquela comida, há uma série de normas que você nem sabe que existem e nem sabe se a pessoa está seguindo também. Você sabe quando passa mal, daí, possivelmente a pessoa não seguiu as normas. Mas se ela seguiu, você vai se alimentar.
Na época de Moises tinha isto? Tinha o fiscal da vigilância sanitária: ‘deixa eu examinar o cordeiro que você está comendo’? Não tinha.
Então, tinha uma série de normas: se o cordeiro estiver com manchas, se o cordeiro estiver com defeito físico, será que está com infecção? Eles não sabiam. Então, eles adotavam uma série de práticas para se protegerem.
Lá na frente isto se tornou uma coisa religiosa: não posso comer isto porque é impuro e, daí, tem uma cena linda em Atos dos Apóstolos em que desce um lençol cheio de animais de carnes proibidas e vem uma ordem para Pedro assim: ‘Come! ’ Daí Pedro diz assim: “Eu não como carne impura. ’ Quer dizer, Pedro sentiu orgulho daquilo.
Daí, o anjo diz assim: ‘Não tornes impuro aquilo que Deus purificou’, dando um basta neste processo exterior de religiosidade, porque a religiosidade é interior. interior. É bom que você seja sóbrio, mas não é porque você come isto ou come aquilo, deixa de comer ou deixa de beber, que isto vai garantir espiritualidade a você.
Não vai! O que pode acontecer é que você alcance a espiritualidade e, por estar espiritualizado, você escolha comer isto, comer aquilo, abster-se disto, abster-se daquilo, mas não porque a coisa vai te espiritualizar, ] é porque você está espiritualizado e, agora, seleciona as coisas. Percebe?
É diferente! Se não você vai acreditar em talismãs, em processos mágicos: se eu deixar de comer isto, eu me purifico. Não!
Primeiro você purifica, depois você deixa de comer. Ou faz concomitante: já vai selecionando, já vai aprendendo, já vai fazendo o seu esforço, mas sem acreditar que as coisas te purificam. Não!
Ter ciência de que tudo é lícito, porque senão o que você quer fazer? Você quer ser superior a Deus e quer, por exemplo, impor uma dieta ao seu cachorro que é um animal que está na evolução, você quer que ele queime etapas e passe a ter uma dieta espiritualizada como a sua. Então, você está dizendo que Deus planejou mal a evolução e que você vai corrigir o Universo, a criação Divina?
Você vai corrigir? Toma cuidado com isto. Esta é a discussão, aqui, de Adão: ‘Eu me escondi porque eu estou nu’.
E, o Criador não precisa nem dizer: ‘Você sempre esteve nu, você sempre esteve descoberto’. Nós sempre estaremos descobertos. Querem ver: eu, recentemente, assisti a um filme e queria compartilhar que tem a ver com isso aqui, com esta sensação de nudez.
Agora me esqueci o nome. mas é um filme de umas pessoas, em uma ficção científica, elas contratam uma nave que vai colonizar um outro planeta distante. Eles viajam hibernados (todos) e está programado para quatro meses antes de chegar (porque a viagem dura noventa anos) Passageiros, acho que é isso.
Então quatro meses antes deles chegarem todo mundo ia sair da hibernação: primeiro, a tripulação para preparar tudo e, depois, os passageiros. Mas, o que acontece? Acontece um problema (não vou contar o filme) e uma pessoa acorda Acorda noventa anos antes.
Então, você imagina: a nave estava percorrendo na metade da velocidade da luz, viajando pelo espaço e o que ele percebe? Ele vai morrer na nave, ele vai envelhecer e não vai chegar. Este é o filme.
O interessante do filme é que ele te desperta dois sentimentos: tem um momento em que a nave passa por um sol e você vê a grandeza do Universo, mas, a par da grandeza, você está viajando ali 200 anos, viajando para percorrer um mínimo espaço. Mas, particularmente, em mim, chegou um momento no filme (o filme te leva a isto), vai te dando uma angústia. Por quê?
Porque o Universo é tão gigantesco, a nossa vida física é tão frágil, o nosso tempo de vida física é tão pequeno que é tudo muito grandioso para a nossa pequenez e, daí, você se sente nu, você se sente descoberto. É como aquela cena que o Chico conta: ele queria saber mais sobre Deus, sobre os Cristos e Emmanuel fala: ‘Vem cá’. Faz uma espécie de projeção, de desdobramento guiado tecnológico e, daí, ele desdobra e é lançado em um cinema 5D, começa a se afastar da Terra, do sistema solar, vai afastando da galáxia e, aí, o Chico começa a perder suas referências.
Qual é o tempo? Dia? Noite?
Hora do almoço? Hora de jantar? Minha casa?
Acabou a referência, acabou. . .
qual é a sua referência? Daí, uma hora o Chico vira para o Emmanuel e fala: ‘Emmanuel, dá para voltarmos? Eu já entendi a Criação.
Eu quero muito tomar um café. ’ E, volta. Quando voltei para minha casinha, pegar a xícara, tomar o cafezinho.
. . eu que sei tem uma galáxia que está 300 milhões de anos, mas eu estou, aqui, tomando o meu cafezinho sentado na minha cadeira simples, com meus amigos, na minha cidade, com a minha família.
Perceberam o quanto nós somos pequenos? Nós estamos nus sempre. Perante a criação infinita, nós estamos sempre nus.
Então, qual é o problema? Quando você passa a ter medo e vergonha disto é porque você está desconectado de Deus. Bem-vindo ao time: você é um Espírito que está na Terra e na Terra estão os Espíritos desconectados de Deus aprendendo a fazer o processo de comunhão divina.
Bem-vindo! Esta é a nossa escola. Nós estamos aqui aprendendo a retomar o processo da comunhão com o Criador e esse processo vai transmutar medo em fé.
Por isso André Luiz diz no livro Evolução em Dois Mundos: ‘o medo, o temor é o berço rústico da fé’, porque o medo, diante do grandioso, diante do imprevisível, essa insegurança permanente é um bercinho rústico da fé. Lá na frente, quando o Espírito retoma a conexão com Deus, ele continua assombrado diante da grandeza divina, mas, agora, o medo transforma-se em confiança Uma confiança extraordinária, inexplicável. Mas daí não vai ser Adão que vai fazer isto.
Quem vai fazer isto? Qual é a cena aqui gente? Vamos dar uma dica: está quase chegando no finalzinho deste episódio e eu vou te contar um segredo Segredo E esse segredo você vai contar para todo mundo.
Tudo que está acontecendo com Adão, aqui, vai acontecer com Jesus, porque nos disse Paulo: ‘existem dois Adão: o primeiro Adão e o segundo Adão. O primeiro Adão falhou, o segundo Adão acertou. ’ O projeto era o mesmo.
Mas, no primeiro o projeto não foi executado e, no segundo Adão, o projeto foi integralmente executado. Então, presta muita atenção: "O Senhor Deus passeava no jardim à brisa do dia e o homem e sua mulher se esconderam da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim. O Senhor Deus chamou o homem: 'Onde estás?
', e o homem respondeu: 'Ouvi Teu passo no jardim. ' (Gen 3: 8, 9 e 10). Você acha que este jardim é fora ou dentro?
Ouvi teus passos no jardim “Respondeu o homem: 'tive medo porque estou nu e me escondi'. Agora, congela esta cena põe do lado. Vou te mostrar outra cena agora.
O segundo Adão chega em um jardim chamado Monte das Oliveiras. A situação é a mesma. Ele está entre árvores que são oliveiras.
O quadro é dificílimo: aproxima-se a crucificação e muito mais que a crucificação, porque a crucificação em si para Jesus é o cafezinho da entrada (é entrada, não é nem o prato principal). O desafio viria depois da crucificação, que é a regeneração da humanidade descrito todo o processo no Apocalipse. O que este novo Adão faz?
O que o segundo Adão faz? Ele não se esconde, ele não foge, ele ora: 'Pai, se possível afasta de mim este cálice, mas não seja feita a minha vontade, mas a Tua vontade'. O que aconteceu aqui?
Medo transformou-se em fé. O primeiro Adão transformou-se no segundo Adão. Uma nova geração humana nasceria a partir daí.
A primeira geração de humanos é geração de medo, de desconexão, de afastamento de Deus, de insegurança, de sentimento de desordem. A segunda geração, a segunda humanidade é o Cristo, o ser humano que se baseia na fé, na confiança. Fé no sentido de confiança: 'Pai seja feita a Tua vontade'.
Retomou a cena curiosamente em um jardim, agora, o de Oliveiras, Agora de oliveiras voltou à cena e a história foi reescrita, um novo Capítulo três de Gênesis foi reescrito. E, é claro: nós vamos ter a sequência,vamos ter a sequência porque o que acontece depois disto aqui? Um processo de sofrimento expiatório de Adão, Eva e da serpente.
O que acontece depois do Monte das Oliveiras? Um processo não mais expiatório, um processo redentor que vem contrapor-se a este processo do Capítulo 3. Mas isto já é assunto para o próximo episódio e eu quero que você guarde estas duas cenas no seu coração: o Monte das Oliveiras, o segundo Adão, a nova humanidade que começa com um homem; Capítulo três de Gênesis: o primeiro Adão, a humanidade que nós conhecemos que está que está aí dirigindo os carros, fazendo tudo que está fazendo neste mundo de transição perplexo e desafiador.
Até o próximo episódio.